Você está na página 1de 7

FITOSSOCIOLOGIA DA COMUNIDADE ARBÓREO-ARBUSTIVA DE

CERRADÃO NO TRIÂNGULO MINEIRO, MG


Ana Paula de Oliveira1, Sérgio de Faria Lopes1, Vagner Santiago do Vale1, Olavo Custódio
Dias Neto1, André Eduardo Gusson1, Ivan Schiavini1 (1Universidade Federal de Uberlândia,
Instituto de Biologia, Campus Umuarama, 38400-902 Uberlândia, MG. e-mail:
anadeoli@gmail.com)

Termos para indexação: Bioma Cerrado; cerrado sentido restrito; fitossociologia; mata

Introdução
O bioma cerrado, originalmente, representava aproximadamente dois milhões de
quilômetros quadrados, ocupando cerca de 23% do território nacional, estando a maior parte
concentrada na região Centro-Oeste e abrangendo parte das regiões Nordeste, Norte e Sudeste
(Alho e Martins, 1995). De acordo com Coutinho (1978), o cerrado apresenta fisionomias que
vão desde o campo limpo, em que predomina o componente herbáceo, até o cerradão, em que
o componente arbóreo é predominante. O cerradão apresenta dossel predominantemente
contínuo e cobertura arbórea que pode oscilar de 50 a 90%, com altura média do estrato
arbóreo entre 8 e 15 m (Ribeiro e Walter, 1998). A flora do cerradão consiste de uma
composição de espécies comuns do cerrado sentido restrito, de espécies de mata de galeria e
de espécies de floresta estacional semidecidual (Felfili, 2001).
Trabalhos florísticos e fitossociológicos, geralmente realizados em remanescentes de
vegetação natural, seja em formações florestais ou savânicas, vêm contribuindo para o
aumento de informações sobre o cerrado brasileiro e abrindo campos para novas pesquisas
com diversos enfoques (Siqueira et al., 2006). Nesse contexto, o objetivo do trabalho foi a
análise fitossociológica de uma área de cerradão na Estação Ecológica do Panga, localizada
no município de Uberlândia, MG. Procurou-se avaliar o status original da vegetação,
contribuindo, assim, para seu conhecimento e para a formação de um banco de informações
que permitirá avaliar a dinâmica da comunidade.

Material e Métodos
O estudo foi realizado em uma área de cerradão na Estação Ecológica do Panga – EEP,
localizada a 30 km ao sul da sede do município de Uberlândia, MG (19º 09’ 20’’ a 19º 11’
10’’S e 48º 23’ 20’’ a 48º 24’ 35’’ W).
Para o levantamento da vegetação foram alocadas sistematicamente 40 parcelas de 10 ×
10 m (0,4 ha) distribuídas em oito transectos paralelos entre si, com comprimento variável de
acordo com os limites do cerradão com a floresta estacional semidecidual e o cerrado sentido
restrito. Em 1997, foram amostrados todos os indivíduos arbóreos e arbustivos com
circunferência à altura do peito (CAP) maior ou igual a 15 cm, cerca de 4,8 cm de diâmetro à
altura do peito (DAP). Material testemunho de todas as espécies foram coletados e
depositados no herbário HUFU, da Universidade Federal de Uberlândia. A classificação das
famílias foi feita de acordo com o Angiosperm Phylogeny Group II (APG II) (Souza e
Lorenzi, 2005).
Os parâmetros fitossociológicos e os índices de diversidade de Shannon (H') e
equabilidade (J') foram calculados usando o programa FITOPAC (Shepherd, 1995). As
espécies foram classificadas quanto ao hábito (arbustivo ou arbóreo) e habitat de ocorrência
(cerrado e/ou mata) de acordo com Mendonça et al. (1998).

