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PROCESSOS DE EXTRAÇÃO
Como é cobrado em provas:
o Diferenciar as técnicas de extração, suas vantagens, desvantagens - Muito
Importante.
o Aplicações principais e limitações de cada uma.
o Diferenciar headspace estático x dinâmico.
o Saber calcular a quantidade de soluto que permanece após a extração.
o Correlacionar as técnicas de extração com as amostras forenses (ex. extração de
etanol por headspace) - Muito Importante.
o Saber o que é derivatização e quando é aplicada.
Fontes:
o https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?notebook_ids
%5B%5D=1844421
o https://drive.google.com/file/d/1KssJRtvgLY1e2ZJmLnz6hYTPRHdGIDjX/view?
usp=sharing
o https://drive.google.com/file/d/1MRpFDkiuxgs4-6v7aYbB16NtxHEobCic/view?
usp=sharing
Extração líquido-líquido
Na extração líquido-líquido ocorre a partição da amostra entre duas fases imiscíveis (orgânica
e aquosa). Pode-se iniciar o fracionamento de uma amostra através da partição por solventes
orgânicos de polaridade crescente ou através da partição ácido-base.
SOLVENTES
Éter dietílico, tolueno, hexano – solventes que são menos densos que a água – sua
fase fica acima da fase aquosa.
Clorofórmio, diclorometano e tetracloreto de carbono – são mais densos que a água –
sua fase fica abaixo da fase aquosa.
Solvente deve ser volátil – vai evaporar e deixar o soluto, em etapa posterior; por isso
essa técnica não é útil para a extração de compostos voláteis.
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Este material é protegido por Direitos Autorais, sendo vedada a reprodução, distribuição ou comercialização de
qualquer material ou conteúdo dele obtido, sem prévia e expressa autorização do criador.
QUÍMICA
[S] 2
K=
[ S] 1
Idealmente, a razão do soluto nas duas fases será uma constante e independente da
quantidade total dele, a uma dada temperatura.
( )
n
n V1
Fração restante na fase1=q =
V 1+ K .V 2
N = número de extrações
Fração restante na fase 1 = q
V1 = volume do solvente 1 (fase aquosa)
V2 = volume do solvente 2 (fase orgânica)
K = coeficiente de partição
A equação mostra que é mais eficiente fazer várias extrações com volumes pequenos,
do que apenas uma extração com grande volume.
Efeito salting-out - se o coeficiente de partição (k) for muito menor que 1, a extração simples
não será eficiente. Pode-se, em alguns casos aumentar esse coeficiente por adição de sais,
como cloreto de sódio, sulfato de sódio ou cloreto de amônio, à solução aquosa. A adição de
sais diminui consideravelmente a solubilidade da maior parte dos compostos orgânicos em
água. Isso porque diminui a disponibilidade das moléculas de água para solvatação dos
analitos (passam a solvatar preferencialmente os íons dissociados dos sais).
VANTAGENS
Vantagens: ser simples (na configuração mais comum usa-se um funil de separação) e pode
utilizar um grande número de solventes, puros e disponíveis comercialmente, os quais
fornecem uma ampla faixa de solubilidade e seletividade. Além disso, as proteínas presentes
nas amostras são desnaturadas, eliminando a contaminação da coluna cromatográfica.
DESVANTAGENS
Possui uma série de desvantagens, tais como:
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QUÍMICA
As amostras com alta afinidade pela água são parcialmente extraídas pelo solvente
orgânico, resultando em perda do analito;
Impurezas do solvente são concentradas junto com a amostra, implicando o uso de
solventes ultrapuros;
Devido à sua natureza apolar, os lipídeos são facilmente coextraídos, constituindo os
principais interferentes quando esta técnica é empregada.
o Ou seja, na primeira extração com solvente tenho = analitos + impurezas
o Isto faz com que seja comum a necessidade de purificação adicional dos
extratos obtidos.
o No caso dos analitos de caráter ácido ou básico, esta purificação do extrato
pode ser alcançada com a extração dos analitos de volta para uma fase aquosa
de pH apropriado, sendo que a gordura permanece na camada orgânica;
pH alcalino para analitos de caráter ácido
pH ácido para analitos de caráter básico
o Isto feito, a camada orgânica com a gordura é desprezada e os valores de pH
da fase aquosa são ajustados para re-extração dos analitos para uma nova fase
orgânica = apenas analitos!
o A extração dos analitos de caráter neutro não sofre influência do pH e a
purificação do seu extrato não pode ser feita como descrito acima, já que eles
seriam descartados juntamente com a camada orgânica contendo gordura.
