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História

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O que é História?

Conceito de História
História é uma ciência que busca proporcionar maior compreensão da relação do ho-
mem com a sociedade na qual está inserido, além de mostrar que, quanto mais se estuda
essa relação, melhor se compreende o presente. Procura também entender outras pro-
blemáticas aplicadas ao processo de passagem do tempo e demonstrar que tudo o que
se vive refletirá no futuro e tem suas razões no passado. Ao procurarmos o significado
da palavra “história”, descobrimos que ela tem sua origem na Grécia Antiga. É a união das
palavras gregas his+oren, que significam: olhar em volta, apreender a realidade pelo olhar.

A História é uma das Ciências Humanas e seu estudo envolve entender outras áreas do
conhecimento, desde as mais próximas, como a Filosofia, a Política e a Geografia, até outras
aparentemente mais distantes, como a Engenharia, a Biologia e a Medicina.

Desse modo, podemos entender a História como a ciência que estuda a realidade huma-
na ao longo do tempo, abrangendo todos os seus aspectos: políticos, econômicos, sociais, das
relações entre figuras importantes às relações simples e

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cotidianas de pessoas comuns.

Para estudar História, é necessário, em primeiro lu-


gar, a curiosidade sobre a origem e a causa de aconteci-
mentos. Em segundo lugar, o pesquisador irá buscar por
fontes nas quais pode redescobrir o passado, podendo
elas serem as mais diversas: jornais, revistas, livros e até
mesmo a internet.

Os profissionais que se dedicam ao estudo da ciência


histórica são chamados de historiadores. Para isso, eles
se utilizam de elementos deixados por povos antigos e
procura estabelecer seu significado naquele tempo, as
chamadas fontes históricas. Estas são objeto da análise Escultura de Heródoto, conhecido
como “pai da História”, presente
do historiador, que sustentam os argumentos por ele no Museu Metropolitano de Arte
de Nova York. De origem grega,
apresentados. Geralmente, as dúvidas do pesquisador
Heródoto foi o responsável por
surgem de uma inquietação do tempo presente; então registrar, no século V a.C., algumas das
principais guerras do mundo antigo,
ele recorre ao passado para tentar desvendá-las. como entre a Grécia e a Pérsia.

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O trabalho do historiador
Chama-se historiografia o resultado escrito de uma pesquisa feita sobre o passado,
e é um trabalho desenvolvido pelo historiador. Esse profissional reúne diversas fontes
acerca de um tema, e, a partir delas, cria uma teoria. Porém, é possível verificar que mui-
tas vezes encontramos sobre um mesmo momento histórico várias versões a respeito de
um fato. Muitos utilizam uma fonte histórica para comprovar suas teorias; mas, em um
segundo momento, a mesma fonte pode servir para negar essas mesmas teorias.

Por isso, a História é subjetiva, isto é, cada um tem uma visão em relação aos fatos
que ocorreram. Não existe uma verdade única e absoluta sobre um acontecimento. O que
existe são interpretações desses fatos com base em um conjunto de fontes e na visão
que o historiador tem delas.

Utilização de fontes históricas

Alfredo Cerra/Shutterstock

Igreja jesuíta Estância del Rio de las Vacas, fundada em 1741, em Colônia do Sacramento, Uruguai.
Conhecida hoje como Calera de las Huerfanas, suas ruínas são uma fonte material para o estudo da
presença da Igreja católica na América Latina, por exemplo.

Para estudar a História, é necessário recorrer a algum tipo de registro. História não é
invenção. Ela surge a partir dos estudos que os pesquisadores fazem do passado. Sem-
pre que pesquisamos e comprovamos algum fato, ele se torna científico; portanto, a His-

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tória também é uma ciência, e o seu objeto de pesquisa é o homem e a sociedade nos
diversos tempos.

Pesquisar o passado, porém, apresenta algumas dificuldades: a história da huma-


nidade é mais antiga que a existência da escrita. Então, para conhecer melhor a vida de
nossos antepassados mais distantes, é necessária uma visão mais ampla sobre o que
pode ser uma fonte histórica, ou seja, quais tipos de registros e objetos podem ser úteis
no estudo, entendimento e reconstrução do passado.

