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Organização Profissional (Corporativismo) e Representação de Classes - Antonio Paim Vieira
Organização Profissional (Corporativismo) e Representação de Classes - Antonio Paim Vieira
(CORPORATIVISMO)
E REPRESENTAÇÃO DE CLASSES
@legiaoanchieta e @editoraflamula
ÍNDICE
Prefácio.................................................................................................9
Capítulo 1 - Doutrina.......................................................................24
4
Antônio Paim Vieira
5
Organização Profissional (Corporativismo)
6
Antônio Paim Vieira
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Thiago Ferreira Araújo
PREFÁCIO
¹ SANTOS, Arlindo Veiga dos. PARA ORDEM NOVA. São Paulo: Edição Pátria-
-Nova, 1933, p. 21.
² SILVA, Giselda Brito. A IGREJA CATÓLICA E A AÇÃO INTEGRALISTA BRASI-
LEIRA: Aproximações e Divergências (1932-1938). UFPE, 2011, p. 4.
9
Prefácio.
10
Thiago Ferreira Araújo
“Ela (Igreja) diz: não furtar; diz: pagar o salário a quem trabalha. Por
conseguinte, não pode bater palmas a quem infringe estes manda-
mentos, seja lá com o pretexto da lei que for.
Ela aconselha reagir contra esta situação e não vergar-se a ela.
Mas, reagir com o espírito cristão, isto é: sereno e firme. Sem ódios
nem violências. Apontar o erro, demonstrá-lo, combatê-lo, destrui-lo
e substitui-lo pela verdade.
Considerada assim, a religião cristã não merece aquela alcunha de
“ópio do povo” que os socialistas indiferentemente aplicam a todas,
na persuasão de que ela ordena a passividade ante o despotismo
dos poderosos, quando, em verdade, ela é o estimulante das almas
as nobres realizações de justiça social.
Na luta que se travou entre as classes obreira e capitalista, cujas pro-
porções já apavora o mundo e que tem como causa a injusta repar-
tição dos lucros do trabalho, entre ambas; dos quais o capitalismo
chama para si a parte do leão e dá ao operário a parte do mosquito,
a Igreja não combate esta ou aquela classe, ela combate o “erro”.”5
5
VIEIRA, Antônio Paim. ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL (CORPORATIVIS-
MO) E REPRESENTAÇÃO DE CLASSES. São Paulo: Revista Tribunaes, 1933,
p. 20.
11
Prefácio.
6
SANTOS, Arlindo Veiga dos. PARA ORDEM NOVA. São Paulo: Edição Pátria-
-Nova, 1933, p. 18.
7
Idem, p. 23.
12
Thiago Ferreira Araújo
9
MALATIAN, Teresa M. IMPÉRIO E MISSÃO: Um Novo Monarquismo Brasilei-
ro. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2001, p. 122.
10
SANTOS, Arlindo Veiga dos. PARA ORDEM NOVA. São Paulo: Edição Pátria-
-Nova, 1933, p. 28.
11
VIANNA, Oliveira. INSTITUIÇÕES POLÍTICAS BRASILEIRAS. Conselho Edi-
torial do Senado Federal, 1999, p. 12.
13
Prefácio.
12
SANTOS, Arlindo Veiga dos. PARA ORDEM NOVA. São Paulo: Edição Pátria-
-Nova, 1933, p. 31.
13
SANTOS, Arlindo Veiga dos. IDEIAS QUE MARCHAM NO SILÊNCIO. São
Paulo: Edição Pátria-Nova, São Paulo, 1962, p. 126.
14
Thiago Ferreira Araújo
14
ESTATUTOS, da Pátria-Nova. CENTRO DE CULTURA SOCIAL E POLÍTICA.
Diário Oficial do Estado de São Paulo, 1928, p. 8010.
15
Prefácio.
15
SANTOS, Arlindo Veiga dos. IDEIAS QUE MARCHAM NO SILÊNCIO. São
Paulo: Edição Pátria-Nova, São Paulo, 1962, p. 161.
