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revisão

TEMAS EM
PEDIATRIA
QUE VOCÊ NÃO PODE ESQUECER
IMUNIZAÇÕES
IMUNIZAÇÕES

੦ calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI)


੦ indicações versus contraindicações
੦ reações adversas
INEP | 2012

Um lactente de 2 meses de idade é levado ao Pronto-


Socorro com história de febre, recusa alimentar e
hipoatividade. Exame físico: hipotônico-
hiporresponsivo. A mãe refere que a criança recebeu,
na véspera, as vacinas DPT (difteria, pertussis e
tétano), OPV (pólio oral) e rotavírus.
Nessa situação, que conduta deve ser adotada em
relação ao esquema vacinal?
INEP | 2012

Nessa situação, que conduta deve ser adotada em


relação ao esquema vacinal?

a. Suspender a vacina contra rotavírus.


b. Substituir OPV pela IPV (pólio injetável).
c. Substituir a vacina DPT pela DPT acelular.
d. Manter o esquema vacinal normal, sem alterações.
e. Substituir a vacina DPT pela DPT acelular e a OPV
pela IPV (pólio injetável).
INEP | 2012

Nessa situação, que conduta deve ser adotada em


relação ao esquema vacinal?

a. Suspender a vacina contra rotavírus.


b. Substituir OPV pela IPV (pólio injetável).
c. Substituir a vacina DPT pela DPT acelular.
d. Manter o esquema vacinal normal, sem alterações.
e. Substituir a vacina DPT pela DPT acelular e a OPV
pela IPV (pólio injetável).
INEP | 2013

Um lactente com 2 meses de vida foi levado pela mãe à


Unidade Básica de Saúde com história de estar muito
apático nas últimas horas. Ao exame físico, o médico
observa que a criança está hipotônica, hiporresponsiva,
apresentando livedo reticular, palidez e cianose de
extremidades. Ao ser questionada pelo médico sobre os
últimos acontecimentos na vida da criança, a mãe informa
à equipe de saúde que a criança havia recebido a vacina
pentavalente há aproximadamente 6 horas.
INEP | 2013

Considerando a suspeita de evento adverso pós-


vacinação, as manifestações clínicas dessa criança
sugerem evento relacionado a qual dos componentes
vacinais citados nas alternativas a seguir?

a. toxoide purificado de tétano


b. toxoide purificado de difteria
c. suspensão de Bordetella pertussis
d. antígenos de superfície de hepatite B
e. oligossacarídeos de H. influenzae tipo b
INEP | 2013

Considerando a suspeita de evento adverso pós-


vacinação, as manifestações clínicas dessa criança
sugerem evento relacionado a qual dos componentes
vacinais citados nas alternativas a seguir?

a. toxoide purificado de tétano


b. toxoide purificado de difteria
c. suspensão de Bordetella pertussis
d. antígenos de superfície de hepatite B
e. oligossacarídeos de H. influenzae tipo b
INEP | 2014

Um recém-nascido com 3 semanas de vida é levado à


Unidade Básica de Saúde, pois a mãe observou ferida
no local da aplicação da BCG. Ao exame físico,
observam-se lesão pustulocrostosa no braço direito e
presença de gânglio-satélite na axila direita, não
supurado, medindo 1 cm de diâmetro.
Considerando o diagnóstico, a conduta adequada a ser
tomada para esse recém-nascido é:
INEP | 2014

Considerando o diagnóstico, a conduta adequada a ser


tomada para esse recém-nascido é:

a. iniciar isoniazida por via oral


b. manter conduta expectante
c. solicitar teste tuberculínico
d. realizar punção do gânglio
INEP | 2014

Considerando o diagnóstico, a conduta adequada a ser


tomada para esse recém-nascido é:

a. iniciar isoniazida por via oral


b. manter conduta expectante
c. solicitar teste tuberculínico
d. realizar punção do gânglio
INEP | 2015

Dois irmãos de, respectivamente, 10 anos e 17 anos


deram entrada na Unidade de Pronto Atendimento
(UPA), trazidos por seus pais, com história de estarem
praticando ciclismo radical em um parque da cidade,
quando se acidentaram e caíram ao chão. O irmão mais
novo apresentava ferimentos corto-contusos profundos
em membros superior e inferior direitos, contaminados
por terra e, que necessitaram de limpeza exaustiva e
suturas. O irmão mais velho apresentava escoriações em
ambos os membros superiores, que necessitaram
apenas de limpeza e curativo para proteção. os pais
foram questionados sobre a situação vacinal contra o
tétano e informaram que seus filhos haviam recebido a
última dose da vacina antitetânica aos 6 anos.
INEP | 2015

Em relação à imunização contra o tétano, qual a


orientação correta nesse caso?

a. a vacinação não é necessária para nenhum dos filhos


b. a vacinação deve ser feita apenas para o filho mais
novo
c. a vacinação deve ser feita apenas para o filho mais
velho
d. a vacinação deve ser feita igualmente para os 2 filhos
INEP | 2015

Em relação à imunização contra o tétano, qual a


orientação correta nesse caso?

a. a vacinação não é necessária para nenhum dos filhos


b. a vacinação deve ser feita apenas para o filho mais
novo
c. a vacinação deve ser feita apenas para o filho mais
velho
d. a vacinação deve ser feita igualmente para os 2 filhos
INEP | 2020

Uma mãe leva seu filho com 2 anos de idade para


consulta na Unidade de Saúde da Família (USF)
relatando que a criança apresenta febre não aferida e
lesões vésico-pústulo-crostosas em tronco há 2 dias.
Segundo o Programa Nacional de Imunização, o
calendário de vacinação esteve completo somente até
os 6 meses de idade, pois a mãe disse que deixou de
vacinar a criança porque passou a trabalhar em turno
integral, não tendo como levá-la à USF.
Quais são a vacina que preveniria a atual doença e a
idade para a sua administração?
INEP | 2020

Quais são a vacina que preveniria a atual doença e a


idade para a sua administração?

a. Vacina tetraviral; 12 meses


b. Vacina tetraviral; 15 meses.
c. Vacina tríplice viral; 12 meses.
d. Vacina tríplice viral; 15 meses.
INEP | 2020

Quais são a vacina que preveniria a atual doença e a


idade para a sua administração?

a. Vacina tetraviral; 12 meses


b. Vacina tetraviral; 15 meses.
c. Vacina tríplice viral; 12 meses.
d. Vacina tríplice viral; 15 meses.
INEP | 2020

Uma menina com 13 anos de idade comparece à


Unidade Básica de Saúde acompanhada da mãe para
consulta de rotina. A paciente tem um irmão de 11
anos de idade. Ao exame físico, não foram observadas
alterações dignas de nota. Ao verificar o cartão de
vacinação, constatou-se que a adolescente não havia
sido vacinada contra o HPV.
Nesse caso, o profissional de saúde deve
INEP | 2021

Lactente, com 6 meses de idade, está sendo atendido


na Estratégia da Saúde para puericultura. A médica
identifica o registro no cartão apenas da vacina
Influenza, que foi feita na rede particular de imunização.
As demais vacinas a serem administradas até o 5º mês
estavam todas registradas na caderneta.
Nesse caso, quais são as vacinas recomendadas para a
idade conforme o Programa Nacional de Imunização?
INEP | 2022

Uma menina com 11 meses de idade comparece à


consulta de puericultura na Unidade Básica de Saúde. A
mãe questiona como deve seguir a vacinação,
especificamente no caso do sarampo, uma vez que a
criança recebeu uma dose dessa vacina aos 8 meses de
idade, quando teve contato com um caso suspeito da
doença. De acordo com o estabelecido pelo Ministério
da Saúde, essa criança deve receber uma dose da vacina
INEP | 2022

Uma criança de 18 meses de idade vem à consulta


médica em uma unidade de saúde para puericultura. O
médico observa que as vacinas que a criança deveria
ter recebido aos 15 meses estão em atraso, mas
recebeu todas as vacinas anteriores recomendadas pelo
calendário de imunização atual do Ministério da Saúde.
A mãe justifica o atraso vacinal porque ficou com medo
de sair de casa devido à pandemia da COVID-19.
Entre as vacinas a serem recomendadas a essa criança,
está(ão)
NASCIMENTO

BCG > 2kg

Hepatite B
2, 4 E 6 MESES

Pentavalente
(DTP + Haemophilus + hepatite B)

VIP (pólio)

Pneumocócica 10

Rotavírus monovalente
2, 4 E 6 MESES

Pentavalente
(DTP + Haemophilus + hepatite B)

VIP (pólio)

Pneumocócica 10

Rotavírus monovalente
6 MESES

Influenza anual
LEMBRETE!!!!
2 doses com intervalo de 30 dias na primovacinação
para menores de 9 anos de idade
3 E 5 MESES

