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COLÉGIO ESTADUAL GILDA RAMOS DOS SANTOS

Disciplina: Prof.ª Série:_________


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I Unidade Aluno (a):

ATIVIDADE DE REDAÇÃO
Oi, gente! Na última aula discutimos sobre a Natureza Humana e a Cultura na formação de
nossa humanidade. Leia todos os textos do roteiro para não ficar boiando na execução da
atividade.

O QUE NOS MARCA COMO ANIMAIS DA ESPÉCIE HUMANA?

Uma das características que nos difere dos outros animais é a linguagem. A linguagem é uma
capacidade humana que nos permite simbolizar o pensamento e decodificar o pensamento do
outro. Através dela facilita-se a troca de experiências e conhecimentos, interferindo na
percepção da realidade. A linguagem representa o mundo em que vivemos (entendendo
mundo não apenas como planeta, mas como cultura, modo de ser e relacionar-se com a
natureza, com os objetos, instituições e outros indivíduos).

AS MENINAS-LOBO AMALA E KAMALA DE MIDNAPORE


(Texto de Maria Lucia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins adaptado)

Na Índia, onde os casos de meninos-lobo foram relativamente numerosos, descobriram-se em


1920, duas crianças, Amala e Kamala, supostamente vivendo no meio de uma família de lobos
(animais que mais acolhem seres humanos). A primeira tinha um ano e meio e veio a morrer
um ano mais tarde. Kamala, encontrada com oito anos de idade, viveu até 1929. Não tinham
nada de “humano” além de sua aparência física e seu comportamento era exatamente
semelhante àquele de seus possíveis “irmãos” lobos.

Elas caminhavam de quatro, apoiando-se sobre os joelhos e cotovelos para os pequenos


trajetos e sobre as mãos e os pés para os trajetos longos e rápidos. Eram incapazes de
permanecer em pé. Só se alimentavam de carne crua ou podre. Comiam e bebiam como os
animais, lançando a cabeça para a frente e lambendo os líquidos. Foram recolhidas pelo
reverendo Joseph Singh e sua esposa ao orfanato em que o casal trabalhava. Na instituição
passavam o dia acabrunhadas e prostradas numa sombra. Eram ativas e ruidosas durante a
noite, procurando fugir e uivando como lobos. Nunca choravam ou riam.

Kamala viveu oito anos na instituição que a acolheu, humanizando-se lentamente. Necessitou
de seis anos para aprender a andar e, pouco antes de morrer, tinha um vocabulário de apenas
cinquenta palavras. Atitudes afetivas foram aparecendo aos poucos. Chorou pela primeira vez
por ocasião da morte de Amala e se apegou lentamente às pessoas que cuidaram dela bem
como às outra com as quais conviveu. Sua inteligência permitiu-lhe comunicar-se por gestos,
inicialmente, e depois por palavras de um vocabulário rudimentar, aprendendo a executar
ordens simples. Kamala morreu com cerca de cerca de 17 anos. Havia passado a andar ereta,
chamava a senhora Singh de “mamá” e chorava com sua ausência. Conversava com todos,
inclusive com os médicos. Sua evolução, conseguida com os cuidados do casal Singh, levou o
sociólogo francês Lucien Malson, autor de “As Crianças Selvagens”, a concluir que Kamala não
tinha nascido com problemas mentais.

SELVAGEM?
(Texto de Alana Sousa para Aventuras na História – adaptado)

As histórias de crianças humanas criadas por outros animais não é algo muito raro na história.
Mais recentemente foi encontrado o garoto russo Andrei Tolstyk, abandonado aos 3 meses e
criado por cães. Foi descoberto numa parte remota da Sibéria em 2004, aos 7 anos, andando
de quatro, latindo e cheirando tudo o que via.

Cada caso novo de criança selvagem bota um pedaço de lenha na fogueira de uma das mais
persistentes questões da ciência: existe uma natureza humana? “O homem não nasce
humano. Ele possui, sim, a capacidade de tornar-se humano. Aprender a falar uma língua, por
exemplo, é uma exclusividade humana que só se realiza com o contato com outros que falem”,
diz Luci Banks-Leite, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Nem mesmo a
postura bípede se desenvolve se alguém não der a mão antes.”

Nas histórias de vida dessas crianças, dois fatores saltam logo aos olhos: primeiro, sua
impressionante capacidade de sobreviver nas condições mais adversas: enfrentando frio, calor
e, muitas vezes, o ataque de animais. Depois, o árduo caminho que percorrem ao ser
educadas para que saiam da condição de selvagens e se tornem “civilizadas”. O isolamento,
entretanto, costuma deixar marcas profundas em todas elas. “Algumas perdas são
irreversíveis”, diz Luci.

COMO SERIA O TARZAN CASO EXISTISSE REALMENTE?


https://www.youtube.com/watch?v=kKKW6RlQygM&pp=ygUtQ29tbyBzZXJpYSBvIFRhcnphbiBj
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Depois de ter lido os textos e o vídeo apresentados neste roteiro, escreva com suas palavras
um parágrafo (máximo 10 linhas) com as suas considerações a respeito do tema refletido.

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