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URBANISMO

ARQUITETURA
Técnica de organizar as
cidades com o objetivo de
criar condições
satisfatórias de vida nos
centros urbanos.
Projetar e Ordenar
Plano Urbanístico Barcelona,
Cerdá (1859).
NO BRASIL

1850. 1877/ 1879. 1888. 1889.

LEI DAS TERRAS GRANDE SECA DO ABOLIÇÃO DA PROCLAMAÇÃO DA


NORDESTE ESCRAVATURA REPUBLICA
NO BRASIL

1850. 1877/ 1879. 1888. 1889.

LEI DAS TERRAS GRANDE SECA DO ABOLIÇÃO DA PROCLAMAÇÃO DA


NORDESTE ESCRAVATURA REPUBLICA
CORTIÇO Moradias insalubres, com condições sub-humanas de vida. Pertenciam
geralmente aos senhores das industrias nascente ou do café, e eram
destinadas ao arrendamentos de seus trabalhadores.
NO BRASIL

1º Fase - (1875-1930) 2º Fase - (1930-1992) 3º Fase - ( 1992-2001)


Embelezamento Plano de Conjunto Estatuto da Cidade
1º FASE- EMBELEZAMENTO

João Alfredo, Ministro do


Império cria a Comissão de
INÍCIO
Embelezamento da cidade do
Rio de Janeiro.

OBJETIVO Modernização das cidades no


estilo Europeu, principalmente
no centro da cidade.

Alargamento de Vias;
Infraestrutura;
CONSISTIA EM: Ajardinamento;
Reforma áreas portuárias;
Erradicação dos cortiços.
2º FASE- PLANOS DE CONJUNTO( 1930-1992)

1ª subfase – planos de conjunto (1930 – 1965)

2ª subfase – planos de desenvolvimento


integrado (1965 – 1971)

3ª subfase – planos sem mapas (1971 – 1992)


1º SUBFASE- PLANOS DE CONJUNTO(1930-1965)

Plano de Avenidas de Prestes Maia para


São Paulo, elaborado em 1930. plano
INÍCIO
tratava sobre vários aspectos do sistema
urbano, tais como as estradas de ferro e o
metrô, a legislação urbanística, o
embelezamento urbano e a habitação.
Entretanto, o destaque foi mesmo o
plano de avenidas, que possuíam um
caráter monumental.

Incluir toda a cidade, e a se preocupar


com a integração das diretrizes para
OBJETIVO
todo o território do Município, e não
apenas para algumas áreas específicas.
3º SUBFASE- PLANOS DESENVOLVIMENTO INTEGRADO
(1965 – 1971)

É marcada pela incorporação de outros


aspectos aos planos, além daqueles
estritamente físico-territoriais, tais como
OBJETIVO os aspectos econômicos e sociais. Nesta
fase os planos vão cada vez mais se
distanciando da viabilidade da sua
implementação.
3º FASE-ESTATUTO DAS CIDADES (1992-2001)

É quando entra em vigor o Estatuto da


Cidade, e põe termo final ao presente
OBJETIVO período. Esse não nasce do nada. É fruto
dos vários movimentos pela reforma
urbana.
ESTATUTO DAS CIDADES (2001)

O Estatuto da Cidade é a denominação


que recebe a Lei n° 10.257 de 10 de julho
de 2001. Ele abelece normas de ordem
pública e interesse social que regulam o
uso da propriedade urbana em prol do
bem coletivo, da segurança e do bem-
estar dos cidadãos, bem como do
equilíbrio ambiental." - Lei 10.257
Governo Federal.
ESTATUTO DAS CIDADES (2001)

Ele determina que todos (governo e população) se unam em prol do


desenvolvimento, devendo, cada um, fazer a sua parte:

GOVERNO: utilizar de maneira adequada os


recursos disponíveis para investir em
infraestrutura. Deve também
determinar leis e normas que
regularizem o uso e a ocupação do solo
de forma inteligente e protejam a
população de riscos, como catástrofes
naturais.
ESTATUTO DAS CIDADES (2001)

Ele determina que todos (governo e população) se unam em prol do


desenvolvimento, devendo, cada um, fazer a sua parte:

A UNIÃO: Legislar normas gerais de direito


urbanístico, promover programas
de construção de moradias e
melhorias nas condições
habitacionais e de saneamento
básico, além de determinar
diretrizes e planos para promover
o desenvolvimento urbano e
ordenação do território;
ESTATUTO DAS CIDADES (2001)

Ele determina que todos (governo e população) se unam em prol do


desenvolvimento, devendo, cada um, fazer a sua parte:

POPULAÇÃO: esta deve participar das decisões.