Uma das formas de se evitar a obtenção de um extrato gorduroso para
este tipo de analito é a escolha de um solvente extrator adequado,
que apresente solubilidade suficiente para os analitos e no qual a
solubilidade dos lípides mais representativos não seja elevado.
Isso é normalmente obtido empregando-se o solvente mais apolar que
é capaz de extrair os analitos de interesse.
Outra alternativa seria promover o resfriamento do extrato a
temperaturas abaixo do ponto de fusão da gordura, de modo que esta
solidifique sem que o mesmo ocorra para o solvente extrator, onde os
analitos permanecem.
Pode ocorrer a formação de emulsões, o que resulta em grande consumo de tempo;
o Limitação: o solvente não deve formar emulsões.
o Minimiza a eficiência da extração e frequentemente exige uma etapa de
centrifugação para que a camada orgânica possa ser recolhida.
o Pode ser prevenida utilizando-se um volume de solvente extrator muito
maior do que o volume de fase aquosa ou então aumentando-se a
concentração salina na fase aquosa.
o Caso não seja possível evitar a emulsão e ela seja recolhida junto com o
extrato, este deve ser filtrado através de papel de filtro contendo pequena
quantidade de sulfato de sódio anidro, que removerá a água do extrato.
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QUÍMICA
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QUÍMICA
FASE ORGÂNICA
FASE AQUOSA
analitos básicos ou neutros +
analitos ácidos
gorduras
Ajuste pH 3 - 4 Ajuste pH 3 - 4
FASE AQUOSA
DESCARTE
COMPOSTOS ANFÓTEROS
Os princípios relacionados com as técnicas de EFS e ELL são semelhantes entre si e envolvem a
partição dos compostos de interesse entre duas fases. Na EFS o analito, para ser extraído, é
dividido entre a fase líquida, a qual está contida na fase sólida (sorvente) e o solvente de
eluição, como se fosse entre dois líquidos imiscíveis, similar ao que ocorre na ELL. O analito
terá menor ou maior afinidade pela fase líquida do sorvente, determinando assim o grau de
retenção deste analito. Posteriormente este analito é extraído por um solvente orgânico ao
qual ele tenha maior afinidade que na fase líquida do sorvente. Os mecanismos de retenção e
eluição dos analitos pela fase sólida ocorrem através de forças intermoleculares entre o analito
e a superfície da fase sólida.
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QUÍMICA
i) Fase reversa (FR) quando o sorvente é mais apolar que o solvente de eluição;
a. Nesse caso, a retenção do analito acontece principalmente devido às
interações de van der Waals não polares, entre as ligações C-H do analito com
os grupos funcionais do sorvente.
ii) Fase normal (FN) quando o sorvente é mais polar que o solvente de eluição e
a. Principais interações são entre os grupos polares do analito e da fase extratora
através de ligações de hidrogênio, interações pi-pi e dipolo-dipolo.
iii) Troca iônica (TI).
a. Interações eletrostáticas são as responsáveis pela extração seletiva do analito.
b. Trocadores para composto catiônico: ácido carboxílico ou sulfônico.
i. Ácido vai perder H+
ii. Então fica com carga negativa
iii. Atrai os compostos de carga positiva (cátions) = troca cátions
c. Trocadores para composto aniônico: trietilamino, amina quarternária, amino,
dimetilaminopropil.
MECANISMO
Empregam membranas, pequenas colunas descartáveis na
forma de seringas ou cartuchos.
Fase sólida extratora: composto orgânico hidrofóbico
recobrindo ou quimicamente ligado à sílica granulada.
o Compostos podem ser não-polares,
moderadamente polares ou apolares.