Isso significa que o objeto de estudo dos historiadores está sujeito a inúmeras inter-
pretações. Por esse motivo, a cada momento em que estudamos o passado, ele pode ser
visto de modo diferente, pois as pessoas e as sociedades estão constantemente passan-
do por mudanças.

As fontes são divididas em fontes materiais e fontes imateriais. As fontes materiais


são máscaras, mapas, fotografias. Elas podem também ser registros escritos, como car-
tas e livros, ou até mesmo pinturas, armas, vestimentas, acessórios, moradias, restos de
fogueira etc. Ou seja, são todos os registros concretos de uma cultura.

Fontes imateriais consistem em elementos não palpáveis, porém muito ricos em infor-
mações acerca de um povo. Podem ser as tradições orais, as lendas e canções, as práticas,
as representações, as expressões, os conhecimentos e as competências de um povo.

Elysangela Freitas/Shutterstock
Na imagem do Carnaval
de Olinda, Pernambuco,
é possível ver pessoas
dançando o frevo,
uma dança típica e
considerada patrimônio
imaterial do Brasil.
Essa é uma fonte
histórica imaterial, pois
mostra um aspecto
cultural de uma região.

No Brasil, há uma série de fontes imateriais que possibilitam ao historiador analisar


e entender a nossa sociedade. Entre elas, estão: o Carnaval, o frevo, dança típica de Per-
nambuco e originária no século XIX, e a capoeira, uma prática afro-brasileira que mistura
dança e artes marciais.

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Processo histórico
As fontes históricas são o registro da presença humana no tempo e no espaço. São
a matéria-prima do historiador, que, por sua vez, busca interpretar um fato histórico, ou
seja, um acontecimento em determinado tempo e local. Contudo, existem diversas visões
acerca de um mesmo fato histórico. Por exemplo, durante a época de acontecimento qual-
quer, é comum que a sociedade o entenda de acordo com seus próprios valores e visão de
mundo, os quais mudam ao longo do tempo, modificando com eles a percepção sobre os
mesmos fatos. Então, a percepção das sociedades humanas acerca dos fatos de sua pró-
pria história varia com o tempo, e fatos anteriormente pensados como positivos podem se
tornar negativos em outras épocas, e vice-versa. Como exemplo, podemos citar a relação
dos colonizadores portugueses com os povos indígenas brasileiros: durante os séculos da
colonização, a conversão dos indígenas à religião cristã era vista como necessária e dentro
dos valores da sociedade portuguesa da época; portanto, positiva. Séculos depois, a socie-
dade, em geral, entende que essas mesmas comunidades possuíam cultura própria e que
a conversão ao cristianismo forçou seu esquecimento, bem como o abandono de diversas
tradições, o que é encarado como algo negativo atualmente.

Um fato histórico não acontece sozinho; há outros fatos históricos acontecendo com
ele, e todo esse conjunto de fatos históricos chama-se processo histórico. Um importante
fato histórico é a chegada de Pedro Álvares Cabral em 1500 nas terras que viriam a ser o
Brasil. Contudo, esse fato não aconteceu de forma isolada. Ele está inserido em uma se-
quência de outros acontecimentos, como a procura de Portugal e Espanha por novas rotas
para chegar às Índias, o que levou esses países a investir em novas estruturas de navega-
ção. Esses fatos, com outros mais, formam o processo histórico das Grandes Navegações.
Wikimedia Commons

Reprodução do quadro
Desembarque de Pedro Álvares
Cabral em Porto Seguro
em 1500 (1922), de Oscar
Pereira da Silva. Museu
Histórico Nacional.

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Os processos históricos são acontecimentos complexos compostos de uma série de
fatos históricos e se desenvolvem ao longo de muitos anos, décadas e até séculos. Como se
vê, o tempo é um importante fator para compreender o estudo da História.

O tempo e a História
A História permite olhar para acontecimentos do passado e estabelecer relações com
o presente. Por isso, o conceito de tempo é fundamental para os estudos históricos. Atra-
vés da passagem do tempo, é possível observar as transformações de diversos fenôme-
nos, tanto sociais quanto da natureza.

