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Faculdade de Engenharia
Estruturas Metálicas
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Introdução
Neste trabalho abordara se cargas do vento nas estruturas metálicas onde e ra se falar dos
factores que influenciam na aerodinâmica das estrotuira e como as sofrem pelo vento e como
evitar o desabamento de estrotura através do vento.
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Directrizes do trabalho
Questão de pesquisa
Os objectivos
Determinação, por meio modal, das principais frequências naturais e modos de vibrações da
estrutura metálica.
Hipóteses
Pressuposto
O trabalho tem por pressuposto que o método de determinação das estáticas devidas ao vento
e o método discreto do calculo da resposta dinâmica na direcção do vento.
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Acção do Vento nas Estruturas
Vento pode ser definido como o movimento de uma massa de ar devido às variações de
temperatura e pressão.
Pode-se mostrar que essa pressão de interacção é função da forma e rugosidade do obstáculo,
e do ângulo de incidência e velocidade do vento.
A expressão da “pressão dinâmica” do vento sobre uma superfície pode ser obtida na
mecânica dos fluidos a partir da simplificação da equação do movimento para o escoamento
de um fluido sem atrito (Eq. de Euler), sendo proporcional ao quadrado da velocidade do
vento (V), à massa específica do ar e dependente ainda de outros fatores, como o ângulo de
incidência (Cp):
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P= . pcpv
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q : pressão dinâmica
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Acção do vento em estruturas metálicas
O tópico apresentado a seguir visa o estudo das forcas devidas ao vento em estruturas
metálicas segundo a norma brasileira NBR 6123/87.
Nas estrutura metálicas, o vento atua sobre a estrutura e equipamentos instalados é o principal
carregamento. A segurança e operacionalidade destas estruturas depende directamente da
correcta determinação dos efeitos causados pelo vento. Vamos analisar asseguir como
determinar as forcas devididas ao vento nesta estruturas utilizando a norma NBR 6123-foecas
devididas ao vente em edificações.
O vento não é um problema em construções baixas e pesadas com paredes grossas, porém em
estruturas esbeltas passa a ser uma das ações mais importantes a determinar no projeto de
estruturas. As considerações para determinação das forças devidas ao vento são regidas e
calculadas de acordo com a NBR 6123/1988 “Forças devidas ao vento em edificações”.
A maioria dos acidentes ocorre em construções leves, principalmente de grandes vãos livres,
tais como hangares, pavilhões de feiras e de exposições, pavilhões industriais, coberturas de
estádios, ginásios cobertos. Ensaios em túneis de vento mostram que o máximo de sução
média aparece em coberturas com inclinação entre 80 e 120, para certas proporções da
construção, exactamente as inclinações de uso corrente na arquitectura em um grande número
de construções.
c) Fundações inadequadas;
d) Paredes inadequadas;
Muitos casos não são considerados dentro da NBR 6123, porém quando a edificação, seja por
suas dimensões e ou forma, provoque perturbações importantes no escoamento ou por
obstáculos na sua vizinhança, deve-se recorrer a ensaios em túnel de vento, onde possam ser
simuladas as características do vento natural.
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É importante definir alguns dos aspectos que regem as forças devidas ao vento, antes de
passar a seu cálculo. O vento é produzido por diferenças de temperatura de massas de ar na
atmosfera, o caso mais fácil de identificar é quando uma frente fria chega na área e choca-se
com o ar quente produzindo vento, esse tipo de fenômeno pode ser observado antes do início
de uma chuva. Define-se o termo barlavento com sendo a região de onde sopra o vento (em
relação a edificação), e sotavento a região oposta àquela de onde sopra o vento (veja-se Fig.
3.1). Quando o vento sopra sobre uma superfície existe uma sobrepressão (sinal positivo),
porem em alguns casos pode acontecer o contrário, ou seja existir sucção (sinal negativo)
sobre a superfície. O vento sempre atua perpendicularmente a superfície que obstrói sua
passagem.
V k =V 0 . S1 . S 2 . S 3
Onde:
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S2: factor de rugosidade e dimensões da edificação
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As classes definem-se através das dimensões da edificação de acordo com a Tab. 2.
