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como processo de
formação do pensamento
histórico
Categorias de
Espaço de experiências
&
Horizonte de expectativas
&
Experiência
do passado
Expectativas
Expectativas
de futuro
/ Futuro
Interpretada
no presente
no início do processo do conhecimento histórico está a carência de orientação da vida
prática. [...] o conhecimento histórico é disparado pelas experiências da divergência
temporal e precede toda pensabilidade científica, a que serve de fundamento. Não se pode
compreender o tipo de pensamento histórico que é especificadamente científico sem
considerar a sua inserção no contexto da cultura histórica de seu tempo. Desse contexto
emergem as questões fundamentais da orientação temporal e da identidade, que a ciência
histórica responde à sua maneira. A ciência depende da posição assumida pelas historiadoras
e historiadores profissionais perante os acontecimentos do tempo de seu respectivo presente.
Essa dependência nem de longe resolve antecipadamente o que ela faz das carências de
orientação, a partir das quais se pensa historicamente. Como ela lida com elas, é assunto de
uma forma própria de pensar, justamente a científica. Com essa forma o conhecimento
histórico se desvincula da vida prática de que emerge e cujo impulso para a interpretação do
passado está incorporado a si. Nesse processo, o conhecimento transforma as carências
históricas de orientação em interesses do conhecimento. A cientificidade do pensamento
histórico baseia-se nesse processo evolutivo [...] Por mais que a história como ciência
especializada se entenda com um “empreendimento” que parece subsistir por conta própria,
não se pode negar que esse empreendimento não existiria, se não fosse constituído pelas
carências de orientação de seu contexto. (RÜSEN, 2015, p.75-76.)
Consciência histórica - J. Rüsen
Operações
mentais
pensar
historicamente
problematizar
(identificar/questionar)
agir
intencionalmente
comunicar explicar
(narrativa) (analisar e argumentar com
base em fontes/evidência)
Interpretar
(atribuir significados / construir sentidos
de orientação)
• A consciência histórica mistura "ser" e "dever" em uma
narração significativa que refere acontecimentos passados
com o objetivo de fazer inteligível o presente, e conferir uma
perspectiva futura a essa atividade atual. Desta forma, a
consciência histórica traz uma contribuição essencial à
consciência ética moral. ¨(Rüsen, 1992)
Subjetividade
orientação
vida prática
A forma linguística dentro da qual a consciência histórica realiza
sua função de orientação é a da narração. A partir desta visão,
as operações pelas quais a mente humana realiza a síntese
histórica das dimensões de tempo simultaneamente com as do
valor e da experiência se encontram na narração: o relato de
uma história. Uma vez explicadas a forma narrativa dos
procedimentos da consciência histórica e sua função como
meio de orientação temporal, é possível caracterizar a
competência específica e essencial da consciência histórica e
sua função como meio de orientação temporal...(Rusen, 1992)
Orientação
temporal
Experiência Interpretação
Competência
narrativa
Elementos / Dimensões da
aprendizagem histórica
Experiência – aprender história é ampliar a experiência
com o passado, compreendendo-o como
qualitativamente diferente do presente e que pode
ser reconstruído (método) a partir de necessidades,
indagações e lutas do presente.
Sentidos pré-modernos
Tradicional Consolidam narrativas
lineares do tempo, história
Exemplar
mestra da vida. Formas não-
científicas de lidar com o
passado
Sentidos modernos
Narrativas que questionam o passado,
Crítico rompem com interpretações
absolutas, estabelece relações
Genético passado-presente fundamentadas em
narrativas complexas, temporalidade
não linear, compromisso com as lutas
do presente, consequências para o
futuro.
Seis elementos da consciência histórica externam os princípios
de modulação de sentidos à experiência do tempo é
dominante nos sujeitos, produções históricas individuais
(historiografia) e coletivas (cultura histórica):