Meningocócica C
9 MESES

Febre amarela
12 MESES

TRÍPLICE VIRAL DOSE ZERO: 6 meses

Pneumocócica 10 – reforço

Meningo C – reforço
15 MESES

TETRA VIRAL

HEPATITE A

DTP – reforço

VOP (pólio) – reforço


4 ANOS

DTP – 2º reforço

VOP (pólio) – 2º reforço

Febre amarela – reforço

Varicela – 2º dose
11 A 12 ANOS

Meningocócia ACWY
9 A 14 ANOS ♀♂︎
11 A 14 ANOS ♂︎

HPV 2 doses
IMUNIZAÇÕES
INDICAÇÕES VERSUS CONTRAINDICAÇÕES
੦ VOP
• contato com imunodeficientes
• crianças internadas
੦ vacinas de vírus vivos atenuados
• paciente imunodeficiente

BCG
Febre amarela
VOP
Rotavírus
Tríplice / tetra viral
IMUNIZAÇÕES
REAÇÕES ADVERSAS
੦ DTP
੦ BCG
IMUNIZAÇÕES
REAÇÕES ADVERSAS
DTP (pentavalente)
੦ episódio hipotônico-hiporresponsivo
• palidez, perda de tônus muscular e consciência
• 48 horas DTPacelular
੦ convulsões – 72 horas
੦ reação anafilática – 2 horas
੦ encefalopatia aguda – 7 dias
IMUNIZAÇÕES
REAÇÕES ADVERSAS
BCG
੦ BCGite
• linfadenopatia supurada
• úlcera ou granuloma que não cicatriza
• abscesso frio
• reação lupoide
Isoniazida
CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

੦ curvas de crescimento
੦ desenvolvimento do lactente
੦ desenvolvimento puberal do adolescente
INEP | 2020

Um menino com 8 anos de idade comparece à Unidade


Básica de Saúde, acompanhado de sua mãe, para consulta
anual. Quando perguntada sobre a atividade física, a mãe
relata que a criança frequenta a escola de manhã e não
gosta de realizar as atividades que exigem esforço físico
na escola e, em casa, tem o hábito de jogar videogame e
jogos pelo celular. No recordatório alimentar foi observada
alta ingesta de carboidratos. A avaliação antropométrica
apresenta estatura de 130 cm e peso de 37 kg.
Com base na situação e no quadro apresentados e de
acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC) para a idade,
qual é a classificação do estado nutricional do menino?
INEP | 2020
INEP | 2020

Com base na situação e no quadro apresentados e de


acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC) para a idade,
qual é a classificação do estado nutricional do menino?

a. Obesidade.
b. Sobrepeso.
c. Obesidade grave
d. Risco de sobrepeso.
INEP | 2020

Com base na situação e no quadro apresentados e de


acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC) para a idade,
qual é a classificação do estado nutricional do menino?

a. Obesidade.
b. Sobrepeso.
c. Obesidade grave
d. Risco de sobrepeso.
INEP | 2022

Um menino com 11 meses de idade, acompanhado da


mãe, é atendido em uma Unidade Básica de Saúde por
queixa de obstrução nasal e coriza há 2 dias, porém não
faz acompanhamento regular em puericultura, tendo a
mãe comparecido apenas à consulta com 15 dias de
vida da criança. Na avaliação da alimentação, a mãe
relata que a criança não recebe leite materno e, sim,
leite de vaca, em mamadeira, e de forma estrita. Ao
exame físico, a criança encontra-se em regular estado
geral, ativa e reativa, presença de coriza hialina, afebril,
sem sinais de desidratação. Seu peso é de 7.200 g, o
que leva aos pontos de corte de score z ≥-3 e ≤-2.
INEP | 2022

Considerando os dados apresentados, qual é a


classificação do estado nutricional correspondente para
esse caso, de acordo com a Caderneta da Criança do
Ministério da Saúde?

a. Peso baixo para a idade.


b. Peso elevado para a idade.
c. Peso adequado para a idade.
d. Peso muito baixo para a idade.
INEP | 2022

Considerando os dados apresentados, qual é a


classificação do estado nutricional correspondente para
esse caso, de acordo com a Caderneta da Criança do
Ministério da Saúde?

a. Peso baixo para a idade.


b. Peso elevado para a idade.
c. Peso adequado para a idade.
d. Peso muito baixo para a idade.
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO
Peso para idade meninos nascimento aos 5 anos

P 97

PESO ELEVADO
P 85

P 50
PESO ADEQUADO
P 15
BAIXO PESO P3

MUITO BAIXO PESO


AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO
Peso para idade meninas 5 a 10 anos

PESO ELEVADO

PESO ADEQUADO

BAIXO PESO

MUITO BAIXO PESO


IMC MENINAS
5 a 19 anos
OBESIDADE GRAVE

OBESIDADE

SOBREPESO

EUTROFIA

MAGREZA

MAGREZA ACENTUADA
IMC MENINAS
5 a 19 anos
0-5 anos – OBESIDADE OBESIDADE GRAVE

0-5 anos – SOBREPESO OBESIDADE

0-5 anos – RISCO DE SOBREPESO SOBREPESO

EUTROFIA

MAGREZA

MAGREZA ACENTUADA
INEP | 2013

Um menino com 7 meses de vida é levado pela mãe à


Unidade Básica de Saúde em consulta de puericultura. A
mãe está preocupada, pois acha que ele é mais lento do
que os irmãos. Após anamnese detalhada, o pediatra
realizou o exame físico e afirmou que o exame
neurológico e o desenvolvimento neuropsicomotor
estavam condizentes com a idade. O que o pediatra
observou em relação a linguagem, motricidade,
comportamento adaptativo e reflexos arcaicos,
respectivamente, para fazer tal afirmação?
INEP | 2013

a. emissão espontânea sem intenção imitativa; sustentação


cefálica; dirige a mão para objetos; reflexo de Moro
b. emissão bissilábica significante; engatinha durante a
consulta; preensão palmar em pinça; reflexo de Landau II
c. emissão espontânea sem intenção imitativa; senta-se com
apoio; preensão palmar voluntária; reflexo de Moro
incompleto
d. ecolalia; senta-se sem apoio; muda objeto de uma mão
para outra; reflexo de preensão plantar
e. emissão de palavras-frase; capacidade de andar com
apoio observada na consulta; bate palmas; reflexo do
paraquedista
INEP | 2013

a. emissão espontânea sem intenção imitativa; sustentação


cefálica; dirige a mão para objetos; reflexo de Moro
b. emissão bissilábica significante; engatinha durante a
consulta; preensão palmar em pinça; reflexo de Landau II
c. emissão espontânea sem intenção imitativa; senta-se com
apoio; preensão palmar voluntária; reflexo de Moro
incompleto
d. ecolalia; senta-se sem apoio; muda objeto de uma mão
para outra; reflexo de preensão plantar
e. emissão de palavras-frase; capacidade de andar com
apoio observada na consulta; bate palmas; reflexo do
paraquedista
INEP | 2016

Uma lactente com 6 meses de idade é levada à consulta


de puericultura na Unidade Básica de Saúde. A mãe
relata ter feito 9 consultas pré-natais e não ter
apresentado intercorrências em sua gestação. Informa
que a criança nasceu a termo, com peso de 3kg e sem
intercorrências. Não há relato de doenças na história
patológica pregressa. A mãe refere que a criança está
saudável e em aleitamento materno exclusivo. Na
avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor, o
profissional observa que ela troca objetos de uma
mão para a outra, sustenta bem a cabeça, rola com
facilidade e fica sentada apenas quando se apoia nas
mãos. Nessa situação, o médico deve comunicar à mãe
que a criança apresenta:
INEP | 2016

Nessa situação, o médico deve comunicar à mãe que a


criança apresenta:
a. desenvolvimento neuropsicomotor adequado,
devendo retornar segundo calendário de puericultura
b. desenvolvimento neuropsicomotor adequado,
devendo ser estimulada e reavaliada em 30 dias
c. um provável atraso no desenvolvimento
neuropsicomotor, devendo ser estimulada e reavaliada
em 7 dias
d. um provável atraso no desenvolvimento
neuropsicomotor, sendo necessário encaminhá-la para
avaliação pelo neurologista
INEP | 2016

Nessa situação, o médico deve comunicar à mãe que a


criança apresenta:
a. desenvolvimento neuropsicomotor adequado,
devendo retornar segundo calendário de puericultura
b. desenvolvimento neuropsicomotor adequado,
devendo ser estimulada e reavaliada em 30 dias
c. um provável atraso no desenvolvimento
neuropsicomotor, devendo ser estimulada e reavaliada
em 7 dias
d. um provável atraso no desenvolvimento
neuropsicomotor, sendo necessário encaminhá-la para
avaliação pelo neurologista
INEP | 2021

Uma lactente de 13 meses de idade, de sexo feminino, é


levada à Unidade Básica de Saúde para consulta de rotina. A
mãe está preocupada, pois a criança ainda não é capaz de
andar sem apoio. Não há outras queixas. O pré-natal
materno não possui intercorrências; nasceu de parto normal,
com 40 semanas de idade gestacional; Boletim de Apgar no
primeiro minuto = 6; no quinto minuto = 9; e no décimo
minuto = 10; com peso ao nascer = 3.200 g e comprimento
ao nascer = 50 cm. No exame clínico neonatal, observou-se
estalido à manobra de Ortolani à direita; na ocasião,
realizou exame ultrassonográfico de quadril apresentando
resultado I pelo método de Graf. Recebeu alta no segundo
dia de vida. Sem antecedentes pessoais ou familiares
relevantes.
INEP | 2021

