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Clipping 11/02/2024

1. Itaú Unibanco compra corretora Avita para expandir atuação no negócio de seguro
garantia ....................................................................................................................................1
2. Algar adquire marca Nomo e avança no sul com ‘Nomo by Algar’ ......................................2
3. ZeroFox será adquirida pela Haveli ....................................................................................2
4. Com a missão de democratizar a internet por fibra ótica, OBVIOUS recebe aporte de R$ 10
milhões ....................................................................................................................................3
5. 4MDG atrai BR Angels e Darwin com plataforma para organizar dados ..............................4
6. PlayBPO recebe aporte da Bossa Invest com solução de BPO financeiro .............................5
7. IA muda cenário de M&A em 2024, afirmam especialistas .................................................7
8. Startups brasileiras captam US$ 187 milhões em janeiro, aponta Distrito ...........................9

1. Itaú Unibanco compra corretora Avita para expandir atuação no negócio de seguro
garantia
O Itaú Unibanco anunciou nesta sexta-feira, 9, um acordo para a aquisição da corretora Avita, que
atua com emissão de seguro garantia judicial. A compra será realizada em duas etapas. Na primeira,
o Itaú Unibanco adquire 80% do capital social da Avita, controlada pela Prisma Capital, mantendo
20% com os sócios-fundadores. Na segunda etapa, após cinco anos, o banco comprará a participação
remanescente do capital social da companhia.
Em nota, o Itaú afirma que os sócios-fundadores da Avita permanecerão na liderança da operação da
companhia. A gestão dos negócios da Avita continuará autônoma, e a corretora manterá suas relações
comerciais com outras instituições, de modo a ampliar ainda mais a sua participação de mercado na
distribuição de seguros nos próximos anos.
Fundada em 2019, a corretora possui plataforma aberta online de cotação dessa modalidade de
seguros, que permite aos clientes a emissão, a gestão e o controle de vencimentos, renovações e
cancelamento de apólices emitidas por diversas seguradoras parceiras. Seu foco é a
desburocratização da cadeia de emissão de garantias para empresas, com redução dos custos
operacionais e financeiros dos clientes na contratação e gestão de apólices.
“Entre os principais objetivos do Itaú Unibanco com a aquisição está a possibilidade de contar com a
tecnologia inovadora da plataforma de gestão de seguros da Avita, que permitirá ao banco expandir
a distribuição de seguro nas modalidades de garantia e linhas financeiras para clientes do Itaú BBA
(as maiores corporações do país) e, no futuro, também para clientes Itaú Empresas”, destaca o banco.
A Avita tem integração com plataformas de gestão e ERPs jurídicos e captura informações dos
principais tribunais brasileiros, permitindo aos clientes acompanhar o andamento dos processos e
suas necessidades de seguro em tempo real.
O diretor de Seguros do Itaú Unibanco, Eduardo Domeque, destaca que o negócio acontece em um
momento em que o mercado intensifica a busca e contratação do seguro garantia. “Trata-se de uma
tendência importante, e por isso vemos esse movimento como estratégico para ampliar nossa
atuação em plataforma digital aberta de seguros e levar aos nossos clientes produtos e serviços de
ponta, gerando engajamento cada vez maior com o banco”, diz.
A conclusão da operação está sujeita às aprovações dos órgãos reguladores competentes.
Fonte: https://istoedinheiro.com.br/itau-unibanco-compra-corretora-avita-para-expandir-atuacao-
no-negocio-de-seguro-garantia/

