Você está na página 1de 2

Cap 3 – A questão do direito natural e

do positivismo na história da filosofia


do Direito
As obras de dogmática jurídica, que se ocupam do direito vigente,
desatualizam-se num curto espaço de tempo (pois o direito altera-se
continuamente), a bibliografia filosófica permanece muitas vezes atual
durante décadas, ou mesmo séculos.
Uma das mais importantes interrogações é a de saber se o Homem pode
dispor livremente do direito ou se lhe são impostos limites na criação do
mesmo.
Designação de positivismo jurídico para a primeira conceção e direito
natural para a segunda.
Apenas se falava em positivismo a partir da Modernidade
A filosofia do dto comparativa: tenta encontrar princípios jurídicos
universais que tenham vigorado e ainda vigorem em todas as épocas e para
todos os povos.
“General principles o Law” – fundamentos gerais do direito. Estamos longe
da História Universal do Direito

Resumo histórico da filosofia ocidental


Na época arcaica pré-filosófica (antes do séc. VII a.C.), o homem não se
questionava sobre a legalidade do que acontece.
De mythos para logos – da mitologia para a ideia, “natureza”, razão

Filosofia do direito da Antiguidade


Os sofistas ensinaram que não apenas tudo está em movimento, mas
também que tudo é relativo. Não o logos, mas sim o Homem é a medida de
todas as coisas. O homem na sua natureza empírica e não como pessoa
ética.
Aristóteles, alicerçou a moralidade no conceito de natureza, com o que se
tornou no verdadeiro fundador duma doutrina idealizante (moral) do direito
natural. Natureza como inerente aos dados objetivos. A conformidade à
natureza é, segundo ele, o melhor estado dum ente.
Diferença entre justiça natural e legal. O cerne da justiça é a igualdade
Diferença entre justiça comutativa e distributiva
Sócrates julgava encontrar a lei natural no cerne do Homem
Platão julgava encontrar a lei natural nas Ideias como verdadeiro ser

Stoa Poikile – a corrente filosófica dominante desde o sec IV a.C até ao sec
II d.C.) o direito natural não era apenas para os cidadãos livres da Cidade –
Estado mas para todos os homens
Pag 74

Você também pode gostar