Existem diversas formas de perceber a passagem do tempo. Uma delas é por meio da
observação de fenômenos naturais, ou seja, aqueles que não dependem da ação humana
para ocorrer. As fases da Lua ou o crescimento de uma planta, e até mesmo o envelheci-
mento de uma pessoa, são alguns exemplos de como o tempo da natureza se manifesta.

Elena11/Shutterstock

A imagem mostra as fases da Lua. Da esquerda para a direita: nova; crescente côncava;
quarto crescente; crescente convexa; cheia; minguante convexa; quarto minguante;
e minguante côncava. Os elementos desta imagem fornecidos pela Nasa e
mostram um evento pautado pelo tempo da natureza.

A observação de fenômenos naturais permitiu aos seres humanos a criação de fer-


ramentas que possibilitam a organização do tempo, como os relógios e os calendários.
Com isso, foi estabelecida uma forma de medir a passagem do tempo e sua divisão em
unidades de medida – dias, horas, minutos, anos, séculos, décadas e milênios.

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Tempo cronológico
É chamada de tempo cronológico a maneira de organização do tempo baseada em
medidas criadas pelos seres humanos, seguindo uma ordem linear. Um dos principais
exemplos de tempo cronológico é o calendário.

O modelo de calendário seguido atualmente pela maior parte do mundo ocidental é o


chamado calendário gregoriano. Ele recebeu esse nome em homenagem ao seu criador,
o papa Gregório XIII, que o criou em 1582. Por ter uma origem católica, esse calendário
tem como marco inicial o nascimento de Jesus, que é indicado como o ano I. Para se re-
ferir a acontecimentos anteriores ao nascimento de Cristo, como o surgimento da escrita,
utiliza-se a notação a.C., que significa antes de Cristo.

Ramziya Khusnullina/Shutterstock

A divisão temporal proposta pelo calendário gregoriano ainda é a mesma. Trata-se de um calendário
solar, ou seja, um ano equivale ao tempo que a Terra leva para dar a volta em torno do Sol. Tem início
no dia 1o de janeiro e termina em 31 de dezembro, totalizando 365 dias.

O calendário gregoriano não é o único em vigor atualmente. Algumas religiões não


cristãs, como o judaísmo e o islamismo, seguem outros modelos de calendários, pautados
em fatos históricos importantes de suas religiões. O calendário muçulmano, por exemplo,
tem como marco inicial o ano de 622 d.C., ou seja, 622 anos após o nascimento de Cristo.

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Neste ano ocorreu a partida – também chamada de Hégira – do profeta Maomé de Meca
em direção à cidade de Medina.

Já o calendário hebraico, utilizado pelos judeus, começa com a criação do mundo


segundo a Torá – o livro sagrado do judaísmo –, com a saída de Abraão, considerado
o fundador da nação hebraica, da cidade de Ur, na Caldeia, região da Mesopotâmia, em
busca da terra de Canaã. Esses fatos ocorreram em torno de 3761 a.C., o que faz com que
o ano de 2023, por exemplo, seja o de 5783 nesse calendário.

Há, ainda, outras concepções temporais, além daquelas pautadas nessas três reli-
giões. Há, por exemplo, o calendário etíope, no qual o ano se inicia no dia 11 de setembro
do calendário gregoriano, conhecido como Enkutatash. Nessa data, comemora-se o retor-
no da Rainha de Sabá à Etiópia após visitar o rei Salomão em Jerusalém.

Os chineses também possuem um calendário próprio, que é o mais antigo registro


cronológico de que se tem notícia. Ele se inicia em 2697 a.C., com a dinastia de Huang Di,
ou o Imperador Amarelo. Baseado nos ciclos do Sol e da Lua, o calendário chinês, além do
ciclo anual de aproximadamente 365 dias, também considera cinco ciclos de doze anos,
que correspondem a animais distintos: rato, touro, tigre, lebre, dragão, cobra, cavalo, ove-
lha, macaco, galo, cão e porco.

