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CONTABILIDADE COM

FOCO NA GESTÃO DO
ORÇAMENTO PÚBLICO
Módulo

1 Conceitos básicos de
Contabilidade Aplicada ao
Setor Público
Fundação Escola Nacional de Administração Pública

Presidente
Diogo Godinho Ramos Costa

Diretor de Desenvolvimento Profissional


Paulo Marques

Coordenador-Geral de Projetos Sob Medida


Carlos Eduardo dos Santos

Equipe responsável
Diego Rodrigues Boente (conteudista, 2020)
Rodrigo Pereira Neves (conteudista, 2020)

Diretoria de Desenvolvimento Profissional

Curso produzido em Brasília 2021


Desenvolvimento do curso realizado por meio de parceria entre Enap e Funape.

Enap, 2021.

Enap, 2021

Enap Escola Nacional de Administração Pública


Diretoria de Educação Continuada
SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF
Sumário
Unidade 1: Fundamentos da Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP)....5
1.1 Contextualização...............................................................................................5
1.2 Ramos da atividade...........................................................................................6
1.3 Normas de CASP................................................................................................7
1.4 Entidades do setor público................................................................................7
1.5 Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP)..........................8
1.6 Principais conceitos de CASP.............................................................................9
1.7 Relacionamento entre execução orçamentária e variação patrimonial ..................12
Referências .....................................................................................................13

Unidade 2: Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP).......................14


2.1 Conceitos de PCASP.........................................................................................14
2.2 Componentes do PCASP..................................................................................16
2.3 Estrutura da conta contábil.............................................................................20
2.4 Detalhamentos da conta.................................................................................21
2.5 Regras de registro contábil..............................................................................22
2.6 Lógica de lançamento orçamentário e de controle.........................................22
Referências......................................................................................................25

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Neste módulo, você, aluno(a), identificará conceitos básicos para compreender os
procedimentos e as ferramentas de controle das informações contábeis.

O módulo está estruturado da seguinte maneira:

Unidade 1: Fundamentos da Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP)


Unidade 2: Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP)

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1 Conceitos básicos de Contabilidade
Módulo

Aplicada ao Setor Público

Unidade 1: Fundamentos da Contabilidade Aplicada ao


Setor Público (CASP)
Objetivo de aprendizagem

Ao final desta unidade, você será capaz de identificar os fundamentos da Contabilidade Aplicada
ao Setor Público (CASP).

1.1 Contextualização

Primeiramente, define-se, em um contexto amplo, que Contabilidade é a ciência que estuda


a formação e variação do patrimônio da entidade. Pode-se inferir que o patrimônio de uma
entidade é o objeto da Contabilidade.

Com isso, entende-se que a finalidade da Contabilidade é controlar o patrimônio da entidade e


fornecer informações sobre a sua composição ou suas variações.

Assim, a Contabilidade Aplicada ao Setor Público possui uma série de características que definem
seu contexto de aplicação, como por exemplo:

• a importância dos tributos como principal fonte de recursos para as entidades públicas;
• o orçamento como base para definição dos níveis de tributação e de gasto público;
• o reconhecimento de ativos e de passivos específicos do setor público, tais como ativos
militares, de infraestrutura, patrimônio cultural, benefícios sociais, dentre outros;
• a orientação do desempenho voltado à prestação do serviço, não necessariamente à
geração de fluxos de caixa.

Este curso terá como foco os Procedimentos Contábeis Orçamentários (PCO), que abordam a
contabilização de receitas e de despesas orçamentárias.

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1.2 Ramos da atividade

Para iniciar o estudo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP) deve-se entender a sua
localização em um contexto mais amplo e quais são os ramos de atividade em que a Contabilidade
atuará:
RAMOS DE ATIVIDADE
DA CONTABILIDADE

Comercial Industrial Bancária Agropecuária Pública

Atividades da Contabilidade e ramo de atuação da CASP. Fonte: Elaboração própria.

Mesmo com a indicação de ser um ramo específico, pode-se perceber que a CASP atua nos
demais. Assim, em um contexto mais amplo, o estudo da CASP envolve todos os ramos de
atividade econômica. Todas as atividades poderão ser exercidas por uma entidade pública, que
se constituirá por patrimônio próprio: bens, direitos e obrigações. Tal fato é observado com a
verificação das semelhanças entre Ipsas e IFRS/IAS.

Este é um dos grandes problemas ao se descrever ou regular a CASP, pois ela está presente em
vários ramos de atividade, senão em todos. Isso torna a CASP redundante, porém há aspectos
de proteção patrimonial, de regulamentação orçamentária e de regras fiscais que devem ser
considerados no estudo. Algo que será visto logo à frente.

