EEE 463 2019 Parte 01

Universidade Federal do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia
Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Elétrica
Análise de Defeitos em Sistemas de

Potência
Prof. Tatiana M L Assis
EEE-463
Apresentação do Curso
e Plano de Ensino
UFRJ-POLI-DEE: Análise de Defeitos em Sistemas de Potência, EEE-463
1
Informação Iniciais
9
55
UFRJ-CT-POLI-DEE: Análise de Defeitos em Sistemas de Potência, EEE-463 3
Objetivo
 “Apresentar o cálculo e o impacto de curtos-circuitos em
sistemas de potência, incluindo uma revisão da
metodologia empregada para tanto. Capacitar o aluno a
analisar o comportamento de sistemas de transmissão de
energia elétrica durante a ocorrência de defeitos.”
2
Ementa
 Representação de sistemas elétricos
 Sistemas por unidade em circuitos trifásicos
 Componentes simétricas
 Modelagem dos elementos do sistema
 Defeitos simétricos
 Defeitos assimétricos
 Introdução à estabilidade de sistemas de potência
Bibliografia
 J. Grainger, W. D. Stevenson Jr., “Power System Analysis",
McGraw-Hill, 1994
 J. L. Blackburn, “Symmetrical Components for Power Systems

Engineering", CRC Press, 1993
 P. Anderson, “Analysis of Faulted Power System", IEEE Press,

1973
3
Avaliação (1)
 Serão aplicadas duas provas parciais (P1 e P2) com o
mesmo peso
 A média das duas provas será a média parcial do aluno
(MP), ou seja:
𝑃1 𝑃2
𝑀𝑃
2
 O aluno que obtiver média parcial igual ou superior a 7

estará aprovado e não fará a prova final
Avaliação (2)
 O aluno que obtiver média parcial inferior a 3 estará
reprovado e não fará prova final
 Os demais alunos farão a prova final (PF) e sua média final
(MF) será calculada por:
𝑀𝑃 𝑃𝐹
𝑀𝐹
2
 O aluno que obtiver média final inferior a 5 estará

reprovado
4
Avaliação (3)
 Importante!
 Não haverá segunda chamada das provas parciais
 O aluno que faltar a uma das provas deverá fazer a prova final
e a segunda chamada
 Haverá apenas uma segunda chamada a ser realizada após a PF.

Neste caso, a PF substituirá a nota da prova parcial perdida e a
segunda chamada substituirá a prova final
Avaliação (4)
 Datas prováveis das provas:
 P1: 02/05/2019
 P2: 11/06/2019
 Prova Final: 18/06/2019
 Segunda Chamada: 04/07/2019
5
Avaliação (5)
 Aviso: não será permitido o uso de calculadoras pessoais
durante as provas
 Se necessário, serão disponibilizadas calculadoras do DEE
 Modelos:
 CASIO FX-82MS
 CASIO FX-82ES
Atividades Extraclasse
 Exercícios
 Simulações computacionais
 Anafas (CEPEL)
 Simulight (COPPE/UFRJ)
Versões acadêmicas disponíveis
para uso no curso
6
Dúvidas?
 Prof. Tatiana M L Assis
 Sala: H231-A
Universidade Federal do Rio de Janeiro

Centro de Tecnologia
Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Elétrica
Análise de Defeitos em Sistemas de

Potência
Prof. Tatiana M L Assis
EEE-463
7
Introdução
UFRJ-CT-POLI-DEE: Análise de Defeitos em Sistemas de Potência, EEE-463
Sistemas de Potência Atuais (1)

Sistema Interligado Nacional (SIN)
 Redes de grande porte
 Investimentos limitados
 Busca pela operação ótima
 Requisitos de segurança
 Complexidade de operação
Fonte: ONS
8
Sistemas de Potência Atuais (2)
 Pressão ambiental
 Novas tecnologias
 Geração distribuída
 Maior automação
 Requisitos de qualidade
O que queremos evitar?

