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PRÁTICA DE 6.5.

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ENGENHARIA
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TESTE E INSPEÇÃO DE DISPOSITIVOS E SISTEMAS ELÉTRICOS

1. ESCOPO

1.1 Esta Prática abrange o teste e a inspeção elétrica de dispositivos e sistemas elétricos para
assegurar a conformidade com as especificações e desenhos de projeto da Bayer,
especificações de instalação do fabricante, boas práticas de mão de obra, National Electrical
Code (NEC) e outros códigos aplicáveis.

2. GERAL

2.1 A finalidade desta Prática é assegurar que todos os componentes da instalação elétrica,
equipamentos e materiais, e toda a mão de obra, atendam às Práticas aceitas de Engenharia e
construção, Normas IEEE e ANSI, o National Electrical Code, e que cada equipamento esteja
em condição satisfatória para executar sua operação pretendida.

2.2 Os resultados de testes devem ser apresentados à Bayer pela Contratada. Dados completos
da placa de identificação devem ser incluídos em um relatório para cada equipamento testado.
Todas as leituras devem ser registradas.

2.3 A Contratada deve programar todos os testes e deverá notificar à Bayer com pelo menos
24 horas de antecedência da execução dos testes. A Bayer irá, por sua vez, avisar a todas as
outras partes interessadas, inclusive representantes dos fabricantes, se for julgado necessário.
Equipamentos especiais que exijam notificação anterior devem ser identificados pela Bayer.

2.4 A Bayer deverá transmitir todos os desenhos de engenharia e dados necessários para os
testes. Isso inclui, sem se limitar a, o seguinte:
• Ajustes de relé protetor
• Tipo e ajustes do dispositivo de sobrecarga, ajustes de disparo de disjuntor e
amperes de carga total do motor
• Dados do teste de fábrica em equipamentos montados ou conectados previamente.
• Todos os diagramas de instalação elétrica, diagramas esquemáticos e informações
necessárias para realizar os testes funcionais do sistema.

2.5 No caso de discrepâncias serem encontradas durante os testes, ou na fiação como se vê nos
desenhos de engenharia, ou se os resultados de teste não atenderem aos valores especificados
neste documento ou nas especificações, a Contratada deverá informar ao representante da Bayer
sobre as discrepâncias. Aquela parte do teste deverá ser repetida após as discrepâncias terem
sido solucionadas, a menos que seja indicado o contrário pelo representante da Bayer.

As Práticas de Engenharia Bayer são propriedade da Bayer Corporation. Uma norma Bayer ou cópia da mesma não deve ser
distribuída (exceto com aprovação expressa da Bayer) a qualquer indivíduo ou firma além da firma ou indivíduo recebedor
pretendido. Firmas ou indivíduos que agirem diferentemente ao que foi dito acima podem estar sujeitos a processo legal,
inelegibilidade para emprego contínuo ou futuro, ou remoção da “lista de Fabricantes Aprovados e Contratadas de Especialidades.”
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3. FIAÇÃO – CIRCUITOS DE ALIMENTADOR - 600 VOLTS OU MENOS

3.1 Toda a fiação nesta categoria, exceto pelo que informa a Seção 4.0, deverá ser examinada
com um megômetro de 1000 volts entre cada condutor e terra. Os testes devem ser feitos antes
da conexão dos terminais em cada extremidade. A continuidade de cada condutor deve ser
checada nessa ocasião. A aceitação da fiação deverá ser baseada em uma leitura mínima de 15
megaohms para terra.

3.2 Se os condutores fizerem parte de um cabo, cada condutor deverá ser inspecionado com
um megômetro de 1000 volts para terra, com todos os outros condutores no cabo e blindagem,
ou proteção, se for usada, aterrados. Inspeções de continuidade devem ser realizadas em cada
condutor.

4. FIAÇÃO DE SINAL E ALARME DOS INSTRUMENTOS – 300 VOLTS OU


MENOS

4.1 Toda essa fiação deve ser inspecionada quanto à continuidade e liberdade de terras para cada condutor,
usando um megômetro de 500 volts, e quanto à conformidade com os desenhos de engenharia na base de
terminal a terminal. Se fizer parte de um cabo, cada condutor deverá ser inspecionado quando a terras com
todos os outros condutores e proteção ou blindagem, se forem usados, aterrados.