Outro ponto importante é a diversidade de usuários da informação da CASP. Se a contabilidade


possui um objeto, que é o patrimônio, e sua finalidade é gerar informações que atendam aos diversos
usuários, é preciso conhecer esses usuários, para definir as informações que lhes atenderão.

Governo

Investidores Fornecedores

CONTABILIDADE

Auditores Clientes

Sociedade
Usuários de informação da CASP. Fonte: Elaboração própria.

As informações contábeis são selecionadas para atender às necessidades dos usuários, que
considera na tomada de decisão. Logo, entende-se mais sobre relatórios contábeis de propósito
geral.

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1.3 Normas de CASP

Para entender essas bases normativas deve-se promover uma hierarquização das normas, como
se vê no esquema a seguir:

LEGISLADORES Leis: CF; Lei 4320/1964; LC 101/2000

STN MCASP

CFC NBC TSP; NBC T 16;


NBCT TSP Estrutura Conceitual

IPSASB/IFAC Normas Internacionais (IPSAS) -


Caráter complementar, interpretativo
e não obrigatório

Hierarquia das NBCASP. Fonte: Elaboração própria.

Essas normas serão aplicadas por todas as entidades do setor público. Agora nos resta entender
quem são essas entidades.

1.4 Entidades do setor público

De forma ampla, o setor público está relacionado ao serviço, contrapondo-se à prestação de


serviço por entidades privadas. Assim, para fins de delimitação, ficou definido que estão dentro
do escopo da CASP as entidades que integram o Orçamento Fiscal e de Seguridade Social (OFSS),
excluindo-se, neste caso, entidades que integram o orçamento de investimento (empresas
públicas independentes). Observe esse escopo em formato de gráfico:

ENTIDADES
Privadas
Públicas

ORÇAMENTO PÚBLICO
Fiscal
Seguridade Social
Investimentos

OFSS
Administração Direta
Administração Indireta
Autarquias
Fundações
Empresas dependentes do OFSS

Conjunto de entidades e localização das que estão no OFSS. Fonte: Elaboração própria.

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Como no Brasil existem várias unidades federativas – União, Estados, DF e municípios –, estes
últimos totalizando mais de 5.500, cada uma delas possui o seu orçamento público. E em
cada orçamento desses existe uma composição de entidades, como se vê a seguir no gráfico
hierárquico das entidades que pertencem ao mesmo orçamento.

OFSS - Ente da Federação

Poder Poder Poder


Executivo Legislativo Judiciário

Administração Administração
Indireta Direta

Ministério da Ministério da Ministério da


Autarquias Consórcios Fundações Empresas Dependentes
Educação Saúde Fazenda

Composição das entidades pertencentes ao OFSS. Fonte: Elaboração própria.

1.5 Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP)

Para a Contabilidade destes entes, a principal base normativa é o Manual de Contabilidade


Aplicado ao Setor Público – MCASP, que já está em sua 8ª edição. Esse manual é estruturado da
seguinte forma:

PARTE GERAL
PARTE I - PCO
PARTE II - PCP
PARTE III - PCE
PARTE IV - PCASP
PARTE V - DCASP
ANEXOS

Partes do MCASP 8ª Edição. Clique aqui para ir à página do Tesouro e realizar o download do MCASP 8ª edição.

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No Manual são apresentados diversos procedimentos e rotinas contábeis que devem ser de
aplicação obrigatória pelos entes da Federação. Porém, a Portaria STN 634, de 2013, apresenta
um plano de implementação do PCASP, DCASP, PCE e PCO e, por fim, a consolidação das contas
dos entes da Federação.

PCASP DCASP PCE PCO Consolidação

PCASP - Até o final de 2014 - União, Estados, DF e Municípios


DCASP - Até o final de 2014 - União, Estados, DF e Municípios
PCE - 2015 - União, Estados, DF e Municípios (de acordo com a 6ª edição do MCASP)
PCO - Aplicabilidade imediata
Consolidação - 2014/2015 com adoção integral do PCASP e das DCASP

Os Procedimentos Contábeis Patrimoniais - PCP serão implementados conforme cronograma


previsto pela Portaria STN nº 548, de 2015. Essa portaria prevê um programa de implementação
dos procedimentos nos entes federativos (União, Estados e municípios).