Desenvolvimento neuropsicomotor prévio: sorriso social aos


dois meses; fixou o pescoço aos três meses; sentou sem
apoio aos sete meses; passou a distinguir familiares de
estranhos e a reconhecer seu nome aos nove meses;
primeiras palavras com significado aos 11 meses. Atualmente
engatinha, fica em pé com apoio das mãos e arrisca alguns
passos sem apoio, mas logo cai; usa copo com ajuda,
compreende ordens simples, bate palma, manda beijo, fala
“mama” e “papa” para referir-se à mãe e ao pai
respectivamente. Não apresenta alterações ao exame clínico.
A conduta adequada para essa criança, considerando o
desenvolvimento da marcha é:
INEP | 2021

A conduta adequada para essa criança, considerando o


desenvolvimento da marcha é:

a. manter acompanhamento de rotina


b. encaminhar para fisioterapia motora para membros
inferiores
c. encaminhar ao neurologista devido à anoxia perinatal
d. encaminhar ao ortopedista por suspeita de displasia
congênita do quadril
INEP | 2021

A conduta adequada para essa criança, considerando o


desenvolvimento da marcha é:

a. manter acompanhamento de rotina


b. encaminhar para fisioterapia motora para membros
inferiores
c. encaminhar ao neurologista devido à anoxia perinatal
d. encaminhar ao ortopedista por suspeita de displasia
congênita do quadril
MARCOS DO DESENVOLVIMENTO
0 A 1 MÊS
੦ pernas e braços fletidos
੦ cabeça lateralizada
੦ observa um rosto
੦ reage ao som
੦ eleva a cabeça
MARCOS DO DESENVOLVIMENTO
1 A 2 MESES
੦ sorri quando estimulada
੦ abre as mãos
੦ emite sons
੦ movimenta os membros
MARCOS DO DESENVOLVIMENTO
2 A 4 MESES
੦ responde ativamente ao contato social
੦ segura objetos
੦ emite sons, ri alto
੦ levanta a cabeça, apoia-se nos antebraços de bruços
MARCOS DO DESENVOLVIMENTO
4 A 6 MESES
੦ busca ativa de objetos
੦ leva objetos à boca
੦ localiza o som
੦ rola
MARCOS DO DESENVOLVIMENTO
6 A 9 MESES
੦ brinca de esconde-achou
੦ transfere objetos de uma mão para outra
੦ duplica sílabas
੦ senta-se sem apoio
MARCOS DO DESENVOLVIMENTO
9 A 12 MESES
੦ imita gestos
੦ faz pinça
੦ produz “jargão”
੦ anda com apoio
MARCOS DO DESENVOLVIMENTO
12 A 15 MESES
੦ mostra o que quer
੦ coloca blocos na caneca
੦ diz uma palavra
੦ anda sem apoio
MARCOS DO DESENVOLVIMENTO
15 A 18 MESES
੦ usa colher ou garfo
੦ constrói torre de 2 cubos
੦ fala 3 palavras
੦ anda para trás
MARCOS DO DESENVOLVIMENTO
18 A 24 MESES
੦ tira a roupa
੦ constrói torre de 3 cubos
੦ aponta 2 figuras
੦ chuta bola
੦ 10 a 25 palavras
INEP | 2022

Em uma Unidade Básica de Saúde, uma adolescente


com 13 anos de idade, acompanhada da mãe, refere, em
consulta, ausência de menstruação. A genitora mostra-
se ansiosa, pois relata acreditar que o desenvolvimento
corporal da filha está atrasado em relação às amigas da
mesma idade. Ao exame físico, a adolescente apresenta
altura e peso compatíveis com percentil 60 do gráfico
de crescimento da Organização Mundial da Saúde.
Observa-se aumento das mamas e aréola, sem
separação dos contornos (M3 na classificação de
Tanner), assim como presença de pelos pigmentados,
longos e enrolados, atingindo a sínfise púbica (P3 na
classificação de Tanner).
INEP | 2022

Nesse caso, a conduta adequada é

a. solicitar dosagens hormonais e fazer o


encaminhamento da paciente para centro de referência.
b. pedir avaliação ultrassonográfica da presença e
tamanho de útero e ovários da paciente.
c. solicitar teste de progesterona via oral da paciente
para estímulo endometrial.
d. orientar e esclarecer a paciente sobre a normalidade
do desenvolvimento
INEP | 2022

Nesse caso, a conduta adequada é

a. solicitar dosagens hormonais e fazer o


encaminhamento da paciente para centro de referência.
b. pedir avaliação ultrassonográfica da presença e
tamanho de útero e ovários da paciente.
c. solicitar teste de progesterona via oral da paciente
para estímulo endometrial.
d. orientar e esclarecer a paciente sobre a normalidade
do desenvolvimento
PUBERDADE
IDADE
੦ meninas: 8 a 13 anos
• TELARCA
੦ meninos: 9 a 14 anos
• Testículos > 3 ml ou cm³
PUBERDADE
CLASSIFICAÇÃO DE TANNER

Fonte: Tratado da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2022


INFECÇÕES CONGÊNITAS
INFECÇÕES CONGÊNITAS

SÍFILIS CONGÊNITA
PRECOCE
Sífilis
Citomegalovírus FLUXOGRAMA DO
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Toxoplasmose
INEP| 2014

Um paciente com 2 meses de vida foi atendido no


hospital apresentando há 1 mês coriza
mucossanguinolenta e choro à mobilização do braço
esquerdo. Nasceu a termo, com peso de 2kg,
comprimento de 47cm e perímetro cefálico de 34cm.
Ao exame físico, a criança mostrava-se ativa e
hidratada, chorava à manipulação do braço esquerdo e
apresentava edema em porção proximal de úmero. Na
ausculta cardiopulmonar, o murmúrio vesicular estava
bem distribuído e as bulhas cardíacas eram rítmicas. No
abdome, palpava-se o fígado a 4 cm do rebordo costal
direito e 4 cm do apêndice xifoide e o baço a 4 cm do
rebordo costal esquerdo.
INEP| 2014

Resultados de exames: Hb = 9,5g/dL (VR = 11,5 a


13,5g/dL); Ht = 28% (VR = 34 a 40%); leucócitos =
8.000/mm³ (VR = 5.500 a 14.500/mm³), com segmentados
= 43%, linfócitos = 55%, monócitos = 2%; plaquetas =
155.000/mm³ (VR = 150.000 a 350.000/mm³); bilirrubina
total = 1,5mg/dL (VR = 0,3 a 1,2mg/dL); AST (TGO) = 11U/L
(VR <35U/L) e ALT (TGP) = 58U/L (VR <31 U/L).
É solicitado internamento para investigação.
A conduta adequada após a admissão é:
INEP| 2014

A conduta adequada após a admissão é:

a. pesquisa de treponemas no sangue, estudo do liquor,


radiografia de ossos longos; iniciar penicilina cristalina
endovenosa
b. ultrassonografia de abdome total, radiografia de
úmero, fundoscopia; iniciar ganciclovir endovenoso
c. radiografia de crânio e úmero; iniciar sulfadiazina e
pirimetamina por via oral
d. avaliação de função hepática e radiografia de ossos
longos; iniciar aciclovir endovenoso
INEP| 2014

A conduta adequada após a admissão é:

a. pesquisa de treponemas no sangue, estudo do liquor,


radiografia de ossos longos; iniciar penicilina cristalina
endovenosa
b. ultrassonografia de abdome total, radiografia de
úmero, fundoscopia; iniciar ganciclovir endovenoso
c. radiografia de crânio e úmero; iniciar sulfadiazina e
pirimetamina por via oral
d. avaliação de função hepática e radiografia de ossos
longos; iniciar aciclovir endovenoso
INEP | 2015

Um lactente de 3 meses é trazido pela mãe ao


ambulatório de Pediatria. A mãe refere que há 1 mês a
criança iniciou com coriza mucossanguinolenta e
irritabilidade com choro fácil. Ao nascimento: Peso =
2,2kg; perímetro cefálico = 35cm; Comprimento =
48cm. Ao exame físico verifica-se dor à mobilização de
braço esquerdo com choro intenso, coriza
mucossanguinolenta bilateral e erosões em lábio
superior; palidez cutâneo-mucosa (++/4+); fígado a 3,5
cm do rebordo, costal direito e 3,5 cm do apêndice
xifoide; baço a 4 cm do rebordo costal esquerdo.
Considerando a principal hipótese diagnostica; quais
são, respectivamente, o exame a ser solicitado e o
resultado mais provável?
INEP | 2015

Considerando a principal hipótese diagnostica; quais


são, respectivamente, o exame a ser solicitado e o
resultado mais provável?

