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DISTORÇÕES DO MERCADO
Por Sérgio Rodas, Karina Nunes Fritz e Otavio Luiz Rodrigues Junior
Em visita ao OPINIÃO
José Carlos Alves: Direito do
consumidor coíbe sonegação fiscal
GARANTIAS DO CONSUMO
Direito protege consumidor de
aumentos abusivos (parte 2)
GARANTIAS DO CONSUMO
Direito protege consumidor e livre
concorrência de aumentos abusivos
ConJur — Sua formação é muito eclética, pois envolveu Direito e História da Facebook Twitter
Arte. Como se deu essa escolha e qual o papel da Arte em sua visão de
mundo, como jurista? Linkedin RSS Feed
Stefan Grundmann — Minha primeira grande decisão foi entre Direito e
Filosofia. Desde os tempos de colégio, eu sempre quis estudar Filosofia.
Então decidi estudar ambas as matérias. Depois de um ano de faculdade,
tive um professor muito simpático e carismático, que é Erik Jayme, bastante
conhecido no Brasil, por sinal. Ele foi meu docente de Direito Privado e,
para além disso, de uma certa visão de mundo. Eu não queria abandonar
completamente a Filosofia, mas naquele momento eu me apaixonei tanto
pelo Direito, pelos efeitos que ele produz na sociedade, que isso acabou
prevalecendo sobre a Filosofia. Um dia, Erik Jayme disse-me que, naquela
noite, havia um trem para Veneza e que eu deveria ir até lá e ver três
quadros de Ticiano: a Assunta, a Madona de Pesaro e a Pietà. E isso foi
surpreendente para mim! Ali nasceu o amor também pelas imagens, pela
Arquitetura, pela escultura e outras manifestações da Arte.
ConJur — O que o senhor pensa do modelo das class actions, dos Estados
Unidos?
Stefan Grundmann — Não saberia dizer se esse modelo funcionaria no
Brasil. Na União Europeia, temos duas matérias em relação às quais criamos
um mecanismo um pouco semelhante, com diferenças nos detalhes,
também importante. Essas duas matérias são o Direito do Mercado
Financeiro e as das regras do Direito da Concorrência. Ambas são matérias
nas quais os casos são verdadeiramente paralelos, quer dizer, tem mais ou
menos a mesma forma do litígio e, ao mesmo tempo, os danos não são tão
altos. E, naqueles casos, a economia de escala, de fazer tudo isso em um
único processo, altos é muito alta. Ao mesmo tempo, intentar um processo
sem essa possibilidade é muito raro, porque o dano não é tão grande. Então,
para impor verdadeiramente as regras nestas matérias, acho que seja uma
boa solução, em linha de princípio.
Otavio Luiz Rodrigues Junior é professor doutor de Direito Civil da Faculdade de Direito
da Universidade de São Paulo (USP) e doutor em Direito Civil (USP), com estágios pós-
doutorais na Universidade de Lisboa e no Max-Planck-Institut für ausländisches und
internationales Privatrecht (Hamburgo). Acompanhe-o em sua página.
COMENTÁRIOS DE LEITORES
10 comentários
será que o sujeito não conhece a teoria do dialogo das fontes? será que não conhece a
lei 8987/95?
AGÊNCIAS REGULADORAS
Rodrigo de Oliveira Ribeiro (Outros)
24 de fevereiro de 2016, 9h53
O excesso de protetismo é inversamente proporcional à inércia de nossas agências
reguladoras.
PIRES NA MAO
Wellington Mondaini (Advogado Autônomo - Comercial)
23 de fevereiro de 2016, 18h03
Ora, se "as empresas transferiram seu call center para o Poder Judiciário”. que
paguem para tal, independente da qualidade do consumidor. Não é mesmo?
Que tal um nome lançado indevidamente no SERASA, ter uma indenização pecuniaria
não inferior a R$100.000,00( cem mil reais). Vale para desembargador empregado ou
não, assim como outro qualquer desempregado. desempregado.
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