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O fóssil Luzia, uma mulher que viveu há mais de 12 mil anos no Brasil, representa
uma das primeiras habitantes da América do Sul, chegando junto com grupos de
caçadores e coletores da África e Ásia. Descoberto em 1974 por Annette em Minas
Gerais e estudado por Walter Neves em 1995, o fóssil fornece valiosos insights sobre a
vida dos primeiros sul-americanos. Mesmo sem registros escritos, seu crânio
preservado revela informações cruciais sobre a história humana na América. Nomeado
em homenagem a Lucy, uma figura ancestral africana, o fóssil Luzia destaca-se como
um tesouro científico.
Apesar da perda de parte do fóssil no incêndio do Museu Nacional em 2018,
cientistas conseguiram salvar e restaurar parte do achado. Estudos recentes baseados
em DNA fóssil confirmam a existência de um único grupo ancestral para todas as
etnias ameríndias, realçando a importância da preservação e pesquisa da herança
ancestral. A teoria publicada pela Agência FAPESP fornece uma nova interpretação
sobre a chegada dos primeiros habitantes das Américas.
O estudo de Luzia conecta-nos ao passado, evidenciando a trajetória humana nas
Américas e destacando a relevância da preservação de nossa herança ancestral. O
texto é acompanhado por uma representação visual da corrente migratória para a
América do Sul dos povos representados pelo fóssil Luzia.
Abaixo segue nova face de Luzia e o mapa representando a corrente migratória
para a América do Sul de seu povo destacado pela legenda em azul.
Face Luzia
ATIVIDADE
2 – Quais são as principais teorias que explicam a chegada dos primeiros habitantes ao
continente
sul-americano?