Resultados e Discussão
Foram amostrados 927 indivíduos pertencentes a 97 espécies e 75 gêneros, distribuídos
em 41 famílias. Fabaceae, com 15 espécies, foi a família de maior riqueza, seguida de
Vochysiaceae, Rubiaceae e Myrtaceae, com cinco espécies cada. Essas famílias são citadas
entre as mais importantes em número de espécies em cerradões do Estado de Minas Gerais
(Costa e Araújo, 2001; Siqueira et al., 2006).
A análise da estrutura fitossociológica mostrou que a densidade absoluta foi de 2317
indivíduos.ha-1 e a área basal de 22,54 m2.ha-1, sendo estes valores maiores do que os
verificados em outras áreas de cerradão (Tabela 1). O índice de Shannon (H’) mostrou que a
diversidade em espécies foi de 3,81 nats.ind-1, dentro dos valores encontrados em outras áreas
de cerradão (Tabela 1). O valor de equabilidade para a área de cerradão (J = 0,83) indica que
há uma distribuição menos desigual de indivíduos por espécie.
Tabela 1. Estudos fitossociológicos em diferentes localidades e seus respectivos parâmetros
calculados para o cerradão. ÁREA = área amostral (ha), NI = número de indivíduos.ha-1,
N.sp. = número de espécies, H’ = índice de diversidade de Shannon, J = índice de
equabilidade de Pielou, G = área basal (m2.ha-1).

LOCAL ÁREA NI N.sp. H' J G FONTE


Uberlândia, MG 0,4 2317 97 3,82 0,83 22,54 Presente trabalho
Vilhena, RO 1,0 1398 60 3,50 0,84 12,44 Miranda et al. (2006)
Nova Xavantina, MT 0,5 1884 77 3,67 0,84 21,40 Marimon Junior & Haridasan (2005)
Uberlândia, MG 1,0 2071 93 3,54 0,78 17,06 Costa & Araújo (2001)
Bandeirantes, MS 1,0 2118 82 3,08 0,78 23,51 Camilotti (2006)

Nesse levantamento foi verificado elevado número de gêneros, sendo o mais rico Qualea,
com quatro espécies, seguido de Aspidosperma, Myrcia, Ocotea e Terminalia com três
espécies cada. As espécies mais importantes foram Qualea grandiflora, Vochysia tucanorum,
Matayba guianensis, Tapirira guianensis, Machaerium acutifolium, Luehea grandiflora e
Styrax camporum (Tabela 2). Elas totalizaram 36,72% do IVI, 36,58% da densidade relativa e
44,97% da dominância relativa.

Tabela 2. Parâmetros fitossociólogicos da comunidade arbóreo-arbustiva do cerradão na


