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ENG-ETS-ON-D001/01.

03
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE SERVIÇO
DATA: 03/02/2019

INSTALAÇÃO DE DORMENTE DE AÇO – BITOLA LARGA

1. OBJETIVOS
Padronizar tarefas de assentamento de dormentes de aço em linhas de expansão,
substituição de dormentes de madeira ou de concreto por dormentes de aço em linhas
existentes, e reposição de dormentes de aço avariados por acidentes ferroviários.
Estabelecer procedimentos sistemáticos de segurança para a execução da atividade de
assentamento de dormentes de aço.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Especificação Técnica de Material ENG-ETM-D001 – Dormente de aço para bitola larga
TR-68 e TR-57.

3. DEFINIÇÕES E SIGLAS
AMV - Aparelho de Mudança de Via
Solda Canoada - Região na superfície da solda do boleto que sofreu amassamento
CCO - Centro de Controle Operacional
DDS - Diálogo Diário de Segurança
RO - Regulamento de Operações
Spade - Extremidades dos dormentes de aço dobradas na vertical
TEV - Track Evaluation Vehicle (Carro controle)
TLS - Trilho Longo Soldado
UIC - Union Internationale des Chemins de Fer

4. RESPONSABILIDADE
Todos os gestores, gerentes e supervisores de via permanente. Equipes de manutenção da
via permanente e empresas contratadas.

5. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS


Os dormentes de aço podem ser instalados com as mesmas ferramentas e máquinas leves
utilizadas na construção e manutenção da via permanente com dormentes de madeira,
bem como todas as máquinas e equipamentos de grande porte utilizados na construção
ou manutenção com dormentes de madeira.

1 Elaboração: Leonardo Souza Soares; Walter Vidon Júnior (Consultor Técnico)


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6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

6.1. CARACTERISTICAS TÉCNICAS DO DORMENTE DE AÇO DE BITOLA LARGA


RUMO-ALL
O dormente de aço, adotado pela RUMO-ALL, é o produzido a partir do perfil de aço UIC
– 865 de 28 kg/m laminado verticalmente numa seção transversal em forma de “U” invertido
com 260 mm de abertura na boca, 90 mm de altura, sede do trilho (mesa) com 12 mm de
espessura e 150 mm de largura, e paredes laterais inclinadas com 7 mm de espessura.

Para a configuração final do dormente de aço são realizadas as seguintes operações:


1) Laminação do perfil de aço na seção UIC-865
2) Corte a frio
3) Estampagem e dobramento em prensa de alta capacidade
4) Furação das fixações e furos de inspeção
5) Aplicação de resina protetora
6) Estocagem e embarque na forma de amarrados com 52 peças (“bundles”)

O comprimento total do dormente de aço é de 2,80 m, com seção ou perfil longitudinal


encurvado no meio em forma de “V” e ângulo de inclinação 1/40 para cada metade do
comprimento. Essa característica de dobramento no meio do comprimento do dormente
(1,40 m para cada lado), assegura ao dormente de aço de bitola larga um comportamento
dinâmico (modo de vibração e deformação do eixo elástico) que previne a formação de
vazios (migração do lastro dentro da calha do dormente) nas zonas de socaria abaixo dos
trilhos, impedindo a deterioração do lastro e da geometria da linha.

As extremidades do dormente de aço são dobradas verticalmente, possuindo 230 mm x


350 mm gerando uma área de 800 cm2 para retenção lateral do lastro com de cerca de
duas vezes a área lateral da seção transversal do dormente de madeira convencional de
bitola larga. A magnitude da força de retenção lateral no dormente de aço de bitola larga
da RUMO-ALL é cerca de quatro vezes maior que o dormente de madeira convencional.

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O dormente de aço de bitola larga da RUMO-ALL possui furos na sua mesa para atender
as seguintes funções:
a) Dois furos de 36,1 mm de diâmetro em cada extremidade, para encaixe do olhal
ou ombreira (hook-in-shoulder) que fixa o grampo elástico. São os furos de
maior diâmetro para a montagem do conjunto de fixação (ombreira, almofadas,
isoladores e grampo elástico).
b) Dois furos de 25 mm de diâmetro em cada extremidade, equidistantes em 180 mm
dos furos de fixação, com a finalidade de verificar se o interior da calha do
dormente de aço (U invertido) está preenchido com a pedra do lastro. São
chamados de furos de inspeção da socaria.
c) Um furo de 25 mm de diâmetro em cada extremidade vertical encurvada, com a
finalidade de facilitar a drenagem da água retida no lastro do interior da calha do
dormente de aço.

