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Rev. 1.1
bn
Nossos números até dezembro de 2017:
Este trabalho pode ser copiado total ou parcialmente. Pedimos somente a gentileza de
que:
1
Martins, André Luiz. Retenção na cessão de mão de obra e empreitada na construção civil. rev. 2/ 2017. Disponível
em:
< http://www.martinseassociados.com.br/index.php/downloads.html>.
Este trabalho visa apresentar diretrizes acerca do procedimento administrativo, na retenção sofrida em
caso de cessão de mão de obra e empreitada.
Tal assunto revela imensa importância na carga tributária das empresas, devendo ser tratado com grande
profundidade devido aos valores, quase sempre muito altos, vertidos à Seguridade Social. Além disso, temos a
interposição a vários pontos de suma importância para o País: a economia, Previdência Social, benefícios sociais,
emissão de Certidões Negativas de Débitos, fiscalizações, processos administrativos e judiciais, habite-se´s,
registro de imóveis, entre outros.
Cumpre lembrar que após a união das Receitas, Previdenciária e Federal, criando o que se denominou
Super-Receita, tal assunto é hoje tratado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - SRF, sendo normatizado
a partir da Instrução Normativa n° 971/2009 e outras correlatas.
Que ninguém se exima de cumprir sua obrigação, pagando os tributos que são obrigados por lei, mas o
assunto é árido, a bibliografia é escassa e os profissionais habilitados para tratar do assunto são
praticamente inexistentes. Isso leva, muitas vezes, a uma tributação equivocada, causada pelo
desconhecimento do que se pode utilizar e de como se deve proceder.
Nosso trabalho nesses anos tem buscado auxiliar profissionais das mais diferentes áreas, esclarecendo
e informando, reduzindo a passos largos os valores que deveriam ser pagos à Seguridade, pelo simples
desconhecimento ou adequação às instruções normativas vigentes.
Nossos melhores votos a você que nos dará a honra de discutirmos esse tema e aprendermos juntos.
IN Instrução Normativa
ME Microempresa
Os conceitos e normas
Acréscimo ou ampliação: a obra realizada em obras do município, mesmo quando as obras forem
edificação preexistente, já regularizada na RFB, que executadas por empresas privadas;
acarrete aumento da área construída, conforme Consórcio: a associação de empresas, sob o mesmo
projeto aprovado; controle ou não, sem personalidade jurídica própria,
Anexo: a edificação que complementa a construção com contrato de constituição e suas alterações
principal, edificada em corpo separado e com funções registrados em junta comercial, formado com o objetivo
dependentes dessa construção, podendo ser, por de executar determinado empreendimento;
exemplo, área de serviço, lavanderia, acomodação de Construção de edificação em condomínio: a obra
empregados, piscina, quadra, garagem externa, de construção civil executada sob o regime
guarita, portaria, varanda, terraço, entre outras condominial na forma da Lei nº 4.591, de 1964, de
similares; responsabilidade de condôminos pessoas físicas ou
Área construída (área de cálculo): a correspondente jurídicas, ou físicas e jurídicas, proprietárias do terreno,
à área total do imóvel, submetida, quando for o caso, com convenção de condomínio arquivada em cartório
7à aplicação dos redutores de garagem, varanda, etc.; de registro de imóveis;
Área total: a soma das áreas cobertas e descobertas Construção em nome coletivo: a obra de construção
de todos os pavimentos do corpo principal do imóvel, civil realizada, por conjunto de pessoas físicas ou
inclusive subsolo e pilotis, e de seus anexos, jurídicas ou a elas equiparadas, ou por conjunto de
constantes do mesmo projeto de construção, pessoas físicas e jurídicas, na condição de
informada no habite-se, certidão da prefeitura proprietárias do terreno ou na condição de donas
municipal, planta ou projeto aprovados, termo de dessa obra, sem convenção de condomínio nem
recebimento da obra, quando contratada com a memorial de incorporação arquivados no cartório de
administração pública ou em outro documento oficial registro de imóveis;
