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1 – DISCORRER SOBRE A ANATOMIA, HISTOLOGIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO

( HIPÓFISE, HIPOTÁLAMO E GLÂNDULA PINEAL)

HIPOTÁLAMO

As principais funções do hipotálamo são:

 Regulação do sistema nervoso autônomo: a região anterior do hipotálamo controla o


sistema nervoso parassimpático, enquanto a região posterior regula o sistema
nervoso simpático.
 Regulação do sistema endócrino: todos os hormônios produzidos pela adenohipófise
são regulados por substâncias ativas provenientes do hipotálamo, principalmente do
núcleo arqueado e outras regiões do hipotálamo tuberal. Assim, o hipotálamo
influencia o funcionamento da tireoide, o crescimento, a função reprodutiva, as
glândulas suprarrenais, dentre outros.
 Regulação da osmolaridade e quantidade de água no organismo: o centro da sede
está localizado na região lateral do hipotálamo, onde existem neurônios sensíveis a
variações locais de pressão osmótica que determinam o aumento ou a diminuição da
sede de acordo com as necessidades de água do indivíduo. Além disso, o hipotálamo
regula a diurese através da vasopressina, produzida pelos núcleos paraventricular e
supra-óptico. A vasopressina atua nos ductos coletores dos rins aumentando a
reabsorção de água livre, o que consequentemente reduz a osmolaridade plasmática
e a diurese.
 Regulação da temperatura corporal: o hipotálamo recebe informações sobre a
temperatura corporal provenientes de termorreceptores periféricos e também
através de termorreceptores próprios localizados nos neurônios hipotalâmicos. Se a
temperatura corporal está elevada, o centro de perda de calor no núcleo anterior do
hipotálamo é ativado, promovendo vasodilatação periférica e sudorese, o que reduz
a temperatura corporal. Por outro lado, se a temperatura corporal estiver baixa, o
centro de conservação do calor no núcleo posterior do hipotálamo é ativado, o que
resulta em vasoconstricção periférica, tremores musculares e liberação de
hormônios tireoidianos, o que ajuda a aumentar a temperatura.
 Regulação do ritmo circadiano: a luminosidade do ambiente é detectada pela retina
e os impulsos nervosos são transmitidos ao hipotálamo através do trato retino-
hipotalâmico. O principal centro regulador do ritmo circadiano é o núcleo supra-
quiasmático, considerado o marcapasso biológico. Ele regula os parâmetros
fisiológicos e metabólicos de acordo com o ritmo externo de claro/escuro.
 Regulação do apetite: em situações de déficit energético, o centro da fome no
hipotálamo lateral é ativado, levando o indivíduo a procurar comida e se alimentar
de forma a restabelecer o equilíbrio energético. De forma contrária, quando o
balanço energético torna-se positivo, o centro da saciedade, correspondente ao
núcleo ventromedial, é ativado, levando o indivíduo a sentir-se saciado e, assim,
interromper sua alimentação.
 Regulação das emoções: juntamente com o sistema límbico e a área pré-frontal, o
hipotálamo exerce um papel importante na coordenação de processos emocionais,
tais como raiva, prazer e medo.
HIPÓFISE

A hipófise é uma glândula do tamanho de uma ervilha que está alojada no interior de uma
estrutura óssea (sela turca) localizada na base do cérebro. A sela turca protege a hipófise,
mas deixa um espaço bem pequeno para expansão.

A hipófise controla a função da maioria das outras glândulas endócrinas e, por isso, às vezes,
é chamada glândula mestra. Por sua vez, a hipófise é controlada em grande parte pelo
hipotálamo, uma região do cérebro situada imediatamente acima da hipófise. O hipotálamo
ou a hipófise consegue determinar quanto estímulo as glândulas-alvo precisam por meio da
detecção dos níveis dos hormônios produzidos pelas glândulas controladas pela hipófise
(glândulas-alvo).

É uma estrutura ovoide, do tamanho de uma ervilha, fixa através do infundíbulo ao


tubérculo cinéreo do hipotálamo. Está localizada dentro da fossa hipofisária (sela túrcica) do
osso esfenoide. O diafragma da sela de dura-máter apenas envolve parcialmente a glândula
dentro da fossa, porque contém uma abertura para o infundíbulo. Um seio venoso separa a
glândula do pavimento da fossa.