 Racionamento  Blecautes
 Blecautes de grandes proporções
9
Por que ocorrem os grandes blecautes?
 Perturbações raras para as quais o sistema não foi
planejado a suportar
 Exemplo: N-3
 Erros de planejamento e operação associados a defeitos
no sistema
 Falta de manutenção preventiva
Problemas ocorrem?
 Evolução do número de perturbações na Rede Básica do SIN
Fonte: ONS
10
O que são perturbações? (1)
 Qualquer anormalidade caracterizada por desligamentos
forçados de um ou mais componentes do sistema
 Desligamento forçado
 Retirada de um componente de serviço, em condição não programada,
em decorrência de emergência inerente ao próprio componente
 Evitar danos ao componente ou outras consequências para o sistema elétrico
O que são perturbações? (2)

 Desligamento forçado
 São também considerados desligamentos forçados a retirada de
operação, involuntária ou indevida, de um componente por causas
acidentais
 O desligamento forçado pode se dar por meios manuais ou

automáticos (ação dos dispositivos de proteção)
11
Desligamentos Forçados no SIN
Elementos (> 138kV) [%]

Linhas de transmissão 67,0
Transformadores e reatores 14,2
Geradores 8,5
Barramentos 1,8
Outros 8,5
Total 100,0
Quais são as causas dos defeitos?

 Descargas atmosféricas
 Falha humana
 Queimadas
 Atuação indevida do sistema de proteção
 Vegetação
 Animais
 Falha do material isolante
12
Exemplo: Linhas de Transmissão do SIN (2)
 Causa dos desligamentos ocorridos em 2008
Fonte: ONS
Exemplo: Linhas de Transmissão do SIN (2)

 Números de desligamentos ocorridos entre 1996 e 2006
Fonte: ONS
Média: 4748
13
E as consequências dos defeitos?
 Blecautes
 Danos aos equipamentos
 Perda de vida útil dos equipamentos
 Quedas acentuadas de tensão em grandes áreas do sistema
 Interrupção do serviço (perda de receita)
 Impacto econômico no consumidor
 Problemas de estabilidade
 ...
Por que estudar os defeitos? (1)

 É possível reduzir o número de defeitos?
 Sim!
 Manutenção preventiva
 Treinamento
 Práticas adequadas de comissionamento, planejamento e operação
 Equipamentos bem projetados, com bons materiais
 É possível ter um sistema sem defeitos?

 Não! Os defeitos sempre irão ocorrer!
14
 E os investimentos?
 O quanto será investido?
 Como será o reforço do sistema?
 Solução de engenharia:
 Do ponto de vista econômico, há um número de faltas
aceitável (custo total mínimo)

 Investimento + Custo associado ao defeito = Custo Total
Número de defeitos
15
 O sistema deve responder adequadamente quando um defeito
ocorrer
 Suportabilidade dos equipamentos
 Projeto e operação do sistema de proteção
 Estabelecimento das condições seguras de operação
 É preciso compreender e estudar

ADESP
o comportamento do sistema na
presença dos defeitos
O que nós vamos estudar?

 Análise de sistemas elétricos
 Envolve a determinação das correntes e tensões na rede para um
determinado conjunto de condições
Regime Regime
Permanente Dinâmico
Equações algébricas Equações diferenciais
Fotografias instantâneas Solução no domínio do tempo

Equilibrado Equilibrado
Normal Normal
Desequilibrado Desequilibrado
Estado Estado
Equilibrado Equilibrado
Anormal Anormal
Desequilibrado Desequilibrado
16
Modelagem (1)
 Um ponto crucial na análise de redes elétrica é a
modelagem
 Como serão representados os componentes do sistema?
 O sistema será considerado equilibrado?
 Estamos interessados no comportamento dinâmico do

sistema?
Modelagem (2)
 Exemplo: gerador Modelo I
 Modelo I: Fonte de tensão ideal