1.6 Principais conceitos de CASP

O que antes era apresentado como princípios da contabilidade pública agora são “características
qualitativas” das informações contábeis aplicadas ao setor público. A essas características
adicionam-se suas restrições, que são:

CARACTERÍSTICAS
QUALITATIVAS
RESTRIÇÕES
DA INFORMAÇÃO
CONTÁBIL

- Relevância - Comparabilidade - Materialidade


- Representação fidedigna - Tempestividade - Custo-benefício
- Compreensibilidade - Verificabilidade - Equilíbrio das características

Características qualitativas da CASP. Fonte: NBC TSP – Estrutura Conceitual (2016).

Características qualitativas

Relevância
A informação pode ser considerada relevante quando for capaz de influenciar significativamente
no cumprimento dos objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil.

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Representação fidedigna
Para ser útil, a informação deve ser confiável, livre de erros materiais ou vieses e refletir
adequadamente aquilo que se propõe a representar.

Compreensibilidade
Uma qualidade essencial das informações apresentadas nos RCPGs é que elas sejam prontamente
entendidas pelos usuários.

Comparabilidade
Possibilita aos usuários identificar semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos.

Tempestividade
Envolve oferecer a informação confiável, antes que ela perca a sua capacidade de ser útil, para
fins da elaboração e divulgação da informação contábil.

Verificabilidade
É a qualidade que ajuda a assegurar aos usuários que a informação contida nos RCPGs representa
fielmente os fenômenos de outra natureza que se propõem a representar.

Restrições acerca das informações contábeis

Materialidade
Se a sua omissão ou distorção puder influenciar no cumprimento do dever de prestação de
contas, na responsabilização (accountability) ou nas decisões dos usuários.

Custo-benefício
Os benefícios decorrentes da informação devem exceder o custo de produzi-la. A avaliação dos
custos e benefícios é, entretanto, em essência, um exercício de julgamento.

Equilíbrio entre as características qualitativas


O equilíbrio entre as características qualitativas é necessário para se alcançar os objetivos da
informação contábil.

Antes de começar a falar sobre as regras da CASP, é preciso apresentar algumas considerações
iniciais. São fundamentações para o orçamento público:

Portaria MOG 42
Lei 4320 de 1964 de 1999

CF de 88 LC 101 - LRF Portaria


STN/SOF

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CF de 88 - Art. 165 e 169 - define regras gerais para o orçamento
ADCT - apresenta um processo de aprovação do orçamento

Lei 4320 de 1964 - Lei de Finanças


Define estrutura e regras básicas para o orçamento

LC 101 - LRF - Lei de Responsabilidade Fiscal


Institui limites fiscais e procura da maior transparência ao orçamento

Portaria MOG 42 - Define a classificação das funções e subfunções de despesas

Portaria STN/SOF - Define a classificação das receitas e despesas orçamentárias por natureza

Para viabilizar o planejamento seguindo a forma de governo, foram instituídos três instrumentos
de planejamento no Brasil:

Plano Pluri Anual - PPA


Conjunto de programas (e ações) para 4 anos, com objetivos e metas a serem alcançadas.
Lei de Diretrizes Anual - LDO

Priorização dos programas e ações


Planejamento fiscal (metas e riscos)
Orientação para elaboração da LOA.

Lei Orçamentária Anual - LOA


Alocação de recursos para execução do planejamento

O processo de aprovação destes instrumentos, de uma forma simplificada, ocorre da seguinte


forma:

Altera ou rejeita os
Discute, altera e vetos propostos
aprova o projeto de lei. pelo Poder Executivo.

PODER PODER PODER PODER


EXECUTIVO LEGISLATIVO EXECUTIVO LEGISLATIVO

Elabora o Sanciona e promulga


projeto de lei. a lei, podendo propor
vetos ao texto aprovado.
Processo de elaboração do orçamento público. Fonte: Elaboração própria.

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Os prazos previstos para conclusão de cada fase estarão estabelecidos na Constituição Federal
(ADCT - §2º do Art. 35), na Constituição Estadual e na Lei Orgânica dos Municípios.

A vigência ou ciclo de cada instrumento seguirá este cronograma:

4º ano do PPA da
gestão anterior 1º ano do PPA 2º ano do PPA 3º ano do PPA 4º ano do PPA
4ª LDO da gestão 1ª LDO 2ª LDO 3ª LDO 4ª LDO
anterior
1ª LOA 2ª LOA 3ª LOA 4ª LOA
4ª LOA da anterior

1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO 1º ANO DE MANDATO -


DE MANDATO DE MANDATO DE MANDATO DE MANDATO PRÓXIMA GESTÃO

Ciclo de vigência dos instrumentos orçamentários. Fonte: Elaboração própria.

