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RESUMO

Este trabalho ivestigativo tem como ponto focal, descrever os tipos de aços que
geralmente são utilizados na electricidade (transformadores, motores, rotores e outros),
aqui foi possível perceber os dois tipos de aços que são utilizados ou seja o aço GO e O
aço GNO, um com a acentuada mudança de direção das caracteristicas magnéticas e o
outro portato não tendo grandes variações devido ao campo magnético.

Definiu-se num âmbito geral como são produzidos os aços nos fornos aquecidos
muitas vezes com temperaturas acima dos 800 graus, e de todo o processo de produção
do aço normal e do eléctrico.

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ÍNDICE GERAL

INTRODUÇÃO----------------------------------------------------------------------------PAG 3

PROBLEMA DA PESQUISA------------------------------------------------------------PAG 4

HIPOTESE DA PESQUISA--------------------------------------------------------------PAG 4

OBJECTIVO GERAL----------------------------------------------------------------------PAG 5

OBJECTIVOS ESPECIFICOS------------------------------------------------------------PAG 5

FUNDAMENTAÇÃO----------------------------------------------------------------------PAG 6

PRODUÇÃO DO AÇO---------------------------------------------------------------------PAG 6

AÇOS ELÉTRICOS------------------------------------------------------------------------PAG 7

CLASSE DE AÇOS PARA FINS ELÉTRICOS----------------------------------------PAG-8

CONCLUSÃO------------------------------------------------------------------------------PAG 11

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INTRODUÇÃO

Aços são materiais que se encontram nas mais diversas formas, composições,
microestruturas e aplicações, sendo fundamentais para a existência do mundo moderno
como vemos atualmente. que o aço se destaca absolutamente como matéria-prima, mas
que muitas pessoas desconhecem. Tratam-se dos aços para fins elétricos, que têm como
foco a otimização de suas propriedades magnéticas.

Uma importante etapa da laminação de tiras a quente é o processamento do aço


no
laminador acabador, responsável por prover aos produtos finais a dimensão, a forma
em geral, o aspecto superficial e as propriedades mecânicas. Para obtenção de tais
requisitos o laminador é controlado por um modelo matemático de setup, e um
controle dinâmico de forma, espessura, temperatura e do fluxo de massa entre
cadeiras. Os controles são dependentes da capacidade de previsão da resistência à
deformação dos materiais. Entretanto os controles/atuadores do processo podem
não ser eficazes quando há mudanças repentinas nas características mecânicas do
material durante o processo no trem acabador. Um dos exemplos deste tipo de
fenômeno ocorre quando o material apresenta transformação de fases dentro do
laminador.

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PROBLEMA DA PESQUISA

Como melhorar a qualidade no fabrico do aço eléctrico ou outros materiais


derivados do mesmo?

HIPOTESE DA PESQUISA

Para quem busca um serviço de tratamento térmico do aço com qualidade


elevada para o desenvolvimento de equipamentos e peças em aços baixo carbono, aço
silício de grão orientado e não orientado, o recozimento do aço tem como objetivo a
eliminação da dureza de uma peça temperada ou normalizar materiais com tensões
internas resultantes do forjamento, da laminação, da trefilação, por exemplo.
O recozimento do aço deverá ser realizado em forno contínuo de alta
temperatura, em torno dos 850º graus, e atmosfera controlada, atuando na melhoria das
especificações de permeabilidade e a propriedade magnética dos diversos tipos de aços,
aliando agilidade e tecnologia.

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OBJECTIVO GERAL

Aprender a como melhorar a qualidade no fabrico do aço eléctrico ou outros materiais