2. Algar adquire marca Nomo e avança no sul com ‘Nomo by Algar’


A Algar apresentou nesta quinta-feira, 8, a marca Nomo como sua frente de atuação como operadora
móvel virtual (MVNO) no sul do País. Batizada como ‘Nomo by Algar’, a oferta de varejo chega
inicialmente como uma prova de conceito (PoC) nas seguintes cidades gaúchas: Porto Alegre, Caxias
do Sul e Passo Fundo.
Nesta operação, cujos valores não foram informados, a Algar adquiriu os direitos da marca Nomo que
será aplicada a uma solução digital feita por seu centro de inovação, o Brain. A MVNO manterá a
estratégia de ser digital e ter o usuário no centro do negócio. Na prática isso significa ofertas de planos
móveis individualizadas e transparentes por meio de autosserviço.
Vale lembrar, a Algar tem outra operação de MVNO que iniciou em dezembro do ano passado nas
cidades paulistas de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Matão, São Carlos e Cravinhos.
Histórico
A Nomo foi lançada oficialmente em 2021. Seu nome vem da abreviação em inglês “No More” (Não
mais, em português), em uma alusão ao fim das barreiras que as operadoras impõem aos seus
usuários. Em 2022, a companhia passou a oferecer planos sob medida aos consumidores. No começo
do ano seguinte firmou parceria com a Airalo em roaming internacional.
Em dezembro de 2023, a companhia passou a sua base de clientes B2C para outra MVNO, a Fluke,
mas manteve a licença. Em janeiro deste ano, a Bemobi comprou o controle da NomoWave, braço de
tecnologia da Nomo. Agora, a Algar passa a usar os direitos da marca em sua operação no sul
brasileiro
Fonte: https://fusoesaquisicoes.com/acontece-no-setor/algar-adquire-marca-nomo/

3. ZeroFox será adquirida pela Haveli


ZeroFox anuncia acordo definitivo para ser adquirida pela Haveli Investments por US$ 350 milhões.
O preço da negociação representa um prêmio de 45% em relação ao preço médio ponderado por
volume de 90 dias da ação.
ZeroFox se tornará uma empresa de capital fechado após a conclusão da transação.
A ZeroFox Holdings, Inc (Nasdaq: ZFOX) (“ZeroFox”), fornecedora líder de segurança cibernética
externa, anunciou que firmou um acordo definitivo para ser adquirida pela Haveli Investments, uma
empresa de private equity focada em tecnologia, em uma transação totalmente em dinheiro com um
valor corporativo de aproximadamente US$ 350 milhões.
De acordo com os termos do acordo de fusão, os acionistas da ZeroFox receberão US$ 1,14 por ação
em dinheiro após a conclusão da transação. O preço de compra por ação representa um prêmio de
45% sobre o preço médio ponderado por volume para o período de 90 dias encerrado em 2 de
fevereiro de 2024.
“Estamos em uma missão para proteger nossos clientes de ameaças externas avançadas de segurança
cibernética. O volume e a sofisticação desses ataques continuam a aumentar a cada semana, e nossos
clientes precisam de verdadeiros parceiros que estejam alinhados com eles nos próximos anos”, disse
James C. Foster, fundador, presidente e CEO da ZeroFox. “Com a Haveli Investments, a ZeroFox
identificou um parceiro forte com a combinação certa de experiência em software de alto
crescimento, recursos estratégicos e operacionais e uma paixão e compromisso compartilhados com
a segurança cibernética externa. Acreditamos que esta transação representa um resultado
convincente para os acionistas da ZeroFox, particularmente dada a volatilidade no mercado, e melhor
posiciona a ZeroFox para nossa próxima fase de crescimento.”
“Estamos entusiasmados com a parceria com a ZeroFox, líder em Proteção de Risco Digital e
Inteligência de Ameaças”, disse Ian Loring, diretor administrativo sênior e presidente executivo do
Haveli Investments Software Fund. “As soluções inovadoras da ZeroFox permitem que as organizações
identifiquem, gerenciem e corrijam proativamente ameaças digitais externas em escala. Com uma
grande e crescente base de clientes, e crescimento consistente, a ZeroFox está bem posicionada em
uma categoria importante e em expansão. Estamos ansiosos para trabalhar em estreita colaboração
com a talentosa equipe de liderança da ZeroFox para impulsionar a empresa em sua próxima fase de
crescimento, à medida que o cenário de segurança cibernética continua a evoluir.””
Fonte: https://fusoesaquisicoes.com/acontece-no-setor/zerofox-sera-adquirida-pela-haveli/