Reserva Ecológica do Panga, Uberlândia, MG. H = habitat, NI = número de indivíduos, DR =
densidade relativa (%), DoR = dominância relativa (%), FR = freqüência relativa (%), IVI =
índice de valor de importância (%), C = cerrado, C/M = cerrado e mata, M = mata, nc = não
classificada.
ESPÉCIE FAMÍLIA HÁBITO* H* NI DR DoR FR IVI
Qualea grandiflora Vochysiacaeae Árvore C 87 9,39 15,38 4,95 29,72
Vochysia tucanorum Vochysiacaeae Árvore C/M 60 6,47 6,49 3,67 16,63
Matayba guianensis Sapindaceae Árvore C/M 58 6,26 2,97 5,14 14,37
Tapirira guianensis Anacardiaceae Árvore C/M 30 3,24 7,38 3,12 13,74
Machaerium acutifolium Fabaceae Árvore M 38 4,10 4,96 4,22 13,28
Luehea grandiflora Malvaceae Árvore M 39 4,21 3,57 3,85 11,63
Styrax camporum Styracaceae Árvore M 27 2,91 4,22 3,67 10,80
Roupala montana Proteaceae Arbusto C 27 2,91 3,02 2,75 8,68
Myrcia splendens Myrtaceae Arbusto M 35 3,78 1,38 3,49 8,64
Rudgea viburnoides Rubiaceae Árvore C/M 28 3,02 1,72 3,67 8,41
Alibertia sessilis Rubiaceae Árvore C/M 35 3,78 1,49 2,94 8,20
Myrsine umbellata Myrsinaceae Árvore C/M 29 3,13 1,87 2,57 7,57
Platypodium elegans Fabaceae Árvore M 16 1,73 3,29 2,39 7,40
Coussarea hydrangeifolia Rubiaceae Árvore C/M 26 2,80 1,28 3,12 7,21
Xylopia aromatica Annonaceae Árvore C/M 21 2,27 1,45 2,75 6,47
Lithraea molleoides Anacardiaceae Árvore M 17 1,83 2,96 1,65 6,45
Myrcia tomentosa Myrtaceae Árvore M 23 2,48 1,52 2,20 6,21
Acosmium subelegans Fabaceae Árvore C 16 1,73 1,89 2,20 5,82
Chrysophyllum marginatum Sapotaceae Árvore C/M 20 2,16 1,04 1,83 5,03
Aspidosperma cuspa Apocynaceae Árvore C 18 1,94 1,90 1,10 4,95
Guettarda viburnoides Rubiaceae Árvore C/M 16 1,73 1,26 1,47 4,46
Bowdichia virgilioides Fabaceae Árvore C 8 0,86 2,15 1,28 4,30
Copaifera langsdorffii Fabaceae Árvore C/M 12 1,29 0,79 1,83 3,92
Symplocos pubescens Symplocaceae Árvore M 10 1,08 1,13 1,47 3,68
Ocotea minarum Lauraceae Árvore M 7 0,76 1,47 1,28 3,50
Terminalia glabrescens Combretaceae Árvore C/M 9 0,97 1,17 1,28 3,42
Diospyros hispida Ebenaceae Arbusto C/M 11 1,19 1,83 0,37 3,38
Casearia sylvestris Salicaceae Arbusto C/M 12 1,29 0,60 1,47 3,36
Diospyros burchellii Ebenaceae Árvore C 14 1,51 0,65 1,10 3,26
Ocotea corymbosa Lauraceae Árvore M 6 0,65 1,18 1,10 2,92
Ocotea pulchella Lauraceae Árvore C/M 8 0,86 0,72 1,28 2,87
Terminalia argentea Combretaceae Árvore C/M 4 0,43 1,60 0,73 2,76
Anadenanthera colubrina Fabaceae Árvore C/M 8 0,86 0,67 1,10 2,64
Tabebuia roseoalba Bignoniacae Árvore M 9 0,97 0,90 0,55 2,42
Faramea nigrescens Rubiaceae Árvore C/M 9 0,97 0,34 1,10 2,41
Aspidosperma subincanum Apocynaceae Árvore M 5 0,54 1,04 0,73 2,31
Dalbergia miscolobium Fabaceae Árvore C 1 0,11 1,83 0,18 2,12
Myrsine coriacea Myrsinaceae Árvore C/M 5 0,54 0,62 0,92 2,08
Plenckia populnea Celastraceae Árvore C 4 0,43 0,90 0,55 1,89
Pseudobombax tomentosum Malvaceae Árvore C 4 0,43 0,59 0,73 1,75
Qualea parviflora Vochysiacaeae Árvore C 4 0,43 0,50 0,73 1,66
Qualea dichotoma Vochysiacaeae Árvore C/M 3 0,32 0,72 0,55 1,59
Astronium fraxinifolium Anacardiaceae Árvore C 3 0,32 0,57 0,55 1,44
Rhamnidium elaeocarpum Rhamnaceae Árvore C/M 6 0,65 0,24 0,55 1,44
Annona crassiflora Annonaceae Árvore C/M 3 0,32 0,49 0,55 1,36
Connarus suberosus Connaraceae Arbusto C 4 0,43 0,10 0,73 1,27
Miconia albicans Melastomataceae Arbusto C/M 4 0,43 0,11 0,73 1,27
Cupania vernalis Sapindaceae Árvore M 4 0,43 0,28 0,55 1,26
Ouratea castaneifolia Ochnaceae Arbusto C 3 0,32 0,30 0,55 1,17
Senna silvestris Fabaceae Árvore C 4 0,43 0,19 0,55 1,17
Matayba elaeagnoides Sapindaceae Árvore M 4 0,43 0,14 0,55 1,12
Cardiopetalum calophyllum Annonaceae Árvore M 4 0,43 0,12 0,55 1,10
Aspidosperma cylindrocarpon Apocynaceae Árvore M 3 0,32 0,34 0,37 1,03