Tempo histórico
No estudo da História, há outra maneira de enxergar a passagem do tempo. É deno-
minado tempo histórico as diferentes temporalidades em um processo histórico. Nesse
tempo, observam-se as permanências, ou seja, sua duração, e a ruptura, o fim de um
processo histórico em uma sociedade ao longo dos anos.

Um exemplo do cotidiano de rupturas e permanências está nos meios de comunica-


ção. A humanidade se comunica entre si desde os primórdios, com as pinturas rupestres.
Contudo, a forma como esse contato se dá mudou ao longo da História. Nossos antepas-
sados já se comunicaram por cartas, que levavam meses para atravessar os oceanos de
um continente ao outro. Depois, veio o telefone, que permite o contato instantâneo entre
duas pessoas. Atualmente, os aplicativos de troca de mensagens em tempo real são a
principal forma comunicação.

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Períodos históricos
Para facilitar a compreensão dos processos históricos, os historiadores realizam divi-
sões do tempo em períodos históricos. Essa forma facilitou a organização do pensamen-
to de determinada época e a delimitação de certo período, seguindo critérios históricos,
sociais, políticos, econômicos e culturais.

No mundo ocidental, os historiadores determinam dois grandes períodos históricos,


divididos pelo critério do surgimento da escrita, ocorrido aproximadamente em 4000 a.C.
Tudo o que aconteceu antes da escrita é chamado de Pré-história. A História é o que
existiu após a escrita, e é dividida em outros quatro períodos: Idade Antiga, Idade Média,
Idade Moderna e Idade Contemporânea.

Considerar a escrita marco do surgimento da história é passível de questionamen-


tos, pois sugere que os povos da Pré-história não deixaram registros acerca de seus
hábitos. Contudo, há uma série de fontes não escritas que servem de base para as
pesquisas sobre esse período, como pedaços de ferramentas, cerâmicas, entre outros
artefatos, ou ainda as pinturas nas cavernas, chamadas pinturas rupestres.

thipjang/Shutterstock

Imagem de animais pintados em uma parede na caverna de Lascaux, no Vale de Vézère, França.
Essa é uma amostra da arte rupestre, importante fonte para os estudos da Pré-história.

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A Idade Antiga é o período que se inicia com o surgimento da escrita, passando por so-
ciedades antigas, como o Egito e a Grécia, até a queda do Império Romano do Ocidente, em
476 d.C. A Idade Antiga é dividida, ainda, em duas partes: a Antiguidade oriental, que es-
tuda as civilizações do Extremo Oriente, como China e Índia, e do Oriente Próximo – Egito,
Mesopotâmia, Pérsia e outros povos –, e a Antiguidade Clássica, que aborda as civiliza-
ções da Grécia e Roma antigas.

De 476 até 1453, com a conquista de Constantinopla, capital do Império Romano,


pelos turcos otomanos, há o período da Idade Média. Esta é subdividida em Alta Idade
Média e Baixa Idade Média.

Já a Idade Moderna situa-se do fim da idade medieval até o começo da Revolução


Francesa, em 1789. A Idade Contemporânea começou em 1789 e é a que vivemos nos
tempos atuais. Como os fatos do século XVIII não são mais contemporâneos a nós, existe
uma tendência entre os historiadores a estabelecer uma nova divisão entre as idades
Moderna e Contemporânea, classificando os eventos dos séculos XV a XVIII como Alta
Idade Moderna, dos séculos XIX e XX como Baixa Idade Moderna e os eventos do século
atual como Idade Contemporânea. Essa discussão é um exemplo atual de como a Histó-
ria é uma ciência viva e dinâmica, que modifica suas formas de organização ao longo do
tempo.

É importante ressaltar que essa divisão temporal tem caráter eurocêntrico, ou seja,
tem como base os principais eventos que determinaram a construção da civilização oci-
dental, cujo centro geográfico é a Europa. Os eventos que correspondem aos marcos de
divisão entre um período e outro foram fundamentais para a história ocidental europeia,
mas podem não fazer muito sentido quando pensamos em outros espaços em um mes-
mo momento. A Idade Média, por exemplo, é caracterizada por uma estrutura feudal,
na qual a sociedade é dividida – grosso modo – entre nobres, servos e guerreiros. Essa
análise não condiz com o que acontecia no continente americano no mesmo período, por
exemplo, que era formado por diversas organizações indígenas e com as quais não era
estabelecida nenhuma relação com a cultura europeia, até então.