4. Com a missão de democratizar a internet por fibra ótica, OBVIOUS recebe aporte de
R$ 10 milhões
Startup brasileira de fibra óptica residencial se prepara para expandir sua presença no país e oferecer
internet de alta velocidade para mais pessoas.
A OBVIOUS Fibra, startup brasileira de fibra óptica residencial, anunciou a captação de R$ 10 milhões
em dívida na modalidade "Venture Debt" com a Namari Capital. O investimento vem após a empresa
levantar R$ 30 milhões em uma rodada Seed no ano passado.
Os recursos serão utilizados para impulsionar o crescimento acelerado da OBVIOUS Fibra e prepará-
la para captações maiores em 2024. "O investimento da Namari Capital é um testemunho do trabalho
que estamos fazendo e nos prepara para coisas maiores no futuro", diz Gonzalo Castro, cofundador
e CEO da OBVIOUS Fibra.
A Namari Capital é um fundo de "Venture Debt" que fornece capital sem diluição para startups. "A
OBVIOUS está revolucionando o mercado de conectividade do país com seu modelo exponencial, e
estamos animados de poder acompanhar o time da OBVIOUS nesse estágio do seu desenvolvimento",
afirma Gabriela Gonçalves, Managing Partner da Namari Capital.
Fonte: https://exame.com/tecnologia/com-a-missao-de-democratiza-a-internet-por-fibra-otica-
obvious-fibra-recebe-aporte-de-10-milhoes/

5. 4MDG atrai BR Angels e Darwin com plataforma para organizar dados


Startup atende a clientes como Dasa e Panasonic, além de unicórnios como Loggy e iFood.
Se o big data pode ser uma ferramenta poderosa de vendas e relacionamento com o cliente, a
desorganização e a falta de controles de privacidade podem causar dor de cabeça — quando não um
passivo judicial — às empresas. De olho nisso, a 4MDG lançou, pouco antes da pandemia, uma
plataforma no-code para fazer o saneamento e a governança de dados para clientes corporativos. O
negócio atraiu a atenção do grupo de anjos BR Angels, que acaba de aportar cerca de R$ 4 milhões
numa rodada com participação da aceleradora Darwin Startups.
Criada em 2020, a 4MDG surfou um ambiente de negócios cada vez mais preocupado com dados no
contexto das discussões da LGPD. Em pouco mais de três anos de operação, reuniu companhias com
faturamento superior a R$ 200 milhões, nomes como Dasa, Softys, Random e Panasonic, além de
unicórnios como iFood e Loggy. São 70 empresas, ao todo, no Brasil, Argentina e EUA.
“Não existe IA sem dados de qualidade. A gente sabe que as empresas carecem muito de dados
fidedignos e tem ainda a questão de privacidade”, diz Orlando Cintra, fundador e presidente do BR
Angels. “É comum a gente ver companhias que têm enormes bases de dados, mas não conseguem
acessar de forma correta e, mesmo quando conseguem, percebem que a qualidade é ruim, não dá
para tomar decisão com base naquele dado.”
Com a plataforma da 4MDG, as empresas clientes conseguem montar seus fluxos de cadastros de
clientes, fornecedores e produtos, respeitando os parâmetros necessários, sem precisar de um
programador e de acordo com suas necessidades. Segundo a startup, é uma ferramenta simples que
pode ajudar companhias a avançarem concomitantemente nas frentes de transformação digital,
conformidade com a LGPD e agenda ESG.
“Temos como um dos próximos objetivos automatizar todo o processo, a ponto de acontecer o
preenchimento automático de todos os campos só com base em um CNPJ”, conta Paulo Cordeiro,
fundador e CEO da 4MDG. “Nosso software armazena tudo num big data, faz análises e relatórios e
também consegue buscar informações na internet de forma segura e simplificada.”
Natural da periferia na zona leste de São Paulo e filho de pais com baixa escolaridade, Cordeiro
começou a trabalhar com serviço braçal ainda aos 12 anos. Foi também nessa época que se interessou
por computação, folheando revistas de tecnologia nas bancas. No colégio estadual, conseguiu
desconto num curso de informática, algo raro nos anos 1990, e aprendeu a programar. Mais tarde,
formou-se técnico em TI e concluiu uma graduação em administração.
Ciente da transformação que o ensino técnico de qualidade pode gerar na vida de um profissional e,
a longo prazo, no mercado como um todo, o CEO vai dedicar parte do cheque que entra agora à
formação de especialistas em governança de dados. A startup já vinha criando turmas para
treinamento antes do aporte.
Quando trabalhava na SAP implementando sistemas para grandes empresas, Cordeiro conheceu os
demais sócios-fundadores com quem criou a 4MDG. O quarteto, todo composto por profissionais de
tecnologia, inclui Arieta Povidaiko, especialista em dados mestres há 20 anos no setor; Flávio Souza,
que passou por gigantes como Marfrig e Latam; e Cesar Coelho, que passou 15 anos implementando
softwares da SAP em projetos corporativos.
Antes dessa rodada, a 4MDG já havia atraído investimento menor, de R$ 1 milhão, da Meta Ventures,
em 2021. Dessa vez, o capital aportado pelo BR Angels será investido na contratação de pessoal e em
infraestrutura de nuvem para o produto, mas também será suficiente, de acordo com os executivos,
para impulsionar a expansão para outros países latino-americanos e fortalecimento da operação na
América do Norte.
Fonte: https://pipelinevalor.globo.com/startups/noticia/4mdg-atrai-br-angels-e-darwin-com-
plataforma-para-organizar-dados.ghtml