O dormente de aço RUMO-ALL, com sua calha totalmente preenchida pelo lastro, é
irremovível para esforço lateral abaixo de 2.000-2.500 kg, enquanto o dormente de madeira
com ombro cheio, resiste até um esforço lateral entre 200-500 kg.

Em geral, a resistência ao deslocamento lateral de uma grade de dormente de aço,


adequadamente assentada, é da ordem de 35 kg/cm, e a resistência ao deslocamento
longitudinal é de 25 kg/cm de linha.

De uma maneira geral, em uma grade de dormentes de madeira de bitola larga com ombro
cheio de lastro de boa qualidade, a resistência ao deslocamento lateral é da ordem de 9
kg/cm, enquanto a resistência ao deslocamento longitudinal é de 6 kg/cm de linha.

6.2 CONDIÇÕES PARA EMPREGO DO DORMENTE DE AÇO DE BITOLA LARGA

O dormente de aço de bitola larga da RUMO-ALL deverá, preferencialmente, ser instalado


atendendo aos seguintes requisitos técnicos:
 Espaçamento mínimo em linha principal, desvios e pátios = 54 cm ou 1.818
dormentes de aço/km
 Espaçamento máximo em linha principal, desvios e pátios = 60 cm ou 1.667
dormentes de aço/km
 Altura mínima de lastro em linha principal abaixo da ponta da aba lateral = 20 cm
(8”)
 Altura mínima de lastro em linha principal abaixo do topo do dormente = 43 cm (17”)
 Altura mínima de lastro em linhas de desvios e pátios abaixo do topo do dormente =
30 cm (12”)
 Largura mínima do ombro do lastro em linha principal = 30 cm (12”)
 Largura mínima do ombro de lastro em linhas de desvio e pátios = 15 cm (6”)
 Capacidade mínima de suporte da plataforma 1,7 kg/cm2 (175 KPa ou 25 psi)

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 Regulagem correta das bancas de socaria em conformidade com o espaçamento


dos dormentes

6.3 PROCEDIMENTOS PARA INSTALAÇÃO À EITO DE DORMENTES DE AÇO

Em linhas em construção com dormente de aço poderão ser seguidas as mesmas


operações e a organização de canteiro similar ao utilizado para via permanente em
dormente de madeira.

6.3.1 Descarga de dormentes de aço


Os dormentes de aço são embalados em amarrados com fitas metálicas ou tirantes
aparafusados de até 20 peças (aproximadamente 1.600 kg). A maior produtividade na
descarga é obtida com emprego de máquina empilhadeira, guindaste ou pá carregadeira.

Doze amarrados de 52 dormentes de aço cada, 624 Dormentes de Aço B.L. por vagão

6.3.2 Distribuição de dormentes de aço na plataforma.


O dormente de aço é distribuído manualmente e diretamente na plataforma ferroviária do
mesmo modo como é feito para o dormente de madeira, obedecendo ao espaçamento
indicado no item 8 e com seu eixo longitudinal coincidindo com centro das estacas do eixo
da via, já locadas por topografia.

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Posicionamento dos dormentes de aço em linha em construção.

6.3.3 Montagem da grade de TLS (trilho longo soldado) nos dormentes de aço.
Concluída a distribuição e alinhamento dos dormentes de aço na quantidade suficiente para
os TLS já previamente lançados em ambas os lados dos dormentes de aço, inicia-se o
posicionamento e pregação de cada barra de Trilho Longo Soldado (TLS) em cima de cada
dormente de aço.

O posicionamento de cada TLS poderá ser realizado manualmente e sua pregação poderá
ser executada parcialmente (um dormente fixado/cada cinco dormentes de aço) ou no
modo “a eito” nas duas filas de TLS. A ligação da linha em construção com a linha existente
é, então, realizada através de talas de junção provisórias com, no mínimo, dois parafusos
para cada extremidade dos trilhos conectados.

DORMENTES
FIXADOS

Pregação “a eito” das filas de TLS nos dormentes de aço.

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Detalhe das ombreiras de aço (olhal tipo “hook-in-shoulder”), palmilha (almofada), grampo elástico e isolador.

A pregação de cada dormente de aço utilizando-se o olhal em aço fundido do tipo “Hook-
in-Shoulder” poderá iniciar-se pelo lado interno da bitola e em seguida fixando-se os olhais
do lado de fora (lado de campo). O grampo elástico deve ser fixado no olhal somente após
o posicionamento correto da almofada e do isolador no patim do trilho.