Hipófise apresenta duas partes distintas

 Lobo frontal (anterior), que representa cerca de 80% do peso da hipófise


 Lobo posterior

Ambos estão ligados ao hipotálamo através de uma haste que contém vasos
sanguíneos e prolongamentos das células nervosas (fibras nervosas ou axônios). O
hipotálamo controla o lobo anterior pela liberação de hormônios através dos vasos
sanguíneos de ligação. Ele controla o lobo posterior pelos impulsos nervosos

Neuro-hipófise e adeno-hipófise. A neuro-hipófise é um crescimento real do


diencéfalo diretamente ligado ao hipotálamo. Ambas as partes incluem o
infundíbulo. A neuro-hipófise incorpora o tronco do infundíbulo, que é uma
continuação da eminência mediana do tubérculo cinéreo. Também contém o lobo
posterior (neural). A adeno-hipófise pode ser separada na parte intermédia e na
parte anterior (lobo anterior), ambos fazendo parte da adeno-hipófise. A adeno-
hipófise contém ainda a parte tuberal, uma bainha vascularizada em torno do tronco
do infundíbulo.
A hipófise armazena alguns dos hormônios que o hipotálamo produz antes de liberá-los no
sangue. Dos dois lobos, o lobo anterior é maior, constituindo 75% da glândula. Este lobo
também tem um papel maior na liberação de hormônios, embora o lobo posterior ainda faça
algum trabalho

O lobo anterior secreta um total de 7 hormônios diferentes na corrente sanguínea, que são
as seguintes:

 Hormônio de crescimento (GH)


 Hormônio estimulante da tireoide (TSH)
 Hormônio folículo-estimulante (FSH)
 Hormônio luteinizante (LH)
 Prolactina (PRL)
 Hormônio adrenocorticotrófica (ACTH)
 Hormônio estimulante melanocítica (MSH)

O lobo posterior da hipófise está envolvido apenas na libertação de dois hormônios:

oxitocina e o hormônio antidiurética (ADH), também conhecida\o como vasopressina.

A oxitocina tem um papel no parto, na produção de leite e no orgasmo. O ADH é importante


na redução da perda de água, diminuindo a micção e a transpiração, e aumentando a
pressão sanguínea.

GLÂNDULA PINEAL

A glândula pineal (epífise cerebral) encontra-se no cérebro juntamente com o hipotálamo e a


glândula hipófise. É um pequeno órgão localizado em uma depressão entre os colículos
superiores, inferiormente ao esplênio do corpo caloso. A glândula está contida dentro da
camada inferior da tela coróidea do terceiro ventrículo.

A glândula pineal tem uma função mais específica, estando envolvida apenas na secreção do
hormônio melatonina. A melatonina libertada a partir de expansões bulbosas dos corpos
celulares dos pinealócitos. Esse hormônio está envolvido no desenvolvimento sexual e no
ciclo de sono-vigília. Em termos de desenvolvimento reprodutivo, a melatonina bloqueia a
secreção de gonadotrofinas (FSH e LH) pela hipófise

A melatonina também regula o ciclo sono-vigília, reagindo à quantidade de luz que chega à
retina. A retina transmite essa informação para o hipotálamo, que, por sua vez, envia
informações para a glândula pineal. A glândula pineal secreta melatonina dependendo da
quantidade de luz que atinge a retina. Quanto menos luz houver, mais melatonina será
produzida, induzindo o sono.