Pouteria gardneri Sapotaceae Árvore M 3 0,32 0,30 0,37 0,99
Cecropia pachystachya Urticaceae Árvore C/M 4 0,43 0,19 0,37 0,98
Qualea multiflora Vochysiacaeae Árvore C 3 0,32 0,19 0,37 0,88
Prunus myrtifolia Rosaceae Árvore M 3 0,32 0,11 0,37 0,80
Dimorphandra mollis Fabaceae Árvore C 2 0,22 0,18 0,37 0,76
Byrsonima crassa Malpighiaceae Arbusto C 2 0,22 0,15 0,37 0,74
Guapira noxia Nyctaginaceae Árvore C 2 0,22 0,15 0,37 0,73
Caryocar brasiliense Caryocaraceae Árvore C 2 0,22 0,14 0,37 0,72
Guazuma ulmifolia Malvaceae Árvore C/M 2 0,22 0,13 0,37 0,71
Terminalia phaeocarpa Combretaceae Árvore M 2 0,22 0,08 0,37 0,66
Cordia sp. Boraginaceae nc nc 2 0,22 0,06 0,37 0,65
Myrcia variabilis Myrtaceae Arbusto C 2 0,22 0,07 0,37 0,65
Brosimum gaudichaudii Moraceae Arbusto C 2 0,22 0,05 0,37 0,64
Acacia polyphylla Fabaceae Árvore C 2 0,22 0,06 0,37 0,64
Eriotheca gracilipes Malvaceae Árvore C/M 1 0,11 0,32 0,18 0,61
Schefflera macrocarpa Araliaceae Árvore M 2 0,22 0,19 0,18 0,59
Roupala brasiliensis Proteaceae Árvore C/M 1 0,11 0,29 0,18 0,58
Coccoloba mollis Polygonaceae Arbusto C 2 0,22 0,10 0,18 0,50
Strychnos pseudoquina Loganiaceae Árvore C 1 0,11 0,20 0,18 0,49
Siparuna guianensis Siparunaceae Arbusto C/M 2 0,22 0,05 0,18 0,45
Couepia grandiflora Chrysobalanaceae Árvore M 1 0,11 0,16 0,18 0,45
Kielmeyera coriacea Clusiaceae Árvore C/M 1 0,11 0,16 0,18 0,45
Byrsonima sp. Malpighiaceae nc nc 1 0,11 0,14 0,18 0,43
Lauraceae Lauraceae nc nc 1 0,11 0,13 0,18 0,43
Fícus enormis Moraceae Árvore M 1 0,11 0,13 0,18 0,43
Styrax ferrugineus Styracaceae Árvore C 1 0,11 0,13 0,18 0,43
Handroanthus umbellatus Bignoniacae Árvore M 1 0,11 0,11 0,18 0,41
Piptocarpha rotundifolia Asteraceae Árvore C 1 0,11 0,08 0,18 0,38
Casearia gossypiosperma Salicaceae Arbusto C 1 0,11 0,06 0,18 0,36
Handroanthus impetiginosus Bignoniacae Árvore M 1 0,11 0,06 0,18 0,36
Agonandra brasiliensis Fabaceae Árvore C/M 1 0,11 0,06 0,18 0,35
Hirtella gracilipes Chrysobalanaceae Árvore M 1 0,11 0,06 0,18 0,35
Eugenia florida Myrtaceae Arbusto C/M 1 0,11 0,04 0,18 0,33
Licania humilis Chrysobalanaceae Arbusto C 1 0,11 0,04 0,18 0,33
Maytenus floribunda Celastraceae Arbusto C 1 0,11 0,04 0,18 0,33
Stryphnodendron polyphyllum Fabaceae Arbusto C 1 0,11 0,04 0,18 0,33
Cybistax antisyphilitica Bignoniacae Árvore C 1 0,11 0,04 0,18 0,33
Enterolobium gummiferum Fabaceae Árvore C 1 0,11 0,04 0,18 0,33
Virola sebifera Myristicaceae Árvore M 1 0,11 0,04 0,18 0,33
Syagrus flexuosa Arecaceae Arbusto C 1 0,11 0,03 0,18 0,32
Eugenia aurata Myrtaceae Árvore C 1 0,11 0,03 0,18 0,32
Machaerium hirtum Fabaceae Árvore C/M 1 0,11 0,03 0,18 0,32
Bauhinia ungulata Fabaceae Arbusto C/M 1 0,11 0,02 0,18 0,31
Trichilia catigua Meliaceae Árvore M 1 0,11 0,02 0,18 0,31
* Hábito e habitat de ocorrência das espécies classificado de acordo Mendonça et al. (1998).
Considerando o número total de espécies encontradas no presente estudo, 77% delas
apresentaram o hábito arbóreo, 20% o arbustivo e 3% não foram classificadas porque não
estavam identificadas até o nível de espécie (Tabela 2). Dentre as arbustivas, houve maior
proporção de espécies que também ocorrem no cerrado sentido restrito. Essa proporção cai
entre as espécies arbóreas, ocorrendo um aumento daquelas que são encontradas tanto em
habitats florestais quanto de cerrado sentido restrito (Figura 1). De acordo com Ribeiro e
Walter (1998), o cerradão apresenta uma flora composta por elementos de cerrado sentido
restrito e mata. As espécies de matas que são encontradas no cerradão parecem ocorrer em seu
limite de distribuição, caracterizando o cerradão como uma possível área de transição entre as
matas e o cerrado (Costa & Araújo, 2001).
a) b)