A sede do patim no dormente de aço, e a extremidade do patim do trilho deverão ser limpas
de qualquer resíduo de terra, areia, fuligem ou lascas de madeira antes do posicionamento
da almofada e isolador.

6.3.4 Aplicação de Toco de Madeira para prevenção de danos nos Dormentes de Aço
Para prevenção de danos na plataforma pela penetração das pontas das abas verticais do
dormente na plataforma, e prevenção de danos como o fechamento de bitola devido
excessiva deformação (dobramento/encurvamento) do perfil laminado na região das abas
é recomendada à instalação provisória de tocos de madeira embaixo de cada trilho de um
mesmo dormente conforme a figura abaixo:

Aplicação de toco de madeira para proteção contra danos nas abas laterais durante a 1ª descarga de lastro

A cada grupo de cinco dormentes de aço, um dormente de aço é apoiado em dois tarugos,
o que garante que as abas verticais dos dormentes fiquem suspensas e o perfil laminado

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completamente apoiado nos dois tocos de madeira (na forma retangular ou cilíndrica) sob
os dois trilhos.

Imediatamente após a primeira descarga de lastro e durante o primeiro levante da linha os


tocos de madeira são retirados com auxílio de ferramentas manuais (macaco simplex,
tenaz ou alavanca) e recolocados nos dormentes à frente. A instalação provisória de tocos
de madeira pode ser eliminada se for prevista o pré-espalhamento de lastro na plataforma
(altura mínima entre 23-25 cm) com emprego de caminhões basculantes e distribuidora de
agregados.

Grade de Dormentes de Aço apoiada em tocos de madeira e detalhe do toco de madeira (linha de Bitola Estreita
da EFVM).

Dormentes de Aço não apoiados em tocos de madeira poderão ser danificados durante passagem do trem de
descarga de brita. No caso da plataforma com superelevação, o foco de madeira sob a fila de trilho mais
carregada deverá ter capacidade de suportar a passagem deste trem.

6.3.5 Descarga de lastro e Primeiro Levante


Concluída pregação das duas filas de TLS deve-se iniciar a descarga de brita para
execução do primeiro levante. Se a grade de dormentes de aço for deixada por muitos dias
totalmente livre sobre a plataforma (grade descarnada) em cima dos tocos de madeira
poderá ocorrer o fenômeno de linha torcida ou flambagem em dias excepcionalmente
quentes próximos a pontos rígidos (AMV’s e PNs) da grade.
A primeira descarga de lastro deve ser executada com extremo cuidado e em baixa
velocidade, pois será realizada com vagões correndo em cima da grade de dormente de
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aço ainda no ar, suspensa e suportada pelos tocos de madeira de cinco em cinco
dormentes.
Os vagões de pedra têm que entrar de recuo na linha suspensa pelos tocos de madeira,
isto é, serão empurrados pela locomotiva. Imediatamente quando o primeiro vagão
carregado estiver entrando na grade suspensa pelos tocos, as suas comportas laterais e
centrais do vagão de pedra devem ser abertas na vazão de cerca de 1m 3 /m de linha.
Quando o primeiro vagão de pedra estiver quase descarregado, o segundo deverá ser
imediatamente descarregado seguindo o mesmo procedimento empregado para o primeiro
vagão de pedra. Quando o segundo vagão estiver quase descarregado, o terceiro vagão
da frota deverá ser descarregado seguindo o mesmo procedimento empregado para o seg.
vagão, e assim sucessivamente até no último vagão de pedra. O último vagão a ser
descarregado será o acoplado a locomotiva.

A descarga de lastro realizada no procedimento acima, diminui o risco de danos nos


dormentes de aço, pois assegura que os vagões carregados de pedra sempre estarão sobre
trecho de grade onde existe lastro já descarregado. Assim também os vagões vazios, leves,
sempre estarão sobre a grade ainda suspensa pelos tocos de madeira.

Primeiro levante, descarga de lastro sequencial de vagão a vagão de Recuo. Vagões vazios sobre D. de Aço com
tocos de madeira.

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Detalhe da descarga de lastro no 1º levante e vista geral da grade em dormente de Aço antes da descarga de
lastro.

O levante da linha e as operações de socaria devem ser realizadas em etapas sucessivas


englobando, no mínimo, três levantes parciais e sucessivos.

A altura dos levantes parciais é, somente, limitada pela quantidade de lastro disponível e
distribuída previamente. É desejável, onde as condições de execução e o equipamento
de socaria disponível permitirem, que a altura dos dois primeiros levantes parciais fique na
faixa entre 7,5 cm (3”) e 15 cm (6”), sendo que o último levante deve ser de, no máximo,
5 cm (2”).