4.2 A aceitação dos resultados de teste e prova da integridade dos cabos deverá ser baseada em um valor
mínimo de 15 megaohms com a terra. Se um condutor fizer parte de um cabo e não passar nos testes de
inspeção de continuidade ou resistência à terra, o cabo poderá ser aceito se os sobressalentes aproveitáveis
restantes forem 10% dos condutores em serviço e os condutores defeituosos forem etiquetados e
registrados.

5. TESTE DE CABOS DE 5KV, 15KV & 35KV

5.1 Todos os cabos de 5, 15 e 35 KV devem ser inspecionados em ambas as direções em pontos de união
com um megômetro de 2500 volts. Se os testes preliminares do megômetro de 2500 volts forem
satisfatórios, todas as uniões e terminações de cada cabo de força devem ser concluídos. Em seguida, cada
condutor de fase deverá passar por um teste de voltagem de campo alto de potencial DC com os outros dois
condutores de fase aterrados.

5.1.1 Para cabos novos de 5, 15 e 35 KV, realizar o teste de alto potencial DC como
segue, para obter curvas de polarização:
Nota: O cabo não deve ser conectado a nenhum equipamento.
• Aplicar tensão em etapas de 5 KV a intervalos de tempo baseados no nivelamento de
correntes de fuga em cada etapa até a tensão (ver Tabela I).
• Manter a voltagem de teste por 15 minutos.
• Se ocorrerem fugas anormais, parar o teste e inspecionar as instalações.

As Práticas de Engenharia Bayer são propriedade da Bayer Corporation. Uma norma Bayer ou cópia da mesma não deve ser
distribuída (exceto com aprovação expressa da Bayer) a qualquer indivíduo ou firma além da firma ou indivíduo recebedor
pretendido. Firmas ou indivíduos que agirem diferentemente ao que foi dito acima podem estar sujeitos a processo legal,
inelegibilidade para emprego contínuo ou futuro, ou remoção da “lista de Fabricantes Aprovados e Contratadas de Especialidades.”
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• Um teste de faseamento deve ser realizado para determinar


se o faseamento está correto.
• A continuidade dos condutores deverá ser testada.

TABELA I Conforme
(Cabo novo) IEEE
400
Classe Voltagem Duração
de Teste
C.C. (Máx.)

5 KV 28 KV 15 minutos
15 56 KV 15
KV minutos
35 100 KV 15
KV minutos

5.1.2 Para cabos existentes de 5, 15 e 35 KV que tiverem estado em serviço


anteriormente por menos de cinco anos, os testes devem ser iguais aos de 5.1.1,
exceto que o potencial máximo C.C. deverá ser (como se vê na Tabela II), o tempo
de retenção naquela voltagem deverá ser 5 minutos. Para cabos que tiverem estado
em serviço anteriormente por mais de 5 anos, consultar as recomendações do
fabricante dos cabos.

TABELA II (Cabo Conforme


em serviço a menos IEEE
de 5 anos) 400

Classe Voltagem Duração


Teste C.C.
(Máx.)

5 KV 23 KV 5
minutos
15 46 KV 5
KV minutos
35 75 KV 5
KV minutos

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5.1.3 Os testes acima devem ser realizados por um operador habilitado que conheça muito bem cabos
de alta potência e seja aceitável para esse serviço pela Bayer. Curvas de potencial de tensão contra
corrente de fuga devem ser traçadas e apresentadas à Bayer. Os testes acima devem ser testemunhados
pela Bayer.

5.1.4 Para cabos enterrados diretamente contendo um revestimento (blindagem) de chumbo com uma
camisa que cobre tudo, um teste adicional de blindagem-para-terra deve ser realizado usando um
megômetro de 2500 VDC. Como ele é para verificar se a camisa não foi perfurada durante a
instalação, esse teste deve ser executado antes do aterramento da blindagem.