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QUÍMICA
Vantagens
Grande disponibilidade de materiais adsorventes
Altas recuperações
Menor consumo de solventes em relação à ELL
Não exige que a fase extratora seja imiscível com o meio líquido da amostra
Não há formação de emulsões e consequente perda na eficiência da extração
Desvantagens
Cartuchos e discos extratores tornam a técnica mais cara
Mais complicada quando realizada manualmente
Grande geração de resíduos já que os cartuchos são utilizados uma única vez.
A etapa seguinte, de lavagem, emprega solventes polares ainda em meio ácido, seguida de
lavagem com o etanol. Isto permite eluir alguns interferentes de natureza lipídica sem remover
os analitos, que permanecem retidos na fase sólida sobretudo pelo par iônico formado com o
grupo sulfona.
EXTRAÇÃO SOXHLET
Extração sólido-líquido
Realizada quando o composto desejado tem uma solubilidade limitada num
determinado solvente e as impurezas são insolúveis nesse mesmo solvente.
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QUÍMICA
Durante cada ciclo, uma porção de composto não-volátil dissolve-se no solvente. Após
várias passagens do solvente pelo material sólido, o composto é concentrado no balão
de destilação.
Após a extração, o solvente é removido, normalmente por recurso a um evaporador
rotativo. A porção não solúvel do sólido mantém-se no dedal, sendo depois
descartada.
Quando um composto orgânico é mais solúvel em água do que no solvente orgânico são
necessárias grandes quantidades de solvente orgânico para se extrair mesmo pequenas
quantidades da substância. Isto pode ser evitado pelo uso de um aparelho de extração
contínua, onde é necessária uma pequena quantidade de solvente.
HEADSPACE
A técnica de headspace é especialmente útil quando existe alguma incompatibilidade
entre a fibra e a matriz (presença de material particulado que pode danificar a fibra),
sendo bastante empregada na determinação de compostos voláteis por CG.
o Soluto dessorvido empregando aquecimento (dessorção térmica).
o Amostra: sólida ou aquosa
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QUÍMICA
O headspace é uma técnica excelente e sensível, utilizada para analisar compostos em baixas
concentrações. Nesta técnica, na qual o analito é, necessariamente, mais volátil que a matriz,
este volatiliza preferencialmente, podendo ser determinado sem os interferentes dos outros
componentes da amostra, através da análise do vapor desprendido do analito.
Para se contornar estes pontos negativos, foi desenvolvida a técnica do headspace
dinâmica ou purge and trap, que envolve a purga dos voláteis da camada de
headspace com um gás inerte (nitrogênio ou hélio), seguida de captura destes voláteis
em material absorvente. A grande vantagem deste método é o isolamento e a
concentração de compostos voláteis e semi-voláteis, associados ao curto período de
isolamento, proporcionando aumento na sensibilidade. No modo dinâmico, um fluxo
de gás inerte é borbulhado na amostra e os analitos voláteis são transferidos para um
trap (armadilha) de coleta. O trap é aquecido e os voláteis são dessorvidos ou
liberados e, posteriormente, transferidos para o cromatógrafo a gás.
o Extração exaustiva (contínua)
EXTRAÇÃO DIRETA
A extração direta é utilizada para compostos menos voláteis e
termossensíveis, sendo o modo mais empregado para análises por HPLC.
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QUÍMICA
O analito distribui-se entre a fibra e a fase líquida. Os analitos são posteriormente dessorvidos
termicamente na cabeça de um injetor de um cromatógrafo a gás. A fibra extratora é montada
em um suporte que se parece com uma seringa comum. Essa técnica combina a amostragem e
a pré-concentração em uma única etapa.
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QUÍMICA
DERIVATIZAÇÃO
O processo de derivatização/SPME de compostos polares em análogos menos polares
tem sido realizado para aumentar a sensibilidade e seletividade do método analítico
SPME/CG.
A derivatização tem sido realizada diretamente na amostra (matriz) durante o
processo de extração por SPME ou no injetor no momento da exposição da fibra.
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QUÍMICA
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QUÍMICA
https://drive.google.com/open?id=1Xzhx0VrTw2_gCLWrJ4JeuzZZdvECnAEe
No caso de substâncias de alta massa molar e/ou contendo grupos funcionais fortemente
polares, existe a necessidade de derivatização destas substâncias, antes de se proceder a
análises por sistemas de cromatografia a gás, acoplados ou não a analisadores de massas.
