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COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DA COMUNIDADE

REGENERANTE DE UM TRECHO DA VEGETAÇÃO CILIAR DO RIO


PANDEIROS, NORTE DE MINAS GERAIS
Gisele Cristina de Oliveira Menino1, Gláucia Soares Tolentino1, Islaine Franciely Pinheiro de
Azevedo1, Priscyla Maria Silva Rodrigues1, Maria das Dores Magalhães Velozo1, Yule
Roberta Ferreira Nunes1, Geraldo Wilson Fernandes2.(1. Laboratório de Ecologia e
Propagação Vegetal, Campus Universitário Prof. Darcy Ribeiro - Montes Claros/MG - CP
126 –39401-089, e-mail: giselecristina.biologa@yahoo.com.br; 2. Laboratório de Ecologia
Evolutiva e Biodiversidade, UFMG - Belo Horizonte/MG- 31270-901).

Termos para indexação: regeneração natural, florística e estrutura, vegetação ciliar

Introdução
O norte do estado de Minas Gerais ocorre em áreas de transição que determinam
difícil caracterização fitogeográfica, com a caatinga mesclando-se ao cerrado (Brandão,
2000), apresentando formações vegetais como cerrado, mata seca e mata ciliar (Ribeiro &
Walter, 1998). As matas ciliares são intensamente utilizadas e degradadas pelo homem,
estando reduzidas a fragmentos esparsos e profundamente perturbados. Os estudos da
dinâmica dessas formações vegetais têm importância fundamental para os esforços de
conservação (Keelman et al., 1998), assim como os processos de regeneração natural
(Santiago et al., 2005). Este trabalho objetivou determinar a florística e a estrutura da
vegetação ciliar da região do Balneário do Rio Pandeiros, como subsídios para programas de
recuperação de áreas degradadas na região.
Material e Métodos
Área de estudo – O levantamento florístico foi realizado no Refúgio de Vida Silvestre
inserido na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Pandeiros, no município de Januária,
MG. A área de mata ciliar amostrada está compreendida entre as coordenadas 15o30’33.5’’ S
e 44o45’12.7’’ W, na margem esquerda, e 15o30’27,9’’ S e 44o45’15.5’’ W na margem direita
do rio. O clima da região é do tipo semi-árido, com estações seca e chuvosa bem definidas. A
precipitação anual média de 900 a 1200 mm e as médias de temperatura em torno de 21o a
24oC. Amostragem da vegetação – Para amostragem do estrato regenerante foram alocadas de
forma sistemática 71 parcelas de 5 x 5 m distantes 3 m da margem do rio e com intervalo de
15 m entre si, sendo 36 lançadas na margem direita e 35 na margem esquerda . Em todas as
parcelas foi registrado o DAS (diâmetro à altura do solo) dos indivíduos lenhosos não-
trepadores, da classe de tamanho ≥ 1 cm de DAS e < 5 cm de DAP (diâmetro à altura do
peito) e fez-se a coleta do material vegetal para consulta por especialistas e deposição no
Herbário Montes Claros, da Universidade Estadual de Montes Claros. Análise dos dados –
Para cada espécie foram calculados os parâmetros quantitativos clássicos: densidade absoluta
(DA) e relativa (DR), dominância absoluta (DoA) e relativa (DoR), freqüência absoluta (FA)
e relativa (FR) e o índice de valor de importância (IVI), além do índice de diversidade de
Shannon, (H’) e a equabilidade de Pielou (J’).
Resultados e Discussão
Foram amostrados 922 indivíduos (5194,36 ind./ha), pertencentes a 103 espécies, sendo
uma reconhecida somente em nível de família, uma em nível de gênero, e seis morfotipadas.
As famílias com maior número de espécies na regeneração foram Fabaceae-Faboideae e
Myrtaceae (9), Fabaceae-Caesalpinioideae (7), Fabaceae-Mimosoideae (6), Sapindaceae,
Rubiaceae, Bignoniaceae e Anacardiaceae (5), perfazendo 47,22% do total de espécies
amostradas (Tabela 1). As famílias Fabaceae, Rubiaceae, Sapindaceae e Myrtaceae também
se destacaram em um levantamento em mata de galeria feito na Reserva Florestal Tamanduá,
DF (Silva et al., 2004).
Tabela 1. Relação das famílias e espécies arbustivo-árboreas (CAP ≤ 15 cm) e os parâmetros fitossociológicos
das espécies amostradas em um trecho da vegetação ciliar do Rio Pandeiros, Januária, MG. Ni: Número de
indivíduos no estrato regenerante; DR: densidade relativa (%); DoR: dominância relativa (%); FR: freqüência
relativa (%); IVI: Índice de Valor de Importância.