a. tomografia computadorizada do crânio; velamento


dos seios da face
b. tomografia computadorizada de crânio; calcificação
craniana corta
c. radiograma de crânio; microcefalia e suturas
cranianas parcialmente soldadas
d. radiografia de ossos longos; lesões osteolíticas em
epífise e espessamento periosteal
INEP | 2015

Considerando a principal hipótese diagnostica; quais


são, respectivamente, o exame a ser solicitado e o
resultado mais provável?

a. tomografia computadorizada do crânio; velamento


dos seios da face
b. tomografia computadorizada de crânio; calcificação
craniana corta
c. radiograma de crânio; microcefalia e suturas
cranianas parcialmente soldadas
d. radiografia de ossos longos; lesões osteolíticas em
epífise e espessamento periosteal
INEP | 2016

Uma criança com 3 meses de idade é atendida na


Unidade Básica de Saúde com quadro de obstrução
nasal, coriza serossanguinolenta, inapetência e choro
contínuo. Ao exame físico, apresenta-se hipocorada
+/4+, ictérica +/4+, com aumento de volume
abdominal devido à hepatoesplenomegalia. A criança
ganhou apenas 700g desde o nascimento. Constatam-
se pequeno condilomas em períneo. A mãe relata não
ter realizado nenhuma consulta pré-natal, tendo sido
parto normal por uma parteira, em casa. Assinale a
opção em que são apresentadas a hipótese diagnóstica
e a conduta terapêutica adequada ao caso.
INEP | 2016

Assinale a opção em que são apresentadas a hipótese


diagnóstica e a conduta terapêutica adequada ao caso.

a. sífilis congênita tardia; prescrição de claritromicina


por via oral durante 10 dias
b. sífilis congênita precoce; prescrição de claritromicina
por via intravenosa durante 14 dias
c. sífilis congênita tardia; prescrição de penicilina por
via intravenosa ou intramuscular durante 14 dias
d. sífilis congênita precoce; prescrição de penicilina por
via intravenosa ou intramuscular durante 10 dias
INEP | 2016

Assinale a opção em que são apresentadas a hipótese


diagnóstica e a conduta terapêutica adequada ao caso.

a. sífilis congênita tardia; prescrição de claritromicina


por via oral durante 10 dias
b. sífilis congênita precoce; prescrição de claritromicina
por via intravenosa durante 14 dias
c. sífilis congênita tardia; prescrição de penicilina por
via intravenosa ou intramuscular durante 14 dias
d. sífilis congênita precoce; prescrição de penicilina por
via intravenosa ou intramuscular durante 10 dias
INEP | 2022

Um médico de plantão em uma unidade de saúde


materno-infantil de hospital secundário recebe a
informação de parto de uma gestante com antecedente
de tratamento de sífilis primária no segundo trimestre
da gestação, com penicilina benzatina 2.4000.000 UI,
dose única, via intramuscular. O parto foi normal, sem
intercorrências, com recém-nascido (RN) a termo,
capurro de 39 semanas e 4 dias, peso: 3.450 g, estatura:
49 cm e apgar: 9-10; ele está assintomático e com exame
físico sem alterações. Houve a coleta de sorologias da
mãe e do RN. Os resultados do VDRL mostram títulos
maternos de 1:4 e títulos do RN de 1:32.
Em relação ao recém-nascido, a conduta a ser adotada é
INEP | 2022

Em relação ao recém-nascido, a conduta a ser adotada é

a. fazer seguimento ambulatorial com novas coletas de


VRDL nas consultas de rotina.
b. solicitar radiografia de ossos longos e hemograma
notificar sífilis congênita se exames alterados.
c. notificar sífilis congênita, solicitar líquor, radiografia
de ossos longos, hemograma e iniciar tratamento.
d. notificar sífilis congênita e iniciar tratamento com
penicilina cristalina endovenosa por 10 dias.
INEP | 2022

Em relação ao recém-nascido, a conduta a ser adotada é

a. fazer seguimento ambulatorial com novas coletas de


VRDL nas consultas de rotina.
b. solicitar radiografia de ossos longos e hemograma
notificar sífilis congênita se exames alterados.
c. notificar sífilis congênita, solicitar líquor, radiografia
de ossos longos, hemograma e iniciar tratamento.
d. notificar sífilis congênita e iniciar tratamento com
penicilina cristalina endovenosa por 10 dias.
SÍFILIS CONGÊNITA PRECOCE
SINAIS E SINTOMAS PRINCIPAIS
੦ rinite sifilítica
੦ hepatoesplenomegalia
੦ choro / irritabilidade – membro superior
੦ pseudoparalisia de Parrot
FLUXOGRAMA SÍFILIS
TRATAMENTO
ADEQUADO “Registro de tratamento
completo com
benzilpenicilina
benzatina, adequado
para o estágio clínico,
com primeira dose
realizada até 30 dias
antes do parto.”

Fonte: Brasil. Ministério da Saúde.


Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Doenças de
Condições Crônicas e Infecções
Sexualmente Transmissíveis.
Protocolo Clínico e Diretrizes
Terapêuticas para Atenção Integral
às Pessoas com Infecções
Sexualmente Transmissíveis
(IST)/Ministério da Saúde, Secretaria
de Vigilância em Saúde,
Departamento de Doenças de
Condições Crônicas e Infecções
Sexualmente Transmissíveis. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2020.
FLUXOGRAMA SÍFILIS
TRATAMENTO
INADEQUADO
INFECÇÕES CONGÊNITAS

੦ sífilis
੦ citomegalovírus
੦ toxoplasmose
INFECÇÕES CONGÊNITAS

੦ CMV
• Cê Me Vê, mas não me ouve
• calcificações cerebrais PERIVENTRICULARES
• coriorretinite: “pizza com ketchup”
• valganciclovir / ganciclovir

੦ TOXOPLASMOSE
• calcificações cerebrais INTRACRANIANAS
• LCR com elevada proteinorraquia
• sulfadiazina, pirimetamina, ácido folínico,
prednisona
MAUS TRATOS E
VIOLÊNCIA SEXUAL
MAUS TRATOS E VIOLÊNCIA SEXUAL

੦ VIOLÊNCIA FÍSICA
੦ VIOLÊNCIA SEXUAL
MAUS TRATOS E VIOLÊNCIA SEXUAL

੦ VIOLÊNCIA FÍSICA
੦ VIOLÊNCIA SEXUAL
INEP | 2011

Criança, com oito meses de idade, dá entrada em


pronto socorro acompanhada pela mãe que se encontra
muito aflita. Ela diz que o bebê havia caído do berço há
poucas horas. Afirma, ainda, que a criança não
apresentou perda de consciência ou vômitos. Ao exame
físico foi evidenciada fratura de fêmur e escoriações
leves no tronco.
Após o devido tratamento das lesões, que medida deve
complementar o cuidado a essa criança?
INEP | 2011

Após o devido tratamento das lesões, que medida deve


complementar o cuidado a essa criança?
a. Formalizar denúncia contra a mãe junto à autoridade
policial.
b. Formalizar denúncia contra a mãe junto ao Juizado
de Menores.
c. Comunicar a suspeita de maus-tratos ao Conselho
Tutelar.
d. Alertar a mãe que aumente seus cuidados para evitar
acidentes.
e. Solicitar realização de perícia medico-legal.
INEP | 2011

Após o devido tratamento das lesões, que medida deve


complementar o cuidado a essa criança?
a. Formalizar denúncia contra a mãe junto à autoridade
policial.
b. Formalizar denúncia contra a mãe junto ao Juizado
de Menores.
c. Comunicar a suspeita de maus-tratos ao Conselho
Tutelar.
d. Alertar a mãe que aumente seus cuidados para evitar
acidentes.
e. Solicitar realização de perícia medico-legal.
INEP | 2012

Um lactente com 12 meses de idade é


levado ao Pronto-Socorro por sua
genitora com relato de choro intenso,
edema na perna e queda do berço há
8 horas aproximadamente. Tem
antecedente de TCE há dois meses,
também por queda do berço, segundo
a mãe. Foi realizada uma radiografia,
cuja imagem está reproduzida abaixo.
A indicação de internação para essa
criança será feita considerando como
diagnóstico mais provável a:
INEP | 2012

A indicação de internação para essa criança será feita


considerando como diagnóstico mais provável a:

a. síndrome de Munchausen.
b. doença de Legg-Perthes.
c. osteogênese imperfeita.
d. hiperostose cortical.
e. injúria intencional.
INEP | 2012

A indicação de internação para essa criança será feita


considerando como diagnóstico mais provável a:

a. síndrome de Munchausen.
b. doença de Legg-Perthes.
c. osteogênese imperfeita.
d. hiperostose cortical.
e. injúria intencional.
INEP | 2014

Uma criança de 2 anos é trazida ao setor de emergência


em decorrência de crise convulsiva. A mãe refere que o
seu filho sofreu uma queda no dia anterior, batendo a
cabeça contra o chão. Imediatamente após esse evento,
apresentou movimentos tônico-clônicos
generalizados, associados a sialorreia e desvio
conjugado do olhar, com duração de 1 minuto. Nega
qualquer internação anterior ou presença de doenças
crônicas. Gestação, parto e desenvolvimento normais.
Ao exame, a criança mostra-se emagrecida, sonolenta,
hipocorada (++/4+), hidratada e acianótica. Pupilas
isocóricas e fotorreativas. Aparelhos cardiovascular e
respiratório, bem como abdome, sem anormalidades ao
exame físico.
INEP | 2014