expedido por órgão competente; Construção parcial: a execução parcial de um projeto
Benfeitoria: a obra efetuada num imóvel com o cuja obra se encontre em condições de habitabilidade
propósito de conservação ou de melhoria; ou de uso, demonstradas em habite-se parcial,
Bloco: cada um dos edifícios de um conjunto de certidão da prefeitura municipal, termo de recebimento
prédios pertencentes a um complexo imobiliário, de obra, quando contratada com a administração
constantes do mesmo projeto; pública ou em outro documento oficial expedido por
Canteiro de obras: a área destinada à execução da órgão competente;
obra, aos serviços de apoio e à implantação das Contrato de construção civil ou contrato de
instalações provisórias indispensáveis à realização da empreitada: também conhecido como contrato de
construção, tais como alojamento, escritório de campo, execução de obra, contrato de obra ou contrato de
estande de vendas, almoxarifado ou depósito, entre edificação, é aquele celebrado entre o proprietário do
outras; imóvel, o incorporador, o dono da obra ou o condômino
Casa popular: a construção residencial unifamiliar, e uma empresa, para a execução de obra ou serviço
construída com mão de obra assalariada, sujeita à de construção civil, no todo ou em parte, podendo ser:
matrícula no CEI, com área total de até 70m² (setenta Contrato de subempreitada: aquele celebrado entre
metros quadrados), classificada como econômica, a empreiteira ou qualquer empresa subcontratada e
popular ou outra denominação equivalente nas outra empresa, para executar obra ou serviço de
posturas sobre obras do município; construção civil, no todo ou em parte, com ou sem
Categoria da obra: a obra nova, a demolição, a fornecimento de material;
reforma ou o acréscimo; Contrato por administração: aquele em que a
Condomínio: a copropriedade de edificação ou de empresa contratada somente administra a obra de
conjunto de edificações, de 1 (um) ou mais construção civil e recebe como pagamento uma
pavimentos, construídos sob a forma de unidades percentagem sobre todas as despesas realizadas na
autônomas, destinadas a fins residenciais ou não, construção ou um valor previamente estabelecido em
cabendo para cada unidade, como parte inseparável, contrato, denominado "taxa de administração";
uma fração ideal do terreno e das coisas comuns; Demolição: a destruição total ou parcial de edificação,
Condômino: o proprietário de uma parte ideal de um salvo a decorrente da ação de fenômenos naturais;
condomínio ou de uma unidade autônoma vinculada a Destinação: a finalidade para a qual se destina a obra,
uma fração ideal de terreno e das coisas comuns; podendo ser:
Conjunto habitacional popular: o complexo • residencial: unifamiliar, multifamiliar, edifício,
constituído por unidades habitacionais com área de hotel, motel, spa, hospital, áreas comuns de
uso privativo não superior a 70m² (setenta metros conjunto habitacional horizontal;
quadrados), classificada como econômica, popular ou • comercial andar livre;
outra denominação equivalente nas posturas sobre
uso comum da edificação, destinada a fins residenciais Urbanização: a execução de obras e serviços de
ou não, assinalada por designação especial numérica infraestrutura próprios da zona urbana, entre os quais
ou alfabética, para efeitos de identificação e se incluem arruamento, calçamento, asfaltamento,
discriminação. Não são consideradas unidades instalação de rede de iluminação pública, canalização
autônomas, para fins de enquadramento da obra de águas pluviais, abastecimento de água, instalação
destinada a residência, a unidade do zelador, os de sistemas de esgoto sanitário, jardinagem, entre
boxes, as garagens, bem como depósitos, áreas de outras.
recepção, áreas de circulação, banheiros e outras
áreas de uso comum.
a) empreitada por preço unitário: aquela em que o preço é ajustado por unidade,
seja de parte distinta da obra ou por medida (metro, quilômetro, entre outros);
b) tarefa: a contratação para execução de pequenas obras ou de parte de uma obra
maior, com ou sem fornecimento de material ou locação de equipamento, podendo
o preço ser ajustado de forma global ou unitária.