6. TESTES DO SISTEMA DE ATERRAMENTO

6.1 Ver os procedimentos de teste do sistema de aterramento na Prática de Engenharia Bayer


6.5.6, “Aterramento de Segurança”, Seção 26, “Testes”, para procedimentos de teste do
sistema de aterramento.

7. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA E CURTO CIRCUITO


DO MOTOR

7.1 Unidades de Sobrecarga Térmica, Unidades de Sobrecarga Eletrônica, Relés de Falha à


Terra, Disjuntores de Disparo Ajustável e Fusíveis para Motores de 600 volts ou menos.

7.1.1 Todos os relés de sobrecarga, relés de falha de terra e disjuntores com disparos ajustáveis que
forem usados como proteção contra curtos circuitos de ramificação do motor em controladores de
motores, devem ser inspecionados quanto à conformidade com desenhos e dados fornecidos pelo
projetista.

7.1.2 O projetista ou engenheiro da Bayer deverá fornecer as seguintes informações para


cada motor:
• Número de identificação do motor
• Corrente de carga total
• Corrente com rotor travado
• Fator de serviço
• Tipo de relé de sobrecarga, ou seja, liga de fusão ou bi-metálico,
compensado por temperatura ambiente ou não ambiente, eletrônico
• Ajustes do relé de sobrecarga, relé de falha de terra e tamanho do elemento
aquecedor, se aplicáveis
• Faixa de ajustes de disparo magnético ajustáveis para disjuntor e ajuste
recomendado
• Tipo e classificação de fusível, se aplicável
• Tamanhos do fio condutor, de controle, e terra do motor.
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7.1.3 Quaisquer discrepâncias entre o número de código indicado dos aquecedores com
relé de sobrecarga e o número de código fornecido entre os valores indicado e real do
disjuntor ou outros dados quaisquer indicados no parágrafo 7.1.2 devem ser informados
ao Representante de Construções da Bayer.

7.2 Relés de Proteção para Motores com mais de 600 Volts

7.2.1 Relés de indução de tempo do tipo disco devem ser testados conforme a Seção 8.0.
Os ajustes de derivação e nivelamento devem ser fornecidos pelo engenheiro da Bayer.
Pelo menos 3 pontos na curva devem ser verificados com as curvas do fabricante para o
relé. Os ajustes finais do relé devem ser apresentados ao Engenheiro de Manutenção
Elétrica da PCT responsável pelo registro de conformidade.

7.2.2 Os ajustes do relé de proteção eletrônica dos motores devem ser fornecidos pelo
engenheiro da Bayer. Após a programação estar complete, o relé deve ser desligado por
um minuto. Em seguida, o relé deve ser ligado e todos os ajustes devem ser revisados
para confirmar que eles foram lançados e armazenados corretamente. Seguir as
instruções do fabricante para o teste do relé de proteção do motor. Os ajustes finais do
relé de proteção eletrônica do motor devem ser apresentados ao engenheiro de
manutenção elétrica da PCT responsável pelo registro de conformidade.

8. TESTES DO RELÉ PROTETOR

8.1 Todos os relés protetores e circuitos de medição devem ser inspecionados pela injeção de
valores adequados de corrente nos terminais secundários do transformador de corrente. Seguir
as instruções do fabricante para testar cada relé. Se esses pontos estiverem inacessíveis,
métodos alternados aprovados pela Bayer devem ser usados. Pelo menos duas semanas antes
desses testes serem feitos, o engenheiro da Bayer deverá fornecer uma lista dos ajustes para
todos os relés e dos procedimentos de teste programados, incluindo valores de corrente de
teste, pontos de injeção da corrente de teste, valores de tempo até o disparo e jogo completo
de curvas de disparo para todos os relés envolvidos com o serviço.

8.2 Os valores observados de tempo de disparo, valores reais da corrente de teste, junto com
o tipo de equipamento de teste usado, ou seja, fabricante e número do modelo, devem ser
apresentados ao engenheiro de manutenção elétrica da PCT responsável pelo registro
permanente.

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9. ILUMINAÇÃO

9.1 O projetista da Bayer deverá fornecer uma lista das áreas a serem iluminadas dividida por
intensidade de iluminação, de acordo com a especificação do serviço. Os valores iniciais
calculados da iluminação devem ser usados para fazer um exame minucioso da instalação. A
Contratada deverá realizar essa verificação na presença do representante da Bayer.