6. PlayBPO recebe aporte da Bossa Invest com solução de BPO financeiro


A PlayBPO é a mais nova investida da Bossa Invest. A startup catarinense, especializada no segmento
de gestão financeira, recebeu um aporte de valor não divulgado para evoluir a solução e avançar a
integração com plataformas financeiras. A rodada contou com coinvestimento da DOMO.VC, da RIA
(Rede de Investidores Anjo, uma parceria entre a Anjos do Brasil e a Associação Catarinense de
Tecnologia (ACATE)) e follow-on da Conta Azul.
“Temos a meta de proporcionar ao profissional de BPO Financeiro uma jornada de trabalho com
menos digitação e com mais automação”, afirma o CEO da PlayBPO, José Marques. Para isso, a fintech
vai, além de melhorar o produto e integrar novos sistemas financeiros e complementares, estruturar
a equipe com pessoas experientes no mercado. “Entendemos que o atendimento humanizado com
foco no sucesso do cliente é vital para o que acreditamos como empresa de impacto”, avalia o
executivo.
Sem abrir números específicos, José afirma que a projeção é aumentar a base de clientes em 300%
até o fim do ano. “Temos o privilégio de co-criar a nossa solução com a participação ativa dos clientes,
e queremos priorizar a entrega das sugestões recebidas. Vamos fortalecer o time com contratações
estratégicas e, quanto ao mercado, consolidar nossa referência e contribuição com a evolução da
indústria do BPO Financeiro”, pontua.
Fundada em 2020 por Lázuli Santos e José Marques, a PlayBPO oferece uma plataforma completa de
gestão de tarefas para BPO financeiro, permitindo uma administração operacional mais eficiente e
automatizada da área financeira. De um lado, a companhia apoia os prestadores de serviços de BPO
Financeiro e, do outro, micro e pequenas empresas que passam a ser atendidas por estes
profissionais. O principal público-alvo da startup são as empresas contábeis, que podem incluir o
serviço em seu portfólio, além de consultores financeiros empresariais que passam a oferecer o
serviço e ganham em receita recorrente.
Este não é o primeiro aporte da PlayBPO. A companhia já havia recebido um investimento inicial de
valor não revelado da fintech Conta Azul e da RIA. Além disso, a empresa conta com apoio do
programa Black Founders Fund, iniciativa do Google for Startups que investe em negócios fundados
ou liderados por pessoas negras.
Parceiros de peso
Segundo Paulo Tomazela, CEO da Bossa Invest, a fintech atua em um mercado promissor no Brasil. “O
BPO financeiro realmente tem potencial de crescimento. Temos 1,5 mil startups investidas e sabemos
que essa é realmente uma dor das pequenas empresas, principalmente aquelas que estão
começando e nenhum dos sócios entende muito de finanças”, avalia o executivo. Ele destaca que a
experiência do time fundador da PlayBPO e os resultados alcançados pela empresa até o momento
também atraíram a Bossa Invest a realizar o investimento.
“A Bossa possui um time especialista em ajudar as startups do portfólio a crescerem. Desde a captação
das melhores startups para investimento até o exit, cada analista se dedica ao crescimento da sua
carteira de startups, ajudando na solução dos problemas, fazendo conexões com possíveis clientes,
buscando os melhores mentores, auxiliando nas próximas rodadas ou em um possível M&A e muito
mais”, ressalta Paulo.
O CEO da Bossa revela que a companhia tem adotado a estratégia de diversificar os investimentos em
soluções inovadoras para diferentes mercados. Por isso, além de continuar fazendo aportes em
empresas nos estágios pré-seed e seed, que até então foram o grande o foco da Bossa Invest, a
companhia pretende aumentar sua participação em rodadas um pouco mais avançadas, como série
A, além de realizar investimentos indiretos em empresas no growth e late-stage.
“Nossa perspectiva é investir em pelo menos mais 80 startups este ano, além de fazer follow-on em
25 a 30 e buscar conquistar mais exits, que em 2023 foram 20. Na área de CVC, já começamos
conversas com outros grandes fundos e estamos olhando também para investidores institucionais e
grandes empresas em vias de ter seu veículo de investimento. Para as corporações, haverá uma
corrida por conexões com boas startups de IA e nós temos a expertise de buscar e investir nas
melhores”, afirma Paulo.