As obras de construção civil estão dispensadas da inscrição no CNPJ, mas deverão ser
inscritas no Cadastro Específico do INSS – CEI:
a) o proprietário do imóvel;
b) o dono da obra;
c) o incorporador de construção civil,
pessoa física ou pessoa jurídica; Veja em nosso canal:
d) a empresa construtora, quando
contratada para execução de obra O que é uma Matrícula CEI
por empreitada total; https://youtu.be/clIPvhqeYcQ
e) a empresa líder, na contratação de
obra de construção civil a ser
realizada por consórcio mediante empreitada total de obra de construção civil.
Será emitida matrícula de ofício nos casos em que for constatada a não existência de
matrícula de obra de construção civil no prazo, sem prejuízo da autuação cabível.
A regra geral é a de se efetuar a matrícula por projeto, incluindo todas as obras nele
previstas e, a exceção é de fazê-la por contrato de empreitada total quando as obras previstas
no projeto forem executadas por mais de uma empresa construtora, fracionando, desta forma,
a execução do projeto.
Assim temos:
4) Obrigações previdenciárias na
construção civil
O responsável por obra de construção civil, em relação à mão de obra diretamente por
ele contratada, está obrigado ao cumprimento das obrigações acessórias previstas na IN
971/09, no que couber.
A pessoa jurídica, responsável pela obra de construção civil, está obrigada a registrar,
mensalmente, em contas individualizadas de sua escrituração contábil, todos os fatos
geradores de contribuições sociais, de forma a identificar as rubricas integrantes e as não-
integrantes da remuneração, bem como as contribuições arrecadadas dos segurados, as da
empresa, as quantias retidas de empreiteira ou de subempreiteira e os totais recolhidos, por
obra de construção civil e por tomador de serviços.
A empresa construtora deverá escriturar os lançamentos contábeis em centros de
custos distintos para cada obra própria ou obra que executar mediante contrato de empreiteira
total.
Na escrituração contábil em que houver lançamento pela soma total das notas fiscais,
faturas ou recibos de prestação de serviços e pela soma total da retenção, por mês, por
prestador de serviços ou por tomador, a empresa responsável pela obra ou a empresa
contratada deverá manter em registros auxiliares a discriminação desses valores,
individualizados por prestador de serviços ou por tomador, conforme o caso.
GPS – I
Campo Preencher
Código de Pagamento 2208
Identificador Matrícula CEI da obra
GPS – II
Campo Preencher
Código de Pagamento 2100
Identificador CNPJ
4.4) GPS única com CNPJ – empreiteira e subempreiteira não responsáveis pela obra
a) a identificação do destinatário;
b) a descrição dos serviços;
c) a matrícula CEI;
d) o endereço da obra.
5) Retenção de 11%
2
Veja item 5.16 os conceitos de Empreitada e Cessão de Mão de Obra
3
Os serviços de vigilância ou segurança prestados por meio de monitoramento eletrônico não estão sujeitos à retenção.
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III - construção civil,
que envolvam a
construção, a
demolição, a reforma
ou o acréscimo de
edificações ou de
qualquer benfeitoria
agregada ao solo ou
ao subsolo ou obras
complementares que
se integrem a esse
conjunto, tais como a
reparação de jardins
ou de passeios, a
colocação de grades
ou de instrumentos
de recreação, de
urbanização ou de
sinalização de
rodovias ou de vias
públicas;
ii - A retenção é um dos assuntos menos compreendidos – e
mais importantes - dentro da construção civil (foto do autor)
4
Quando na prestação dos serviços relacionados nos incisos XII e XIII, houver emissão de nota fiscal, fatura ou recibo de
prestação de serviços relativa à mão de obra da instalação, os valores desses serviços integrarão a base de cálculo da
retenção.
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Considerar base março/2012
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5.2.1) Profissões regulamentadas
Situação 1 : se houver nota fiscal informando o valor do material e da mão de obra e previsão
em contrato com planilha anexa a este, discriminando todos os valores dos materiais
usados. Os valores de materiais ou de equipamentos, próprios ou de terceiros, exceto os
equipamentos manuais, fornecidos pela contratada não integram a base de cálculo.
