O documento discute a história da Física Moderna, que se refere às teorias desenvolvidas no século XX, como a Teoria da Relatividade e Mecânica Quântica. Estas novas teorias trouxeram concepções revolucionárias sobre espaço, tempo, matéria e fenômenos observados, desafiando a abordagem determinística da Física Clássica.
O documento discute a história da Física Moderna, que se refere às teorias desenvolvidas no século XX, como a Teoria da Relatividade e Mecânica Quântica. Estas novas teorias trouxeram concepções revolucionárias sobre espaço, tempo, matéria e fenômenos observados, desafiando a abordagem determinística da Física Clássica.
O documento discute a história da Física Moderna, que se refere às teorias desenvolvidas no século XX, como a Teoria da Relatividade e Mecânica Quântica. Estas novas teorias trouxeram concepções revolucionárias sobre espaço, tempo, matéria e fenômenos observados, desafiando a abordagem determinística da Física Clássica.
O termo física moderna refere-se ao conjunto de teorias desenvolvidas no século XX. A terminologia “moderna” foi introduzida como forma de distinguir as novas teorias das teorias antecessoras, referenciadas pelo termo física clássica. Pode-se dizer que esta distinção é bastante oportuna, uma vez que os conceitos da física moderna trouxeram novas concepções a respeito da natureza, da descrição da matéria e dos fenômenos observados, desafiando o método determinístico da física clássica. • O ensino deve ser contextualizado, considerar o cotidiano dos alunos, em seu aspecto social, • ético, histórico e tecnológico (Matthews, 1995), tal situação pode levar a uma aprendizagem com • significado. A aprendizagem significativa é uma aprendizagem com entendimento, com capacidade • de transferência, totalmente oposta a aprendizagem mecânica, dependendo dos conhecimentos • prévios do estudante e da importância do novo conhecimento e de sua predisposição em aprender. • Essa predisposição depende da importância que o estudante dá ao novo conhecimento (Moreira e • Masini, 2001). • O foco do ensino de Física na Educação Básica tem sido a Física Clássica, basicamente • mecânica newtoniana, termodinâmica e eletromagnetismo, apesar das profundas transformações • teóricas oriundas da chamada Física Moderna e Contemporânea a partir do Século XX. • A disciplina Física é tradicionalmente compreendida pela maioria dos alunos como desinteressante, por trazer nos conteúdos muitos cálculos matemáticos, que, aparentemente, não têm serventia para as atividades práticas no cotidiano desses alunos [1]. Por isso, pode-se considerar que, para alguns conteúdos da disciplina, é comum eles fazerem aos seus professores questionamentos como: para que serve esse assunto? Irei usar esse cálculo em quê? Para que estudar Física se não irei precisar dela lá fora? Esses questionamentos podem resultar da forma como são ensinados para eles os conteúdos de Física ou mesmo da escolha dos conteúdos. Mas é importante considerar como verdade que muitos dos estudantes da educação básica não encontrarem aplicabilidade da Física ensinada na escola, o que prejudica no entendimento da importância dessa ciência para a evolução tecnológica, inclusive da que vivenciamos na atualidade. • Diante dessa realidade, fica cada vez mais evidente a necessidade de o professor de Física do Ensino Médio mostrar nas aulas exemplos presentes no cotidiano dos educandos relacionados à Física, para que eles possam perceber a importância e a finalidade de se estudar essa ciência, que é fundamental para o entendimento do mundo que os cerca. • a partir das propostas apresentadas no início do século XX, alterações profundas foramintroduzidas no entendimento de conceitos como: espaço, tempo, posição, trajetória, simultaneidade, medida e causalidade. Ao contrário do que se acreditava até então, tempo não é uma grandeza absoluta, matéria não tem comportamento único e imutável, enquanto a dinâmica de uma partícula subatômica é regida pelas leis da probabilidade! Estas são apenas algumas das novas concepções introduzidas pela física moderna e que fizeram emergir um novo cenário científico no campo da física. • Apesar das concepções e interpretações inovadoras, ambas as teorias, da relatividade e quântica, representam uma generalização da física clássica, sendo esta tratada como casos especiais, não invalidando, de forma alguma, os conceitos já estudados. Enquanto a teoria da relatividade estende o campo de investigação da física clássica para a região de altas velocidades e altas energias, a física quântica estende o campo de investigação para regiões de pequenas dimensões. Inicialmente, pode-se pensar que os fenômenos relativísticos ou quânticos sejam estranhos ou mesmo bizarros, uma vez que estão muito além da realidade detectada por nossos sentidos. De fato, nossa percepção da natureza é bastante limitada, mas, ainda assim, não devemos nos furtar a discutir teorias • A Física é uma ciência experimental que tem as suas origens nos métodos • experimentais aplicados à Mecânica por Galileo (séc. XVII). Até ao fim do século • XIX enquadrava-se fundamentalmente nas áreas clássicas: Mecânica, Termodinâmica, • Óptica e Electromagnetismo, e atingiu um auge na segunda metade do século XIX • com as equações de Maxwell. Contudo, por volta dos fins do século XIX, foram • descobertos vários fenómenos físicos que abriram novas ideias para o • desenvolvimento da Física, como é o caso dos resultados negativos da experiência de • Michelson-Morley (1887) para detectar o hipotético