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TRABALHO

DE
FILOSOFIA
1° Explique a relação entre igreja e estado.
As relações entre Igreja/Estado, oriunda da Constituição da República, elevou o Estado
brasileiro ao status de Estado moderno e laico do ponto de vista jurídico-constitucional, não
permitindo qualquer ingerência religiosa no espaço público, em especial, no poder político.
Paulatinamente, o que houve foi a superação de um Estado legitimado pelo discurso e pelas
práticas religiosas em função de um Estado regido pelo direito racionalmente legislado.

O regime de separação das instituições Igreja/Estado trouxe mudanças significativas nas


relações de poder, mas esta separação não ocasionou somente consequências negativas para a
Igreja Católica. Não obstante a nova legislação ter dificultado a intervenção religiosa em
assuntos relativos à moral, à família, à educação etc., a Igreja Católica estava livre para publicar
os seus documentos e cobrar o dízimo sem interferências do Estado. Enfim, a separação
Igreja/Estado significou para aquela maior autonomia em relação a este, inclusive, para
diversificar o seu trabalho pastoral. Externa ao poder político, a Igreja Católica passaria por
modificações em suas estratégias de atuação no espaço público da política e do social,
podendo assim atuar sem a ingerência do Estado na sua organização interna e no seu trabalho
no campo social.

A separação Igreja/Estado, oriunda da implantação da República parecia irrevogável, no que diz


respeito às novas alianças entre Estado e Igreja. Assim, a retomada da influência/interferência
da Igreja Católica no campo da política era algo considerado improvável. Contudo, a situação
faz-se mais complexa do que a separação jurídico-constitucional parece revelar. As relações
Igreja/Estado no Brasil foram historicamente conflitivas e contraditórias, e o regime de
separação em vigor desde a Constituição de 1891 passou por um processo de relativização com
a chegada de Getúlio Vargas ao poder.

2° Como o filósofo Santo Agostinho entendia o livre-arbítrio?


“Santo Agostinho sustenta que, o Livre-Arbítrio significa ter acesso ao poder de decisão ou
opção”, porém, o mal não vem de Deus, mas sim do poder de escolha que o homem exerce
através de sua vontade. Poderia-se dizer: já que Deus nos deu o livre-arbítrio, então podemos
pecar, com isto, sendo Deus o autor do mal? Agostinho vai dizer que não, pois o mesmo 6 diz
que Deus sendo o criador de tudo, só fez coisas boas, e viu que tudo era bom. Com isso, se
Deus tivesse criado o mal até o mal seria bom. Para Agostinho, a causa do mal deve ser
procurada no homem, em seu interior. Não podemos colocar em Deus o poder de nossas
decisões.
3° Explique como os iluministas entendiam a relação entre igreja e estado.
Os pensadores iluministas acreditavam que o Estado e a Igreja deviam funcionar
separadamente, pois eles entendiam que a religiosidade não podia nortear as decisões política
e administrativas, bem como a fé não podia ser imposta para as pessoas, devendo elas terem o
seu direito de liberdade garantido pelo próprio Estado.

4° Explique como Aristóteles entendia a metafísica.


A Metafísica, papel primeiro da Filosofia, seria o estudo do ser em geral. Ela seria uma espécie
de ciência que não se limita a estudar uma área, como a Biologia estuda a vida ou a
Matemática estuda as relações numéricas, mas a totalidade de relações científicas que
explicam o mundo racionalmente. Por isso, Aristóteles chamou de Filosofia Primeira os seus
escritos que, mais tarde, foram batizados de Metafísica.

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