Situação 2 : se houver nota fiscal informando e previsão em contrato sem planilha anexa a
este, discriminando todos os valores dos materiais usados. Os valores de materiais ou de
equipamentos, próprios ou de terceiros, exceto os equipamentos manuais, fornecidos pela
contratada não integram a base de cálculo, mas a esta base será no mínimo:
Não existindo previsão contratual (o que pode ser considerado a “situação 3”, veja
item 5.3) de fornecimento de material ou utilização de equipamento, e o uso deste
equipamento não for inerente ao serviço, mesmo havendo discriminação de valores na
nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, a base de cálculo da retenção
será o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, exceto no
caso do serviço de transporte de passageiros, onde a base de cálculo da retenção
corresponderá a 30%.
A partir de 1/08/2005 com a vigência da IN nº 3/2005 (hoje em vigor na IN n° 971/2009),
na falta de discriminação de valores na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de
serviços, a base de cálculo da retenção será o seu valor bruto, ainda que exista previsão
contratual para o fornecimento de material ou utilização de equipamento, com ou sem
discriminação de valores em contrato.
5.7) Subcontratação
I - retenção para a
Previdência Social:
informar o valor
correspondente a 11 % do
valor bruto dos serviços;
II - dedução de valores
retidos de subcontratadas:
informar o valor total
correspondente aos iiii – Em quase todos os países do mundo é na
valores retidos e construção civil que temos uma especial preocupação
recolhidos relativos aos dos Estados, quanto à questão tributária (foto do autor
serviços subcontratados; – Santiago, Chile)
III - valor retido para a
Previdência Social: informar o valor correspondente à diferença entre a retenção,
apurada na forma do inciso I, e a dedução efetuada conforme previsto no inciso II, que
indicará o valor a ser efetivamente retido pela contratante.
I - das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços das
subcontratadas com o destaque da retenção;
II - dos comprovantes de arrecadação dos valores retidos das subcontratadas;
III - da GFIP, elaboradas pelas subcontratadas, onde conste:
a) no campo "inscrição tomador CNPJ/CEI": o CNPJ da contratada ou a
matrícula CEI da obra e;
b) no campo "razão social tomador de serviço/obra construção civil": a
denominação social da empresa contratada.
A empresa contratada poderá consolidar, em uma única GPS, por competência e por
estabelecimento, as contribuições incidentes sobre a remuneração de todos os segurados
envolvidos na prestação de serviços e dos segurados alocados no setor administrativo,
compensando os valores retidos com as contribuições devidas à Previdência Social pelo
estabelecimento.
O sujeito passivo, não optando pela compensação dos valores retidos, ou, se após a
compensação, restar saldo em seu favor, poderá requerer a restituição do valor não
compensado.
O pedido de restituição de valores retidos será formalizado com a protocolização de
requerimento pelo sistema PER/DCOMP - Pedido Eletrônico de Restituição ou Ressarcimento
e da Declaração de Compensação, no site da SRF (www.receita.fazenda.gov.br).
As empresas prestadoras de serviços que sofreram retenção de contribuições previdenciárias
no ato da quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços que não optarem
pela compensação dos valores retidos, na forma do art. 48, ou, se após a compensação, restar saldo
em seu favor, poderão requerer a restituição do valor não compensado, desde que a retenção esteja
destacada na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços e declarada em Guia de
Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP).
Na falta de destaque do valor da retenção na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, a
empresa contratada somente poderá receber a restituição pleiteada se comprovar o recolhimento do
valor retido pela empresa contratante.
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Na hipótese de a empresa contratante efetuar recolhimento de valor retido em duplicidade ou a maior,
o pedido de restituição poderá ser apresentado pela empresa contratada ou pela empresa contratante.
Quando se tratar de pedido feito pela empresa contratante, esta deverá apresentar:
I - autorização expressa do responsável legal pela empresa contratada com poderes
específicos para requerer e receber a restituição, em que conste a competência em que
houve recolhimento em duplicidade ou de valor a maior;
II - declaração firmada pelo outorgante, sob as penas da lei, de que não compensou e nem foi
restituído dos valores requeridos pela outorgada.
A restituição de que trata esta seção será requerida pelo sujeito passivo por meio do programa
PER/DCOMP.
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No período de 1/01/2000 a 31/08/2002 as empresas optantes pelo Simples estiveram dispensadas da retenção.