9.2 A aceitação dos resultados do teste de campo como prova da adequação do projeto deve ser
baseada na obtenção dos níveis de vela no teste de pelo menos 90% dos valores de projeto.

9.3 A voltagem normal de iluminação deverá ser interrompida momentaneamente e o sistema de


iluminação de emergência deve ser checado visualmente, quanto à adequação da iluminação em
áreas críticas do processo, escadarias, escadas, saídas, etc.

10. TESTES DE MOTORES

10.1 Registrar todos os resultados de exame minucioso do motor no formulário 20.7.74, “Ficha
de Verificação do Motor”, que fica na Seção 20 do website das Práticas de Engenharia da Bayer.

10.2 Todos os motores de 13.2 KV devem ser testados com alto potencial na fábrica. No campo,
o motor deve ser checado quanto à resistência para terra com um megômetro acionado a motor de
2500 volts. O valor mínimo aceitável é 75 megaohms a 60°F. Todos os condutores de fase devem
ter sua continuidade checada.

10.3 Todos os motores de 2300 volts e 4160 volts devem ser checados quanto à resistência para
terra com um megômetro acionado a motor de 2500 volts. O valor mínimo aceitável é 75
megaohms a 60°F. Todos os condutores de fase devem ter sua continuidade checada.

10.4 Todos os motores de 460 volts e 575 volts devem ser checados quanto à resistência para
terra com um megômetro de 1000 volts. O valor mínimo aceitável é 20 megaohms a 60°F. Todos
os motores com menos de 300 volts devem ser checados quanto à resistência para terra com um
megômetro de 500 volts. Todos os condutores de fase devem ter sua continuidade checada.

10.5 A função de controle local (partida-parada, transferência de controle, etc.) de cada motor
deve ser testada. Esse teste deve ser realizado com os fios do motor desconectados do arranque.

10.6 Todos os motores devem ser desacoplados e ter a rotação verificada. A programação desses
testes deve ser aprovada pela Bayer, particularmente para motores grandes de acionamentos
especiais. Leituras de corrente devem ser feitas e registradas para todas as fases do motor
desacoplado. Os níveis de vibração e ruído devem ser inspecionados contra o padrão do
fabricante.
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11. TRANSFORMADORES

11.1 Todos os transformadores devem ser inspecionados quanto ao ajuste correto da


derivação, e inspecionados quanto à operação funcional de todos os dispositivos auxiliares
como indicador do nível do óleo, indicador de temperatura e contatos de alarme, relés de
pressão repentina, ventiladores, etc. O nível correto de óleo, para temperatura na ocasião da
instalação, deve ser checado para todos os transformadores cheios de óleo.

11.2 A voltagem de carga zero ou carga total em cada transformador ou barramento de


processo deve ser checada pela Contratada e os dados devem ser apresentados à Bayer.

11.3 Outros testes especiais para grandes transformadores (mais de 1000 KVA) podem ser
necessários, como testes de fator de potência e testes de casquilho, particularmente se a
voltagem primária for superior a 13.8 KV.

11.4 Na chegada ao local de trabalho, cada transformador deve ser examinado quanto a
avarias. Se um transformador for do tipo cheio de líquido, verificar se o nível do líquido é
correto e se não há vazamentos. Uma amostra do óleo deve ser tirada e testada. O teste do óleo
deve ser realizado anualmente para avaliar o estado interno do transformador.

12. COMUTADOR, DUTO DE BARRAMENTO E CENTRAIS DE CONTROLE DO


MOTOR DE VOLTAGEM MÉDIA

12.1 Todos os comutadores, dutos de barramento e centrais de controle do motor, devem ser
examinados quando a avarias aos isoladores e outros componentes, durante o transporte e
instalação. Tais danos devem ser informados imediatamente à Bayer.

