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Excelentissimo Senhor Doutor Juiz Do Trabalho Da 15 Vara Do Trabalho de Recife
Excelentissimo Senhor Doutor Juiz Do Trabalho Da 15 Vara Do Trabalho de Recife
CONTESTAÇÃO,
com base no artigo 847 da Consolidação das Leis do trabalho (CLT), combinado com o artigo
336 do Código de Processo Civil (CPC), pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
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PRELIMINARMENTE
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I. DA PRESCRIÇÃO PARCIAL
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Deve-se suscitar a prejudicial de prescrição parcial, a fim de que sejam
consideradas prescritas as parcelas anteriores aos cinco anos do ajuizamento da ação, ou seja,
anteriores a 20/04/2010, observado o biênio subsequente à extinção do contrato de trabalho, de
acordo com o art. 7º, XXIX, da Constituição Federal (CF), aclarado pela Súmula 308, I, do
Superior Tribunal do Trabalho (TST).
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MÉRITO
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I. DO CONTRATO DE TRABALHO
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Conforme narrado na inicial, Gilson Reis trabalhou por cinco anos, sete
meses e onze dias para a Reclamada na função de auxiliar de serviços gerais, cumprindo a
jornada de segunda a sexta-feira das 05:00 às 15:00 horas, com intervalo de 02 (duas) horas
para o almoço. Foi dispensado sem justa causa no dia 24/12/2014, após cumprir aviso prévio.
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II. DA REINTEGRAÇÃO
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O empregado apresentou candidatura ao cargo de dirigente sindical da
sua categoria durante o período de aviso prévio, tendo informado o fato por e-mail ao seu
empregador, o que lhe assegura a garantia de emprego, segundo alegou. Assim, requereu a sua
reintegração.
V. DO INTERVALO INTERJORNADA
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O Reclamante trabalhava das 05 às 15 horas e alegou na inicial que
o intervalo interjornada não era observado, desejando ser remunerado nas respectivas horas
extraordinárias.
VI. DO PEDIDO
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De acordo com os fatos e fundamentos acima apresentados, requer a
Vossa Excelência o acolhimento da prejudicial de prescrição parcial e, por fim, no mérito, que as
pretensões apresentadas na Reclamatória Trabalhista sejam julgadas totalmente improcedentes
e o Reclamante seja condenado ao pagamento das custas processuais e demais cominações
legais conferidas à presente causa.
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Firmino, já devidamente qualificado nos autos, por intermédio de seu advogado infra-assinado, com
procuração anexa as folhas •••, vem à presença de Vossa Excelência apresentar
com fulcro no artigo 581, inciso X, do Código de Processo Penal, ora inconformado com a
decisão desses autos, dentro do prazo legal, com os fundamentos a seguir expostos.
Caso assim entenda Vossa Excelência, requer se digne reformar a decisão recorrida, porém não o
fazendo, seja encaminhado o presente recurso ao Tribunal de Justiça para o devido processamento e
julgamento.
Nestes Termos
Pede Deferimento.
Assinatura Advogado
OAB nº •••
Recorrente: Firmino
Processo nº •••
COLENDA CÂMARA,
Em que pese o notável saber jurídico do MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Porto
Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, a respeitável sentença que denegou a ordem de Habeas Corpus
impetrado pelo Recorrente, não merece prosperar, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
DOS FATOS
O Recorrente foi indiciado em inquérito policial pelo crime do art. 171, § 2º, VI, CP, haja vista ter sustado
seis cheques, os quais foram emprestados a seu cunhado para a aquisição de material de reforma de
construção, pois teve seu talonário furtado.
Impetrado habeas corpus perante o juízo da 1ª Vara Criminal de Porto Alegre, restou indeferido.
DO DIREITO
O recorrente está inconformado com a decisão de não trancamento do inquérito policial em tramitação
contra si na referida Delegacia de Polícia citada nos autos. Sabe-se que o crime do artigo 171, § 2º,
inciso VI, do Código Penal, é doloso, devendo o agente possuir a intenção de atingir, ou seja, lesar o
bem jurídico protegido, no caso, o patrimônio da vítima. Tal não houve no caso vertente, pois a
motivação de ter o recorrente sustado os cheques foi o fato de ter sito furtado todo seu talonário, razão
pela qual não agiu com o dolo para fins de adequação típica de sua conduta. Aliás, é assim que
prescreve a Súmula 246 do STF, pois o crime em tela requer que o autor venha a atuar com o dolo de
enganar a vítima, o que não se traduz neste. Ademais, ainda assim, o STF, na esteira de sua firme
jurisprudência assevera que a emissão de cheques pré-datados não pode configurar essa modalidade
de estelionato, eis que cheque é ordem de pagamento à vista, portanto, seria, até então, fato atípico.
DO PEDIDO
Ante o exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, reformando-se a respeitável
decisão, para que seja concedida a ordem de Habeas Corpus, determinando-se o trancamento do
inquérito policial, como medida de justiça.
Nestes Termos,
Pede Deferimento
Assinatura do Advogado
OAB nº •••