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II - GFIP com as informações relativas aos tomadores de serviços, para cada
estabelecimento da empresa contratante ou cada obra de construção civil, utilizando
os códigos de recolhimento próprios da atividade, conforme normas previstas no
Manual da GFIP;
III - demonstrativo mensal por
contratante e por contrato, assinado Não ocorrendo uma ou mais das
pelo seu representante legal, contendo: situações apresentadas na cessão de
mão de obra (mão de obra à disposição;
a) a denominação social e o nas dependências; serviços contínuos),
CNPJ da contratante ou a não há a retenção.
matrícula CEI da obra de
construção civil;
b) o número e a data de emissão da nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de
serviços;
c) o valor bruto, o valor retido e o valor líquido recebido relativo à nota fiscal,
fatura ou recibo de prestação de serviços;
d) a totalização dos valores e sua consolidação por obra de construção civil ou
por estabelecimento da contratante, conforme o caso.
Na contabilidade em que houver lançamento pela soma total das notas fiscais, faturas
ou recibos de prestação de serviços e pela soma total da retenção, por mês, por contratada,
a empresa contratante deverá manter em registros auxiliares a discriminação desses valores,
individualizados por contratada.
Aplica-se o disposto neste item, no que couber, à empresa construtora contratada por
empreitada total que efetuar o repasse integral do contrato, bem como à empresa construtora
que assumir a execução do contrato transferido.
I - das contribuições sociais incidentes sobre a remuneração dos segurados, com base
na folha de pagamento dos segurados utilizados na prestação de serviços e respectiva
GFIP, corroborada por escrituração contábil, se o valor recolhido for inferior ao
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indiretamente aferido com base nas notas fiscais, faturas ou recibos de prestação de
serviços;
II - das contribuições sociais incidentes sobre a remuneração da mão de obra contida
em nota fiscal ou fatura correspondente aos serviços executados aferidas
indiretamente, caso a contratada não apresente a escrituração contábil formalizada na
época da regularização da obra;
III - das retenções efetuadas pela empresa contratante, com base nas notas fiscais,
faturas ou recibos de prestação de serviços emitidos pela construtora contratada
mediante empreitada total;
IV - das retenções efetuadas com base nas notas fiscais, faturas ou recibos de
prestação de serviços emitidos pelas subempreiteiras, que tenham vinculação
inequívoca à obra.
Tudo o que foi até agora apresentado para a retenção de 11% permanece para a de
3,5%.
Demais informações podem ser encontradas em nosso livro INSS, ISS e a retenção
dos 11% na construção civil.
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IN 971/2009 - Art. 164. A contratante de empreitada total poderá elidir-se da responsabilidade solidária mediante a
retenção de 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços contra ela
emitido pela contratada
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Saiba muito mais sobre esse assunto no único livro que
trata ao mesmo tempo do INSS, o ISS e a retenção na
empreitada
BARRETO, Aires F.. ISS na Constituição e na Lei. 2ª ed. São Paulo: Ed. Dialética. 2005.
BORBA, Cláudio. Direito Tributário.18ª ed. São Paulo: Ed. ABDR.2005.
CARRAZZA, Roque Antonio. ICMS na Constituição.12ª.ed.São Paulo: Ed. Malheiros.2007.
CARVALHO, Cristiano, ROSA, Maria Eduarda Fleck da. ISS – A Função da Lei Complementar na
Demarcação da Competência Impositiva. In: MARTINS, Yves Gandra da Silva e PEIXOTO, Marcelo
Magalhães (Coord.). ISS :LC 116/2003 À Luz da Doutrina e da Jurisprudência.2.ed. São Paulo: MP
Editora, 2008.
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário.17ª Ed. São Paulo: Ed. Saraiva.
________________. Direito Tributário – Fundamentos Jurídicos da Incidência. 5ª Ed. São Paulo: Ed.
Saraiva.
CASTRO, Carlos Alberto Pereira de, e LAZZARI, João Batista. Manual de Direito Previdenciário – 4ª
Ed. São Paulo – LTr. 2003.