Com a grade de dormente de aço ligada a uma linha existente, a distribuição de lastro,
para os levantes sucessivos, é realizada por vagões gôndolas de descarga lateral e central
de maneira similar à construção de linha com dormentes de madeira.

A primeira descarga de lastro deve ser realizada abrindo-se as portas centrais e laterais
dos vagões. Imediatamente após a descarga do lastro pelo trem especial, a Reguladora
de Lastro deve executar o espalhamento mais uniforme da pedra sobre a grade de dormente
de aço.

O trabalho realizado pela Reguladora deve ser de tal forma, que o lastro distribuído sobre
a grade, nunca ultrapasse a metade da alma do trilho.

Uma distribuição ideal de lastro é quando o patim e boleto do trilho fiquem livres de pedra,
pois o patim do trilho livre de pedra será a referência para a operação dos macacos de
levante manual, e o boleto livre será a referência para o grupo de levante automático das
socadoras Plasser & Theurer.

Quando a opção de execução for socaria manual para os PRIMEIROS MAIORES levantes
parciais com utilização de conjuntos de socas manuais (mecânicas ou elétricas), a altura
máxima dos levantes intermediários não deve ultrapassar a 6,5 cm (2,5”) ou 5,0 cm (2”).

6.3.6 Quantidade de inserções da banca de socaria


Todo levante de linha com dormentes de aço maior que 20 mm exigirão dois ciclos de
descida da banca de socaria por dormente e um passe da socadora. Portanto, se no
primeiro levante for necessário elevar o trilho 70 mm, então serão necessários, no mínimo,
três passagens da socadora com a banca de socaria descendo duas vezes em cada
dormente de aço.

A socaria de cada dormente de aço tem de possuir a sequência completa de um ciclo de


socaria, e cada ciclo de socaria deve consistir de três fases:
a) Inserção das ferramentas de soca na profundidade correta;
b) Aperto e vibração das ferramentas;
c) Retirada das ferramentas.

Uma única inserção da ferramenta de soca, com múltiplos apertos e vibração, não
deslocará a quantidade suficiente de pedra para preencher completamente a calha interna
do dormente de aço, e nem garantirá a obtenção da consistente compactação do lastro
embaixo do dormente de aço.
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A socaria adequada e suficiente de dormente de aço é obtida pelo movimento de


penetração das ferramentas de soca combinada com o fechamento, aperto e
vibração das sapatas. Este ciclo completo é a garantia para o deslocamento normal das
pedras de lastro para dentro da calha do dormente de aço.

A região central da calha pode ser socada com apenas um ciclo de socaria com bancas
de socaria transversal de socadoras de AMV. Com estas bancas especiais, é possível
com apenas uma passagem da socadora de chave, preencher a região central da calha do
dormente de aço.
Na primeira instalação e socaria de dormentes de aço, será necessário de três a quatro
ciclos de socaria para preencher, completamente de lastro, a calha interna de cada
dormente de aço e obter a adequada
compactação das pedras na área embaixo dos trilhos.

Os furos de inspeção, com diâmetro de 1”, foram instalados no topo dos dormentes de
aço em cada lado da área de apoio do patim dos trilhos, para permitir a verificação do
preenchimento da calha e do grau de compactação do lastro.

6.3.7 Disponibilidade de lastro


Na primeira instalação e socaria de linha com dormente de aço, uma grande quantidade
de lastro é consumida para preencher e encher a calha interna do dormente de aço.

Uma quantidade adequada de pedra de lastro deve estar disponível no meio entre os
dormentes e no ombro do lastro antes que a socadora inicie o serviço de socaria. Será
necessário providenciar lastro adicional para obter um bom resultado na socaria de
dormentes de aço.

A região entre os dormentes de aço (crib ballast) e a região dos ombros do lastro (shoulder
ballast) deve estar completamente cheia de pedra para garantir a quantidade suficiente de
lastro, para que as ferramentas de soca consigam espremer (squeezing) as pedras
para dentro da calha interna do dormente de aço. Essa particularidade é muito importante
se grandes levantes são executados (acima de 50 e 65 mm ou 2” e 2,5”).

Depois de concluída a socaria dos dormentes de aço, o topo do lastro deve estar nivelado
e faceando o topo dos dormentes de aço. Caso contrário, a pedra contida no interior da
calha do dormente irá migrar para fora e criar vazios dentro da calha dos dormentes de
aço. Se ocorrer esta situação, será mandatário recolocar / reposicionar IMEDIATAMENTE a
pedra de lastro entre os dormentes de aço (Crib Ballast) com gadanho / picareta de
soca/garfo ou executar passagem adicional da reguladora de lastro.