O parênquima da glândula é altamente vascularizado e pode ser dividido em lóbulos por


vários septos, que também transportam vasos sanguíneos e nervos simpáticos. Estes axônios
simpáticos adrenérgicos originam-se na tenda do cerebelo e entram na glândula como nervo
conarii. O parênquima da glândula pineal consiste principalmente em pinealócitos. A haste
da glândula pineal consiste principalmente de células da glia

2 DESCREVER OS HORMÔNIOS PRODUZIDOS PELO SISTEMA ENDÓCRINO ( AÇÃO E


REGULAÇÃO), HIPÓFISE, HIPOTÁLAMO E GLÂNDULA PINEAL

Quem produz o GH é a adeno-hipófise, mas para que essa produção seja realizada, o
hipotálamo é quem estimula a hipófise e, assim, controla a produção do GH. Quando o
hipotálamo recebe estímulos como:
 Sono de onda lenta (conhecido como Sono N-REM – corresponde a maior parte do
sono, e é nesse momento que o organismo descansa e passa por reparos – durante o
sono N-REM há aumento da secreção de GH);
 Exercício
 Estresse
 Puberdade
 Estrogênio
 Hipoglicemia
 Dieta rica em proteínas

Todos esses estímulos atuam no hipotálamo, fazendo com que haja produção de GHRH
(Hormônio Liberador de GH) pelo hipotálamo. O GHRH é transportado até a adeno-hipófise,
por meio de capilares. E, ao chegar atua, nas células somatotróficas da hipófise, que são
células especializadas na produção de GH. E, então, essas células fazem a produção de GH.
Após produzido, é secretado na corrente sanguínea e vai atuar em diferentes locais do
organismo.

GH: HORMÔNIO DO CRESCIMENTO , O GH é responsável pelo crescimento físico do corpo


humano e também pelo crescimento celular. A deficiência deste hormônio pode causar o
nanismo, doença caracterizada pela baixa estatura da pessoa. Enquanto que em excesso, o
GH pode causar crescimento exagerado de algumas partes do corpo.

Em crianças, o hormônio do crescimento é responsável pelo seu desenvolvimento físico


expressivamente, podendo ser visualizado no rápido aumento da estrutura corporal.

Já os adultos com tamanho ideal, que apresentam sintomas como aumento da gordura
corporal, perda de massa magra, aumento do colesterol ou quaisquer das patologias da
síndrome metabólica, podem estar expostos a deficiência do GH.

Uma ação também importante é o aumento da síntese de proteínas e consequente aumento


da deposição proteica em diversos tecidos. Esse aumento da síntese se dá por diversos
“caminhos”, como aumento da transcrição de DNA e aumento de tradução do RNA. E, além
de aumentar a síntese de proteínas, o hormônio também leva a redução do catabolismo, ou
seja, da degradação proteica.

Além de atuar no metabolismo das proteínas, o GH atua no metabolismo de gorduras,


aumentando a utilização das mesmas como fonte energética. Ou seja, ele estimula a lipólise.
O que o GH faz é liberar os ácidos graxos presentes no tecido adiposo. Os ácidos graxos são
convertidos em acetil coenzima-A (Acetil Co-A), e esse é utilizado como fonte energética.

Combinando-se as duas ações citadas acima, percebemos que o GH promove um aumento


de massa magra, pois aumenta massa proteica e reduz o tecido adiposo.

 HORMÔNIO ESTIMULANTE DA TIREOIDE: O TSH regula a quantidade de


triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), hormônios produzidos pela glândula tireoide
(situada na base do pescoço) que atuam no metabolismo. Sua função é garantir que
esses hormônios não sejam insuficientes nem excessivos. Na prática, o TSH não deixa
o metabolismo corporal desacelerar.

 Hormônio folículo-estimulante É sintetizada e secretada pelos gonadotrofos da


adenoipófise. A FSH regula o desenvolvimento, crescimento, a maturação na
puberdade e os processos reprodutivos do corpo humano.

O Hormônio Luteinizante (LH) é produzido pela hipófise e é responsável pela ovulação e


produção de progesterona. Ele está presente durante o ciclo menstrual e promove o
rompimento dos folículos, estruturas que contém os óvulos.

Além disso, influencia na fertilidade masculina, pois ainda que seja encontrado em menores
concentrações no corpo do homem, trabalha na produção dos espermatozoides, gametas
masculinos.

Sua regulação é feita pelo eixo hipotalâmico-pituitário-gonadal e, quando é liberado pela


hipófise, se encaminha para os receptores dos ovários femininos por meio da corrente
sanguínea.