CHIESA, Clélio. ISS – A Função da Lei Complementar na Demarcação da Competência Impositiva. In:
MARTINS, Yves Gandra da Silva e PEIXOTO, Marcelo Magalhães (Coord.). ISS :LC 116/2003 À Luz da
Doutrina e da Jurisprudência.2.ed. São Paulo: MP Editora, 2008.
COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de Direito Tributário Brasileiro – 9ª. ed. Rio de Janeiro: Ed.
Forense.
DANTAS, Francisco Wildo Lacerda. Lançamento Tributário e Decadência. In: MACHADO, Hugo de
Brito (Coord.). Lançamento Tributário e Decadência.1ª ed. São Paulo: MP Editora, Fortaleza:
Instituto Cearense de Estudos Tributários, 2002.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro-vol. I – Teoria Geral do Direito Civil. São Paulo:
Edit. Saraiva.
GRUPENMACHER, Betina Treiger. ISS – Local em que é Devido o Tributo. In: MARTINS, Yves Gandra
da Silva e PEIXOTO, Marcelo Magalhães (Coord.). ISS : LC 116/2003 À Luz da Doutrina e da
Jurisprudência.2 ª ed. São Paulo: MP Editora, 2008.
HARADA, Kiyoshi. ISS Doutrina e Prática.1ª Ed. São Paulo: Ed. Atlas.2008
HOUAISS.Dic. Eletrônico Houaiss – Ed. Objetiva – 2001
IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário, 7ª Ed. – Niterói: Edit. Impetus.
MACHADO, Hugo de Brito.Curso de Direito Tributário – 28ª. São Paulo. Ed. Malheiros.
MARTINEZ, Wladimir Novaes, Obrigações Previdenciárias na Construção Civil, São Paulo, LTr – 1ª
Ed. 1996
MARTINEZ, Wladimir Novaes, Obrigações Previdenciárias na Construção Civil, São Paulo, LTr – 1ª
Ed.1996
MARTINS, André Luiz. INSS na Construção Civil – Discussões Sobre a Aferição Indireta. Ed. Quartier
Latin: São Paulo.2008.
MARTINS, André Luiz. O INSS, o ISS e a retenção de 11% na construção civil. Ed. Paco: Jundiaí 2014.
MARTINS, Sérgio Pinto. Manual do Imposto Sobre Serviços. 3ª Ed. São Paulo: Editora Atlas.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 37ª edição. Ed. Malheiros Editores: São
Paulo. 2008.
MINATEL, José Antonio. ISS – Requisitos e Impedimentos para o Manejo Legislativo da Técnica da
Substituição Tributária. In: MARTINS, Yves Gandra da Silva e PEIXOTO, Marcelo Magalhães (Coord.).
ISS :LC 116/2003 À Luz da Doutrina e da Jurisprudência. 2ª Ed. São Paulo: MP Editora, 2008.
MOURA, Frederico Araújo Seabra. Sobre as Normas Gerais Tributárias e o ISS: Lista de Serviços,
Conflitos de Competência e Segurança Jurídica. In: MARTINS, Yves Gandra da Silva e PEIXOTO,
Marcelo Magalhães (Coord.). ISS :LC 116/2003 À Luz da Doutrina e da Jurisprudência.2ª Ed. São
Paulo: MP Editora, 2008.
SANTOS, Adair Loredo e INGLESI, Carlos Eduardo. Vade Mecum Tributário – Doutrina, Legislação,
Prática & Jurisprudência: 1ª Ed. São Paulo: Ed. Primeira Impressão.
TEIXEIRA Paulo Joní e TEIXEIRA, Gelson Joní Mathias. Previdência Social na Construção Civil: 2ª
Edição. São Paulo: Editora Alternativa Cultural.
TOMÉ, Fabiana Del Padre. A Prova no Direito Tributário. 1ª ed. Ed. Noeses: São Paulo. 2008.
VAZ, Carlos. Lançamento Tributário e Decadência. In: MACHADO, Hugo de Brito (Coord.).
Lançamento Tributário e Decadência. 1ª ed. São Paulo: MP Editora, Fortaleza: Instituto Cearense de
Estudos Tributários, 2002.
VIANNA, Cláudia Salles Vilela. Previdência Social – Custeio e Benefícios. Ed. LTr, São Paulo. 2005.
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