Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
HIPOTÁLAMO
A hipófise é uma glândula do tamanho de uma ervilha que está alojada no interior de uma
estrutura óssea (sela turca) localizada na base do cérebro. A sela turca protege a hipófise,
mas deixa um espaço bem pequeno para expansão.
A hipófise controla a função da maioria das outras glândulas endócrinas e, por isso, às vezes,
é chamada glândula mestra. Por sua vez, a hipófise é controlada em grande parte pelo
hipotálamo, uma região do cérebro situada imediatamente acima da hipófise. O hipotálamo
ou a hipófise consegue determinar quanto estímulo as glândulas-alvo precisam por meio da
detecção dos níveis dos hormônios produzidos pelas glândulas controladas pela hipófise
(glândulas-alvo).
Ambos estão ligados ao hipotálamo através de uma haste que contém vasos
sanguíneos e prolongamentos das células nervosas (fibras nervosas ou axônios). O
hipotálamo controla o lobo anterior pela liberação de hormônios através dos vasos
sanguíneos de ligação. Ele controla o lobo posterior pelos impulsos nervosos
O lobo anterior secreta um total de 7 hormônios diferentes na corrente sanguínea, que são
as seguintes:
GLÂNDULA PINEAL
A glândula pineal tem uma função mais específica, estando envolvida apenas na secreção do
hormônio melatonina. A melatonina libertada a partir de expansões bulbosas dos corpos
celulares dos pinealócitos. Esse hormônio está envolvido no desenvolvimento sexual e no
ciclo de sono-vigília. Em termos de desenvolvimento reprodutivo, a melatonina bloqueia a
secreção de gonadotrofinas (FSH e LH) pela hipófise
A melatonina também regula o ciclo sono-vigília, reagindo à quantidade de luz que chega à
retina. A retina transmite essa informação para o hipotálamo, que, por sua vez, envia
informações para a glândula pineal. A glândula pineal secreta melatonina dependendo da
quantidade de luz que atinge a retina. Quanto menos luz houver, mais melatonina será
produzida, induzindo o sono.
Quem produz o GH é a adeno-hipófise, mas para que essa produção seja realizada, o
hipotálamo é quem estimula a hipófise e, assim, controla a produção do GH. Quando o
hipotálamo recebe estímulos como:
Sono de onda lenta (conhecido como Sono N-REM – corresponde a maior parte do
sono, e é nesse momento que o organismo descansa e passa por reparos – durante o
sono N-REM há aumento da secreção de GH);
Exercício
Estresse
Puberdade
Estrogênio
Hipoglicemia
Dieta rica em proteínas
Todos esses estímulos atuam no hipotálamo, fazendo com que haja produção de GHRH
(Hormônio Liberador de GH) pelo hipotálamo. O GHRH é transportado até a adeno-hipófise,
por meio de capilares. E, ao chegar atua, nas células somatotróficas da hipófise, que são
células especializadas na produção de GH. E, então, essas células fazem a produção de GH.
Após produzido, é secretado na corrente sanguínea e vai atuar em diferentes locais do
organismo.
Já os adultos com tamanho ideal, que apresentam sintomas como aumento da gordura
corporal, perda de massa magra, aumento do colesterol ou quaisquer das patologias da
síndrome metabólica, podem estar expostos a deficiência do GH.
Além disso, influencia na fertilidade masculina, pois ainda que seja encontrado em menores
concentrações no corpo do homem, trabalha na produção dos espermatozoides, gametas
masculinos.
A concentração do LH no organismo feminino pode variar de acordo com a fase em que ela
se encontra, sendo maior durante a ovulatória.
HIPÓFISE POSTERIOR
Estudos sugerem que a glândula pineal inibe a secreção dos hormônios sexuais pela
hipófise: hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH). Esses
hormônios ajudam no desenvolvimento e na função dos ovários e dos testículos. Por
isso, acredita-se que a glândula pineal tem papel na regulação do início da
puberdade, enquanto ela também inibe a maturação dos órgãos sexuais até a
puberdade.
Glândulas suprarrenais
2 – ESPINHAS E PELOS
O mesmo eixo influencia o trabalho das suprarrenais, que também produzem a
testosterona, mesmo nas meninas. Assim, esse eixo ainda comanda a produção de
pelos púbicos e as alterações de oleosidade na pele, associada aos cravos e às
espinhas
Cerca de 10% a 20% das pessoas não apresentam sintomas sugestivos da doença e
acabam encontrando o tumor ao fazer exames por outros motivos. Por não ser uma
doença muito conhecida pela população, é frequente a acromegalia ser descoberta
entre oito e dez anos depois de desenvolvida.