Fonte: https://startups.com.br/fintech/playbpo-recebe-aporte-da-bossa-invest-com-solucao-de-
gestao-financeira/
7. IA muda cenário de M&A em 2024, afirmam especialistas
Inteligência Artificial está entre as principais tendências em Fusões e Aquisições (M&A) para 2024
A inteligência artificial tem transformado a forma como as negociações são feitas. Sua capacidade em
processar grandes volumes de dados em tempo real confere uma vantagem competitiva significativa,
permitindo agilidade, decisões embasadas e análise de padrões e tendências. Isso resulta na
identificação de oportunidades estratégicas mais eficazes.
Para o Gartner, fornecedora de insights para executivos e suas equipes, a tecnologia, em particular a
IA, está entre as principais tendências em Fusões e Aquisições (M&A) para 2024. Seja ela utilizada
para aprimorar os processos relacionados à análise de empresas disponíveis no mercado, adquirir
negócios baseados nessa tecnologia ou simplesmente navegar por um ambiente regulatório cada vez
mais complexo.
Segundo Leonardo Pansardi Grisotto, cofundador da ZAXO M&A Partners, as Fusões e Aquisições
permanecem sendo um motor de crescimento para a maioria das empresas, por isso a importância
de abordar o tema. “Alcançar o sucesso com Fusões e Aquisições significará posicionar as empresas
para a liderança de mercado por muitos anos. E o sucesso desse ano dependerá cada vez mais de
como os executivos irão lidar com essas tendências de mercado, principalmente as relacionadas à
tecnologia, as quais agregam alto valor competitivo às empresas”, diz.
5 áreas do M&A que serão impactadas pela IA:
01 – IA acelerará o processo de Fusões e Aquisições:
O emprego da Inteligência Artificial terá um impacto significativo na melhoria da velocidade dos
processos de Fusões e Aquisições. Leonardo Pansardi Grisotto, explica que o uso de ferramentas com
essa inteligência pode auxiliar na identificação de possíveis alvos de aquisição, analisando grandes
quantidades de dados de diferentes fontes e identificando, por exemplo, aquelas que oferecem o
melhor retorno sobre o investimento (ROI), aumentando assim a probabilidade de aquisições bem-
sucedidas.
Além disso, a IA auxilia também no chamado ‘Due diligence’, que é como um “pente fino” que verifica
minuciosamente diferentes aspectos do negócio para garantir que o que a empresa diz esteja
alinhado com o que ela realmente faz. O foco principal é realizar uma análise completa do lugar que
a empresa ocupa no mercado, suas habilidades e os riscos, tanto a curto quanto a longo prazo.
“Podemos considerar como uma espécie de auditoria, porém, mais ampla, que explora aspectos
profundos da empresa, desde finanças e aspectos legais até questões trabalhistas, contabilidade,
impostos, meio ambiente e até mesmo a parte tecnológica. Isso acelera o fechamento de negócios”,
diz Jefferson Nesello, sócio-diretor da ZAXO.
02 – Negócios em 2024 deverão priorizar empresas com IA
A Inteligência Artificial será a principal tecnologia disruptiva a impactar as indústrias, segundo o
Gartner. Por isso, embora fusões e aquisições de empresas baseadas nela ainda não sejam uma
tendência generalizada, o órgão aconselha que a compra dessas seja uma prioridade em todas as
estratégias de negócios em 2024.
“Acreditamos que aqueles que não possuem as habilidades ou o prazo necessário para construir
capacidades internamente podem optar por Fusões e Aquisições para obter acesso rápido à
tecnologia”, diz Leonardo Grisotto, da ZAXO.
03 – O tempo será de aquisições de pequenas empresas voltadas à tecnologia
As empresas podem ter dificuldade em fazer previsões precisas sobre fatores-chave da
macroeconomia, como crescimento econômico, taxas de juros, inflação, recessão, emprego, custo de
capital e confiança tanto empresarial quanto do consumidor. Isso pode impactar as decisões de
investimento, estratégias de negócios e a confiança geral no ambiente econômico.
As empresas de tecnologia, especialmente startups anteriormente valorizadas, enfrentarão desafios