Como sabemos, a cromatografia a gás é uma técnica analítica muito eficiente, prática e
teoricamente, de baixo custo, por isso, a opção de realizar ensaios por este meio.
Mesmo com tantos benefícios a derivatização é um processo que tende a ser evitado sempre
que possível, por serem vistos como demorados e custosos. Diversas razões contribuem para
impedir que o uso da derivatização seja mais difundido, um desses motivos é introduzir uma
etapa adicional ao preparo da amostra.
Entretanto temos a técnica de derivatização "on line" ou "in situ", que pode ser realizada sem
consumo de tempo adicional, pois a técnica envolve a adição do reagente na amostra líquida
ou a injeção simultânea do derivatizante no cromatógrafo.
Preparação da amostra
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QUÍMICA
Fonte: https://pt.linkedin.com/pulse/derivatiza%C3%A7%C3%A3o-de-compostos-org
%C3%A2nicos-para-posterior-mendon%C3%A7a-cunha-1f#:~:text=A%20derivatiza
%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20uma%20rea%C3%A7%C3%A3o,produtos%20com
%20melhores%20propriedades%20cromatogr%C3%A1ficas.&text=Diversas%20raz%C3%B5es
%20contribuem%20para%20impedir,adicional%20ao%20preparo%20da%20amostra.
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QUÍMICA
Questões Leilane
1) São vantagens da técnica de headspace dinâmico, em relação ao headspace estático,
exceto:
a) Maior sensibilidade
d) Maior eficiência
Fonte:
c) Um procedimento que pode ser usado na ELL para solubilizar complexos metálicos
hidrofílicos no solvente orgânico é adicionar um íon relativamente hidrofóbico que irá se
complexar com o metal, permitindo sua solubilização na fase orgânica.
d) Uma das desvantagens da ELL é que as amostras com baixa afinidade pela água são
parcialmente extraídas pelo solvente orgânico, resultando em perda do analito, problema este
que não pode ser contornado com o uso de maiores quantidades de solvente.
Gabarito: C
B) ERRADA. Na ELL, a fase extratora precisa ser IMISCÍVEL com a fase da amostra;
D) ERRADA. Amostras com ALTA afinidade pela água é que não são bem extraídas pelo
solvente orgânico.
https://chem.libretexts.org/?title=Under_Construction/Chromedia/
01Gas_Chromotography_(GC)/Gas_Chromotography:_In_Practice/
02Gas_Chromatography:_Injection_techniques_and_principles/21Dynamic_headspace_
%26_purge-and-trap
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QUÍMICA
3) No laboratório de Química Forense, foi recebida uma amostra de urina para análise de
Cannabis. Assinale a alternativa que indica o procedimento mais adequado para a extração do
composto pesquisado:
c) Extração direta em meio ácido com um solvente orgânico, descarte da fase aquosa; hidrólise
química ou enzimática, re-extração com solvente orgânico, descarte da fase aquosa e secagem
do extrato.
Gabarito: A) Primeiro deve-se efetuar a hidrólise para retirar o ácido glicurônico conjugado
junto com o metabólito. Analito de caráter ácido (vide pKa), extraído em pH ácido assim se
encontrará na forma molecular, mais solúvel no solvente orgânico.
D) ERRADO. Se o meio estiver básico, o composto ficará na forma iônica sendo retido na fase
aquosa. Descarte da fase aquosa = descarto o analito.
Questões
A escolha da metodologia adequada para a extração de metabólitos secundários ou especiais,
biologicamente ativos, é dependente da natureza química da substância de interesse. Assinale
a opção que relaciona os métodos mais adequados para extração de substâncias voláteis de
um vegetal: fluido supercrítico, microextração em fase sólida, hidrodestilação em aparelho de
Clevenger.
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QUÍMICA
Os métodos de extração a quente são sempre mais rápidos do que os realizados à temperatura
ambiente. CORRETA.
Na extração em fase sólida, o analito tem de ser capaz de ficar inicialmente aí retido, mas
também tem de ser capaz de ser extraído posteriormente por algum solvente com o qual
tenha afinidade. CORRETA.
