Analisar Compreender, através de material impresso retirado de sítios da internet, o
impacto social da intervenção da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, através das Unidades de Polícia Pacificadora, do Estado no Morro Santa Marta, no período de 2007 a Á 2011, com relação junto aos moradores da favela e aos agentes de segurança pública.
que surgem como atores em entrevistas feitas por pesquisadores de universidades, em
artigos de periódicos dessas instituições, também serão usados relatórios de órgãos do governo voltados para propaganda e seminários de segurança, destes os dados quanto a queda, ou aumento da criminalidade trazem maior compreensão em relação a intervenção do Estado na favela, e a sua complexidade . Este estudo busca a compreensão de fatos ocorridos que levaram o Estado a efetuar a intervenção militar no morro Santa Marta, mesmo com a oposição de alguns setores da sociedade , que viam nesse projeto o risco da criação de um Estado autoritário, onde o uso da força policial para coagir a população poderia se tornar o cotidiano dessas comunidades, de forma a temos uma melhor compreensão dos fatos que motivaram a intervenção do Estado nas favelas do Rio de janeiro, e quais garantias haveriam para que este processo não fosse traumatizante para o cidadão comum. Nos materiais impressos do Governo Estadual e da Polícia Militar do Estado do Rio de janeiro (PMERJ) encontramos dados em relação ao planejamento e execução do projeto das Unidades de Polícias Pacificadora (UPP), também acervo contendo entrevista como então secretário de segurança do Estado Beltrame, que de certa forma, humaniza todo o projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) aos olhos de quem foi apenas espectador do teatro de operações, e sofreu as consequências diretas desta ação de retomada do poder territorial pelo Estado do Rio de Janeiro no Morro Santa Marta, mas que foi uma das últimas favelas a receber o tão esperado apoio social em serviços do Estado, se tornando uma experiência incompleta e desigual para a comunidade.
3.2. Objetivos Específicos
Estudar Analisar a complexidade do projeto de intervenção do Estado na favela
do Morro Santa Marta, por ter sido a primeira a receber uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), e mesmo assim, uma das últimas a receber do Estado os projetos sociais que acompanhavam a proposta maior de “retomada do território” pelo Estado do Rio de Janeiro.
a partir do olhar do cidadão civil morador do morro, e buscar um consenso entre as
partes mais atingidas por este processo chamado por alguns pesquisadores de “militarização do espaço público”, e os agentes do governo seja policial militar ou policial civil e até mesmo servidores públicos, que lá estavam para garantir a entrada e a permanência dos serviços sociais para a população. Isso será feito a partir de fontes contidas em material impresso, formadas por entrevistas com moradores, e alunos integrantes do curso de Informática do CETEP do Morro Sta. Marta, e de dados coletados ,em sua maioria, pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, estes gerados através do serviço de inteligência da polícia militar e polícia civil do estado, e observadores civis. Esses artigos de cunho sociológico mostram o grau de impacto que as UPPs tiveram na sociedade, através de análises e críticas feitas por seus autores, ao mesmo tempo em que nos força a estudar os materiais dos órgãos de segurança, e assim lançar mão de um diálogo entre as fontes.
A política criminal de segurança pública à luz da tutela da dignidade humana e do Direito Internacional Humanitário: análise do estado do Rio de Janeiro a partir de 2016