1.7 Relacionamento entre execução orçamentária e variação patrimonial

No regime orçamentário, as receitas e as despesas orçamentárias são registradas com base no


art. 35 da Lei nº 4.320/1964, quer seja arrecadação, quer seja empenho.

Já no regime patrimonial, as receitas e as despesas do ponto de vista “patrimonial”, VPAs e VPDs,


são registradas com base no regime de competência, independentemente do recebimento ou
do pagamento.

REGIME REGIME
ORÇAMENTÁRIO PATRIMONIAL

Pertencem ao exercício financeiro: O regime de competência determina que os


I- as receitas nele arrecadadas; efeitos das transações e outros eventos
II - as despesas nele legalmente sejam reconhecidos nos períodos a que se
empenhadas. referem, independentemente do
(Lei no 4.320/1964, art. 35) recebimento ou pagamento

Receita Despesa VPA VPD


Orçamentária Orçamentária

ARRECADAÇÃO EMPENHO COMPETÊNCIA

Regime orçamentário e regime patrimonial. Fonte: Elaboração própria.

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Referências

BRASIL. Lei nº 4.320, de 4 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito


Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. DOFC: Brasília, DF, 4 mar. 1964.
BRASIL. Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000. Estabelece normas
de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá
outras providências. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 4 maio 2000.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Norma Brasileira de Contabilidade Técnica
do Setor Público – Estrutura Conceitual, de 23 de setembro de 2016. Aprova a NBC
TSP – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil
de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público. Disponível em: https://
www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTSPEC.pdf. Acesso em: 20 jun. 2021.
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL. Manual de contabilidade aplicada ao setor público. 8.
ed. Brasília: STN, 2018. Disponível em: http://www.tesourotransparente.gov.br/publicacoes/
manual-de-contabilidade-aplicada-ao-setor-publico-mcasp/2019/26. Acesso em: 20 jun. 2021.
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL. Manual de demonstrativos fiscais. 9. ed. v. 3.
Brasília: STN, 2018. Disponível em: https://www.tesourotransparente.gov.br/publicacoes/
manual-de-demonstrativos-fiscais-mdf/2018/26-2. Acesso em: 20 jun. 2021.

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Unidade 2: Plano de Contas Aplicado ao Setor Público
(PCASP)
Objetivo de aprendizagem

Ao final desta unidade, você será capaz de verificar a estrutura do PCASP e seus atributos.

2.1 Conceitos de PCASP

Conceito: plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma
relação padronizada de contas contábeis, a qual permite o registro contábil dos atos e fatos
praticados pela entidade de maneira padronizada e sistematizada, bem como a elaboração de
relatórios gerenciais e demonstrações contábeis de acordo com as necessidades de informações
dos usuários.

Objetivo: a ciência contábil tem como finalidade geral o fornecimento de informações aos
diversos usuários da informação contábil. O PCASP alinha-se a esta finalidade por meio da
padronização da forma de registro contábil para a extração de informações para esses usuários.

Histórico: o plano de contas oferece diversas informações para cada ente da Federação (União,
DF, 26 estados e mais de 5.560 municípios). Não havia uma motivação para a adoção de um plano
de contas único. Porém, com o passar do tempo, após amadurecimento das normas aplicáveis à
Contabilidade, foram sendo exigidas cada vez mais informações, e mais detalhadas, tornando-se
impraticável o uso de plano de contas específico para cada ente da Federação.

Assim, foi promovida a padronização por meio de um plano de contas único com abrangência
nacional: PCASP Federação. Esse plano de contas teve as seguintes motivações:

PADRONIZAÇÃO
TRANSPARÊNCIA CONSOLIDAÇÃO
INTERNACIONAL

Padronização Internacional
Convergência aos padrões internacionais
Edição das IPSAS e das NBC TSP
Foco na contabilidade patrimonial

Transparência
Adoção de Siafic integrado (2010)
Adoção de Siafic único 2016

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Padrões mínimos de qualidade
Disponibilidade de informações

Consolidação
Ferramenta facilitadora da consolidação
ConsolidaçãoIntra OFSS
Consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação
Balanço do Setor Público Nacional BSPN

E quais são os objetivos específicos do PCASP?

1) Padronização: padronizar os registros contábeis das entidades do setor público.

2) Natureza da informação: distinguir os registros de natureza patrimonial, orçamentária e de


controle.

3) Flexibilidade: possibilitar o detalhamento das contas e o atendimento das peculiaridades dos


diversos usuários do PCASP.

