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E.E.B.

ENGENHEIRO ANNES GUALBERTO

PLANEJAMENTO QUINZENAL

ESTUDANTE:
PROFESSOR(A): MÁRIO CESAR RIBEIRO
COMPONENTE CURRÍCULAR: HISTÓRIA
CARGA HORÁRIA: 6 AULAS
TURMA: 6º ANO 01 e 02
CRONOGRAMA DA ATIVIDADE: 4ª QUINZENA 05/4 a 16/04
Grupo A: 05/04 e Grupo B: 12/04
COMPETÊNCIA 01: Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos
e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas
e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir
no mundo contemporâneo

HABILIDADES:
EF06HI02) Identificar a gênese da produção do saber histórico e analisar o significado das
fontes que originaram determinadas formas de registro em sociedades e épocas distintas.

ORIENTAÇÃO/DESCRIÇÃO PARA REALIZAR A ATIVIDADE:


O aluno deverá responder os questionamentos iniciais, ler os textos relacionados ao assunto
específico da aul, e resolver as atividade propostas

CRITÉRIOS, INSTRUMENTOS E FORMAS DE AVALIAÇÃO: Resolução de exercícios,


Interpretação e construção de texto, oralidade, análise de imágens. Será observado o raciocínio do
estudante, sua comunicação de ideias, e a assimilação do conteúdo.

TEMPO ESCOLA/ AULA MEET

 Leitura e intepretação do texto, analisar as imagens e responder os questionamentos,


relacionados ao mesmo

TEMPO CASA
 Ler o texto explicativo
 Analisar as imagens
 Realizar os exercfício propostos
Fontes Históricas

Saiba o que são as fontes históricas e que importância elas têm para a investigação histórica, isto é, para o estudo
do passado.
Quando começamos a estudar história, logo nos perguntamos: “como é que posso saber se o que aconteceu no
passado foi real?” Ou ainda: “Que tipo de prova o historiador oferece aos seus leitores, de modo a confirmar a
veracidade daquilo que ele está expondo? Pois então, as respostas para essas perguntas necessistam de um
esclarecimento sobre aquilo que se denomina “fontes históricas”.
Para que se entenda bem o que são as fontes históricas, é necessário que se saiba que a palavra “fonte” aqui é
entendida no sentido de “documento”, ou seja, algo em que está registrado o testemunho de algum evento que ocorreu
no passado. Nesse sentido, as fontes ou documentos históricos constituem tudo o que ser humano produziu desde os
seu primórdios. Tais fontes podem ser desde artefatos arqueológicos até dispositivos eletrônicos feitos no século XX,
como os primeiros computadores ou microchips.
Há, é claro, uma diferença de complexidade entre as fontes. Por exemplo: as túnicas que os romanos usavam na
época do império são fontes históricas menos complexas que o poema “Eneida”, de Virgílio, que narra toda a história
da civilização romana. Entretanto, a história do vestuário, bem como a história literária, são igualmente importantes
para se compreender bem um dado período histórico, haja vista que cada uma delas se debruça sobre um objeto
específico.
Os pedaços de cerâmicas, as pedras lascadas e polidas, as urnas funerárias com ossos humanos, as pinturas
rupestres e toda a gama de achados arqueológicos são também fontes históricas, pois dizem respeito aos ancestrais do
homem contemporâneo. O que diferencia os registros do homem pré-histórico dos registros dos outros animais é a
produção de sistemas simbólicos. Nenhum outro animal, além do homem, desenvolveu artefatos como machadinhas
feitas de ossos ou de pedra, tampouco desenhou nas paredes das cavernas cenas com forte carga simbólica.
Há, inclusive, estudos especiais sobre determinados tipos de fontes históricas, como a numismática. O estudo
denominado numismática tem por objetivo a análise, sob o ponto de vista histórico, das moedas. “Numisma”, em
grego, significa “moeda”. Por meio dos vários tipos de moedas que já foram cunhadas ao longo da história, desde a
primeira delas, feita pelo rei persa Dario I (chamada dárico), até as atuais, as moedas testemunham situações políticas,
econômicas e culturais.
Outro exemplo de fontes históricas bem instigantes são os monumentos, que são, também, marcos de memória.
Vejamos um exemplo: as pirâmides do Egito, localizadas no Vale de Gizé, próximo à atual cidade de Cairo. Elas
testemunham o vigor civilizacional da época dos faraós, que as construíram para que funcionassem como mausoléus
para guardar os corpos e a riqueza. Contudo, dada a sua perenidade, as pirâmides também compuseram o cenário de
muitos outros acontecimentos históricos relevantes, como a batalha que as tropas de Napoleão Bonaparte travou
contra os mamelucos no Egito. As Pirâmides, milênios após sua construção, estavam lá, como marcos de memória de
muitas glórias passadas.
Nesse sentido, as fontes históricas são variadas e muito amplas. Cada tipo de fonte exige do historiador uma
habilidade e uma especialidade diferentes. Ao historiador compete interpretar bem tais fontes e extrair delas aquilo
que sustentará a sua argumentação. A diferença da “prova”, em história, para a “prova”, no âmbito de outras ciências,
diz respeito ao modo como o historiador maneja as fontes na narrativa que ele constrói.
Por Me. Cláudio Fernandes
Tipos de fontes históricas
As fontes históricas podem ser desde artefatos arqueológicos a dispositivos eletrônicos. É importante que se
compreenda que todos os tipos de fontes históricas são importantes para o desenvolvimento da pesquisa. Contudo,
existe uma diferença de complexidade entre elas.
Fontes históricas escritas: consistem em documentos que possuem frases e textos. Alguns exemplos de fontes
escritas são: cartas, discursos, leis, livros, letras de musicas, poemas, jornais, revistas, folhetos, etc.
Fontes históricas materiais: são os vestígios do passado deixados pelo homem. São as fontes mais amplas que
existem pois tudo que foi produzido pelo homem desde a sua existência é passível de pesquisa. Podemos exemplificar
algumas fontes materiais, como: esculturas, pinturas rupestres,
Fontes históricas imateriais: são o oposto das fontes materiais; elas são todas as fontes imateriais que se pode
existir, temos como exemplo: relatos, história, lembranças... Tudo que não puder ser tocado, apenas ouvido, é uma
fonte imateria.
Fontes históricas orais: são fontes que envolvem a fala. Em sociedades que a escrita não é dominada por todos os
seus membros (como algumas comunidades indígenas, por exemplo), sua história é narrada e transmitida pela fala dos
mais velhos.
Assim, a memória do narrador se torna uma importante ferramenta para se construir a história que passa de
geração para geração. As fontes históricas orais permitem perceber como o grupo envolvido no fato
passado vivenciou e percebeu o desenrolar dos acontecimentos. Alguns exemplos de fontes orais são:
lendas, mitos, relatos, documentários, entrevistas, etc.
Percebe-se, então, que as fontes históricas são variadas. Cada uma demanda um cuidado diferente por
parte do historiador que deve se encarregar de extrair delas argumentos sólidos que sustentarão sua
pesquisa.
Nesse sentido, a atuação do historiador é de suma importância para a pesquisa histórica, pois dependerá
da forma como ele manuseará as fontes que a história será difundida.