16 VIEIRA, Antônio Paim. ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL (CORPORATIVIS-
MO) E REPRESENTAÇÃO DE CLASSES. São Paulo: Revista Tribunaes, 1933, p.
96.
16
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17
Idem, p. 97.
18
Idem, p. 97.
17
Prefácio.
19
Idem, p. 85.
20
Idem, p. 86.
21
MALATIAN, Teresa M. IMPÉRIO E MISSÃO: Um Novo Monarquismo Brasilei-
ro. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2001, p. 121.
18
Thiago Ferreira Araújo
22
SANTOS, Arlindo Veiga dos. ORGÂNICA PATRIANOVISTA (em colabora-
ção). São Paulo: Pátria-Nova, 1950, p. 198.
23
MALATIAN, Teresa M. IMPÉRIO E MISSÃO: Um Novo Monarquismo Brasilei-
ro. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2001, p. 121.
24
VIEIRA, Antônio Paim. ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL (CORPORATIVIS-
MO) E REPRESENTAÇÃO DE CLASSES. São Paulo: Revista Tribunaes, 1933,
p. 133.
19
Prefácio.
25
Idem, p. 84.
20
Thiago Ferreira Araújo
26
Idem, p. 118.
21
Prefácio.
27
SANTOS, Arlindo Veiga dos. MAURRAS DEFENSOR DA REALIDADE - Ver-
dades Chãs para Políticos Honestos. São Paulo: Pátria-Nova, 1953, p. 19.
22
LIVRO I
ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL
(CORPORATIVISMO)
CAPÍTULO I
DOUTRINA
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Antônio Paim Vieira
Ela diz: não furtar; diz: pagar o salário a quem trabalha. Por
conseguinte, não pode bater palmas a quem infringe estes man-
damentos, seja lá com o pretexto da lei que for. Ela aconselha
reagir contra esta situação e não vergar-se a ela.
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CAPÍTULO II
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CAPÍTULO III
CORPORAÇÕES MEDIEVAIS
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Que “nenhum possa fazer sela nem arnez se ele não é tra-
balhador que saiba fazer um chef-d’oeuvre, quer dizer uma boa
sela para jumenta ou mula”, rezava o regulamento dos seleiros
de Amiens. E como esta, as provas para os vários ofícios estavam
designadas, e ao oficial cumpria satisfazê-las, dando o máximo
da sua capacidade, para que diante delas todas as dúvidas a res-
peito da aptidão do candidato se dissipassem, e pelos juízes da
corporação fosse reconhecido mestre.
Mas, para que pudesse ser investido nesse título, eram ain-
da indispensáveis outros atestados. A prova de competência téc-
nica, só, não bastava.
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Mas onde ela culminou foi sem dúvida nos templos, que a
piedade daqueles admiráveis cristãos transformou numa suntuo-
sa renda de lavores em pedra, levando o estilo gótico ao apogeu,
de que são atestados em catedrais de Notre-Dame de Paris, de
Notre-Dame de Chartres, de Amiens, Sens, Bourges, Coutances,
Strasbourg, Fribourg, Worms, Colonia e admirável Saint Chapelle,
de Paris.
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Tão finas como as rendas eram as joias que por esse tempo
se faziam. A ourivesaria começou produzindo objetos do culto e,
de tal forma se esmeraram os operários no seu oficio, que realiza-
ram consumadas maravilhas.
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Apesar dos decretos, não foi tão fácil, como parece, extir-
par-se o regime corporativo, já então ferido de morte.
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CAPÍTULO IV
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Ei-los.
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De fato, estes três gêneros de atividade não são mais do que três
fases por que passa qualquer produto.
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CAPÍTULO V
ESTRUTURA CORPORATIVA
UNIDADE DE PRODUÇÃO
PARTE DO TRABALHO:
PARTE DO CAPITAL:
Exemplo:
Numa fábrica de calçados o total dos seus gastos, cons-
tantes das seis verbas discriminadas, eleva-se a 180:000$000 por
mês. No mesmo prazo ela produz 15.000 pares de calçados, ou
sejam 500 pares por dia, em média. Dai resulta que, para o fabri-
cante apurar a quantia de que precisa a fim de satisfazer todas
aquelas verbas, cujo total conhece, basta-lhe cobrar 12$000 por
par de calçado.
