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Heródoto nasceu por volta de 480 a.C. em Halicarnasso, cidade costeira da atual
Turquia. Contemporâneo de Eurípides e de Sócrates, morreu por volta de 420 a.
C. No seu livro, relata o que se passou no mundo grego e no Império Persa
desde o início do governo Ciro, em 549 a. C. Conta-nos, também, os feitos de
gregos e não gregos durante as suas guerras (Mauad; Cavalcante, 2010, p. 10).
Heródoto percorreu várias cidades após ser expulso da sua de origem; nesse
êxodo ele não acreditava em todas as histórias contadas pelas pessoas por
onde passava; sempre duvidou, criticando-as com argumentos. Ele tinha um
olhar “racionalista” para o que ouvia; consequentemente, submetia o
conhecimento adquirido à crítica. Quando vamos “fazer história”, devemos nos
espelhar em Heródoto, para que a história possa chegar ao que é verdadeiro ou
ao mais próximo possível. Mauad e Cavalcante corroboram: “fazer História
significa, então, pesquisar, criticar, comparar, analisar, compreender e explicar”
(Mauad; Cavalcante, 2010, p. 14).
O fazer histórico está intrinsecamente ligado à sua fonte, que por sua vez está
ligada ao passado. O historiador, ao delimitar sua pesquisa, vai em busca de
pistas a respeito de determinado assunto que irá abordar; suas fontes podem
ser das mais diversas possíveis: uma fotografia, um diário, uma agenda ou um
cardápio, entre outros.
Segundo Le Goff, foi graças ao legado dos documentos que a História pôde se
perpetuar.
Enquanto conhecimento do passado, a história não teria sido possível se este
último não tivesse deixado traços, monumentos, suportes da memória coletiva.
Dantes, o historiador operava uma escolha entre vestígios, privilegiando, em
detrimento de outros, certos monumentos, em particular os escritos, nos quais,
submetendo-os à crítica histórica, se baseava (Le Goff apud Mauad; Cavalcante,
2010, p. 37).
Fica claro que vestígio só passa a ser documento a partir do momento em que o
historiador faz a pergunta, fazendo uso dele para analisá-lo, a fim de encontrar
respostas a seus questionamentos, testemunhando, assim, um passado que
aconteceu.
Não é só na sala deu aula que se aprende ou que se ensina. Em casa, na rua, no
trabalho, no lazer, em contato com os produtos da tecnologia ou em contato
com a natureza, enfim, em todos ambientes e situações podemos aprender e
ensinar. [...] Cada situação pode ser uma situação de ensino-aprendizagem. Só
os que não têm uma atitude de constante abertura é que não aprendem ou não
ensinam em todas as situações (Piletti, 1990, p. 27).
conhecimento da realidade;
elaboração do plano;
execução do plano; e
avaliação e aperfeiçoamento do plano (Piletti, 1990).
O primeiro item é importante, pois o professor deve saber para quem vai
planejar e quais são suas necessidades. Outro ponto relevante que podemos
destacar dessas etapas é a avaliação e o aperfeiçoamento do plano.
Um planejamento/plano, não é algo acabado ou concreto; deve ser flexível a
qualquer mudança necessária no decorrer de sua aplicação e principalmente ao
avaliá-lo e aperfeiçoá-lo.