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O Desenvolvimento e a Questão
Demográfica
O Processo Tecnológico e o Crescimento
Demográfico
o O conhecimento das dinâmicas populacionais, como a estrutura etária da população
ou a evolução da natalidade:
g Fornece informações relevantes a várias áreas, como aos decisores de políticas
económicas e sociais, aos políticos, aos cientistas sociais e a todos os que têm de tomar
decisões na área da agricultura, indústria e dos serviços;
g Permite conhecer tendências populacionais que constituem um aspeto fundamental para
a prever a procura de alimentos, água e energia no futuro e, assim, ser possível
tomar decisões que assegurem a satisfação das gerações do presente, sem
comprometer as do futuro;
g Permite aos decisores de políticas económicas e sociais planificarem as
dimensões das cidades e das infraestruturas disponíveis (escolas, hospitais,
estradas, etc.).
o Prevê-se que a China e a Índia continuem, até ao final do século, a apresentar-se como os
grandes gigantes populacionais.
g Até 2025, a China será o país mais populoso do mundo, sendo ultrapassada pela Índia.
A Transição Demográfica
o Teoria da Transição Demográfica:
g Constitui um modelo de interpretação das grandes transformações demográficas
ocorridas ou a ocorrer nos diferentes países.
o Segundo os defensores da teoria, todos os países passaram ou irão passar por cada
uma destas fases de evolução demográfica.
g Contudo, não se trata de um processo mecânico, ou seja, os países não percorres ao
mesmo tempo este processo;
g Prevê-se que os países africanos sejam os que irão entrar mais tardiamente na
fase 4.
g Nos finais do século XIX e início do século XX, o processo estendeu-se a todos os países
europeus.
o Grupo B:
g Apresentam uma redução das taxas de mortalidade, no entanto, permanecem
elevadas as taxas de fertilidade e de natalidade.
g Países da África Subsariana e do Médio Oriente.
o Pirâmide Etária:
g Utilizada em estudos demográficos pois engloba a análise do sexo e da idade,
permitindo analisar e comparar a importância relativa dos diferentes grupo
etários.
g Pirâmide em Urna: pirâmide típica dos países desenvolvidos, que se encontram na
última fase da transição demográfica, os níveis de mortalidade e de natalidade são muito
baixos, o que implica que a base da pirâmide seja reduzida e o topo bastante
empolado.
g Pirâmide em Acento Circunflexo: pirâmide típica dos países em desenvolvimento,
onde a mortalidade e natalidade são mais elevadas, o que lhes configura uma base
mais larga e um topo com efetivos reduzidos.
o A partir da segunda metade do século XX, começou a surgir um fenómeno novo nos países
desenvolvidos, o envelhecimento demográfico.
g O envelhecimento traduz o aumento sustentado da proporção de pessoas de idades
avançadas em relação ao total da população.
o Europa:
g Foi a primeira região do mundo a entrar na terceira
fase do processo de transição demográfica, no início
do século XX, verificando-se uma diminuição da taxa de
natalidade e um aumento da longevidade;
g É atualmente o continente mais envelhecido, prevendo-
se que esta tendência se mantenha no futuro.
o Nota: Quando não se verifica uma taxa de natalidade capaz de renovar as gerações
anteriores, à medida que o grupo de adultos vai avançando na idade, o grupo de idosos
vais aumentando o seu peso no total da população.
o Países em desenvolvimento:
g Alguns já se encontram numa fase mais avançada no processo de transição demográfica,
registando uma pirâmide etária menos jovem como o Brasil;
g É sobretudo na África Subsariana que se encontram as estruturas etárias mais
jovens, onde as pirâmides têm bases mais largas e
topos estreitos. Nestes países também se verifica uma
taxa de fecundidade adolescente muito elevada.
g Pobreza;
g Violência sexual e coerção;
g Políticas nacionais que restringem ou proíbem o uso de métodos contracetivos;
g Ausência ou acesso muito difícil a serviços de saúde reprodutiva;
g Reduzido investimento na educação feminina e no seu capital humano.
o Emigração:
g Corresponde ao processo pelo qual as pessoas deixam o seu país para se estabelecerem
noutro;
g Funciona, em parte, como uma forma de escape para a pressão demográfica
sentida nos países em desenvolvimento em direção aos países desenvolvidos,
respondendo à desaceleração do crescimento populacional sentida nestes países.
o Imigração:
g Corresponde ao movimento de entrada de pessoas para um país, onde se estabelecem;
g Para os países de menor crescimento demográfico, a imigração só provocará um
aumento da população se o valor do fluxo de entradas for superior ao valor do
fluxo de saídas.
o Países em desenvolvimento:
g A pressão do crescimento populacional está associada à incapacidade destes países
responderem às necessidades da população crescente, de criarem emprego,
infraestruturas adequadas e de melhorarem o nível de vida das populações.
o Migrantes Internacionais:
g Todas as pessoas que possuem uma nacionalidade de origem diferente daquela
dos habitantes dos países em que vivem.
o Refugiados:
g De acordo com a Convenção de Genebra de 1951, um refugiado é uma pessoa que,
“receando com razão ser perseguida em virtude da sua raça, religião,
nacionalidade, filiação em certo grupo social ou das suas opiniões políticas, se
encontre fora do país de que tem a nacionalidade e não possa ou, em virtude
daquele receio, não queira pedir a proteção daquele país.”
g As Nações Unidas estimam que, em 2013, o número total de refugiados em tudo o
mundo representava 7% dos migrantes internacionais (15,4 milhões de pessoas);
g A grande maioria dos refugiados é oriunda do continente asiático, verificando-se
igualmente que é esse continente que a maioria se desloca e se fixa.
o Mercado de Trabalho:
g Pois é a população em idade ativa que emigra, acabando por provocar escassez de
mão de obra, especialmente de trabalhadores qualificados e altamente
qualificados (brain dain), que procuram melhores oportunidades, retardando o
processo de desenvolvimento do país.
o Contas Externas:
g Verifica-se uma melhoria do saldo da Balança Corrente devido à entrada de
divisas provenientes das remessas dos emigrantes;
g Essas remessas, ao aumentarem os rendimentos das famílias dos emigrantes
possibilitam a melhoria do seu nível de vida e a realização de investimentos na educação
ou na saúdes dos seus filhos.