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SINDICATO
Continua a Encíclica:
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MUNICÍPIO
Pela alta missão que lhe cabe exercer, cumpre recaia este
cargo na pessoa de um honesto e profundo conhecedor do ofício
que, pela sua superioridade moral e profissional, consiga impor-
-se a ambas as partes litigantes. Eis como Neves da Costa o carac-
teriza em seu livro “Para além da ditadura”.
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REGIÃO
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PROVÍNCIA
Por isso, elas nada tem a ver com Províncias Políticas, que visam,
apenas, fins administrativos.
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PAZ
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GOVERNO
Eis um exemplo:
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Passemos a Corte.
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Figura 9.
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CAPÍTULO VI
FUNÇÕES CORPORATIVAS
FUNÇÕES JUDICIÁRIAS
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ainda, por meio delas, a qualquer patrão ou operário que, nas cir-
cunstâncias atuais, é eternamente prejudicado, porque tem que
reclamar seus direitos perante ministérios públicos ou tribunais
ordinários por meio de processos tão caros, absorventes e mo-
rosos que consagraram como expressão de bom senso este ane-
xim: “mais vale um mau acordo do que uma boa demanda”.
A incorreção no serviço, a inobservância do tipo estipulado do
produto, a irregularidade nos pagamentos ou tempo de trabalho
e outros assuntos de caráter exclusivamente profissional poderão
ser decididos intramuros, sem meter intermediários, nem transitar
por cartórios que têm vantagem em eternizar os processos e de-
safogados dos infindáveis protocolos da Justiça Pública — compli-
cada máquina de amofinações — de que não há ninguém que se
não ache escarmentado no Brasil.
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FUNÇÕES ECONÔMICAS
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FUNÇÕES TÉCNICAS
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Organização Profissional (Corporativismo)
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FUNÇÕES SOCIAIS
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CAPÍTULO VII
ECONOMIA CORPORATIVA
Para esse fim lançam eles mão dos recursos que lhe pare-
cem mais fáceis, sem considerar-lhe a moralidade: viciar, falsificar
e degradar a produção para realizarem economia de material;
dispensarem em massa operários do serviço pela introdução de
máquinas e reduzir-lhes arbitrariamente o salário para pouparem
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Organização Profissional (Corporativismo)
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Organização Profissional (Corporativismo)
FLORESCIMENTO DO OFÍCIO
É o processo da contrafacção.
São inúmeros os casos que se podem citar deste gênero.
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Organização Profissional (Corporativismo)
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a produção nem a economia como até agora o tem feito. Não sem
razão faz jus o chefe de uma indústria ao quinhão mais vultoso
que lhe cabe na partilha dos lucros do trabalho. É essa compe-
tência, esse valor que o subordinado é levado, instintivamente,
a respeitar na pessoa de seu chefe e que constitui, no trabalho, a
legítima autoridade.
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ESTABILIDADE SOCIAL
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Explicação da Figura 10
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Organização Profissional (Corporativismo)
ESTABILIDADE POLÍTICA
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Organização Profissional (Corporativismo)
É o caso Brasileiro.
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Organização Profissional (Corporativismo)
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Organização Profissional (Corporativismo)
REGIME PROTECIONISTA
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REGIME CORPORATIVO
Explicação da fig. 12
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Organização Profissional (Corporativismo)
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LIVRO II
REPRESENTAÇÃO DE CLASSES
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Representação de Classes
Não quer isso dizer que, para serem dignos cristãos, este-
jam os homens impedidos de fruir os bens que o Criador, com
prodigalidade, por seu alcance na terra. Podem, com prudência,
sempre que tais bens não sejam adquiridos com injustiça, nem
acarretem a ruína da alma do seu possuidor.
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Representação de Classes
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Representação de Classes
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Representação de Classes
ses terão sempre a vitória dos seus direitos e até das suas ambi-
ções assegurada.
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Representação de Classes
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Explicação da figura 13
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Representação de Classes
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