Observam-se equimoses em diferentes fases de


evolução em membros inferiores e áreas usualmente
cobertas do corpo (dorso e região interna da coxa) e
couro cabeludo. Há, também, hematoma subgaleal em
região temporoparietal esquerda. Exame do fundo de
olho demonstra a presença de HEMORRAGIA
RETINIANA em ambos os olhos. Entre os exames
solicitados pelo pediatra para esclarecimento
diagnóstico, encontra-se tomografia computadorizada
de crânio, que evidencia hematoma subdural
esquerdo, e radiografia de membros inferiores, que
demonstra fraturas atuais e consolidadas. Tendo em
vista o quadro descrito, a conduta indicada é:
INEP | 2014

a. repreender veementemente os pais e não os denunciar ao


Conselho Tutelar, uma vez que as informações fornecidas
pela mãe durante a consulta são protegidas pelo segredo
médico
b. acompanhar o caso, realizando o encaminhamento da
criança para exame de perito médico-legal, a quem cabe o
encaminhamento do caso após a confirmação diagnóstica
c. transcrever, na anamnese, as suas interpretações pessoais
a respeito da narrativa dos fatos e encaminhar o caso para a
próxima reunião da Comissão de Ética do hospital
d. notificar o Conselho Tutelar paralelamente ao
atendimento da criança, incluindo a prescrição de
medicamentos
INEP | 2014

a. repreender veementemente os pais e não os denunciar ao


Conselho Tutelar, uma vez que as informações fornecidas
pela mãe durante a consulta são protegidas pelo segredo
médico
b. acompanhar o caso, realizando o encaminhamento da
criança para exame de perito médico-legal, a quem cabe o
encaminhamento do caso após a confirmação diagnóstica
c. transcrever, na anamnese, as suas interpretações pessoais
a respeito da narrativa dos fatos e encaminhar o caso para a
próxima reunião da Comissão de Ética do hospital
d. notificar o Conselho Tutelar paralelamente ao
atendimento da criança, incluindo a prescrição de
medicamentos
INEP | 2016

Um menino com 9 anos de idade é levado a consulta


médica por sua tia. Ela refere que, há 4 meses, o menino
vem apresentando períodos de choro alternados com
irritabilidade e que está mais triste. Além disso, seu
rendimento escolar tem diminuído progressivamente
e, à noite, tem acordado com frequência, devido a
pesadelos. Questionada se ocorreu algo diferente na
vida do menino que pudesse ter ocasionado os
sintomas, a tia refere que a mudança de
comportamento coincidiu com a época em que o
namorado da mãe passou a morar com eles, e que, até
então, ele era um menino alegre, falante e estudioso.
INEP | 2016

Segundo a tia, o namorado da mãe é agressivo e


consome álcool diariamente. Ao exame clínico do
menino, observam-se hematomas em membros
superiores e inferiores e três lesões semelhantes a
queimadura de cigarro. O médico suspeita que a
criança esteja sendo vítima de violência. Nesse caso,
além de convocar a mãe para comparecer ao serviço de
saúde, o médico deve:
INEP | 2016

Nesse caso, além de convocar a mãe para comparecer


ao serviço de saúde, o médico deve:

a. fazer Boletim de Ocorrência Policial


b. notificar a suspeita ao Conselho Tutelar
c. agendar retorno em 15 dias para reavaliação
d. solicitar realização de perícia para confirmar a
suspeita de violência
INEP | 2016

Nesse caso, além de convocar a mãe para comparecer


ao serviço de saúde, o médico deve:

a. fazer Boletim de Ocorrência Policial


b. notificar a suspeita ao Conselho Tutelar
c. agendar retorno em 15 dias para reavaliação
d. solicitar realização de perícia para confirmar a
suspeita de violência
INEP | 2021

Um recém-nascido com 20 dias de vida dá entrada em


serviço médico de urgência com história referida de
queda da cama após ter rolado para fora dela há seis
horas. Pais referem hipoatividade desde então. Ao
exame, está em regular estado geral e apresenta
hematoma subgaleal em região parietal. A
fundoscopia evidencia HEMORRAGIA RETINIANA
BILATERAL e a tomografia de crânio apresenta
hemorragia subaracnóidea, sem sinais de fratura.
Com base nos dados apresentados, o diagnóstico mais
provável é:
INEP | 2021

Com base nos dados apresentados, o diagnóstico mais


provável é:

a. traumatismo crânio encefálico decorrente da queda


da cama
b. acidente vascular cerebral decorrente de
malformação vascular
c. síndrome de Shaken Baby (bebê sacudido)
decorrente de maus-tratos
d. tromboembolismo gorduroso resultante da queda
INEP | 2021

Com base nos dados apresentados, o diagnóstico mais


provável é:

a. traumatismo crânio encefálico decorrente da queda


da cama
b. acidente vascular cerebral decorrente de
malformação vascular
c. síndrome de Shaken Baby (bebê sacudido)
decorrente de maus-tratos
d. tromboembolismo gorduroso resultante da queda
MAUS TRATOS E VIOLÊNCIA SEXUAL

੦ VIOLÊNCIA FÍSICA
੦ VIOLÊNCIA SEXUAL
INEP | 2015

Uma criança de 5 anos de idade, do sexo feminino, é


filha de mãe usuária de crack. Uma vizinha identificou
que ela vinha sofrendo abuso sexual pelo padrasto,
que era seu cuidador. A vizinha socorreu a criança e
levou-a ao Pronto Socorro, onde foi atendida por
equipe multiprofissional. Após o atendimento, a
indicação das medicações para as Doenças Sexualmente
Transmissíveis e a identificação de risco de recidiva de
vitimização, foi determinado que a criança seria
encaminhada para uma instituição governamental.
Diante desse quadro, faça o que se pede nos itens a
seguir.
INEP | 2015

a. Conceitue violência sexual em relação à criança e ao


adolescente e quais são os tipos em que ocorrem.
b. Além de realizar o atendimento emergencial da
vítima e realizar o boletim de ocorrência, qual(is)
outro(s) órgão(s) deverão ser comunicados? Na falta
desse(s) órgão(s), qual seria o procedimento adequado?
c. Após a criança ser vítima de abuso sexual, há
aumento da probabilidade para outras comorbidades.
Diante do ocorrido, como deverá ser garantido o
seguimento dessa criança?
INEP | 2017

Um menino de 5 anos chega


à consulta na Unidade Básica
de Saúde (UBS) conduzido
pela mãe. Ela relata que o
menor vem apresentado,
há algumas semanas,
lesões na região perianal,
conforme mostrado a seguir:
INEP | 2017

Na anamnese, foram coletadas as seguintes


informações: a mãe não vive com o pai da criança,
trabalha como diarista, e a criança fica na casa do
vizinho, um senhor já aposentado. O menor não
frequenta a escola, e o último registro de atendimento
na UBS foi há 3 anos. O médico observa que a criança
apresenta um comportamento arredio e se agarra à
mãe quando dela se aproxima. Considerando o quadro
descrito e as informações apresentadas, responda aos
questionamentos dos itens a seguir:
INEP | 2017

a. Cite 2 prováveis diagnósticos para o caso.


b. Cite dados descritos que justificam as hipóteses
diagnósticas.
c. Além de tratar a lesão, qual deve ser a conduta
adequada?
INEP | 2020

Uma escolar com 7 anos de idade foi levada para


atendimento no pronto-socorro após episódio de
violência sexual. A criança, no dia anterior, foi deixada
aos cuidados do primo com 18 anos de idade para que
os pais pudessem trabalhar. No dia seguinte, pela
manhã, a mãe notou que a criança estava chorosa e
com presença de sangue em roupas íntimas e de
ferimento em região anal. Durante o atendimento, a
criança informou que o seu primo introduziu o pênis
em seu orifício anal e que isso tem acontecido há 1 ano.
A caderneta de vacinação da criança encontra-se
completa.
INEP | 2020

Durante o exame físico, a criança mostra-se em bom


estado geral, mas bastante assustada, com sinais vitais
estáveis e presença de laceração em região anal. Após
o atendimento inicial, são realizados exames
laboratoriais e o resultado do anti-HBs da criança é
negativo. O primo da criança encontra-se foragido.
Segundo a linha de cuidado para a atenção integral à
saúde de crianças em situação de violências, para a
profilaxia para hepatite B, recomenda-se realizar
INEP | 2020

a. nova série de vacinação Anti-hepatite B (3 doses).


b. acompanhamento clínico, sem medidas específicas.
c. duas doses de imunoglobulina humana Anti-hepatite B.
d. uma única dose de imunoglobulina humana Anti-
hepatite B.
INEP | 2020

a. nova série de vacinação Anti-hepatite B (3 doses).