Para facilitar a visualização dessas passagens de tempo, é comum utilizar-se de um


recurso chamado linha do tempo. Por meio dela, ordenam-se acontecimentos e/ou pro-
cessos históricos significativos, o que possibilita localizá-los cronologicamente no tempo.

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Idade Antiga Idade Média Idade Moderna Idade
Pré-história
(de 4000 a.C. (de 476 d.C. (de 1453 d.C. Contemporânea
(até 4000 a.C.)
até 476 d.C.) até 1453 d.C.) até 1789 d.C.) (a partir de 1789 d.C.)

A História é uma disciplina que aborda os fatos ao longo do tempo. Além disso, ela
apresenta uma série de interpretações acerca desses acontecimentos, partindo da inter-
pretação que o historiador tem das fontes históricas. Também se percebe a passagem do
tempo de diferentes formas, variando de acordo com a duração do processo histórico. Por
fim, é importante o estudo da História para a compreensão das sociedades, suas trans-
formações e seus hábitos e costumes ao longo dos anos.

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#Conceitos

Quais conceitos-chave ou ideias do capítulo você considera importantes?

Sintetize e organize suas ideias




#Desafios

Que ideias e posicionamentos do capítulo intrigaram ou desafiaram você?

#Consolidando a aprendizagem


#Conexões

Que conexões você pode fazer entre o capítulo e os conhecimentos que você possui?

#Mudanças

Quais mudanças de pensamento ou atitude o capítulo provocou em você?

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Escolha uma ideia principal para dar destaque no centro do seu mapa mental. A par-
tir dela, desenhe setas para relacionar outros tópicos importantes utilizando palavras-chave.
Para cada grupo de ideias, utilize cores e desenhos para ajudar a organizar seu pensamento.
Organize ideias de forma simples e lógica

Sugestões de algumas palavras para relacionar no seu mapa mental: História, ciência, tem-
po, processo, fatos históricos, fontes históricas, cronologia, organização e linha do tempo.
Mapa mental •

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Pratique suas ideias

As questões a seguir foram retiradas da seção


Pratique, do Geekie One. Acesse o QR Code
para ir ao capítulo, ver estes e outros exercícios
e treinar sem medo de errar! geekie.one/GK5Q

1. (UFPE - 2018) História é a ciência que:

a) estuda os acidentes históricos e geográficos do planeta Terra.

b) se baseia unicamente em documentos escritos.

c) estuda os acontecimentos do passado da humanidade utilizando-se dos ves-


tígios que ela deixou.

d) estuda os acontecimentos presentes para prever o futuro da humanidade.

e) estuda a causalidade dos fenômenos físicos e sociais com base na experiência.

2. (UECE - 2018) Leia o fragmento a seguir.

As peripécias do historiador em arquivos e bibliotecas às vezes se assemelham ao tra-


balho do detetive em busca de pistas para desvendar um mistério.
DECCA, Edgar Salvadori de. Território de fronteira. Revista de História da Biblioteca Nacional,
Rio de Janeiro, ano II, n. 13, out. 2006.

A respeito da citação anterior, considere as seguintes afirmativas.

I. Ela sugere que o trabalho de pesquisa do(a) historiador(a) é um verdadeiro que-


bra-cabeça na descoberta e elucidação de documentos.

II. Ela destaca que indícios e sinais também compõem as pistas seguidas pelo(a)
historiador(a) no trabalho de pesquisa histórica.

III. Ela demonstra que o trabalho que o(a) historiador(a) realizava em arquivos e bi-

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bliotecas está ultrapassado; modernamente, o(a) historiador(a) desenvolve seu
ofício como um(a) detetive, entrevistando, perguntando e ouvindo.

São corretas:

a) apenas I e II.

b) apenas II e III.

c) apenas I e III.

d) I, II e III.

3. Você viu que existem diferentes conceitos de tempo. Explique o que é tempo da
natureza e tempo cronológico, citando dois exemplos.

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