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Capítulo 6

Fundamentos da
Extração Sólido-Líquido
Disciplina: Operações Unitárias III (DEQ0620)
Turma: DEQ0620, T01, 2024.1, 35N12
Docente: Prof. Dr. Raffael Andrade Costa de Melo

Natal, RN Março de 2024 1

Objetivos

O objetivo desse capítulo é Fundamentos da

estudar os fundamentos da Extração
extração sólido-líquido. Sólido-Líquido

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Extração Sólido-Líquido

A extração sólido-líquido, lixiviação,

decocção, eluição ou prensagem em
moenda, é o processo de separação
de um soluto (A) disperso em uma
matriz (B) a partir da interação com
um solvente (C).

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Nomenclatura

A corrente de alimentação é formada

pelo soluto (A), um sólido solúvel, e
pela matriz (B), um sólido inerte.
O agente extratante é formado
apenas pelo solvente (C) líquido.

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Nomenclatura

A fase rafinado é formada sobretudo

pelo soluto (A) e matriz (B).
A fase extrato é formada sobretudo
pelo soluto (A) e solvente (C).

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Processo

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Processo

A escolha dos parâmetros do processo deve ser feita considerando os

diferentes critérios abaixo.
Tamanho e porosidade das partículas e do leito; interação solvente-
matriz-soluto; resistência do material; taxa de difusão; umidade do
material; temperatura do processo; vazão do solvente.

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Aplicações

A produção de café solúvel pode

ser realizada por extração
utilizando água como solvente em
temperaturas entre 100 e 180 °C.

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Aplicações

O fluxograma com as etapas do

processo de produção do café
solúvel é apresentado ao lado.

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Aplicações

A obtenção da cafeína do café pode

ser realizada por extração utilizando
água, solventes orgânicos ou dióxido
de carbono como solventes em
condições supercríticas ou não.

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Aplicações

A produção de óleos vegetais pode

ser realizada por extração
utilizando solventes orgânicos com
prensagem ou não.

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Aplicações

O fluxograma com as etapas do

processo de produção de óleos
vegetais é apresentado ao lado.

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Aplicações

A obtenção do açúcar da cana

pode ser realizada por extração
utilizando água como solvente em
moendas ou mesmo em outros
tipos de extratores.

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Aplicações

O fluxograma com as etapas do

processo de obtenção do açúcar
da cana é apresentado ao lado.

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Equipamentos

Os tanques agitados podem ser

horizontais ou verticais e são
formados por pás internas que
movimentam o sólido e o solvente
em contato simples. Também
podem ser tambores rotativos.

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Equipamentos

Os sistemas Shanks são formados

por tanques em série preenchidos
gradativamente e que retem os
sólidos enquanto o solvente
percola em contracorrente.

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Equipamentos

Os extratores Rotocel são

variações dos sistemas Shanks,
mas que possuem movimentação
continua dos tanques.

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Equipamentos

Os extratores Kennedy são

formados por cestas em série que
retem os sólidos movimentos por
pás enquanto solvente é
percolado em contracorrente.

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Equipamentos

Os extratores Bollmann são

formados por cestas perfuradas
móveis que retem os sólidos e por
onde o solvente é percolado em
contracorrente e em concorrente.

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Equipamentos

Os extratores contínuos
horizontais também são formados
por cestas perfuradas móveis que
retem os sólidos e por onde o
solvente é percolado, porém em
corrente cruzada.

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Equipamentos

Os extratores de Bonotto são

torres formados por pratos com
aberturas que retem os sólidos
movimentados pelas pás de um
eixo central enquanto o solvente é
percolado em contracorrente.

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Equipamentos

Os extratores de Hildebrandt são

similares aos de Bonotto, porém o
sólido é movimento por estruturas
em forma de parafuso.

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Equipamentos

Os extratores assistidos por micro-

ondas podem ser formados por
sistemas de retenção de sólidos e
solvente abertos ou fechados que
serão expostos as ondas.

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Equipamentos

Os extratores assistidos por

ultrassom também podem ser
formados por sistemas abertos ou
fechado, como também podem
operar continuamente ou não
acoplados a unidades analíticas.

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Equipamentos

Os extratores a alta pressão ou

supercríticos são formados por
unidades de extração, precipitação
do soluto, recuperação do solvente,
trocadores de calor, bombeamento e
compressão do solvente.

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Solventes

Água e etanol*, assim como sua

mistura, são os dois solventes
mais utilizados na indústria de
alimentos por não serem tóxicos.

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Solventes

Benzeno, tetracloreto de carbono,

1,2 dicloroetano, 1,1 dicloroetano
e 1,1,1 tricloroetano são solventes
de uso proibido na industria de
alimentos pela FDA (Classe 1).

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Solventes

Clorofórmio, hexano, metanol,

tolueno, etilmetilcetona,
acetonitrila e diclorometano são
solventes de uso restrito na
industria de alimentos pela FDA
(Classe 2).

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Solventes

Etanol, acetona, acetato de etila, 1

propanol, 2 propanol e acetato de
propila são solventes de uso
controlado na industria de
alimentos pela FDA (Classe 3).

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Solventes

Dióxido de carbono é o solvente

comumente mais utilizado na
indústria de alimentos em
processos supercríticos, ainda que
outros solventes sejam utilizado.

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Solvente

A escolha do solvente mais adequado deve ser feita considerando os

diferentes critérios abaixo.
Miscibilidade; Coeficiente de Distribuição; Seletividade; Reatividade;
Recuperabilidade; Pureza; Custo; Inflamabilidade; Toxicidade; Densidade;
Viscosidade; Pressão de Vapor; Ponto de Congelamento; Tensão Superficial.

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A+C

A+B A+B

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