C/ M
5% Cerrado
C/ M
Mata 29%
35%
32% Cerrado
63%
Mata
36%

Figura 1. Habitat de ocorrência das espécies arbustivas (a) e arbóreas (b) da comunidade de
cerradão na Estação Ecológica do Panga, Uberlândia, MG. C/M = cerrado e mata.

Conclusões
Os resultados observados para a comunidade arbóreo-arbustiva de cerradão na Reserva do
Panga estão dentro dos valores encontrados em outras áreas de cerradão estudadas. A maioria
das espécies apresentou o hábito arbóreo, ocorrendo um predomínio de espécies que são
encontradas tanto em mata quanto cerrado sentido restrito. Entre as espécies arbustivas houve
maior proporção de espécies de cerrado sentido restrito.

Referências Bibliográficas
ALHO, C.J.R; MARTINS, E. De grão em grão, o Cerrado perde espaço. Cerrado –
Impacto do processo de ocupação. Brasília: WWF, 1995. 67p.
CAMILOTTI, D.C. Análise da vegetação arbórea em um remanescente de cerradão em
Bandeirantes, MS. 2006. 69p. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul, Campo Grande.

COSTA, A.A.; ARAÚJO, G.M. Comparação da vegetação arbórea de cerradão e de cerrado


na Reserva do Panga, Uberlândia, Minas Gerais. Acta Botânica Brasílica, v.15, p. 63-72,
2001.

COUTINHO, L.M. O conceito do cerrado. Revista Brasileira de Botânica, v.1, p. 17-23,


1978.

FELFILI, J.M. Principais fisionomias do Espigão Mestre do São Francisco. In: FELFILI,
J.M.; SILVA-JÚNIOR, M.C. (Org.). Biogeografia do Bioma Cerrado: estudo
fitofisionômico da Chapada do Espigão Mestre do São Francisco. Brasília: UnB, 2001. p.
31-35.

MARIMON JUNIOR, B.H.; HARIDASAN, M. Comparação da vegetação arbórea e


características edáficas de um cerradão e um cerrado sensu stricto em áreas adjacentes sobre
solo distrófico no leste de Mato Grosso, Brasil. Acta Botânica Brasílica, v.19, p. 913-926,
2005.

MENDONÇA, R.C.; FELFILI, J.M.; WALTER, B.M.T.; SILVA JÚNIOR, M.C.;


REZENDE, A.V.; FILGUEIRAS, T.S.; NOGUEIRA, P.E. Flora Vascular do Cerrado. In:
SANO, S.M; ALMEIDA, S.P. (Ed.). Cerrado: ambiente e flora. Planaltina: Embrapa, 1998.
p. 289-556.

MIRANDA, I.S.; ALMEIDA, S.S.; DANTAS, P.J. Florística e estrutura de comunidades


arbóreas em cerrados de Rondônia, Brasil. Acta Amazônica, v.36, p. 419-430, 2006.

RIBEIRO, J.F.; WALTER, B.M.T. Fitofisionomias do Bioma Cerrado. In: SANO, S.M;
ALMEIDA, S.P. (Ed.). Cerrado: ambiente e flora. Planaltina: Embrapa, 1998. p. 89-166.

SHEPHERD, G.J. FITOPAC 1: Manual do usuário. Campinas: Universidade Estadual de


Campinas, 1995.

SIQUEIRA, A.S.; ARAÚJO, G.M.; SCHIAVINI. I. Caracterização florística da Reserva


Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Fazenda Carneiro, Lagamar, MG, Brasil. Biota
Neotrópica, v. 6, p.1-16, 2006.

SOUZA, V.C.; LORENZI, H. Botânica Sistemática. Ed. Plantarum, Nova Odessa, São
Paulo, 2005.

Você também pode gostar