4) Consolidação: permitir a consolidação nacional e por esfera de governo, das contas públicas.

5) Demonstrações e Relatórios: facilitar a elaboração das DCASP, do RREO, do RGF e de outros


relatórios contábeis, financeiros e gerenciais.

6) Estatísticas de Finanças Públicas: permitir o levantamento das estatísticas de finanças públicas,


inclusive nos padrões internacionais, por exemplo o GFSM.

7) Outros: transparência fiscal, controle social, tomada de decisão, racionalização de custos,


prestação de contas etc.

O alcance do PCASP corresponde ao alcance da Contabilidade Aplicada ao Setor Público,


obrigatoriamente composto pelas seguintes entidades:

• Todos os poderes de cada ente da Federação;


• Seus órgãos da administração direta;
• Entidades da administração indireta: fundos; autarquias, inclusive especiais; fundações
e empresas estatais dependentes (conceito da LRF, art. 2º).

Estando facultada a aplicação do PCASP pelas:

• Empresas estatais independentes e demais entidades.

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2.2 Componentes do PCASP

Cada conta contábil do PCASP possui alguns atributos padronizados (características próprias
que as distinguem de outras contas do plano de contas), porém, poderá ter outros atributos
relacionados à operacionalidade do Sistema Integrado de Administração Financeira e Controle –
Siafic (Portaria MF 548 de 2010) de cada ente da Federação. São estes os atributos padronizados:

ATRIBUTOS ATRIBUTOS
CONCEITUAIS LEGAIS

Código da conta: estrutura numérica Indicador do Superávit Financeiro - ISF:


Título/Nome: designação que identifica o objeto F (Financeiro)
Função: descrição dos atos e fatos registráveis P (Permanente)
Natureza do Saldo: devedora, credora, mista / híbrida

Atributos do PCASP. Fonte: Elaboração própria.

Natureza de Informação Contábil

A conta contábil possui três grandes grupos de natureza de informação, que é a metodologia
utilizada para a estruturação do PCASP e representa uma segregação de acordo com as
características dos atos e fatos neles registrados. São estas as naturezas de informações contábeis:

NATUREZA DE INFORMAÇÃO

PATRIMONIAL ORÇAMENTÁRIA TÍPICA DE CONTROLE

Patrimonial - Fatos relacionados à composição do patrimônio público e suas variações qualitativas


e quantitativas

Orçamentária - Atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

Típica de Controle - Atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da
entidade, bem como aqueles com funções específicas de controle.

O principal motivo de divisão dessas naturezas de informações foi a necessidade de segregar os


lançamentos contábeis que envolviam patrimônio, orçamento ou controles diversos. Assim, é
possível especificar os lançamentos quanto ao regime a que se referem:

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PATRIMONIAL
Princípios contábeis (competência) ocorrência do fato gerador.
VPA = Receita Patrimonial → Fato Gerador
VPD = Despesa Patrimonial → Fato Gerador

ORÇAMENTÁRIO
Regra orçamentária prevista na Lei 4.320 de 1964.
Pertencem ao exercício financeiro em que forem:
Receitas Orçamentárias → Arrecadadas
Despesas Orçamentárias → Empenhadas

Regimes e funções de cada natureza de informação. Fonte: Elaboração própria.

As contas de natureza de informação típica de controle não seguem uma regra comum e, por se
tratar de informações diversas, cada conta seguirá uma regra específica.

Com isso, apresenta-se a seguir a principal distribuição de informações dentro do PCASP –


divididas conforme classes de conta contábil:

COMPONENTES DO PCASP

Natureza de Código da Classe Nome da Classe Nome da Classe Código da Classe


ITENS
Informação Contábil Devedora Contábil Devedora Contábil Credora Contábil Credora

ATIVO
1 ATIVO PASSIVO PASSIVO 2
Patrimônio Líquido
Patrimonial
Variação
Variação Patrimonial Variações
3 Patrimonial 4
Diminutiva Patrimoniais
Aumentativa

Controle da Controle da
Aprovação Controles Execução
Orçamentária 5 6
do Planejamento Orçamentários do Planejamento
e Orçamento e Orçamento

Atos Potenciais
Administração Financeira
Dívida Ativa
Controles Controles
Típica de Controle 7 Riscos Fiscais 8
Devedores Credores
Consórcios Públicos
Custos
Outros controles

Tabela de detalhamento das classes, 1º nível, do PCASP. Fonte: Elaboração própria.

