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Colégio Tecnológico Delfim Moreira - 27/02/2024

Nome: Leonardo Picoli dos Santos Oliveira


Turma: 2°ano - Protagonismo

Filosofia
O texto apresenta uma reflexão profunda sobre a natureza humana e a justiça,
trazendo à tona questionamentos importantes sobre a moralidade e a ética. No
entanto, é preciso analisar criticamente as ideias apresentadas pelo
personagem Glauco.

Em relação à ideia de que a natureza do homem o inclina a buscar o próprio


interesse, é importante ressaltar que, embora o ser humano possa ter
tendências egoístas e voltadas para o próprio benefício, isso não significa que
ele seja incapaz de agir de forma justa e altruísta. A educação, a experiência
de vida e os valores morais podem influenciar as escolhas e atitudes de uma
pessoa, levando-a a agir em prol do bem comum e da justiça, mesmo que isso
signifique abrir mão de interesses pessoais.

Quanto à ideia de que, quando alguém pode cometer injustiças sem ser
notado, ele as comete, cabe ressaltar que a ética e a consciência moral de uma
pessoa devem ser levadas em consideração. Mesmo que alguém tenha a
oportunidade de agir de forma injusta sem ser descoberto, isso não significa
que ele automaticamente fará tal escolha. A integridade, o respeito pelo
próximo e o senso de responsabilidade são fatores que podem influenciar o
comportamento humano, mesmo em situações de anonimato.

Por fim, a ideia de que ninguém é justo por vontade própria, mas sim sob
coerção, é bastante pessimista e simplista. A justiça e a ética não devem ser
entendidas como imposições externas ou coercitivas, mas sim como princípios
fundamentais que guiam as ações de uma pessoa de forma consciente e
voluntária. É possível sim que alguém seja justo e ético por escolha própria,
movido por valores e convicções morais que o levam a agir de acordo com o
que é correto, independentemente de recompensas ou punições.

Portanto, é importante questionar e problematizar as ideias apresentadas pelo


personagem Glauco, destacando a complexidade da natureza humana e a
possibilidade de agir de forma justa e ética por livre arbítrio e convicção
pessoal. A reflexão sobre a moralidade e a justiça deve levar em consideração
uma gama ampla de fatores e não se restringir a uma visão pessimista e
determinista do comportamento humano.

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