derivados do mesmo, e as suas caracteristicas

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

1. Aprender mais sobre os aços eléctricos


2. Saber diferenciar o aço GO do GNO

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FUNDAMENTAÇÃO

PRODUÇÃO DO AÇO

O aço é produzido por remoção de impurezas, como o carbono do ferro em bruto


ou da gusa, produzido pelos altos-fornos.
O processo industrial principal é o de oxigénio, no qual a gusa ou a sucata fundidas são
colocadas num contentor de tijolos alcalinos (básicos) revestido com resistências
elétricas. Faz-se então baixar um tubo ou uma lança, até próximo da superfície do metal
fundido, pelo qual se faz passar oxigénio puro a alta pressão. A superfície do metal é
assim agitada e as impurezas presentes neste são oxidadas (sofrem combustão
completa).
Um outro processo de produção do aço é o processo de Siemens-Martin, que consiste
num processo de fabrico muito antigo no qual o ferro fundido, em conjunto com pedras
calcárias, é colocado numa taça ou recipiente pouco fundo. É então feito passar pela
superfície do metal óleo em chamas ou gás, levando à oxidação das impurezas.
Os aços de alta qualidade são feitos em fornos elétricos. Faz-se passar uma corrente
elétrica muito elevada pelos elétrodos no forno, o que provoca a fusão da sucata de aço
e do ferro. A qualidade do aço produzido pode ser controlada precisamente dado que se
pode manter a temperatura do forno num valor exato, e não existirem produtos
secundários da combustão para o contaminar. Os fornos elétricos são também utilizados
para refinar o aço, produzindo os aços extrapuros utilizados, por exemplo, na indústria
petroquímica.
O aço produzido é moldado em lingotes, que podem ser trabalhados, quando quentes,
com martelo (forjando-o) ou por compressão entre rolos de maneira a obter folhas de
aço.

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Alternativamente, o processo contínuo, no qual o metal fundido é continuamente feito
fluir para um molde aberto, arrefecido com água, produz uma viga de aço contínua.

AÇOS ELÉTRICOS

O que é o aço elétricoO aço elétrico é uma liga que contém ferro e silício, que
pode ser fabricado com até 15% de silício, dependendo de como será o produto final e
qual será sua finalidade. Também chamado de aço transformado, este tipo de aço é
muitas vezes empregado na construção de núcleos de transformadores, bem como de
estatores de geradores e motores. Também é eficiente em reter calor, para que as altas
temperaturas não causem impacto no desempenho de determinados componentes em
linhas de energia e máquinas de fabricação, nas quais é importante manter baixas
temperaturas, além de assegurar a eficiência energética e a durabilidade do
equipamento.

A perda de calor no aço elétrico é evitada por causa do silício na composição


desse tipo de metal. Isso se refere ao que é conhecido como resistividade dentro do aço,
impedindo as correntes magnéticas de proporcionarem uma acumulação de escape do
calor. O desempenho também é melhorado quando tamanhos maiores de grãos são
usados para produzir o aço silício. É válido salientar que o tratamento térmico do aço
durante sua produção exerce a tarefa de criar grãos de metal de maior tamanho.

Aços elétricos A estrutura dos grãos em si pode ser orientada para atender a
determinadas tarefas. No aço silício de grão orientado, os grãos de todos os pontos estão
em apenas uma direção, ou seja, as moléculas enfrentam a mesma orientação polar. Um
campo magnético estável é produzido pelo aço elétricas, tornando-o seguro para uso em
transformadores de potência e outras aplicações em que o eletromagnetismo estável é
importante. Quando as propriedades necessárias magnéticas precisam ser menos
estruturadas, o aço silício não-orientado pode ser usado, como no caso de motores ou
geradores.

O aço elétrico é vendido em séries, e cada série é definida pelo nível de perda de
calor do núcleo. Um exemplo disso é o aço elétrico de série M19, no qual essa perda é

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relativamente baixa, tornando o material adequado para uso em sistemas de controle de
movimento. Os aços elétricos que apresentam maior perda são oferecidos em outras
classes, tais como a M43, que não são necessariamente submetidos ao tratamento
térmico, ou recozimento, para aliviar as tensões no material provocadas pelo próprio
processo de produção do metal.

O desempenho de aço elétrico é melhorado através de isolamento dele. Um


revestimento de óxido pode ser aplicado durante a moagem do metal, uma vez que esta
é a forma mais barata para isolar o aço, mas o revestimento não resiste muito bem ao
estresse. Tipos de revestimentos de esmalte ou verniz oferecem a vantagem do bom
isolante térmico, contudo, não é possível aplicar algum tratamento térmico depois de
produto já estar finalizado. Os tipos de revestimentos de maior grau são mais versáteis e
suportam temperaturas mais altas, mas se o isolamento for forte o suficiente ele pode
gerar desgaste em excesso sobre as ferramentas utilizadas no processamento do aço.