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O quadro anterior apresenta a distribuição dos itens do PCASP em sua ordem de classificação.
Para melhor conhecimento seguem as definições desses principais itens:

Ativo
Compreende os recursos controlados por uma entidade como consequência de eventos passados
e dos quais se espera que fluam benefícios econômicos ou potencial de serviços futuros à
unidade.

Passivo
Compreende as obrigações existentes da entidade, oriundas de eventos passados, de cuja
liquidação se espera que resulte em fluxo de saída de recursos que incorporem benefícios
econômicos ou serviços em potencial.

Patrimônio líquido
Compreende a diferença entre o ativo e o passivo. No entanto, são contas que representam a
participação societária, reserva de capital ou lucro, e os lucros acumulados.

Variação Patrimonial
Compreende o impacto, acréscimo ou decréscimo no benefício econômico durante o período
contábil.

Variação Patrimonial Diminutiva – VPD


Compreende o decréscimo no benefício econômico durante o período contábil sob a forma de
saída de recurso, redução de ativo ou incremento em passivo, que resultem em decréscimo do
patrimônio líquido e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade.

Variação Patrimonial Aumentativa – VPA


Compreende o aumento no benefício econômico durante o período contábil sob a forma de
entrada de recurso, aumento de ativo ou diminuição de passivo, que resultem em aumento do
patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aporte dos proprietários.

Controles da aprovação do planejamento e orçamento


Compreendem as contas com função de registrar os atos e fatos ligados à aprovação orçamentária.

Controles da execução do planejamento e orçamento


Compreendem as contas com função de registrar os atos e fatos ligados à execução orçamentária.

Controles devedores
Compreendem as contas em que são registrados atos potenciais e controles específicos.

Controles credores
Compreendem as contas em que são registrados a execução de atos potenciais e os controles
específicos.

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Atos potenciais
Compreendem contas relacionadas às situações não compreendidas no patrimônio, mas que,
direta ou indiretamente, possam vir a afetá-lo, exceto as que dizem respeito a atos e fatos ligados
à execução orçamentária e financeira e às contas com função precípua de controle.

Administração financeira
Compreendem as contas de registro da programação financeira e de controle das disponibilidades
por destinação de recursos (fonte de recursos).

Dívida ativa
Compreende o controle dos créditos a serem inscritos em dívida ativa, dos que se encontram em
processamento. Compreende também as contas que controlam os créditos passíveis de serem
encaminhados e inscritos em dívida ativa, o de inscrição e a tramitação dos créditos inscritos.

Riscos fiscais
Compreendem as contas que controlam os riscos fiscais que não preencham os requisitos para
reconhecimento como passivo, conforme identificados no anexo de riscos fiscais da Lei de
Diretrizes Orçamentárias.

Consórcios públicos
Compreendem as contas que controlam o registro de atos dos consórcios públicos (do ente
consorciado e/ou do próprio consórcio), incluindo os controles do contrato de rateio, controle
da prestação de contas, bem como as informações que serão consolidadas no ente consorciado
para fins de elaboração dos demonstrativos dos consórcios, conforme Portaria STN 72/2012.

Custos
Compreendem as contas que controlam os custos de bens e serviços produzidos.

Outros controles
Compreendem as contas de controles não especificadas anteriormente nos grupos dessa classe.

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2.3 Estrutura da conta contábil

As contas contábeis do PCASP são identificadas por códigos com 7 níveis de desdobramento,
compostos por 9 dígitos. Essa classificação não se confunde com a natureza da despesa ou
receita. Sua codificação é composta com a seguinte estrutura lógica:

X X X X X XX XX
1º Nível – Classe (1 dígito)
2º Nível – Grupo (1 dígito)

3º Nível – Subgrupo (1 dígito)

4º Nível – Título (1 dígito)

5º Nível – Subtítulo (1 dígito)

6º Nível – Item (2 dígitos)

7º Nível – Subitem (2 dígitos)


Codificação do PCASP, classificação em níveis. Fonte: Elaboração própria.

A seguir, temos um link para você ter acesso à tabela do Plano de Contas Aplicado ao Setor
Público (PCASP) - Estendido
https://www.tesourotransparente.gov.br/publicacoes/plano-de-contas-aplicado-ao-setor-
publico-pcasp-estendido/2021/114

O PCASP não impede o desdobramento adicional para atender às necessidades de cada ente da
Federação. Porém, deve-se seguir algumas regras para realizar o desdobramento. São elas:

• As contas apenas poderão ser detalhadas nos níveis posteriores ao nível apresentado
no PCASP, seja qual for o nível.
• EXCEÇÃO: Abertura do 5º nível em Consolidação, Intra OFSS ou Inter OFSS. Observação:
Caso o PCASP detalhe o 5º nível, seu uso é obrigatório.
• As contas poderão ser detalhadas após o 7º nível, por exemplo, para o registro de
informações complementares na conta contábil.
• Aqueles níveis que o ente entender ser desnecessário detalhar deverão ser codificados
com o dígito “0”.
• Caso a conta não esteja detalhada até o 4º nível e seja necessário utilizar o 5º nível,
deverá ser utilizado o dígito “0” para alcançá-lo, por exemplo: “3.4.4.0.1.00.00”.