S2 = b.Fr(z/10)p
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Tabela 4 – valores mínimos para o coeficiente S3
q = 0,613Vk2 (N/m2)
A força devido ao vento depende da diferença de pressão nas faces opostas da parte da
edificação em estudo (coeficientes aerodinâmicos). A NBR6123 permite calcular as forças a
partir de coeficientes de pressão ou coeficientes de força. Os coeficientes de forma têm
valores definidos para diferentes tipos de construção na NBR6123, que foram obtidos através
de estudos experimentais em túneis de vento. A força devida ao vento através dos coeficientes
de forma pode ser expressa por:
F = (Cpe – Cpi) q A
Onde:
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A força global do vento sobre uma edificação ou parte dela (Fg) é obtida pela soma vetorial
das forças que aí atuam. A força global na direção do vento (Fa), é expressa por:
Fa= Ca q Ae
onde
Ao incidir sobre uma edificação, o vento, devido a sua natureza, provoca pressões ou sucções.
Essas sobrepressões ou sucções são apresentadas em forma de tabelas na NBR6123, assim
como em normas estrangeiras, e dependem exclusivamente da forma e da proporção da
construção e da localização das aberturas. Um exemplo simples seria aquele do vento
atingindo perpendicularmente um a placa plana, veja-se Fig. 3.4, na qual a face de barlavento,
o coeficiente de pressão na zona central chega a +1,0, decrescendo para as bordas, e é
constante e igual a 0,5 na face a sotavento; assim sendo, esta placa estaria sujeita a uma
pressão total, na zona central, de Cp= 1,0 – (-0,5) = 1,5.
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Placa plana sujeita a vento perpendicular
Os coeficientes de pressão externa têm valores definidos para paredes para prédios com base
retangular, telhados a uma ou duas águas com base retangular, telhados em arco com base
retangular e outros. Para edificações que não constam na NBR6123, ou não podem ser
extrapoladas a partir dos dados nela expressa, recomenda-se que sejam realizados ensaios em
túnel de vento para determinar os valores de coeficientes de pressão externos.
A própria NBR6123 apresenta para edificações com paredes internas permeáveis, valores que
podem ser adotados para o coeficiente de pressão interna:
- Vento perpendicular a uma face permeável Cpi= +0,2 - Vento perpendicular a uma face
impermeável Cpi= -0,3
(b) Quatro faces igualmente permeáveis Cpi = -0,3 ou 0, deve-se considerar o valor mais
nocivo.
Nenhuma das faces poderá ter índice de permeabilidade maior que 30%, para poder usar as
considerações acima expostas.
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Coeficiente de arrasto Ca
Fa = Ca q Ao ,
Coeficiente de atrito Cf
Esta força é usada para edificações com l/h > 4 ou l1/l2 >4, sendo definida no item 6.4 d
NB6123.
Os efeitos do vento são de caracter dinâmico, porém na maioria das construções esses efeitos
podem ser substituídos por ações estáticas equivalentes. Em edificações esbeltas e flexíveis,
principalmente aquelas com baixas freqüências naturais de vibração
(f < 1,0 Hz), os efeitos dinâmicos devem ser considerados. A seguir apresentam-se de maneira
sucinta alguns dos possíveis efeitos dinâmicos devidos ao vento.
Desprendimento de vórtices
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Efeitos de Golpe
F a=C a .q . A ɛ
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Onde: C aé o coeficiente de arrastamento, q é a pressão dinâmica do vento e , A ɛ é a área
frontal efectiva . A área frontal efectiva corresponde a área de projecção ortogonal da
estrotura sobre um plano perpendicular a direcção do vento.
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q=0,6123. V k
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A velocidade característica do vento (V k ) é a velocidade do vento que actua sobre uma
determinação parte da estrutura. Dependem da altura em relação ao solo, da rugosidade do
terreno, das variações do relevo e das dimensões e do grau de segurança da estrutura. É obtida
através da expressão: V k =V 0 . S1 . S 2 . S 3
A velocidade básica do vento, V 0 e a velocidade de uma rajada de 3s, exercida em media uma
vez em 50 anos, 10 m acima do terreno em campo aberto e plano. Admitie –se que o vento
básico pode soprar em qualquer direcção horizontal.
Factor S2
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Factor S2 Considera o efeito combinado da rigorosidade do terreno, da variação da velocidade
do vento com a altura acima do terreno e das dimensões da edificação. Para determinar estes
factores é necessário classificar o terreno em relação a sua rugosidade e a estrutura em relação
as suas dimensões.
Terceira categoria- terrenos planos ou com ondulados, tais como sabes ou muros, poucos
quebra-vento de árvores, edificações baixas e esparsas. Ex: granjas,e casa de campo.
Classe B: toda edificação ou parte de edificação para a qual a maior dimensão horizontal vou
vertical esteja 20 a 50 m .
Classe C: toda edificação ou parte de edificação para a qual dimensões horizontal ou vertical
da superfície frontal excedsa 50 m.
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Conclusão
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Referências bibliográfica
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