Na extração em fase sólida, o analito deve sofrer a partição entre a fase sólida e a fase líquida,
de forma que o analito presente na fase líquida possa ser amostrado e, por exemplo, injetado
diretamente em um cromatógrafo gasoso. ERRADO. Analito na fase sólida que será amostrado.
Em uma amostra onde havia suspeita de conter derivados anfetamínicos, a extração líquido-
líquido foi a escolha para a separação destas substâncias. As condições adequadas para a
eficiência desta extração, que partiu de uma solução aquosa contendo os analitos de interesse,
incluiu ajuste do pH da solução com KOH 5M e extração das anfetaminas com éter. Como as
anfetaminas são compostos básicos, se utilizarmos uma fase ácida, a molécula ioniza.
Portanto, para manter a lipofilicidade da molécula, deve ser utilizado um composto que
mantenha a mistura básica. Das opções apresentadas, só temos o KOH. Quanto mais apolar o
solvente, mais imiscível com a água ele será e maior a migração do analito apolar para a fase
orgânica. Já definimos que o ajuste do pH será feito com KOH. Entre os solventes disponíveis
para essa opção, temos o Éter e o Metanol. Entretanto, o metanol é um solvente polar, então
por esse motivo o solvente de escolha é o éter.
IV. A extração em fase sólida apresenta baixa seletividade e alta sensibilidade. ERRADA.
Considero essa questão sendo errada pelo fato de que dependendo de qual fase estacionária é
utilizada a extração pode ter uma alta seletividade por determinado analito, tal como o uso de
trocadores catiônicos ou anônimos o uso de fase normal para realizar extração de compostos
polares e o uso de fase reversa para extrair compostos polares.
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QUÍMICA
c) têm pontos de ebulição elevados. CORRETA – porque aí não serão instáveis na etapa de
pré-concentração (quando aquecer para evaporar o solvente)
A eliminação da cocaína e benzoilecgonina será maior se o pH urinário for ácido, enquanto que
para o metabólito (norcocaína) a eliminação é preferencial se o pH for alcalino. O pH para
extração da cocaína (benzoilecognonina) deve ser ajustado até 8,0 (o pH mais alto pode
hidrolisar a cocaína e a benzoilecgonina)
A extração sólido-líquido tem como força motriz a diferença de concentração dos compostos
químicos entre a fase sólida e a fase líquida. CORRETA. O analito terá menor ou maior
afinidade pela fase líquida do sorvente, determinando assim o grau de retenção deste analito.
b) A extração em fase sólida se baseia no uso de uma matriz sólida, na qual a substância
pesquisada se liga à camada hidrofóbica constituída de grupamento alquila de cadeia longa.
CORRETA. (fase reversa)
d) A extração em fase sólida é indicada para a extração de metais líquidos, como o mercúrio.
ERRADA. A extração em fase sólida é um pré-tratamento que amostra biológica,
principalmente sofre para passar por uma etapa posterior de analise em cromatografia,
normalmente, portanto, não é uma técnica utilizada para análise de metais, como o mercúrio.
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QUÍMICA
I. A extração em fase sólida (Solid Phase Extraction, SPE) é baseada no princípio de separação à
base de afinidade como cromatografia em fase líquida, consistindo na separação líquido-
sólido. CORRETA.
III. Tradicionalmente a SPE está disponível nos modos de fase normal, de fase reversa e de
troca iônica. No entanto, um dos formatos mais utilizados é o de fase reversa. CORRETA.
a) Amostras sólidas não podem ser utilizadas para a análise por headspace. ERRADA – pode
sim. Amostras sólidas podem ser utilizadas para análise de headspace, desde que maceradas e
homogeneizadas para facilitar a volatilização dos analitos.
b) O headspace dinâmico permite que sejam extraídas substâncias na ordem de partes por
trilhão.
d) A extração de voláteis por esta técnica permite atingir ótimo rendimento independente da
complexidade da amostra. ERRADA. A complexidade da amostra interfere não só no
coeficiente de partição (K), tal como no coeficiente de atividade e sensibilidade do headspace.
Caso a matriz tenha uma afinidade muito grande com o analito o processo de extração será
prejudicado, resultando numa diminuição do analito na fase gasosa.
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