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Universidade De Brasília - UNB

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - FAU


Departamento de Teoria e História - THA

DISCIPLINA: Arquitetura e Urbanismo no Brasil Contemporâneo


TURNO: Noturno
PROFESSOR: Dr. Renan do Nascimento Balzani
ALUNO (A): Ana Clara Carvalho Correia Cavalcante
MATRÍCULA: 190120452

Resumo: Antonio Garcia Moya, um arquiteto da Semana de 22.

O texto se inicia com trechos de Mario de Andrade, O movimento modernista 1942,


referente a Antonio Garcia Moya, como um arquiteto que renovou a arquitetura brasileira,
abrindo caminho a nomes importantes da arquitetura moderna. Entretanto, o principal objetivo
do texto é de se questionar o real sentido do movimento da arquitetura moderna, ou
contemporânea brasileira, e entrar em contato com “possibilidades interpretativas” como
mencionado no texto, além de questionar como tal movimento se dá no Brasil. Analisa-se o fato
histórico da participação do arquiteto Antonio Garcia Moya na Semana de Arte Moderna de
1922 sem sua devida interpretação a respeito dos trabalhos e influências de tal.
A partir de uma linha do tempo criada no texto, em 1922, observa-se o tradicionalismo
ou colonialismo tomando forma no brasil, entretanto sendo pesquisado e visto por meio de
preconceitos estéticos, o que faz com que se desqualifique um acervo com riqueza de
programas, além de suas qualidades construtivas, valor artístico e relevância ideológica.
Entende-se o neocolonial como um estilo que permeio um grande período, podendo ser levado
em consideração até os dias de hoje.
O texto também traz estilos como o nativismo que tem como precursor Theodoro da Silva
Braga, este estilo utiliza como inspiração para obras ditas emblemáticas a fauna e a flora
Brasileira, porém aos que acreditavam que se pudesse criar um estilo essencialmente brasileiro,
se davam intensas críticas.
Em paralelo ao que ocorria no Brasil, se tinha lá fora um movimento denominado Art
Déco, que vai ser notado posteriormente no Brasil pelo arquiteto denominado Victor Dubugras,
que teve forte influência em seus alunos, dando o ponta pé no que seria conhecido no século
XX como movimento moderno. Entretanto, nas artes plásticas, o movimento moderno já
demonstra-se ocorrendo a algum tempo.
Conclui-se no texto, que para a autora Antonio Garcia Moya foi um dos pioneiros no Brasil
do movimento moderno, não recebendo o devido reconhecimento que deveria, tendo em vista
os poucos estudos acerca deste arquiteto. No texto, ainda se continua a narrativa fazendo um
paralelo entre questões visionarias do arquiteto e de Le Corbusier, concluindo a ambiguidade
que se dá nas narrativas referentes a Antonio Garcia Moya.

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