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7.2.

2 A EDUCAÇÃO E SEU CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIAL:


PERÍODOS HISTÓRICOS E A EDUCAÇÃO NO BRASIL – BRASIL
COLÔNIA (1500- 1822); BRASIL IMPÉRIO (1822-1889); REPÚBLICA
VELHA (1889-1930); A ERA VARGAS (1930-1945); REPÚBLICA
POPULISTA (1945-1964); DITADURA MILITAR (1964-1985); NOVA
REPÚBLICA (1985-AOS DIAS ATUAIS).

Estilo de liderança contingencial, adaptando-se à situação e assumindo a liderança da


equipe para a realização da tarefa necessária

A Pedagogia Histórico-Crítica é uma prática pedagógica que visa trabalhar o saber


sistematizado transformando-o em saber significativo de modo que, no processo de
transmissão e assimilação, o aluno seja capaz de realizar conexões relevantes entre as
diversas disciplinas e a realidade contextual à qual ele faz parte, entendendo o
conhecimento como historicamente elaborado. Esse processo parte da defesa pela
escola, compreendida como uma instituição estabelecida histórico-socialmente sendo a
responsável pela socialização do saber sistematizado. É na escola que a Pedagogia
Histórico-Crítica se enraíza, ainda que seus efeitos não sejam limitados a ela, mas
estejam voltados para a prática social global.

A pedagogia histórico-crítica, desenvolvida por Dermeval Saviani, é uma abordagem


educacional que se fundamenta na análise crítica das relações sociais e históricas,
buscando compreender o papel da educação na reprodução ou transformação da
sociedade. Saviani destaca a importância de situar a prática educativa no contexto
histórico, considerando as contradições e conflitos presentes na sociedade. Para ele, a
escola desempenha um papel crucial na formação dos indivíduos, e a pedagogia
histórico-crítica propõe uma prática educativa que não apenas transmita conhecimentos,
mas também promova a conscientização e a participação ativa dos alunos na construção
de uma sociedade mais justa. A pedagogia histórico-crítica de Saviani também enfatiza
a relação dialética entre teoria e prática no processo educativo. Ele destaca a
importância de superar a dicotomia entre conhecimento acadêmico e experiência
prática, buscando uma integração que permita aos alunos compreenderem criticamente a
realidade em que estão inseridos. Dessa forma, a pedagogia histórico-crítica visa
contribuir para a formação de sujeitos críticos e atuantes, capazes de compreender e
transformar a sociedade em que vivem.

A educação passou a ser vista como investimento em capital humano individual que
habilita as pessoas para a competição pelos empregos, embora não haja emprego para
todos.

Uma abordagem assistencialista pode gerar uma visão negativa do cuidar,


considerando-o como uma tarefa menor. Isso é consistente com a ideia de que o
assistencialismo tende a focar em cuidados básicos e necessidades físicas, em vez de
considerar o cuidado como um aspecto integral e importante do desenvolvimento da
criança.

Freire (2003), pedagogo da educação física, foi mais longe e sugeriu a educação dos
sentidos como uma das três dimensões básicas do ensino da educação física. Diz ele:
“Como pedagogos, temos de lidar, antes de mais nada, com a hipótese educacional,
segundo a qual as pessoas precisam ser educadas para ter acesso a uma cultura mais
elaborada. Portanto, é preciso saber ver, ouvir, cheirar, saborear e tocar, o que equivale
a dizer que os sentidos devem ser educados tanto quanto o pensamento lógico ou moral”

O humanismo, que é a valorização do homem e de suas capacidades, foi uma das


principais características do Renascimento. Na educação, isso se traduziu em uma
abordagem que buscava desenvolver o indivíduo em sua totalidade, incluindo suas
habilidades intelectuais, artísticas e físicas.

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