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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

EXATAS
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
OPERAÇÕES UNITÁRIAS NA INDÚSTRIA QUÍMICA IV
Professora Camila Baldasso

Extração líquido-líquido
Extração líquido-líquido
A extração em fase líquida, também chamada de extração por solvente,
consiste na remoção de um componente (SOLUTO – A), presente em
uma fase líquida (CARREGADOR - C) pelo contato com outro líquido
(SOLVENTE - S) insolúvel no carregador.
Extração líquido-líquido
Extração por solvente – Adiciona-se um segundo solvente a mistura; –
Neste novo solvente apenas um componente,o soluto, será solúvel (caso
ideal) ou mais solúvel( caso real)
Extração líquido-líquido
Extração por solvente – Soluto: Componente de interesse;
– Fase extrato : Fase rica no soluto;
– Fase Refinado (ou rafinado): Fase pobre no soluto;
Etapas:

1) Mistura (ou contato íntimo) entre o solvente e a


solução a tratar para possibilitar a transferência de massa.

2) Separação da fase densa e extrato, ambas líquidas.

3) Separação do soluto-solvente e a recuperação do


solvente.
Extração líquido-líquido

- A extração se torna uma ferramenta útil na separação de


compostos orgânicos se forem escolhidos os solventes de
extração adequados.

- Assim, essa técnica pode ser usada para separar


seletivamente uma substância de uma mistura ou para
remover impurezas de uma solução.
Extração líquido-líquido

- Na prática, normalmente uma das fases é a água ou uma


solução aquosa e a outra um solvente orgânico que é
imiscível com a água.

- Para um composto determinado, as diferenças de


solubilidade entre os solventes podem ser quantificadas
sendo denominadas de “Coeficiente de distribuição”.
Coeficiente de Partição Kp (Coeficiente de
Distribuição Kd)

Quando um composto é misturado em um funil de


separação com dois solventes imiscíveis, o
composto irá se distribuir entre os dois solventes.
Coeficiente de Partição Kp (Coeficiente de
Distribuição Kd)

A uma determinada temperatura, a razão de


concentrações de um soluto em cada solvente é
uma constante. Essa razão é chamada de
Coeficiente de distribuição, K.

(quando solvente 1 e solvente 2 são líquidos


imiscíveis. Por convenção o solvente orgânico é o
[1] e a água é o [2])
Qual a operação unitária mais competitiva
para a extração L-L?
Escolha pelo processo:
A extração L-L se aplica para separar componentes
especialmente quando:

1) Os componentes são relativamente pouco voláteis ou


possuem temperaturas de ebulição muito próximas.

2) Os componentes são sensíveis à temperatura.

3) Quando o componente desejado for o menos volátil e


se encontra presente em quantidades relativamente
pequenas.
Quando adotar?

• Componentes relativamente não-voláteis: a ELL substitui


a destilação a vácuo, para misturas cujos pontos de
ebulição são muito elevados. Ex: extração de ácidos graxos
de cadeias longas dos óleos vegetais; desasfaltação de
resíduo de vácuo com propano para produzir óleo
desasfaltado e asfalto;

• Componentes com baixa volatilidade relativa: a ELL


substitui a destilação que necessitaria de razões de refluxo
elevadas. Ex: separação de água-ácido acético;
Quando adotar?

• Componentes sensíveis à temperatura: a ELL substitui a


destilação ou evaporação quando a temperatura de
ebulição da mistura leva a degradação de seus
componentes. Ex: purificação da penicilina do mosto
fermentado usando acetato de butila

• O Componente desejado é pouco volátil e está presente


na mistura em pequena quantidade: a ELL substitui a
evaporação na separação de orgânicos da água. Ex:
separação de água-ácido benzoico usando benzeno;
Quando adotar?

• Componentes sensíveis à temperatura: a ELL substitui a


destilação ou evaporação quando a temperatura de
ebulição da mistura leva a degradação de seus
componentes. Ex: purificação da penicilina do mosto
fermentado usando acetato de butila

• O Componente desejado é pouco volátil e está presente


na mistura em pequena quantidade: a ELL substitui a
evaporação na separação de orgânicos da água. Ex:
separação de água-ácido benzoico usando benzeno;
Aplicações da Extração no Refino (bastante utilizada na
indústria do petróleo)

– Desasfaltação a propano;
– Desaromatização a furfural;
– Desparafinação a MIBC;
– Desoleificação a MIBC;
– Extração de aromáticos;
PROMOVE- PROCESSOS DE SEPARAÇÃO

• Desaromatização a furfural
– Processo posterior a dest. Vácuo e desasfaltação a
propano;
– Tratar os cortes básicos de lubrificantes;
– Consiste na remoção de compostos aromáticos
polinucleados, de alto peso molecular;
PROMOVE- PROCESSOS DE SEPARAÇÃO

• Desparafinação a MIBC (metil isobutil cetona)


– Remover compostos parafínicos com alto ponto de
fluidez;
– Necessitam ser retirados pois causam dificuldades ao
escoamento, além da perda de lubricidade;
– Num passado utilizou-se propano líquido, além de metil-
etil-cetona e tolueno;
PROMOVE- PROCESSOS DE SEPARAÇÃO

• Desoleificação a MIBIC
– Idêntico ao processo anterior, contudo sob condições
mais severas;
– Visa remover o óleo presente nas parafinas; e
– Enquadrá-la como um produto de uso comercial;
– Obtêm a parafina-dura que pode ainda ser processado
na unidade de hidrotratamento;
– O produto principal é conhecido como parafinamole;
– Pode ser utilizada na produção de geléias, óleos,
vaselinas, produtos farmacêuticos bem como ser
reprocessada através de craqueamento;
PROMOVE- PROCESSOS DE SEPARAÇÃO

• Extração de Aromáticos
– Extrair aromáticos leves como tolueno, benzeno e
xilenos( BTX’a);
– Estes compostos estão presentes nas gasolinas
atmosféricas e catalíticas;
– Possuem alto valor de mercado;
– Custam 2 ou 3 vezes mais do que a nafta;
Diagramas A soluto Região
ternários monofásica

Ponto
crítico

Etileno Glicol
Água Linhas de
amarração
Região
bifásica

S solvente C carregador
Furfural
Diagramas Região
ternários bifásica
Região
clorobenzeno monofásica

Ponto
piridina crítico

Fração Curva de
mássica de solubilidade
piridina no
clorobenzeno

Fração Curva de
mássica de equilíbrio
piridina na
água
Vo
V1
Diagramas
ternários

Vo
p

Lo L1

L1 Lo

V1

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