12.2 O isolamento de barramento do comutador de voltagem média ou CCM’s deve ser


testado conforme as recomendações do fabricante. Testar cada fase para terra com os outros
condutores de barramento aterrados, antes dos alimentadores serem conectados. Todas as
conexões de barramento que ficarem expostas dever ser inspecionadas quanto a conexões
folgadas e devem ser apertadas de acordo com seu valor recomendado correto. Certificar-se de
que todos os arranques de isolamento nas conexões parafusadas estão firmemente instalados.
Seguir as instruções do fabricante para inspeção, instalação e exame minucioso do comutador,
duto de barramento ou CCM.

12.3 O alinhamento dos elementos do disjuntor nos controladores de motor com conexões
fixas em cubículo deve ser verificado quanto à facilidade de inserção e retirada. Toda a
interligação mecânica deve ser examinada.

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12.4 Todas as etiquetas de arco elétrico devem ser instaladas nas portas dos compartimentos.
Avisos de “Perigo – Alta Tensão” devem ser instalados em todos os painéis ou portas que dão
acesso a voltagens superiores a 600 volts conforme NEC 225.70(A)(5)(b). Um diagrama de
linha única de conformidade deverá ser afixado dentro da visão do comutador de voltagem
média conforme NEC 225.70(A)(5)(b).

13. CENTRAIS DE CONTROLE DE MOTORES – 600 VOLTS OU MENOS

13.1 Todas as centrais de controle de motores, do tipo modular montada previamente ou em


cavaletes ao ar livre, devem ser inspecionadas quanto a avarias durante o transporte ou ajuste.
Essas avarias devem ser informadas imediatamente à Bayer.

13.2 Os condutores de barramento das centrais de controle devem ser inspecionadas com um
megômetro de 1000 volts, cada fase para terra com outros condutores de barramento
aterrados, antes dos alimentadores serem conectados. Seguir as instruções do fabricante para
inspeção, instalação e exame minucioso da CCM.

14. VEDAÇÕES DE CIRCUITO EM ÁREAS PERIGOSAS (CLASSIFICADAS)

14.1 Após todos os testes de circuito terem sido realizados e aceitos, vedações de eletrodutos
devem ser preenchidas com composto conforme as instruções do fabricante. A Contratada
deverá verificar se todas as conexões de vedação necessárias dos eletrodutos foram instaladas
e vedadas. Atenção especial deve ser dada a vedações nas mudanças de classificação da área,
como a entrada em salas de controle.

14.2 A Contratada deverá borrifar cada conexão da vedação com uma tinta facilmente
identificável quando ele tiver sido derramada com composto.

14.3 A Contratada e o representante da Bayer devem verificar se todos os sistemas de


eletrodutos que dependem de um só diafragma ou tubo de vedação para evitar que fluidos
entrem no sistema de eletrodutos, tenham sido corretamente vedados e purgados de modo a
atender a Seção 501.17 da NEC (a edição mais recente).

14.4 No mínimo 10% das conexões de vedação devem ser checadas para verificar se a
conexão foi derramada e se o composto não escorreu da conexão. Se uma injeção mal feita for
encontrada, então 20% das conexões restantes deve ser verificado. Se uma injeção mal feita
(ou falta de injeção) for encontrada nessa verificação, todas as conexões restantes devem ser
examinadas. A Contratada deverá realizar essas verificações na presença do representante da
Bayer.

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distribuída (exceto com aprovação expressa da Bayer) a qualquer indivíduo ou firma além da firma ou indivíduo recebedor
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15. TESTES ADICIONAIS

15.1 Testes adicionais, não cobertos nesta Prática, podem ser necessários para serviços onde
equipamentos especiais sejam instalados ou quando for pedido pelas instruções de
instalação do fabricante. O engenheiro da Bayer deve ser responsável por determinar se
quaisquer testes adicionais são necessários. Esses testes, em geral, devem estar de acordo
com as recomendações do fabricante dos equipamentos ou recomendações do grupo de
usuários industriais reconhecidos. Todos os testes de campo que forem necessários para esse
equipamento devem ser realizados pelo engenheiro de teste da Contratada ou do fabricante,
e os resultados devem ser apresentados à Bayer.

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distribuída (exceto com aprovação expressa da Bayer) a qualquer indivíduo ou firma além da firma ou indivíduo recebedor
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