A concentração do LH no organismo feminino pode variar de acordo com a fase em que ela
se encontra, sendo maior durante a ovulatória.

No corpo do homem, o LH auxilia na produção da testosterona, hormônio sexual masculino


que atua no desenvolvimento de algumas características. Sua concentração é menor quando
comparada ao corpo feminino.

O hormônio é também um importante indicativo de alterações nos ovários, como os cistos, e


a sua taxa de concentração no sangue pode auxiliar na identificação de tumores na hipófise.

 Prolactina estimular o desenvolvimento da glândula mamária e a indução e


manutenção da lactação. Entretanto, a presença de receptores em diferentes tecidos
incluindo várias regiões do cérebro, ossos, tecido adiposo, intestino, pele, sistema
imunológico e trato reprodutivo, sugere uma atuação sistêmica, muitas delas ainda
não completamente conhecidas. No ovário, receptores de prolactina se expressam
na granulosa, células intersticiais e luteais. Estão presentes ainda no endométrio,
miométrio e decídua. O estradiol é o principal estimulante ovariano na secreção de
prolactina. Age na hipófise estimulando a expressão do gene da prolactina e no
hipotálamo modulando a atividade dos neurônios prolactina responsivos.

• O hormônio adrenocorticotrófico, ou corticotrofina (ACTH), um peptídeo de 39


aminoácidos produzido pela hipófise anterior, é o principal responsável pelo controle da
produção de esteróides pelo córtex adrenal.
– A produção de ACTH pela hipófise está sujeita a uma série de fatores que agem por via
hipotalâmica ou diretamente na hipófise. O hipotálamo atua, sobretudo na via de
produção do hormônio liberador de corticotrofina (CRH), cuja secreção está sujeita a uma
série de estímulos, tais como estresse (físico ou emocional), ritmo circadiano e
hipoglicemia. A atuação do ACTH no córtex adrenal ocorre de uma maneira abrangente, de
modo que todas as três camadas sejam estimuladas, aumentando a geração de
aldosterona, de cortisol e de andrógenos adrenais. No entanto, o principal controlador da
produção de ACTH, na forma de um feedback negativo, é o cortisol.

• Hormônio estimulante melanocítica :MSH pode causar escurecimento da pele. Pode


também estar envolvido na atividade cerebral, mas o seu papel exato ainda é desconhecido.
A parte intermédia produz MSH durante o desenvolvimento fetal.

HIPÓFISE POSTERIOR

 ocitocina é um hormônio produzido pelo hipotálamo e armazenado na hipófise


posterior, e tem a função de promover as Contrações musculares uterinas durante o
parto e a ejeção do leite durante a amamentação. Conhecido como hormônio do
amor, pois costuma ser liberado quando estamos perto de nossos parceiros. Quando
isso acontece, os níveis de cortisol (hormônio do estresse) diminuem no organismo.
Também está intimamente ligada à sensação de prazer e de bem estar físico e
emocional e à sensação de segurança e de fidelidade entre o casal

 hormônio antidiurética Dentre os estímulos que regulam a secreção, temos a


concentração osmótica. Quando ocorre um aumento da osmolaridade do plasma, ou
seja, fica mais concentrado, alguns sensores, conhecidos como osmorreceptores,
percebem essa alteração, e, então, estimulam o hipotálamo a produzir o ADH, para
corrigir tal alteração. Como assim os osmorreceptores percebem a alteração? Com o
aumento da osmolaridade, o plasma está mais concentrado. Então, uma maior
concentração de NaCl (Cloreto de Sódio) requer água, e então o NaCl acaba
“sugando” essa água dos osmorreceptores, deixando-os desidratados. Uma vez
desidratados, eles ativam os núcleos do hipotálamo, para produzir o ADH. Mas o
contrário também acontece. Quando a concentração está reduzida, ou seja, menor
osmolaridade, não há ativação dos osmorreceptores e, então não havendo estimulo,
deixa de ocorrer a liberação de ADH.
GLÂNDULA PINEAL

A função mais importante da glândula pineal é recolher informações sobre o ciclo


dia-noite do ambiente externo e usar essa informação para modular a produção e a
liberação de melatonina

Estudos sugerem que a glândula pineal inibe a secreção dos hormônios sexuais pela
hipófise: hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH). Esses
hormônios ajudam no desenvolvimento e na função dos ovários e dos testículos. Por
isso, acredita-se que a glândula pineal tem papel na regulação do início da
puberdade, enquanto ela também inibe a maturação dos órgãos sexuais até a
puberdade.