𝑉 ~
 Modelo II: Fonte de tensão ideal atrás
de uma reatância
Modelo II
 ... 𝑋
𝑉 ~
17
Sistemas de Potência Atuais
 Sistemas de potência atuais
 Redes de grandes dimensões
 Milhares de barras, centenas de máquinas, ...
 Solução computacional
Análise de Defeitos
 Para podermos estudar a ocorrência de defeitos nos sistemas
de potência, faremos a revisão e a introdução de conceitos
básicos, que envolverão:
 A representação de sistemas trifásicos
 O uso de valores por unidade
 A teoria das componentes simétricas
 A modelagem dos componentes que iremos estudar
18
Representação de
Sistemas Elétricos
Sistemas Trifásicos
 Operação normalmente equilibrada
 Representação simbólica monofásica
 Cuidado: sistemas de distribuição
 Diagrama unifilar
 Apresentação clara da topologia
 Fornece os dados mais significativos do sistema
 Cada elemento é representado pelo seu circuito equivalente por fase
 Simbologia padronizada
 Nível de detalhamento e informações relevantes
19
Diagrama Unifilar (1)
Gerador
Linha de transmissão
~ ~
Transformador
Carga
~ ~
20
~ ~
Y  Y Y   Y
Y
Y
Circuito Equivalente Fase-Neutro (1)
~ ~
Y  Y Y   Y
~ ~
21
Representação
em pu?
~ ~
Gerador Trafo Carga LT Carga Trafo Gerador

E a carga?
𝑆̅
𝑉 𝑍̅
22
 Representação por uma impedância equivalente
 Formas usuais:
 Conexão série
 Conexão paralela
𝑆̅ 𝑆̅ 𝑆̅
𝑋
𝑉 𝑍̅ 𝑉 𝑉
𝑅 𝑋
𝑅

 Conexão série
𝑆̅ 𝑃 𝑗𝑄 𝑆̅ 𝑆̅
𝑋
𝑉 𝑍̅ 𝑉
𝑃 𝑅𝐼2
𝑅
𝑄 𝑋𝐼2
𝑃 𝑄
𝑆 𝑉𝐼 𝐼
𝑉
𝑃𝑉2 𝑄𝑉2
𝑅 𝑋
𝑃2 𝑄2 𝑃2 𝑄2
23
 Conexão paralela
𝑆̅
𝑆̅ 𝑃 𝑗𝑄 𝑆̅
𝑉
𝑉 𝑍̅ 𝑅 𝑋
𝑉2
𝑃
𝑅
𝑉2
𝑄
𝑋
𝑉2 𝑉2
𝑅 𝑋
𝑃 𝑄
Valores Por Unidade:

Sistema PU
24
Valor Por Unidade (p.u.)
 Relação entre o valor “real” de uma grandeza e um valor
“base” previamente especificado
 Por que usar?
 Simplificação dos cálculos
 Interpretação direta dos resultados
 Uso de valores típicos onde não se conheça os valores reais
 Benefícios para implementação computacional

 Maior facilidade
 Maior eficiência
Escolha das Bases (1)

 Grandezas envolvidas:
 Potência: S
 Tensão:V
 Corrente: I
 Impedância: Z
 A escolha da base para quaisquer duas grandezas

determina as demais bases
 Usualmente, são escolhidas as bases de potência e tensão
25
 Dados:  São calculados: Sbase
Ibase 
 Sbase  Ibase 3  Vbase
 Vbase  Zbase
2
Vbase
Z base 
Sbase
 O valor em p.u. é dado por:
Valorreal
Valorpu 
Valorbase

 A base de potência é única para todo o sistema
 A base de tensão deve escolhida em função dos transformadores
existentes
 Uma vez definida uma das bases de tensão, as demais devem obedecer
às relações de transformação
 Dessa forma, o valor em p.u. das impedâncias será mesmo para
qualquer parte do sistema
Sbase
Vbase _1 N1