b. acompanhamento clínico, sem medidas específicas.
c. duas doses de imunoglobulina humana Anti-hepatite B.
d. uma única dose de imunoglobulina humana Anti-
hepatite B.
VIOLÊNCIA SEXUAL
PROFILAXIA HEPATITE B
੦ vítima não for vacinada ou vacinação incompleta
contra hepatite B
• vacinar ou completar a vacinação
੦ IGHAHB – não é rotina!!
• vítima suscetível e agressor HBsAg reagente ou de
grupo de risco
• até 14 dias após a exposição (BRASIL, 2017h).
MAUS TRATOS
NOTIFICAR NA SUSPEITA
੦ conselho tutelar

SINAIS DE SUSPEITA:
੦ atraso na busca de cuidados
੦ acidentes repetidos ou inexplicáveis
੦ equimoses / fraturas / traumas em tempos diferentes
੦ lesões em região genital/anal
੦ mudança de comportamento
MAUS TRATOS
VIOLÊNCIA FÍSICA

Síndrome
da criança
Shaken
espancada baby

sintomas Lesões
inespecíficos sugestivas

Fonte:
https://www.spsp.org.b
r/downloads/Manual_A
tendimento_Crian%C3
%A7as_Adolescentes_V
%C3%ADtimas_Viol%C
3%AAncia_2018.pdf
ASMA
ASMA

੦ classificação
੦ conduta
• manutenção
• crises
INEP | 2012

Um adolescente com 12 anos de idade é admitido na


Emergência com quadro de asma brônquica. A mãe refere
que seu filho apresenta quadro de asma desde os 4 anos
de idade e que, diariamente, costuma ter sintomas
respiratórios e, semanalmente, despertar noturno.
Refere necessidade de ministrar beta-2- agonista quase
diariamente e que a criança tem limitações das atividades
físicas por haver exacerbação do quadro asmático.
Ao exame físico, a criança está consciente, orientada,
com desconforto respiratório moderado, saturação de
oxigênio (94%), perfusão capilar periférica de 2 segundos.
A frequência cardíaca é de 110 bpm. Pressão arterial =
100 x 70 mmHg, pulsos periféricos e centrais
simetricamente palpáveis.
INEP | 2012

De acordo com o IV Consenso Brasileiro para o Manejo


da Asma, o quadro relatado classifica-se como

a. asma brônquica intermitente.


b. asma brônquica persistente leve.
c. asma brônquica persistente grave.
d. asma brônquica intermitente moderada.
e. asma brônquica persistente moderada
INEP | 2012

De acordo com o IV Consenso Brasileiro para o Manejo


da Asma, o quadro relatado classifica-se como

a. asma brônquica intermitente.


b. asma brônquica persistente leve.
c. asma brônquica persistente grave.
d. asma brônquica intermitente moderada.
e. asma brônquica persistente moderada
INEP | 2013

Um menino de 12 anos comparece para consulta em


Unidade Básica de Saúde acompanhado pela mãe. Tem
história de asma brônquica. Há 2 meses vem
apresentando tosse noturna diária, incapacidade de
jogar bola e crises de falta de ar pelo menos 1 vez ao
mês. No exame físico, não apresenta alterações na
ausculta pulmonar. Atualmente está sem medicação.
Qual o tratamento preconizado para esse paciente?
INEP | 2013

a. prescrever medicação de alívio, do tipo beta-agonista de


ação longa, e acompanhar o paciente semanalmente
b. prescrever medicação de alívio, do tipo beta-agonista de
ação longa, e encaminhar para o pneumologista e
fisioterapia
c. orientar sobre cuidados ambientais e prescrever
corticoide inalatório associado a beta-agonista de ação
longa por 4 semanas
d. prescrever corticoide inalatório de uso contínuo e um
beta-agonista de ação curta, conforme necessidade de
alívio dos sintomas
e. prescrever corticoide inalatório associado a montelucaste
diário por 12 semanas e indicar fisioterapia respiratória
INEP | 2013

a. prescrever medicação de alívio, do tipo beta-agonista de


ação longa, e acompanhar o paciente semanalmente
b. prescrever medicação de alívio, do tipo beta-agonista de
ação longa, e encaminhar para o pneumologista e
fisioterapia
c. orientar sobre cuidados ambientais e prescrever
corticoide inalatório associado a beta-agonista de ação
longa por 4 semanas
d. prescrever corticoide inalatório de uso contínuo e um
beta-agonista de ação curta, conforme necessidade de
alívio dos sintomas
e. prescrever corticoide inalatório associado a montelucaste
diário por 12 semanas e indicar fisioterapia respiratória
INEP | 2014

Uma menina de 7 anos é trazida pela mãe à Unidade Básica


de Saúde com queixa de “chiado no peito” frequente desde
os seus 2 anos. A mãe informa que há vários dias o quadro
vem piorando, depois de uma mudança climática abrupta.
Informa, também, que a criança teve várias crises no
último ano, inclusive com uma internação hospitalar. Ao
exame físico apresenta: FR = 40irpm, FC = 102bpm,
sibilância expiratória difusa, ausência de tiragem
intercostal. Apresenta hipertrofia e palidez de cornetos
nasais à rinoscopia. O médico conclui que a criança é
portadora de asma brônquica persistente moderada. O
melhor esquema terapêutico de manutenção para essa
criança é o uso de salbutamol inalatório associado a:
INEP | 2014

O melhor esquema terapêutico de manutenção para


essa criança é o uso de salbutamol inalatório
associado a:

a. teofilina por via oral


b. loratadina por via oral
c. corticoide por via oral
d. corticoide por via inalatória
INEP | 2014

O melhor esquema terapêutico de manutenção para


essa criança é o uso de salbutamol inalatório
associado a:

a. teofilina por via oral


b. loratadina por via oral
c. corticoide por via oral
d. corticoide por via inalatória
INEP | 2016

Uma criança com 5 anos de idade, com diagnóstico de


asma brônquica há um ano, foi internada por um dia, há
dois meses. Recebeu alta com prescrição de salbutamol
inalatório de 4/4 horas e prednisolona 1mg/kg/dia,
durante 5 dias. Após esse período, foi prescrito corticoide
inalatório em baixa dose. Retornou à Unidade Básica de
Saúde para seguimento, quando se verificou que ela
mantinha sintomas diurnos 4 vezes por semana,
apresentando despertares noturnos, limitação de
atividades e requerendo medicação de alívio, apesar do
uso correto do dispositivo inalatório. De acordo com o
quadro clínico descrito, assinale a alternativa em que são
apresentadas, respectivamente, a classificação do nível de
controle da asma e a conduta adequada ao caso.
INEP | 2016

a. asma não controlada; aumento do corticoide


inalatório para dose alta e observar resposta
b. asma parcialmente controlada; aumento do
corticoide inalatório para dose média, associada e
antileucotrieno
c. asma não controlada; aumento do corticoide
inalatório para dose média e tratamento de
exacerbações com beta-2 agonista de ação rápida e
curta
d. asma parcialmente controlada; aumento do
corticoide inalatório para dose alta, associado a um
beta-2 agonista de ação prolongada e um
antileucotrieno
INEP | 2016

a. asma não controlada; aumento do corticoide


inalatório para dose alta e observar resposta
b. asma parcialmente controlada; aumento do
corticoide inalatório para dose média, associada e
antileucotrieno
c. asma não controlada; aumento do corticoide
inalatório para dose média e tratamento de
exacerbações com beta-2 agonista de ação rápida e
curta
d. asma parcialmente controlada; aumento do
corticoide inalatório para dose alta, associado a um
beta-2 agonista de ação prolongada e um
antileucotrieno
INEP | 2020

Um escolar com 9 anos da idade comparece à consulta


médica de rotina em Unidade Básica de Saúde. O
paciente apresenta crises de broncoespasmo
recorrentes desde 4 anos de idade, com sintomas
diurnos 3 vezes por semana e despertar noturno
sempre com necessidade de uso de β2-agonista de
curta duração por demanda. Ele não consegue realizar
atividades comuns da infância, como correr com seus
amigos. Refere controle ambiental adequado. Há 4
meses, faz uso contínuo de corticoide inalatório em
dose baixa. Ao exame físico, apresenta-se em bom
estado geral, corado, hidratado e eupneico. Possui
auscultas cardíaca e respiratória normais.
INEP | 2020

Qual é a classificação da asma e a terapêutica


recomendada, além do uso do β2-agonista de curta
duração por demanda?

a. Asma parcialmente controlada; uso contínuo de


corticoide inalatório em dose média.
b. Asma parcialmente controlada; uso contínuo de
corticoide oral em doses baixas.
c. Asma não controlada; uso contínuo de corticoide
inalatório em dose média.
d. Asma não controlada; uso contínuo de corticoide
oral em doses baixas.
INEP | 2020

Qual é a classificação da asma e a terapêutica


recomendada, além do uso do β2-agonista de curta
duração por demanda?

a. Asma parcialmente controlada; uso contínuo de


corticoide inalatório em dose média.
b. Asma parcialmente controlada; uso contínuo de
corticoide oral em doses baixas.
c. Asma não controlada; uso contínuo de corticoide
inalatório em dose média.
d. Asma não controlada; uso contínuo de corticoide
oral em doses baixas.
TRATAMENTO E MANUTENÇÃO
5 ANOS OU MENOS
ETAPAS DO TRATAMENTO ALÍVIO / RESGATE