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2.4 Detalhamentos da conta

Além da classificação contábil constante no PCASP, as informações podem ser detalhadas – a


isso dá-se o nome de Informações Complementares – ICs ou conta corrente da conta contábil.
No site do Tesouro Nacional, em que se aborda a Matriz de Saldos Contábeis – MSC, há mais
informações sobre essas ICs, nos anexos I e II da Portaria STN 896, de 2017.

Conjunto de informações complementares


Nr Código Informações Dígitos Formato Descrição Dígito
complementares
Poderes e órgãos
1 PO Poder ou Órgão 5 dígitos XX.XXX relacionados no
artigo 20 da LRF
Atributo do
Superávit
1 - Financeiro
2 FP Financeiro 1 dígito X
2 - Permanente
(Financeiro/
Permanente)
0 – compõem a DC
3 DC Dívida Consolidada 1 dígito X
1 – não compõem a DC
1º dígito: Exercício Atual =
Fonte ou 1, Exercício Anterior = 2
4 FR Destinação de 4 dígitos X.XXX 3 últimos dígitos =
Recursos classificação por fonte ou
destinação de recursos
Classificação por Natureza
Natureza da
5 NT 8 dígitos X.X.X.X.XX.X.X da Receita (8 dígitos)
Receita
Portaria 163 STN/SOF
Classificação por Natureza
Natureza da
6 ND 8 dígitos X.X.XX.XX.XX da Despesa (8 dígitos)
Despesa
Portaria 163 STN/SOF
Classificação Função (2 dígitos +
7 FS Funcional (função 5 dígitos XX.XXX subfunção (03 dígitos),
e subfunção) Portaria MOG nº 42/99

Conjunto de informações complementares. Fonte: Tesouro (Anexos I e II da Portaria STN 642, que tratam do leiaute da MSC e das regras gerais/
informações complementares.

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2.5 Regras de registro contábil

Os registros das operações que envolvam mais de uma natureza de informação devem fechar sua
partida dobrada em cada uma dessas naturezas.

Nas contas de natureza de informação patrimonial, o lançamento a débito e o lançamento a


crédito poderão ocorrer em qualquer uma das suas classes (1 – Ativo, 2 – Passivo, 3 – VPD e 4
– VPA). No entanto, deve-se obedecer às lógicas das características individuais de cada conta e
seus atributos.

Detalhando melhor os lançamentos, nas contas de natureza de informação orçamentária e


típicas de controle, deve-se fechar a partida dobrada em cada grupo de contas a que se refere o
controle específico. Por exemplo, em uma arrecadação ser utilizado o controle de execução da
receita não poderia afetar o controle de execução das despesas orçamentárias. Outra situação é
que o controle de atos potenciais ativos não sofre contrapartida de controles de atos potenciais
passivos.

Esse controle das partidas dobradas pode ser resolvido com inclusão de fórmulas ou auditores
contábeis, periódicos ou a cada lançamento contábil.

Quanto à lógica de lançamentos, em regra os registros iniciais e de encerramento em contas de


natureza de informação orçamentária e típicas de controle são horizontais, ou seja, de classe
5 para 6 ou 7 para 8. Já os lançamentos que representam a execução orçamentária (da receita
ou despesa) ou as movimentações previstas em contas de controle ocorrerão pelo lançamento
vertical, isto é, de classe 6 para 6 ou 8 para 8.

2.6 Lógica de lançamento orçamentário e de controle

Primeiramente você, cursista, deve entender que nas contas de natureza de informação
orçamentária há 3 grupos de classificações: planejamento, orçamento e restos a pagar.

As contas de planejamento em poucos, ou em nenhum caso, são usadas pelos entes da


Federação – seriam informações que viabilizariam a integração de informações de planejamento
com a execução orçamentária. Tal iniciativa não obteve sucesso na padronização, o que é
possível constatar pela falta de orientação no MCASP 8ª edição quanto à utilização de tais contas
contábeis.