Famílias/Espécie NI DR DoR FR IVI
ANACARDIACEAE
Anacardium humile A. St.-Hill. 3 0,3254 0,0041 0,6818 1,0113
Anacardium occidentale L. 1 0,1085 0,0082 0,2273 0,3439
Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng. 34 3,6876 0,1359 4,3182 8,1417
Spondias tuberosa Arruda 1 0,1085 0,0006 0,2273 0,3363
Tapirira guianensis Aubl. 78 8,4599 0,2560 3,1818 11,8977
ANNONACEAE
Annona crassiflora Mart. 1 0,1085 0,0009 0,2273 0,3367
Xylopia aromatica (Lam.) Mart. 16 1,7354 0,0718 2,5000 4,3072
APOCYNACEAE
Aspidosperma pyrifolium Mart. 1 0,1085 0,0021 0,2273 0,3378
Aspidosperma ramiflorum Mull.Arg. 2 0,2169 0,0015 0,2273 0,4457
Aspidosperma subincanum Mart. Ex A.DC. 5 0,5423 0,0037 0,9091 1,4551
Aspidosperma tomentosum Mart. 3 0,3254 0,0170 0,4545 0,7969
ARECACEAE
Arecaceae sp1 2 0,2169 63,5322 0,4545 64,2036
Mauritia flexuosa L.f. 4 0,4338 5,9777 0,2273 6,6388
BIGNONIACEAE
Jacaranda brasiliana (Lam.) Pers. 1 0,1085 0,0006 0,2273 0,3363
Jacaranda puberula Cham. 1 0,1085 0,0003 0,2273 0,3361
Tabebuia aurea (Manso) Benth.& Hook.f.ex. 3 0,3254 0,0066 0,4545 0,7865
Tabebuia ochracea (Cham.) 1 0,1085 0,0008 0,2273 0,3365
Tabebuia roseo-alba (Ridl.) Sandwith 11 1,1931 0,0285 2,0455 3,2670
BORAGINACEAE
Cordia trichotoma (Vell.) Arrab. Ex Steud. 1 0,1085 0,0052 0,2273 0,3410
BURSERACEAE
Protium cf. heptaphylum (Aubl.) Marchand 8 0,8677 0,0274 0,2273 1,1224
CANNABACEAE
Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg. 1 0,1085 0,0004 0,2273 0,3361
CAPPARIDACEAE
Capparis coccolobifolia Mart.ex.Eichler 7 0,7592 0,0180 1,1364 1,9136
CELASTRACEAE
Salacia elliptica (Mart. ex Schult.) G.Don 6 0,6508 0,0290 0,6818 1,3616
CHRYSOBALANACEAE
Hirtella gracilipes (Hook.f.) Prance 38 4,1215 0,1932 4,3182 8,6328
Licania apetala (E.Mey.) Fritsch 2 0,2169 0,0189 0,2273 0,4631
CLUSIACEAE
Callophyllum brasilense Cambess 4 0,4338 0,0027 0,6818 1,1184
COMBRETACEAE
Terminalia argentea (Cambess.) Mart. 1 0,1085 0,0043 0,2273 0,3400
Terminalia phaeocarpa Eichler 1 0,1085 0,0023 0,2273 0,3380
DILLENIACEAE
Curatella americana L. 8 0,8677 0,0293 1,3636 2,2606
Davilla elliptica A.St.-Hil. 1 0,1085 0,0030 0,2273 0,3387
EBENACEAE
Diospyros hispida A. DC. 16 1,7354 0,0376 2,5000 4,2729
Diospyros sericea A. DC. 1 0,1085 0,0011 0,2273 0,3368
ERYTHROXALACEAE
Erythroxylum pelleterianum A.St.-Hil 1 0,1085 0,0029 0,2273 0,3386
EUPHORBIACEAE
Croton argyrophylloides Mull.Arg. 5 0,5423 0,0042 0,2273 0,7738
Savia dictyocarpa Mull-.Arg. 2 0,2169 0,0025 0,2273 0,4467
Sebastiania brasiliensis Spreng. 2 0,2169 0,0035 0,4545 0,6750
Stillingia cf. trapezoides Ule 2 0,2169 0,0216 0,4545 0,6930
FABACEAE-CAESALPINIOIDEAE
Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr. 1 0,1085 0,0007 0,2273 0,3364
Bauhinia brevipes Vogel 51 5,5315 0,0615 5,0000 10,5929
Bauhinia rufa (Bong.) Steud. 12 1,3015 0,0097 2,0455 3,3567
Copaifera langsdorffii Desf. 20 2,1692 0,0469 3,1818 5,3979
Hymenaea courbaril L. 21 2,2777 0,0853 2,9545 5,3175
Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne 1 0,1085 0,0006 0,2273 0,3364
Poeppigia procera Presl 1 0,1085 0,0042 0,2273 0,3400
FABACEAE-FABOIDEAE