Vbase _ 2 N2
Vbase_1 Vbase_2
N1 : N2
26
 Em sistemas trifásicos:
 Base para tensões de fase
Vbase(FF)  3  Vbase(FT)
 Base para tensões de linha
 Base para potência por fase
Sbase(3)  3  Sbase(1)
 Base para a potência trifásica
 As escolhas acima garantem os mesmos valores em p.u. para

(sistemas equilibrados):
 Tensões de linha e tensões de fase
 Potência trifásica e potência por fase
Exemplo: Sistema 3(1)

1 4
G1
Y ~
T1 2 3 T2 G3
G2 ~ Y
Y ~ Y Y Y 
 G1: 20 MVA - 6,60 kV - X = 0,6550 
 G2: 10 MVA - 6,60 kV - X = 1,3100 

Dados do
sistema  G3: 30 MVA - 3,81 kV - X = 0,1452 
 T1 e T2: Bancos 1 de 10 MVA - 3,81/38,1 kV - X = 14,52  (AT)
 LT: X = 17,4 
27
 Considerando:
 Sbase = 30 MVA Potência trifásica
 Vbase = 66 kV na LT Tensão de linha
6,6kV 66kV 3,81kV
~
~
~

2
 Sbase = 30 MVA Vbase
Zbase 
Sbase
6,6kV 66kV 3,81kV
~
~
~
Zbase  1,452  Zbase  145,2  Zbase  0,484 
28
 Linha de transmissão (LT) X LT(  ) 17,4
X LT(pu)    0,12 pu
Zbase 145,2
6,6kV 66kV 3,81kV
~ j0,12 pu
~
~

X G1( ) 0,655
 Gerador G1 X G1(pu)    0,45 pu
Zbase 1,452
6,6kV 66kV 3,81kV

j0,45 pu
~ j0,12 pu
~
~
29
X G2 (  ) 1,31
Zbase 1,452
6,6kV 66kV 3,81kV

j0,45 pu
~ j0,12 pu
~
~
j0,90 pu

X G3(  ) 0,1452
Zbase 0,484
6,6kV 66kV 3,81kV

j0,45 pu
~ j0,30 pu
j0,12 pu
~
~
j0,90 pu
30
X T(  ) 14,52
 Transformadores T1 e T2 X T(pu)    0,10 pu
Zbase 145,2
6,6kV 66kV 3,81kV

j0,45 pu
j0,10 pu j0,10 pu
~ j0,30 pu
j0,12 pu
~
~
j0,90 pu
Diagrama de Impedâncias (pu)

G1 j0,45 pu
~ j0,10 pu j0,12 pu j0,10 pu j0,30 pu G3
T1
~
G2 LT T2
~ j0,90 pu
 Com a escolha adequadas das bases de tensão, os transformadores

ficaram deduzidos à sua reatância de dispersão
 Os transformadores “desaparecem”
 As impedâncias dos transformadores têm o mesmo valor em p.u., estando
referidas ao lado de baixa ou alta tensão
31
Conversão de Bases (1)
 Há casos onde a impedância é fornecida em uma base
diferente da escolhida
 É necessário realizar uma conversão de bases
2
Vbase Z
Z base( antiga) 
( antiga ) Z pu( antiga) 
Sbase( antiga) Z base( antiga)
2
Vbase Z
Z base(nova ) 
( nova )
Zpu(nova ) 
Sbase (nova ) Zbase(nova )
Conversão de Bases (2)

Substituindo...
Zpu( antiga)  Zbase( antiga)