Aços elétricos têm elevada capacidade em amplificar milhares de vezes um


campo magnético externamente aplicado, conhecida como permeabilidade magnética.
No entanto, cada vez que são magnetizados e desmagnetizados, perdem parte da energia
fornecida na forma de calor, característica conhecida como perdas magnéticas. Perdas e
permeabilidade são as propriedades magnéticas de maior importância para esse grupo
de materiais, os quais são normalmente utilizados como matéria-prima de máquinas
elétricas, como motores e transformadores.

CLASSE DE AÇOS PARA FINS ELÉTRICOS

A classe de aços para fins elétricos é dividida em dois grandes grupos: grãos
orientados (GO) e grãos não orientados (GNO). No primeiro caso, o material apresenta
acentuada anisotropia de suas propriedades magnéticas, isto é, elas são otimizadas em
uma direção específica. Assim, são adequadas a máquinas como transformadores. Em
motores elétricos, no entanto, onde há a presença de um campo magnético girante,
materiais com propriedades magnéticas mais homogêneas em todas as direções são mais
adequados. Nesse caso, são utilizados materiais de grãos não orientados para sua
fabricação.

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Aços GNO (esquerda) e GO (direita).

A composição química, microestrutura e dimensões desses materiais pode ser


trabalhada de forma a otimizar as propriedades magnéticas.

Composição química: Os teores de carbono devem ser mínimos, para que não
sejam precipitados carbonetos no metal ao longo da vida das máquinas elétricas,
fenômeno conhecido como envelhecimento magnético. Carbonetos atrapalham a
movimentação dos domínios magnéticos, que é o que permite a magnetização do
material. Elementos como silício e alumínio também podem ser encontrados, visto que
aumentam a resistividade do aço e diminuem a circulação de correntes parasitas no
mesmo, o que diminui as perdas magnéticas desses materiais. No entanto, por não serem
ferromagnéticos, diminuem a capacidade do material de amplificar campos magnéticos
externos, isto é, a permeabilidade. Assim, a presença e os teores desses elementos
dependem de qual propriedade é mais relevante para a aplicação do produto.

Microestrutura: Existem tamanhos de grãos ideais para a otimização das


propriedades magnéticas. Quanto maior for o grão, menor a densidade de contornos de
grão, que são defeitos que atrapalham na movimentação de domínios do material e
consequentemente a sua magnetização. No entanto, chega-se a um ponto em que o
aumento do tamanho de grão aumenta também as perdas magnéticas, devido a um fator
conhecido como perda anômala, que ainda é objeto de estudo. Assim, grãos de 100 a
150 µm são recomendados.

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Dimensões: Quanto maior o volume de um aço, maior a circulação de correntes
parasitas (ou de Foucault) no mesmo, o que gera dissipação de energia e aumenta as
perdas magnéticas. Assim, aços elétricos são normalmente empregados em espessuras
bastante finas, na ordem de 0,23 a 1,0 mm.

Os dois tipos de aços acima referenciados são de extrema importância pois que
graças a fusão com o silício o armazenamento da temperatura e suportada fazendo com
que outros componentes não sofram desgastes e tenham um processo de conservação
mais duradouro.

Graças aos aços GO por exemplo, vários motores, transformadores e outros


equipamentos eléctricos ou electronicos são diariamente fabricados.

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CONCLUSÃO

A demanda mundial por maior eficiência no consumo de energia elétrica


impulsiona a evolução dos aços usados na fabricação de motores de geladeiras,
aparelhos de ar-condicionado, geradores e transformadores. Chamados de aços elétricos
e compostos basicamente de ferro e silício, eles são produzidos desde o início do século
XX e têm como característica a facilidade de serem magnetizados e transformar a
energia elétrica em energia mecânica.
A busca por melhor desempenho desse material é constante para atender
produtos em setores tradicionais, como eletrodomésticos, e em áreas tecnológicas mais
avançadas, como a produção de carros elétricos

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