3 RELAÇÃO DE PRODUÇÃO DE HORMÔNIOS NA PUBERDADE

Quem dá o gatilho para a puberdade é o hipotálamo, uma região do cérebro ligada


ao sistema nervoso central e ao sistema endocrinológico. É ele quem passa a
produzir o hormônio GnRH, que, por sua vez, dá o comando para a hipófise. A
glândula, localizada na base do cérebro, produz dois hormônios
Ligados à puberdade: o LH e o FSH

Glândulas suprarrenais

2 – ESPINHAS E PELOS
O mesmo eixo influencia o trabalho das suprarrenais, que também produzem a
testosterona, mesmo nas meninas. Assim, esse eixo ainda comanda a produção de
pelos púbicos e as alterações de oleosidade na pele, associada aos cravos e às
espinhas

Nos meninos, o LH e o FSH estimulam a produção de testosterona pelos testículos.


O LH e o FSH atuam nos ovários das meninas, estimulando a produção de estradiol e
progesterona.

As crianças crescem de 4 a 6 centímetros por ano. No pico do estirão, crescem de 8 a


10 cm. As meninas, porém, começam esse processo antes e, quando menstruam,
crescem menos até chegar à altura adulta. Já os meninos começam depois, mas
acabam crescendo mais. No final dessa fase.

4 – COMO ELES MUDAM


Os testítulos se desenvolvem para produzir a secreção que carrega os
espermatozoides. A voz muda de timbre e o menino ganha barba, massa muscular e
perde gordura

COMO ELAS MUDAM


O broto mamário aparece primeiro. A menstruação só vem dois anos depois. Os
ovários, o corpo e colo do útero crescem até começarem a trabalhar em ciclos. E elas
ganham mais gordura nos quadris.

Este tipo de puberdade é desencadeado pela liberação precoce de certos hormônios


sexuais (gonadotrofinas) pela hipófise. Esses hormônios fazem com que os ovários
ou testículos (os órgãos sexuais) amadureçam e aumentem de tamanho. Assim que
tenham amadurecido, os órgãos sexuais começam a secretar outros hormônios
sexuais, como o estrogênio ou a testosterona, que desencadeiam a puberdade. As
mudanças físicas são normalmente aquelas de uma puberdade normal para uma
criança daquele sexo, exceto que elas começam a ocorrer em uma idade mais jovem.

Os meninos apresentam aumento no tamanho dos testículos, alongamento do pênis


e desenvolvimento de pelos faciais, axilares e púbicos e eles começam a ter uma
aparência masculina.

As meninas desenvolvem seios e pelos púbicos e/ou axilares e podem começar a


menstruar.

Em ambos os sexos, ocorre um estirão do crescimento que leva a um aumento


rápido da altura. Contudo, diferentemente da puberdade normal, o aumento rápido
na altura na puberdade precoce termina cedo; assim, as crianças são mais baixas na
idade adulta do que seria de se esperar.

RELAÇÃO DA ACROMEGALIA E PUBERDADE

Acromegalia é uma doença crônica provocada pela produção exorbitante do


hormônio do crescimento (GH) na vida adulta. Se esta produção excedente for
diagnosticada na infância, a doença é chamada de gigantismo. No entanto, na fase
adulta, as cartilagens de crescimento já estão fechadas, por isso o excesso de
produção de GH nesta fase é chamado de Acromegalia.

Cerca de 10% a 20% das pessoas não apresentam sintomas sugestivos da doença e
acabam encontrando o tumor ao fazer exames por outros motivos. Por não ser uma
doença muito conhecida pela população, é frequente a acromegalia ser descoberta
entre oito e dez anos depois de desenvolvida.

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