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Direito notarial
DISCENTE
André Eusébio
DOCENTE
drª. Imelda da Conceição João
DISCENTE
André Eusébio
ii
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
METODOLOGIA ......................................................................................................... 3
INTRODUÇÃO
O presente trabalho de pesquisa está estruturado de acordo a sequência temática da lição
“Direito Notarial”. A referência mais antiga que se tem da actividade notarial data de 15
de janeiro de 1305, quando o rei de Portugal Dom Denis instituiu o Regimento dos
Tabeliães. Naquela época o rei chamava o escriba – denominação dada para o tabelião ou
notário – para documentar as doações de terras que fazia. Assim, certificava-se com fé
pública a doação feita pelo rei e a aceitação do beneficiário. Conforme Cláudio Martins
(1979), a função notarial surgiu da necessidade de uma mediação nos relacionamentos
sociais primitivos, face às relações econômicas estabelecidas na época. Esta intervenção
foi inicialmente realizada pelo memorista, que acabou sendo substituído pelo nottarius e
tabbellio, passando pelo Corpus Juris Civilis de Justiniano, chegando, finalmente, à figura
do tabelião de notas como hoje é conhecido.
OBJECTIVO GERAL
Compreender os Fundamentos do Direito Notarial
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
• Apresentar o conceito de Direito Notarial;
• Descrever a importância Função Notarial;
• Identificar os órgãos da Função Notarial;
• Debruçar sobre a Tipologia de Documentos Notarial.
METODOLOGIA
No presente estudo, adotou-se como principais fontes de pesquisa: livros, trabalhos
acadêmicos, artigos científicos e avulsos, bem como consultas à internet, cujo aporte
técnico direcionou a operacionalização do conhecimento.
Conforme descrição de Vergara 1(2010):
1
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2004.
1. DIREITO NOTARIAL
1.1.Conceito de Direito Notarial
O direito notarial pode ser conceituado conforme Larraud como o "conjunto sistemático
de normas que estabelecem o regime jurídico do notariado" 2
Para Néri "o direito notarial pode definir-se como o conjunto de normas positivas e
genéricas que governam e disciplinam as declarações humanas formuladas sob o signo
da autenticidade pública"3
Após a conceituação do direito notarial como o conjunto de normas que regulam a função
do notário, veremos a função notarial e nos outros capítulos a sua aplicação nos outros
ramos do direito e nos negócios imobiliários.
A actividade notarial apresenta seu caráter jurídico quando o Tabelião orienta as partes e
concretiza a sua vontade na formulação do instrumento jurídico adequado à situação
jurídica apresentada. Através da orientação prévia, nota-se o caráter cautelar da
actividade.
2
LARRAUD, Rufino. Curso de derecho notarial. Buenos Aires:Depalma, 1996, p.83.
3
NERI, Argentino I. Tratado Teórico y prático de Derecho Notarial. Buenos Aires: Depalma, 1980. V. 1,
p.322.
4
BRANDELLI, Leonardo. Teoria Geral do Direito Notarial. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998,
p.79.
5
BRANDELLI, Leonardo. Teoria geral do direito notarial. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998.
p.131.
6
BRANDELLI, Leonardo. Teoria geral do direito notarial. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998.
p.135.
7
BRANDELLI, Leonardo. Teoria geral do direito notarial. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998.
p.142 e 143.
1.3.Competência do notário
II – Intervir nos atos e negócios jurídicos a que as partes devam ou queiram dar forma
legal ou autenticidade, autorizando a redação ou redigindo os instrumentos adequados,
conservando os originais e expedindo cópias fidedignas de seu conteúdo;
IV – Reconhecer firmas;
V – Autenticar cópias.
Competência exclusiva é aquela que exclui; que põe à margem ou elimina. Neste caso,
que exclui, elimina ou retira de todo e qualquer outro sujeito que não seja o tabelião de
notas a autorização para praticar estes atos, sendo privativa e restrita a realização deles
pelo tabelião de notas. (KOLLET, 2003 p 39).
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Código do Registo Civil Aprovado pela Lei 12/2004, de 18 de Dezembro
Embora vigente pela prática das Embaixadas e Consulados moçambicanos, não havia
uma consagração normativa taxativa a respeito daquelas entidades, servindo a presente
reforma de melhor oportunidade para o efeito.
Herança: É a transmissão por causa da morte, seja título universal (herança própria), ou
título particular (ou legado), ou seja, a transmissão de bens e direitos em razão da morte
de uma pessoa, entre o falecido e outra pessoa (seu herdeiro ou legatário). (CENEVIVA
2002, p 97)
Procuração: Poder conferido a outra pessoa para realizar e executar determinados atos
jurídicos e materiais em nosso nome. O procurador não precisa aceitar a procuração, é
uma decisão unilateral do mandante. Basta uma pessoa ir ao notário e conceder. A
procuração é revogável pelo mandante por meio de outra escritura subsequente, que torna
a primeira sem efeito. . (LARRAUD, 1996, p 697)
Venda: Contrato pelo qual uma das partes contratantes se compromete a transferir a
propriedade de uma coisa ou direito e a outra se compromete a pagar o preço acordado.
Pode ser imobiliário, móvel ou direitos.
Crédito Hipotecário: Crédito que tem como garantia de pagamento um imóvel ou vários,
sejam eles casas, terrenos, garagens, lotes, etc.
Doação: a doação é um contrato pelo qual uma pessoa transfere livremente bens para
outra.
Política: Documento comercial elaborado por uma das partes. Se houver a intervenção
de um notário, tem efeitos quando se trata de exigir o que nele está acordado.
Protesto: Documento onde é registrada a recusa em aceitar ou pagar uma letra, nota
promissória ou cheque de forma a não prejudicar ou diminuir os direitos e ações das
pessoas que intervieram.
2. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir do que foi referido, conclui-se que a função do notário não se resume apenas em
instrumentalizar e autenticar documentos. No exercício de sua função ele desempenha o
papel importantíssimo de orientador, assessor e conselheiro das partes que o procuram
para formalização de um negócio jurídico.
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3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brandelli, Leonardo. (1998). Teoria Geral do Direito Notarial. Porto Alegre : Livraria
do Advogado
Ceneviva, Walter. N (2002). Lei dos Notários e Registradores Comentada. 4. Ed. São
Paulo : Saraiva
_________________, (2002). Lei dos Registros Públicos Comentada. 15. Ed. São Paulo
: Saraiva,
Kollet, Ricardo Guimarães. (2003). Tabelionato de Notas para Concursos. Porto Alegre
: Norton Livreiro
Martins, Cláudio. (1979). Teoria e Prática dos Atos Notariais. Rio de Janeiro : Forense
Neri, Argentino I. (1980). Tratado Teórico y prático de Derecho Notarial. Buenos Aires:
Depalma
Santos, Marcia Elisa dos. (2004). Fundamentos teóricos e práticos das funções notarial
e registral imobiliária. Porto Alegre : Norton Editor
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