éter, a experiência de Hertz sobre • o efeito fotoeléctrico (1887), a descoberta dos raios X (Roentgen, 1895), a • radioactividade (Becquerel, 1896), as leis experimentais da radiação térmica emitida • por um corpo negro (Stefan, 1879 -Boltzmann, 1884 e de Wien,1893). • A designação de física Moderna refere-se geralmente à Física que desabrochou nos • fins do século XIX e que amadureceu fundamentalmente na primeira metade do • século XX. Os fenómenos físicos não explicados pela Física Clássica deram origem, • quase em simultâneo, a novas teorias: a teoria dos quanta (Max Planck, 1900), a teoria • da relatividade (Einstein, 1905), a teoria do efeito fotoeléctrico (Einstein, 1905). Estas • teorias, associadas à descoberta do núcleo atómico e à formulação do modelo do • átomo com um núcleo central rodeado por electrões (Rutherford, 1911) levaram ao • desenvolvimento de novas áreas da Física: Teoria da Relatividade, Mecânica • Quântica, Física Nuclear, Física Atómica e Molecular, Física do Estado Sólido, Física • das Particulas Elementares, Óptica Quântica, Astrofísica, etc. • Introdução • Aprender Física provoca nos alunos, desde o início de seu contato com a disciplina, uma reação desfavorável. O rigor necessário aos alunos, bem como o cuidado exigidonas observações e medidas são desafios que nem todos eles entendem. O uso, muitas vezes inevitável, do algebrismo, pode aborrecer quem não se sente adequadamentepreparado (Betz e Teixeira, 2012). Esta matematização do ensino de Física pode levar à formação de uma imagem equivocada da Ciência, como um acúmulo de fórmulas que devem ser decoradas. Distante da realidade e do cotidiano dos • alunos, tal abordagem pode favorecer a aprendizagem mecânica. • O ensino deve ser contextualizado, considerar o cotidiano dos alunos, em seu aspecto social, • ético, histórico e tecnológico (Matthews, 1995), tal situação pode levar a uma aprendizagem com • significado. A aprendizagem significativa é uma aprendizagem com entendimento, com capacidade • de transferência, totalmente oposta a aprendizagem mecânica, dependendo dos conhecimentos • prévios do estudante e da importância do novo conhecimento e de sua predisposição em aprender. • Essa predisposição depende da importância que o estudante dá ao novo conhecimento (Moreira e • Masini, 2001). • O foco do ensino de Física na Educação Básica tem sido a Física Clássica, basicamente • mecânica newtoniana, termodinâmica e eletromagnetismo, apesar das profundas transformações • teóricas oriundas da chamada Física Moderna e Contemporânea a partir do Século XX. Desta • revolução surgiram tecnologias cuja importância se destaca no cotidiano, como transistores, laser e • usinas nucleares. O ambiente escolar aponta para a necessidade de se promover uma atualização • curricular, buscando trazer para a sala de aula ideias mais atuais e capazes de contribuir para uma • formação abrangente do estudante, habilitando-o a participar de debates envolvendo questões de • Ciência e Tecnologia que repercutem na Sociedade e no Ambiente (Machado e Nardi, 2006). • É necessário discutir os efeitos que a Relatividade provocou na sociedade contemporânea. • Como, o desenvolvimento da eletrônica, que foi possível em grande parte pela contribuição de • Einstein e da Mecânica Quântica. Além disso, temos o microcomputador e o intenso avanço • tecnológico que estamos vivenciando que, muitas vezes, estão fortemente vinculados às pesquisas • desta área (Caruso e Freitas, 2009). Os estudos sobre radioatividade e física nuclear têm igual • importância na construção deste conhecimento, que está tão presente no nosso cotidiano, tanto na • medicina como na produção de energia. O que aprender? • Fundamentação teórica A Aprendizagem Significativa acontece quando uma nova informação interage com conceitos relevantes pré existentes na estrutura cognitiva do educando, é um processo no qual uma informação nova se relaciona, de forma não literal e não arbitrária, com o conteúdo já existente nessa estrutura, ocorrendo uma interação entre as informações. De outro lado, temos a aprendizagem mecânica, que acontece com frequência nas escolas, que se pode definir como sendo uma aprendizagem que não tem nenhuma ou mínima interação com as concepções já existentes de conhecimento do aluno (Moreira e Masini, 2001). • O estudo aqui relatado procurou que os alunos desenvolvessem a capacidade de serem críticos ao internalizarem os conceitos socialmente construídos e contextualmente aceitos. A intenção deve ser a de permitir que os alunos percebam que o estudo de física é relevante para eles e possibilita que possam ter condições mais adequadas de exercer sua cidadania, tendo consciência das decisões que tomam, ou seja, fazer parte da cultura científica, mas assumindo uma postura crítica em relação à ela. • A aprendizagem significativa crítica, proposta por Marco Antonio Moreira (Moreira, 2005), • presume uma abordagem que permite ao sujeito fazer parte de sua cultura e, ao mesmo tempo, estar • fora dela. É por meio da aprendizagem significativa crítica que o educando poderá lidar com a • mudança que acontece à sua volta, de maneira positiva, sem deixar-se dominar por ela e conseguir • manipular estas informações sem se sentir impotente diante destas mudanças. Moreira também • sugere princípios e estratégias para facilitar a aprendizagem. Estas estratégias foram direcionadas • para facilitar seu uso fora da sala de aula e ao mesmo tempo, sendo críticas em relação ao que • acontece nos ambientes de ensino.