TRATAMENTO PREFERENCIAL: SABA por demanda (tratar


somente crises)
1
OUTRAS OPÇÕES: Considerar o uso curto intermitente no
início da doença viral (mudança do GINA 2022)

TRATAMENTO PREFERENCIAL: CI em dose baixa


2
OUTRAS OPÇÕES: antileucotrieno ou uso CI intermitente

TRATAMENTO PREFERENCIAL: Dobrar a dose do CI SABA por demanda


3 OUTRAS OPÇÕES: CI dose baixa + antileucotrieno,
considerar encaminhar para especialista

TRATAMENTO PREFERENCIAL: Manter tratamento e


encaminhar para especialista
4
OUTRAS OPÇÕES: adicionar antileucotrieno, aumentar a
dose do CI ou adicionar CI intermitente
TRATAMENTO E MANUTENÇÃO
6 A 11 ANOS
ETAPAS DO TRATAMENTO DE MANUTENÇÃO ALÍVIO / RESGATE
TRATAMENTO PREFERENCIAL: CI dose baixa quando usar SABA por
1 demanda
OUTRAS OPÇÕES: considerar dose baixa de CI diária
TRATAMENTO PREFERENCIAL: CI dose baixa diária
2 OUTRAS OPÇÕES: antileucotrieno ou dose baixa de CI sempre que
usar SABA
TRATAMENTO PREFERENCIAL: CI dose baixa + LABA ou dose média
3 de CI + dose baixa de CI-formoterol SABA por demanda
OUTRAS OPÇÕES: CI dose baixa + antileucotrieno ou CI-formoterol
TRATAMENTO PREFERENCIAL: CI dose média +LABA ou dose baixa
4 de CI-formoterol, encaminhar para especialista
OUTRAS OPÇÕES: antileucotrieno ou associar tiotrópio
TRATAMENTO PREFERENCIAL: encaminhar para avaliação fenotípica
+ alta dose de CI-LABA ou adicionar anti-IgE ou anti-IL4R
5
OUTRAS OPÇÕES: adicionar anti-IL5 ou, como último recurso, CO
em dose baixa (considerar efeitos adversos)
TRATAMENTO E MANUTENÇÃO
12 ANOS OU MAIS
ETAPAS DO TRATAMENTO ALÍVIO / RESGATE
TRATAMENTO PREFERENCIAL: dose baixa de CI + FORM por
1 demanda
OUTRAS OPÇÕES: CI sempre que usar SABA
TRATAMENTO PREFERENCIAL: dose baixa de CI + FORM por
2 demanda
OUTRAS OPÇÕES: dose baixa de CI
TRATAMENTO PREFERENCIAL: dose baixa de CI + FORM PREFERENCIAL:
3 CI-formoterol
OUTRAS OPÇÕES: dose baixa de CI + LABA
TRATAMENTO PREFERENCIAL: dose média de CI+FORM Alternativa: SABA
4
OUTRAS OPÇÕES: dose média/alta de CI + LABA
TRATAMENTO PREFERENCIAL: adicionar LAMA. Encaminhar para
avaliação fenotípica. Considerar alta dose de CI-LABA ou adicionar
5 anti-IgE ou anti-IL4R ou anti-IL5/5R, anti-TSLP
OUTRAS OPÇÕES: adicionar anti-IL5 ou, como último recurso, CO
em dose baixa (considerar efeitos adversos)
CONTROLE DA ASMA
5 ANOS OU MENOS

NAS ÚLTIMAS QUATRO SEMANAS, BEM PARCIALMENTE NÃO


A CRIANÇA TEVE: CONTROLADA CONTROLADA CONTROLADA

Sintomas de asma diurna por mais


de alguns minutos, mais uma vez
por semana

Limitação de atividades por causa


da asma (correr, brincar menos que
as outras crianças, cansar-se
facilmente durante caminhadas ou Nenhum Um ou dois Três ou quatro
jogando/brincando). desses critérios critérios

Necessidade de medicação de
resgate para sintomas, mais do
que uma vez por semana

Despertar noturno ou tosse em


decorrência da asma
CONTROLE DA ASMA
6 A 11 ANOS, ADOLESCENTES E ADULTOS
NAS ÚLTIMAS QUATRO SEMANAS, BEM PARCIALMENTE NÃO
O PACIENTE TEVE: CONTROLADA CONTROLADA CONTROLADA
Sintomas diários, mais de duas
vezes por semana
Despertar noturno por causa da
asma
Nenhum Um ou dois Três ou quatro
SABA de resgate para sintomas, desses critérios critérios
mais do que duas vezes por
semana
Limitação de atividades por causa
da asma
ASMA
MANEJO DAS EXARCEBAÇÕES – GINA 2022
CLASSIFICAR A CRISE:
੦ leve ou moderada
੦ grave
ASMA
MANEJO DAS EXARCEBAÇÕES – GINA 2022
Grave – 5 anos de idade ou menos:
੦ incapaz de falar ou beber
੦ cianose central
੦ confusão ou sonolência
੦ frequência respiratória acima de 40/min
੦ saturação de O2 abaixo de 92%
੦ “pulmão silencioso” à ausculta
੦ frequência cardíaca acima de 180 bpm (0 a 3 anos)
ou acima de 150 (4 a 5 anos)
ASMA
MANEJO DAS EXARCEBAÇÕES – GINA 2022
Grave – Maiores de 6 anos:
੦ falar em palavras, sentar-se curvado para frente,
agitação
੦ frequência respiratória acima de 30/min
੦ uso de musculatura acessória
੦ frequência cardíaca acima de 120 bpm
੦ saturação de O2 abaixo 90%
੦ PFE menor ou igual a 50% do previsto
ASMA
MANEJO DAS EXARCEBAÇÕES – GINA 2022
MENORES DE 6 ANOS
੦ crise leve a moderada
• salbutamol
• oxigênio: manter saturação entre 94 a 98%
• considerar ipratrópio
ASMA
MANEJO DAS EXARCEBAÇÕES – GINA 2022
੦ MENORES DE 6 ANOS
੦ crise grave
• UTI
• salbutamol
• oxigênio: manter saturação entre 94 a 98%
• prednisolona
• brometo de ipratrópio
ASMA
MANEJO DAS EXARCEBAÇÕES – GINA 2022
CRIANÇAS DE 6 A 11 ANOS, ADOLESCENTES E ADULTOS
੦ crise leve a moderada
• B2 de curta duração
• oxigênio: manter saturação entre 93 a 95 % para
adultos e 94 a 98% para crianças
ASMA
MANEJO DAS EXARCEBAÇÕES – GINA 2022
CRIANÇAS DE 6 A 11 ANOS, ADOLESCENTES E ADULTOS
੦ crise grave
• manter as condutas para crise leve a moderada
Brometo de Ipratrópio
• UTI
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO
INEP | 2020

Uma lactente com 1 ano e 10 meses de idade,


previamente hígida, foi atendida no pronto-socorro
com quadro de febre e irritabilidade iniciado há 72
horas. Não foram encontradas alterações em exame
físico realizado na criança. Procedeu-se, então, à coleta
de urina tipo 1 por sondagem vesical e hemograma. A
criança foi encaminhada ao ambulatório para
verificação dos exames. O hemograma revelou Hb =
11,8 g/dL (valor de referência: 12,6 ± 1,5 g/dL), Ht = 38 %
(valor de referência: 37 a 40 %), leucócitos = 18 000
mm3 (valor de referência: 5 000 a 15 000/mm³ ),
plaquetas = 300 000 mm³ (valor de referência: 150 000 a
450 000/mm³), segmentados = 60 %, linfócitos = 37 %
e monócitos = 3 %.
INEP | 2020

O exame de urina tipo 1 apresentou densidade = 1 015


(valor de referência: 1 005 a 1 030), pH = 5,7 (valor de
referência: 5,5 a 7,5), leucócitos = 180 000/mL (valor de
referência: até 10 000/mL), hemácias = 10 000/mL
(valor de referência: até 10 000/mL), cilindros
piocitários raros, nitrito positivo e a bacterioscopia
mostrou a presença de agente Gram negativo.
Diante desse quadro clínico, a conduta médica indicada é
INEP | 2020

Diante desse quadro clínico, a conduta médica indicada é

a. encaminhar a criança para tratamento hospitalar com


indicação de antibioticoterapia parenteral empírica.
b. solicitar urocultura com antibiograma e aguardar o
resultado para orientação da antibioticoterapia
adequada.
c. solicitar urocultura com antibiograma e iniciar
antibioticoterapia domiciliar empírica, antes da
obtenção do resultado do exame.
d. iniciar antibioticoterapia domiciliar empírica
imediatamente, sem necessidade de outros exames, e
reavaliar a criança em 24 horas.
INEP | 2020