Zpu(nova) 
Zbase(nova)
2
 Vbase( antiga)   Sbase(nova) 
Zpu(nova)  Zpu( antiga)     
V  S 
 base(nova)   base( antiga) 
32
Exemplo (1)
 Montar o diagrama de impedâncias do sistema abaixo,
considerando como base as características nominais
do gerador G1
T3 4
3 M 10 MVA
~
13,8 kV
G1 1 T1 2
Y X = 12%
Y 
~
X = 90 
15 MVA 20 MVA 20 MVA
138/13,2 kV
Y
138/18 kV 18 kV
Y X = 12% X = 10% X = 13%
30 MVA 35 MVA 5 T2 6
G2
13,8 kV 13,2/138 kV
~
X = 15% X = 10% X = 40 
Y Y Y
Exemplo (2)
 Gerador 1
X G1  0,15 pu
 Transformador 1
2
13,2   30 
X T1  0,10      X T1  0,078 pu
13,8   35 
33
Exemplo (3)
LT 2-3 13,8
 Vbase  138   144,27 kV
13,2
30
X LT 23  90  XLT 23  0,130 pu
144,27 2
 LT 3-5 13,8
Vbase  138   144,27 kV
13,2
30
X LT 35  40  XLT 35  0,058 pu
144,27 2
Exemplo (4)
 Transformador 2
2
 138   30 
X T2  0,10      X T 2  0,137 pu
144,27   20 
 Transformador 3
2
 138   30 
X T3  0,12      X T3  0,220 pu
144,27   15 
34
Exemplo (5)
 Gerador 2 144 ,27
Vbase  18   18,82 kV
138
2
 18   30 
X G2  0,13      X G2  0,178 pu
18,82   20 
 Motor Vbase  13,2 

144 ,27
 13,8 kV
138
 30 
XM  0,12    X M  0,36 pu
 10 
Exemplo (6)
 Diagrama de impedâncias
j0,22 pu j0,36 pu M
~
G1 j0,15 pu j0,078 pu j0,13 pu T3
~ T2 G2
T1 LT 2-3 LT 3-5
~
j0,058 pu j0,137 pu j0,178 pu
35
Exercícios
 Revisão de conceitos básicos de circuitos trifásicos,
transformadores e sistema pu
 Capítulo 1
 4, 8, 11, 14, 15, 22, 23, 24
 Capítulo 2
 1, 4 , 5 , 14, 17, 18, 19
36

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Análise de Defeitos em Sistemas de

UFRJ-POLI-DEE: Análise de Defeitos em Sistemas de Potência, EEE-463

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 Sistemas por unidade em circuitos trifásicos

 Modelagem dos elementos do sistema

 Introdução à estabilidade de sistemas de potência

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 J. L. Blackburn, “Symmetrical Components for Power Systems

 P. Anderson, “Analysis of Faulted Power System", IEEE Press,

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 O aluno que obtiver média parcial igual ou superior a 7

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 O aluno que obtiver média final inferior a 5 estará

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 Haverá apenas uma segunda chamada a ser realizada após a PF.

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Sistemas de Potência Atuais (1)

 Redes de grande porte

 Busca pela operação ótima

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O que queremos evitar?

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O que são perturbações? (2)

 O desligamento forçado pode se dar por meios manuais ou

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Elementos (> 138kV) [%]

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Quais são as causas dos defeitos?

 Atuação indevida do sistema de proteção

 Falha do material isolante

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Exemplo: Linhas de Transmissão do SIN (2)

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 Danos aos equipamentos

 Perda de vida útil dos equipamentos

 Quedas acentuadas de tensão em grandes áreas do sistema

 Interrupção do serviço (perda de receita)

 Impacto econômico no consumidor

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Por que estudar os defeitos? (1)

 Práticas adequadas de comissionamento, planejamento e operação

 Equipamentos bem projetados, com bons materiais

 É possível ter um sistema sem defeitos?

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 O quanto será investido?

 Como será o reforço do sistema?

 Do ponto de vista econômico, há um número de faltas

aceitável (custo total mínimo)

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Por que estudar os defeitos? (3)

 Projeto e operação do sistema de proteção