Audiências públicas serão
realizadas para discutir projetos,
planos e programas com potencial
dano ao meio ambiente natural ou
construído, ou ainda à segurança
e/ou ao conforto da população.
ESTATUTO DAS CIDADES (2001)
ESTATUTO DAS CIDADES - DIRETRIZES

GESTÃO sendo utilizados órgãos colegiados


DEMOCRÁTICA de política urbana ; debates,
audiências e consultas públicas;
conferências sobre assuntos de
interesse urbano; iniciativa popular
de projeto de lei e de planos,
programas e projetos de
desenvolvimento urbano. Nos
Municípios a gestão orçamentária
será participativa.
ESTATUTO DAS CIDADES - DIRETRIZES

CIDADE no âmbito econômico, social e


SUSTENTÁVEL: ambiental. Deve-se buscar a
proteção, a preservação e a
recuperação do meio ambiente
natural e construído, e do
patrimônio cultural, histórico,
artístico, paisagístico e
arqueológico. E, visando promover
o desenvolvimento integrado,
deve-se unir e complementar as
atividades urbanas às rurais;
ESTATUTO DAS CIDADES - DIRETRIZES

USO E OCUPAÇÃO planejamento e controle da


CORRETO DO SOLO: distribuição populacional e de
suas atividades para evitar o
crescimento urbano incorreto e
impactos negativos sobre o meio
ambiente, Evitar o uso incorreto
dos imóveis urbanos, assim como a
distribuição próxima de atividades
incompatíveis ou inconvenientes.
Evitar adensamentos
populacionais ou atividades que
possam sobrecarregar a infra-
estrutura urbana ou ainda gerar
tráfego intenso.
PLANO DIRETOR

Este é o instrumento básico da


política de desenvolvimento e
expansão urbana. Ele apresenta as
exigências fundamentais de
ordenação urbana que trazem
qualidade de vida, justiça social e
desenvolvimento das atividades
econômicas,
PLANO DIRETOR

DEVE: Todos os documentos devem ter


livre acesso para consulta.
No momento de sua criação e
implementação, deverão ocorrer
audiências públicas, com
participação popular;
Deve ser revisado a cada 10 anos,
no mínimo;
Ele é determinado por lei
municipal (englobando a todo
Município);
PLANO DIRETOR

Área delimitada onde poderá ser


aplicado o parcelamento,
edificação ou utilização de
NELE DEVERÁ CONTER:
compulsórios, considerando a
existência de infra-estrutura e de
demanda para utilização;
PLANO DIRETOR

Área delimitada do direito de


Preempção: área sobre a qual o
NELE DEVERÁ CONTER: Poder Público Municipal terá
preferência de aquisição dos
imóveis colocados à venda
PLANO DIRETOR

Área delimitada de outorga


onerosa do direito de construir: o
plano diretor poderá fixar áreas
NELE DEVERÁ CONTER:
nas quais é possível construir além
do determinado pelo coeficiente
de aproveitamento.
PLANO DIRETOR

Áreas delimitada onde é possível


alterações de uso do solo: O Plano
Diretor poderá fixar áreas nas
NELE DEVERÁ CONTER:
quais poderá ser permitida a
alteração de uso do solo, mediante
contrapartida a ser prestada pelo
beneficiário.
PLANO DIRETOR

Área delimitada das operações


urbanas consorciadas: Estas áreas
serão definidas por lei do Plano
Diretor, indicando o programa
básico de ocupação da área,
NELE DEVERÁ CONTER: programa de atendimento
econômico e social à população
diretamente afetada pela
operação, finalidade da operação,
estudo prévio de impacto de
vizinhança, contrapartida da
população em questão e forma de
controle da operação.
PLANO DIRETOR

Transferência do direito de
construir: a lei municipal, baseada
no Plano Diretor, poderá autorizar
o proprietário do imóvel urbano a
exercer em outro local ou alienar
NELE DEVERÁ CONTER: seu direito de construir quando
seu imóvel for necessário para
implantação de equipamentos
urbanos ou comunitários, ou ainda
quando houver interesse de
preservação histórico, cultural,
ambiental, paisagístico ou social.
PLANO DIRETOR

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