Atividades

Divida os itens abaixo em fonte material ou imaterial. Escreva “material” ou “imaterial” na frente de cada uma das
palavras:

a) Brinquedo: e) Memória:

b) Roupas: f) Fotografia:

c) Canções: g) Livros:

d) Conhecimento: h) Brincadeiras:

O texto abaixo é um e-mail que a professora Aline enviou para os alunos da EMEF Henrique Scabello contando um
pouco sobre a diversidade cultural do estado de Pernambuco. 10 - Leia atentamente e responda as questões a
seguir.
01 - Leia atentamente e responda as questões a seguir

Oi alunos da Escola Municipal Henrique Scabello!

Me chamo Aline e sou professora de Geografia em uma escola municipal de Caruaru, cidade do estado de
Pernambuco.

Estou enviando esse e-mail para contar a vocês um pouquinho sobre as diferenças culturais entre os estados de
Pernambuco e São Paulo.

Aqui na minha cidade os meus alunos chamam as carteiras de sala de aula de bancas, a lousa é chamada de quadro e
lapiseira tem o nome de apontador, já apontador tem o nome de lapiseira. Diferente, né? Chamamos isso de
variação linguística, que são as diferenças nas formas de falar e escrever, geralmente essa variação linguística
acontece entre diferentes estados. Por aqui também usamos algumas expressões diferentes, que para vocês podem
ser muito curiosas. Conhecem a expressão arrodear? Aqui no estado de Pernambuco ela significa dar a conta, ou
contornar. A diversidade também está presente nas comidas. Em todos os bares serve-se o caldinho. Pode ser de
feijão ou com carnes, dentro do caldo sempre vem um ovo de codorna, uma azeitona e é servido dentro de um copo
pequeno. O que é caldinho para vocês?

Por último, quero contar para vocês sobre as casas. As janelas tem apenas vidro, não tem a veneziana que
geralmente é de alumínio e serve para deixar o ambiente escuro. Os chuveiros não tem água quente, apenas água
gelada.

Acharam essas diferenças curiosas? Espero que tenham gostado deste relato! Se cuidem e fiquem em casa!

Beijos, Aline

a) Um e-mail é uma fonte histórica material ou imaterial? Justifique sua resposta.


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b) Quais as diferenças culturais entre os estados que você achou mais interessantes? Dê três exemplos.
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c) Diversidade cultural representa a diferença entre culturas que existem entre diferentes regiões, estados ou
países. Em alguma parte do e-mail a professora Aline diz que a cultura de Pernambuco é melhor que a cultura de São
Paulo? Existem culturas que são melhores que outras? Explique sua resposta.
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d) A cultura é o conjunto de costumes e tradições de um povo que são passadas de geração em geração. O que são
tradições? Como elas são passadas de uma geração para outra?
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