Dalbergia miscolobium Benth. 5 0,5423 0,0146 0,6818 1,2387
Lonchocarpus montanus Az.-Tozzi 1 0,1085 0,0003 0,2273 0,3361
Machaerium cf. brasiliense Vogel 3 0,3254 0,0020 0,6818 1,0092
Machaerium hirtum (Vell.) Stellfeld 7 0,7592 0,0081 0,9091 1,6764
Machaerium opacum Vogel 9 0,9761 0,0258 1,1364 2,1383
Machaerium scleroxyllon Tul. 1 0,1085 0,0007 0,2273 0,3364
Machaerium villosum Vogel 1 0,1085 0,0023 0,2273 0,3380
Plathypodium elegans Vogel 1 0,1085 0,0010 0,2273 0,3368
Swartzia flaemingii Vogel 10 1,0846 0,0238 1,5909 2,6993
FABACEAE-MIMOSOIDEAE
Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan 9 0,9761 0,0149 1,3636 2,3547
Calliandra foliolosa Benth. 7 0,7592 0,0128 0,4545 1,2266
Inga laurina (Sw.) Willd. 101 10,9544 0,3470 5,0000 16,3014
Inga sessilis (Vell.) Mart. 18 1,9523 0,0369 0,6818 2,6710
Mimosa claussenii Benth. 3 0,3254 0,0024 0,4545 0,7824
Piptadenia viridiflora (Kunth)Benth. 1 0,1085 0,0005 0,2273 0,3363
MALPIGHIACEAE
Byrsonima cf. heterophylla 21 2,2777 0,0718 1,8182 4,1676
Byrsonima verbascifolia (L.) DC. 1 0,1085 0,0007 0,2273 0,3364
Heteropterys byrsonimifolia A. Juss. 21 2,2777 27,8807 2,5000 32,6584
MALVACEAE
Helicteres brevispira A.St.-Hil. 1 0,1085 0,0034 0,2273 0,3392
Luehea divaricata Mart. 1 0,1085 0,0083 0,2273 0,3441
Pseudobombax marginatum (A. St.-Hill.)
A.Robyns 1 0,1085 0,0030 0,2273 0,3387
MORACEAE
Brosimum gaudichaudii Trécul 3 0,3254 0,0108 0,6818 1,0180
MYRSINACEAE
Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze 1 0,1085 0,0065 0,2273 0,3422
MYRTACEAE
Eugenia dysenterica DC. 2 0,2169 0,0088 0,2273 0,4530
Eugenia floribunda H. West ex Willd. 1 0,1085 0,0011 0,2273 0,3369
Eugenia florida DC. 34 3,6876 0,0775 3,1818 6,9470
Myrcia guianensis (Aubl.) DC. 50 5,4230 0,0716 3,6364 9,1309
Myrcia tomentosa (Aubl.) DC. 2 0,2169 0,0095 0,4545 0,6810
Myrciaria floribunda (H.West ex Willd.) O.Berg 5 0,5423 0,0037 0,2273 0,7733
Psidium guajava L. 1 0,1085 0,0017 0,2273 0,3374
Psidium myrtoides O.Berg 1 0,1085 0,0006 0,2273 0,3363
Psidium sp. 2 0,2169 0,0047 0,4545 0,6762
OCHNACEAE
Ouratea castaneifolia (DC.) Engl. 10 1,0846 0,0286 1,3636 2,4768
OLACACEAE
Schoepfia brasiliensis A.DC. 2 0,2169 0,0206 0,4545 0,6921
OPILIACEAE
Agonandra brasiliensis Miers ex Benth. & Hook. 2 0,2169 0,0093 0,4545 0,6808
PHYTOLACCACEAE
Seguieria cf.americana L. 9 0,9761 0,0119 0,6818 1,6699
POLYGONACEAE
Coccoloba cf.warmingii Meisn. 6 0,6508 0,0046 0,9091 1,5645
PROTEACEAE
Roupala montana Aubl. 16 1,7354 0,0639 2,2727 4,0719
RHAMNACEAE
Rhamnidium elaeocarpum Reissek 1 0,1085 0,0019 0,2273 0,3377
RUBIACEAE
Alibertia edulis (L.C.Rich.) A.Rich. ex DC. 37 4,0130 0,1091 3,6364 7,7585
Cordiera rigida (K.Schum.) Kuntze 13 1,4100 0,0199 1,1364 2,5663
Coussarea hydrangeifolia (Benth.) Mull.Arg. 1 0,1085 0,0028 0,2273 0,3386
Simira sampaiona (Standl.) Steyerm. 2 0,2169 0,0260 0,4545 0,6974
Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K.Schum. 22 2,3861 0,0669 2,7273 5,1803
SALICACEAE
Casearia sylvestris Sw. 2 0,2169 0,0080 0,4545 0,6795
SAPINDACEAE
Cupania vernalis Cambess. 19 2,0607 0,0687 2,2727 4,4021
Dilodendron bipinnatum Radlk. 33 3,5792 0,1237 3,4091 7,1119