para captar sua próxima rodada de financiamento de risco e buscarão alternativas, como a
possibilidade de serem adquiridas por compradores estratégicos. Assim, a sugestão é que empresas
bem capitalizadas aproveitem esse cenário, explorando aquisições de empresas menores focadas em
tecnologia, que possuem avaliações mais baixas, limitado acesso a financiamentos e enfrentam
condições econômicas mais desafiadoras.
04 – Proatividade frente à Fiscalização Regulatória coloca empresas à frente do mercado
A fiscalização regulatória dos negócios de Fusões e Aquisições, especialmente por questões
anticoncorrenciais e de segurança nacional, está em crescimento e permanecerá como um fator
significativo em 2024, segundo o Gartner. Isso pode representar desafios para a concretização de
grandes negócios no próximo ano.
“Contudo, isso pode criar uma oportunidade competitiva para empresas estrategicamente
posicionadas e favorecer um aumento no volume de negócios de menor porte. Para aqueles que têm
o foco em operações mais substanciais, é importante adotar uma abordagem proativa junto aos
órgãos reguladores neste ano. A IA pode ajudar bastante nesse aspecto, trazendo dados e insights
valiosos para a tomada de decisões”, completa Jefferson Nesello, da ZAXO.
05 – IA torna o ‘pós-fusão’ mais fácil e eficiente
A IA facilita o processo de integração pós-fusão, automatizando várias tarefas, incluindo migração de
dados, integração de funcionários e padronização de processos. Isso é possível graças à sua
capacidade de examinar grandes conjuntos de dados que poderiam passar despercebidos de outra
forma.
“O cronograma é acelerado e os erros são minimizados quando a tecnologia analisa as informações
e gera insights para uma abordagem mais eficaz de integração. Ela aponta os potenciais e os riscos
de sinergia entre as empresas em processo de fusão, por exemplo”, conta Nesello.
Essas descobertas podem abrir portas para oportunidades de criação de valor após uma aquisição,
incluindo a identificação de eficiências potenciais, como áreas de crescimento ou inovação.
Fonte: https://startupi.com.br/ia-muda-cenario-de-ma-em-2024/
8. Startups brasileiras captam US$ 187 milhões em janeiro, aponta Distrito
País representou mais da metade do valor levantado e da quantidade de rodadas do mês na América
Latina.
O Distrito divulgou nesta sexta-feira (9/2) o seu relatório mensal sobre os investimentos de venture
capital na América Latina. Em janeiro, as startups brasileiras levantaram US$ 187 milhões em 35
rodadas, representando 55,5% dos deals fechados por empresas de base tecnológica na região.
Os dados da plataforma apontam um crescimento de 47,2% no valor captado em relação a dezembro
de 2023, quando foram aportados US$ 127 milhões em startups nacionais.
Ampliando o recorte para as startups latino-americanas, US$ 315,5 milhões foram investidos no
período, em 63 rodadas. Este é o maior valor levantado nos últimos três meses e representa um
crescimento de 34% em relação a dezembro de 2023. Na comparação anual, houve queda na
quantidade de rodadas e no volume investido: em janeiro de 2023, foram feitos 69 deals na região,
somando US$ 353 milhões.
O relatório aponta que a maior concentração de rodadas se deu no estágio seed – anjo, pré-seed e
seed –, com 50 aportes concluídos no período. O early stage (Série A e B) registrou 12 rodadas e o
late stage, apenas uma.
“O mercado de venture capital está gradualmente retomando sua força, tanto no Brasil quanto na
América Latina. Ainda não temos a expectativa de repetir o volume investido em 2021, mas
certamente teremos um ano melhor do que 2023. É importante ressaltar a capacidade de adaptação
do empreendedor brasileiro com relação ao contexto de restrição de capital. As startups que
passaram por este período estão mais sólidas e capazes de alocar melhor os recursos dos
investidores”, aponta Gustavo Gierun, CEO do Distrito, em nota.

Fonte: https://startupi.com.br/ia-muda-cenario-de-ma-em-2024/

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