Diante desse quadro clínico, a conduta médica indicada é

a. encaminhar a criança para tratamento hospitalar com


indicação de antibioticoterapia parenteral empírica.
b. solicitar urocultura com antibiograma e aguardar o
resultado para orientação da antibioticoterapia
adequada.
c. solicitar urocultura com antibiograma e iniciar
antibioticoterapia domiciliar empírica, antes da
obtenção do resultado do exame.
d. iniciar antibioticoterapia domiciliar empírica
imediatamente, sem necessidade de outros exames, e
reavaliar a criança em 24 horas.
INEP | 2011

Um menino, com um ano de idade, está sendo atendido no


Pronto-Socorro de Pediatria com histórico de febre alta, falta
de apetite e irritabilidade há dois dias. A mãe informou que
hoje a criança apresentou vômitos, tremores e recusou toda a
alimentação. Ao exame físico, apresenta-se hipoativo, com
desidratação de primeiro grau e febre (39ºC). Para a
investigação desse quadro febril, sem foco aparente, foram
realizados os seguintes exames: Estudo do líquor: normal
Eritrograma: Hb: 11,5 g/dL Ht: 37,5 %. Leucograma: 25.000
/mm³, com 10% de bastonetes. Plaquetas: normais Exame
sumário de urina (colhido com saco coletor): nitrito positivo;
leucócitos: 430.000/ml; eritrócitos: 15.000/ml Urocultura:
em execução. Com base na suspeita de infecção urinária, qual
é a conduta a ser adotada?
INEP | 2011

a. Colher novo exame de urina por meio de punção supra-púbica, internar


o paciente e instituir a hidratação e a antibioticoterapia parenteral,
prescrevendo cefalosporina.
b. Internar o paciente, instituir hidratação parenteral e aguardar o
resultado da urocultura colhida no pronto-socorro, para iniciar a
antibioticoterapia de acordo com antibiograma.
c. Hidratar o paciente no pronto-socorro e, após melhora clínica, liberá-lo
com prescrição de cefalosporina por via oral. Pedir à responsável pelo
menino que leve o resultado da urocultura, assim que esteja pronto, ao
médico assistente.
d. Hidratar o paciente no pronto-socorro, colher novo exame de urina por
sondagem vesical ou punção supra-púbica e, após melhora clínica, liberá-
lo com prescrição de cefalosporina por via oral. Orientar a mãe que leve o
resultado da urocultura, assim que esteja pronto, ao médico assistente.
e. Hidratar o paciente no pronto-socorro, colher novo exame de urina por
sondagem vesical ou punção supra-púbica e, após melhora clínica, liberá-
lo; aguardar o resultado da urocultura, para definir sobre uso de
antibioticoterapia.
INEP | 2011

a. Colher novo exame de urina por meio de punção supra-púbica, internar


o paciente e instituir a hidratação e a antibioticoterapia parenteral,
prescrevendo cefalosporina.
b. Internar o paciente, instituir hidratação parenteral e aguardar o
resultado da urocultura colhida no pronto-socorro, para iniciar a
antibioticoterapia de acordo com antibiograma.
c. Hidratar o paciente no pronto-socorro e, após melhora clínica, liberá-lo
com prescrição de cefalosporina por via oral. Pedir à responsável pelo
menino que leve o resultado da urocultura, assim que esteja pronto, ao
médico assistente.
d. Hidratar o paciente no pronto-socorro, colher novo exame de urina por
sondagem vesical ou punção supra-púbica e, após melhora clínica, liberá-
lo com prescrição de cefalosporina por via oral. Orientar a mãe que leve o
resultado da urocultura, assim que esteja pronto, ao médico assistente.
e. Hidratar o paciente no pronto-socorro, colher novo exame de urina por
sondagem vesical ou punção supra-púbica e, após melhora clínica, liberá-
lo; aguardar o resultado da urocultura, para definir sobre uso de
antibioticoterapia.
INEP | 2015

Um menino de 1 anos e 8 meses é atendido em


Pronto-Socorro, com história de febre que já dura dois
dias, a mãe da criança relata que a temperatura máxima
atingida foi de 38,5°C. O exame físico não mostra de
alterações. A criança apresenta-se ativa e consegue
ingerir líquidos normalmente. A pediatria solicita
exame de urina, que evidencia: 10 piócitos por
campo, nitrito (+) e esterase (+). Solicita também
urocultura qualitativa e quantitativa com antibiograma,
embora não haja antecedente de infecção do trato
urinário. Considerando o quadro acima, qual a conduta
apropriada nesse caso?
INEP | 2015

a. internar a criança, introduzir antibiótico endovenoso


e solicitar uretrocistografia miccional após melhora dos
sintomas
b. internar a criança, introduzir antibiótico endovenoso
e solicitar ultrassonografia de rins e vias urinaria
imediatamente
c. prescrever antibiótico por via oral, a ser administrado
em casa, e solicitar uretrocistografia miccional após 48
horas do inicio do tratamento
d. prescrever antibiótico por via oral, a ser administrado
em casa, e solicitar ultrassonografia de rins e vias
urinarias após o resultado da urocultura e término do
tratamento
INEP | 2015

a. internar a criança, introduzir antibiótico endovenoso


e solicitar uretrocistografia miccional após melhora dos
sintomas
b. internar a criança, introduzir antibiótico endovenoso
e solicitar ultrassonografia de rins e vias urinaria
imediatamente
c. prescrever antibiótico por via oral, a ser administrado
em casa, e solicitar uretrocistografia miccional após 48
horas do inicio do tratamento
d. prescrever antibiótico por via oral, a ser administrado
em casa, e solicitar ultrassonografia de rins e vias
urinarias após o resultado da urocultura e término do
tratamento
INEP | 2021

Um lactente, de 6 meses de idade, comparece sem


queixas ao consultório médico com história de
internações devido a infecção urinária alta aos 20 dias
e aos 3 meses. Com 5 meses, apresentou quadro de
febre intermitente, inapetência e vômitos, com exame
qualitativo de urina que apontou nitrito (+), esterase
leucocitária (+) e urocultura colhida por sondagem
vesical com mais de 100.000 UFC/mL de E. coli, tendo
completado o tratamento com antimicrobiano com
remissão dos sintomas. Realizado ultrassonografia
durante a última internação que não verificou
alterações.
INEP | 2021

Como forma de estender a investigação, assinale a


alternativa correta quanto ao exame padrão-ouro para
essa situação.

a. cintilografia renal com DMSA


b. urografia excretora
c. uretrocistografia miccional
d. ressonância magnética de abdome
INEP | 2021

Como forma de estender a investigação, assinale a


alternativa correta quanto ao exame padrão-ouro para
essa situação.

a. cintilografia renal com DMSA


b. urografia excretora
c. uretrocistografia miccional
d. ressonância magnética de abdome
INEP | 2013

Uma menina de 1 ano, em bom estado geral, é levada à


consulta médica. Tem história de infecção urinária
(ITU) de repetição e investigação radiológica
demonstrando refluxo vesicoureteral grau II.
Considerando as evidências mais recentes quanto à
eficácia e à segurança da profilaxia com antibióticos
para crianças com infecção urinária, escolha a conduta
mais adequada para essa criança:
INEP | 2013

a. a profilaxia está indicada pela eficácia na prevenção de novos


episódios, apesar dos efeitos colaterais dos antibióticos em
longo prazo
b. a profilaxia não está indicada, pois não diminui a incidência
de novos episódios e pode selecionar a flora para recorrências
de ITU
c. a quimioprofilaxia tem indicação precisa nesse caso de
refluxo vesicoureteral e é segura, desde que administrada em
baixas doses
d. a quimioprofilaxia é discutível nesse caso por tratar-se de
uma menina, apesar de sua segurança ter sido demonstrada em
estudos
e. a profilaxia deve ser indicada nesse caso e nos demais casos
de refluxo vesicoureteral até sua resolução ou correção cirúrgica
INEP | 2013

a. a profilaxia está indicada pela eficácia na prevenção de novos


episódios, apesar dos efeitos colaterais dos antibióticos em
longo prazo
b. a profilaxia não está indicada, pois não diminui a incidência
de novos episódios e pode selecionar a flora para recorrências
de ITU
c. a quimioprofilaxia tem indicação precisa nesse caso de
refluxo vesicoureteral e é segura, desde que administrada em
baixas doses
d. a quimioprofilaxia é discutível nesse caso por tratar-se de
uma menina, apesar de sua segurança ter sido demonstrada em
estudos
e. a profilaxia deve ser indicada nesse caso e nos demais casos
de refluxo vesicoureteral até sua resolução ou correção cirúrgica
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

੦ lactente + FSSL

੦ DIAGNÓSTICO
• urocultura – PADRÃO-OURO!!!!
• método adequado

੦ TRATAMENTO
• antibioticoterapia empírica
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

੦ INVESTIGAÇÃO
• ultrassonografia
• cintilografia renal com DMSA
• uretrocistografia miccional
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

੦ PROFILAXIA
• após ITU em investigação morfofuncional
• anomalias obstrutivas
• RVU graus III a IV
• RVU graus I ou II com ITU de repetição ou
cintilografia estática alterada
• recidivas frequentes

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