Magonia pubescens A. St.-Hil. 1 0,1085 0,0012 0,2273 0,3370
Sapindus saponaria L. 5 0,5423 0,0192 0,6818 1,2434
Talisia esculenta (A. St.-Hil.) Radlk. 13 1,4100 0,0520 1,1364 2,5983
SAPOTACEAE
Chrysophylum marginatum (Hook. & Arn.) Radlk. 5 0,5423 0,0058 0,4545 1,0027
SIMAROUBACEAE
Simarouba versicolor A.St.-Hil 2 0,2169 0,0007 0,4545 0,6721
URTICACEAE
Cecropia pachystachya Trec. 6 0,6508 0,0138 0,9091 1,5736
(vazio)
sp.1 1 0,1085 0,0004 0,2273 0,3361
sp.2 1 0,1085 0,0008 0,2273 0,3365
sp.3 2 0,2169 0,0032 0,2273 0,4474
sp.4 2 0,2169 0,0044 0,2273 0,4486
sp.5 1 0,1085 0,0056 0,2273 0,3414
sp.6 1 0,1085 0,0045 0,2273 0,3402
As dez espécies mais representativas foram Inga laurina (101), Tapirira guianensis
(78), Bauhinia brevipes (51), Myrcia guianensis (50), Hirtella gracilipes (38), Alibertia edulis
(37), Astronium fraxinifolium (34), Eugenia florida (34), Dilodendron bipinnatum (33) e
Tocoyena formosa (22) que, juntas, correspondem a 51.84% dos indivíduos amostrados. Pela
análise do IVI destacaram-se as seguintes espécies, em ordem decrescente: Arecaceae sp.1,
Hirtella gracilipes, Inga laurina, Tapirira guianensis, Bauhinia brevipes, Myrcia guianensis,
Astronium fraxinifolium, Alibertia edulis e Dilodendron bipinnatum. Arecaceae sp.1
apresentou maior dominância em virtude da área basal apresentada, que embora em número
reduzido de indivíduos (dois), estes apresentaram dimensões médias elevadas. O índice de
diversidade de Shannon foi de 3,76, sendo considerado alto em relação a outros trabalhos,
como Barreira et al. (2002), trabalhando em uma área de Cerrado sensu stricto, obtiveram 2,9;
e Silva et al. (2004), estudando uma mata de galeria, encontraram 2,89. Em relação a esses
estudos, a vegetação ciliar do Balneário de Pandeiros apresenta uma impressionante
diversidade de espécies, constituída em grande parte pela influência de outros tipos
vegetacionais (Oliveira-Filho & Ratter, 2004). Essa grande diversidade pode ocorrer pela
extraordinária heterogeneidade ambiental que as matas ciliares abrigam. A topografia e as
manchas de solo - com propriedades distintas de fertilidade e regime hídrico - podem constar
dos principais itens da heterogeneidade, uma variável de grande importância na distribuição
espacial e na estrutura das florestas tropicais (Carvalho et al., 2005). A miscelânea da
composição florística é revelada pela presença de espécies típicas de matas ciliares (T.
guianensis e H. courbaril), de espécies freqüentes em Florestas Estacionais Deciduais (M.
urundeuva e A. colubrina) e típicas de Cerrado (C. americana e X. aromatica). A
equabilidade de Pielou para a área, 0.81, sugerindo que não há concentração da abundância de
nenhuma espécie, o que denota ausência de dominância ecológica.
Conclusões
A composição florística do Balneário do Rio Pandeiros apresentou elevada diversidade,
devido à influência das formações vizinhas de Cerrado e Floresta Estacional Decidual, e,
possivelmente, pela heterogeneidade ambiental que abriga.
Referências bibliográficas
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