Já as contas de controle do orçamento e dos restos a pagar são utilizadas e padronizadas,


havendo diversas regras para sua utilização previstas no Manual. O controle do orçamento
possui subgrupos que controlam as receitas e as despesas orçamentárias. Quanto ao controle
dos restos a pagar, eles também possuem subgrupos, mas neste caso que controlam os Restos a
Pagar Não Processados – RPNP e os Restos a Pagar Processados – RPP.

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A seguir você pode verificar o seguinte resumo sobre o controle orçamentário:

SUBGRUPO
GRUPO
5.2.1 e 6.2.1
Receitas
CLASSE 5.2 e 6.2
Orçamento
5.2.2 e 6.2.2
Despesas
5e6
Planejamento e
Orçamento

5.3.1 e 6.3.1
RPNP
5.3 e 6.3
Restos a Pagar

5.3.2 e 6.3.2
RPP

Detalhamento até o subgrupo, 3º nível, das contas de natureza de informação orçamentária. Fonte: Elaboração própria.

As partidas dobradas devem fechar dentro de cada subgrupo de conta contábil. Por exemplo, não
poderá uma inscrição de restos a pagar dar lançamento em controle orçamentário da despesa
em contrapartida de controle de restos a pagar não processados.

Conseguiu entender essas regras específicas para as partidas dobradas em contas de controle?

Não surpreende que, em contas de natureza de informação controle, a regra da partida dobrada
é bem mais detalhada, ou seja, indo além do subgrupo da conta contábil. Isso dependerá do
controle específico que se realizará.

Para melhor explicar isso, dê uma olhada no controle de atos potenciais.

ITEM

TÍTULO

SUBGRUPO 7.1.1.1.x.01 e 8.1.1.1.x.01


Recebidas no País

GRUPO 7.1.1.1 e 8.1.1.1


Garantias
CLASSE 7.1.1 e 8.1.1 7.1.1.1.x.xx e 8.1.1.1.x.xx
Atos Potenciais Outras Garantias
Ativos 7.1.1.X e 8.1.1.X
7.1 e 8.1 Outros Atos
Atos Potenciais Potenciais Ativos
7e8 7.1.2 e 8.1.2 -
Controles Atos Potenciais
Passivos

7.X e 8.X
Demais Controles

Detalhamento até o item, 6º nível, das contas de natureza de informação controle. Fonte: Elaboração própria.

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Reparem que, em atos potenciais, as partidas dobradas são fechadas em níveis de Item da conta
contábil, 6º nível. Com isso os controles de tais lançamentos são bem mais detalhados.

As contas contábeis possuem atributos que devem ser observados ao se realizar um lançamento,
como as Informações Complementares – ICs. A conta de receita, por exemplo, exige detalhamento
em seu lançamento diferente do previsto para a conta de despesa. Essas questões de detalhes do
lançamento e muitas outras serão estudadas em outro Módulo.

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Referências

BRASIL. Lei nº 4.320, de 4 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito


Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. DOFC: Brasília, DF, 4 mar. 1964.
BRASIL. Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000. Estabelece normas
de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá
outras providências. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 4 maio 2000.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Norma Brasileira de Contabilidade Técnica
do Setor Público – Estrutura Conceitual, de 23 de setembro de 2016. Aprova a NBC
TSP – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil
de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público. Disponível em: https://
www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTSPEC.pdf. Acesso em: 21 jun. 2021.
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL. Manual de contabilidade aplicada ao setor público. 8.
ed. Brasília: STN, 2018. Disponível em: http://www.tesourotransparente.gov.br/publicacoes/
manual-de-contabilidade-aplicada-ao-setor-publico-mcasp/2019/26. Acesso em: 21 jun. 2021.
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL. Plano de Contas Aplicado ao Setor Público
(PCASP) Estendido, Ano 2021. Brasília: STN, 2020. Disponível em: https://
www.tesourotransparente.gov.br/publicacoes/plano-de-contas-aplicado-ao-
setor-publico-pcasp-estendido/202/114. Acesso em: 21 jun. 2021.
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL. Plano de Contas Aplicado ao Setor Público
(PCASP) Federação, Ano 2021. Brasília: STN, 2020. Disponível em: https://
www.tesourotransparente.gov.br/publicacoes/plano-de-contas-aplicado-ao-
setor-publico-pcasp-federacao/2021/114. Acesso em: 21 jun. 2021.
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL. Portaria nº 642, de 20 de setembro de 2019.
Estabelece regras para o recebimento e disponibilização dos dados contábeis e fiscais
dos entes da Federação no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor
Público Brasileiro – Siconfi. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 20 set. 2019.

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