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EEEFM JACARAÍPE

Estudante(s): Jamily Ramos da Silva


Data: 29/12/2023
Turma: 3n2

Biografia: Maria Firmina dos Reis

Maria Firmina dos Reis (São Luís, Maranhão, 11 de março de 1822 — Guimarães,
11 de novembro de 1917).
Maria Firmina foi a primeira mulher a publicar um romance no Brasil. Firmina
carregou o estigma de mulata e foi criada com poucos recursos em uma pequena
cidade no interior do Maranhão. É autora de "Úrsula", livro publicado em 1859,
escrito com o pseudônimo "uma maranhense". A obra é pioneira na crítica
antiescravista da literatura do país. Uma ruptura dentro do contexto escravocrata,
uma vez que a escrita literária feminina era praticamente inexistente na época.
O livro, então precursor da temática abolicionista, apresenta personagens negros
como figuras humanizadas, sujeitos de sua história. Sua narrativa contra a
escravidão surgiu antes mesmo de "O Navio Negreiro", de Castro Alves, publicado
em 1880. Entre barreiras raciais, sociais e de gênero, Maria Firmina tornou-se
professora de escola primária em 1847. Ela foi a primeira mulher a passar num
concurso público para o cargo de professora do ensino primário, no município de
Guimarães, no Maranhão.
Maria Firmina também foi a primeira mulher a criar uma escola mista em 1881,
onde meninas e meninos estudavam juntos. Anos mais tarde, publicou obras
"Gupeva" (1861) e "A Escrava" (1887), com críticas fervorosas ao escravismo. Entre
poesias, ensaios, histórias e quebra-cabeças em jornais e revistas locais, compôs o
"Hino de Libertação dos Escravos", em 1888. A escritora faleceu em 1917. Sua obra,
esquecida por mais de um século, foi redescoberta por um historiador em 1960.
Sua herança negra e possivelmente indígena influenciou suas obras, onde abordava
temas como a condição da mulher, a escravidão e a injustiça social, trazendo à tona
questões fundamentais para a época e para a atualidade. Sua contribuição literária e
ativismo social estabeleceram um legado valioso para a comunidade negra e para a
sociedade brasileira como um todo.

Curiosidades
Em 11 de Novembro de 2020, no 103º aniversário de falecimento da escritora Maria
Firmina dos Reis, o município de Guimarães prestou homenagem à professora com
a inauguração de um monumento com a sua estátua na principal praça da cidade.
A estátua, de 1,60m em um pedestal de 2 metros de altura, fica a poucos metros da
casa onde residiu e lecionou a professora, na Praça Luís Domingues.

Maria Firmina dos Reis é a única mulher com um busto na Praça do Pantheon, na
capital do Maranhão, onde homenageiam os grandes autores do estado.

Referências bibliográficas
https://catracalivre.com.br/stories/quem-foi-maria-firmina-dos-reis/
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/a-representacao-negro-na-literatura-
brasileira.htm
https://www.preparaenem.com/portugues/maria-firmina-dos-reis.htm
Ancestral e atual: reConhecer para nos conhecer
A ancestralidade desempenha um papel importante no filme "King Richard –
Criando Campeãs" ao destacar a influência de Richard Williams na vida de suas
filhas, Venus e Serena. Richard é retratado como um pai determinado a cultivar o
potencial de suas filhas no esporte do tênis, usando sua própria sabedoria, visão e
estratégias para prepará-las para o sucesso. A ancestralidade de Richard Williams é
mostrada como uma parte essencial de sua abordagem na criação e treinamento
das meninas. Ele traz ensinamentos e valores de sua propria vida e experiências
para orientá-las.
Sua própria jornada de vida, suas crenças, sua resiliência e a maneira como ele vê
o mundo são transmitidos para suas filhas, influenciando diretamente a forma como
ele as treina e as encoraja. Além disso, o filme também destaca a importância da
comunidade e da cultura afro-americana na vida das meninas, ressaltando como
esses aspectos de sua herança contribuem para sua identidade, motivação e força
interior ao longo de suas carreiras no tênis profissional.

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