6.3.8 Profundidade de penetração das ferramentas de socaria


As ferramentas de soca devem ter sua profundidade de penetração alterada na socaria de
dormente de aço. A inserção máxima das ferramentas de soca será de modo, que a parte
superior da sapata fique, no máximo, 19 mm (3/4”) abaixo da base do dormente de aço
no momento do levante.

Se a inserção das ferramentas de soca for muito profunda, resultará numa socaria de
dormentes de aço totalmente ineficiente, devido à compactação do lastro ocorrer numa
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região onde não é necessária. A compactação tem de ser apenas nas pedras de lastro
dentro da calha do dormente de aço e, imediatamente, abaixo da base da calha.

Para obter a perfeita e adequada profundidade de penetração das ferramentas de soca,


deverá ser feito o ajuste e a regulagem das chaves de controle de profundidade das
ferramentas de soca. Se tal dispositivo não estiver operando perfeitamente, a socaria em
linha com dormentes de aço deve ser suspensa até que as chaves de controle de
profundidade estejam funcionando perfeitamente. Em nenhuma hipótese será admitido o
controle de profundidade das ferramentas “pelo olho do operador”, pois o resultado final
dos serviços será de enormes inconsistências no nivelamento da linha, no apoio e
desigualdade de compactação dos dormentes.

6.3.9 Condição de desgaste das sapatas das ferramentas de soca


As sapatas das ferramentas de soca deverão estar em estado de novas ou com pequeno
desgaste.

Se for observado desgaste significante em qualquer uma das sapatas das ferramentas de
soca, estas deverão ser substituídas imediatamente. Sapatas pequenas ou excessivamente
desgastadas reduzem, significativamente, a quantidade de pedra de lastro a ser deslocada
para dentro das calhas e diminuem a efetiva compactação do lastro.
Na primeira instalação e socaria dos dormentes de aço, onde grande quantidade de lastro
solto e descompactado tem de ser deslocado para dentro da calha do dormente
de aço, será imprescindível a utilização de sapatas novas. Nessa situação, o emprego de
ferramentas de soca, com sapata de tamanho extralarga, produzirá uma socaria e
compactação muito mais efetiva.

6.3.10 Alinhamento em dormentes de aço


O alinhamento mecanizado de uma grade de dormente de aço deve ser realizado,
preferencialmente, durante a operação de socaria. Essa situação é diferente da socaria,
nivelamento e alinhamento de uma grade de linha com dormentes de madeira, onde os
dois primeiros levantes são realizados com o sistema de alinhamento das socadoras
desligados.

Se uma socadora não puder realizar simultaneamente as operações de levante grande,


nivelamento e alinhamento, então, o alinhamento mecanizado da grade de linha com
dormente de aço tem de ser executado imediatamente antes do nivelamento.

O alinhamento de linha com dormente de aço, nunca e em nenhuma hipótese, deve ser
executado como operação separada após o nivelamento e socaria. A estabilidade lateral
de um dormente de aço é obtida quase exclusivamente pelas extremidades dobradas na
vertical (end spade), que ficam em contato direto com o lastro compactado dentro da calha
interna do dormente de aço.

Qualquer movimento lateral do dormente de aço, durante uma operação de alinhamento,


formará um vazio (gap) numa das extremidades dobradas na vertical e dentro da calha do
dormente. Se o vazio dentro da calha não for fechado por uma imediata socaria, o
dormente de aço ficará com reduzida resistência lateral e qualquer pequeno esforço lateral
deslocará o dormente para sua antiga posição, gerando erro de alinhamento.

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6.4 PROCEDIMENTOS PARA INSTALAÇÃO DE D. DE AÇO INTERCALADOS COM


MADEIRA
A tarefa de assentamento de dormentes de aço intercalados com dormentes de madeira
segue as mesmas operações elementares, ferramentas e máquinas leves similares à
organização de canteiro para dormente de madeira.

6.4.1 Marcação dos dormentes de madeira a serem substituídos


Em geral, se utiliza as taxas de 1/3 para trechos em curva e 1/6 para trechos de tangente,
isto é, uma inserção de um dormente de aço para cada três dormentes de madeira
deixados na linha em curva, e uma de dormente de aço para cada seis dormentes de
madeira deixados na linha em tangente.

6.4.2 Retirada do dormente de madeira e abertura da cava


A tarefa de abertura da cava para o dormente de aço exige o dobro de esforço em relação
ao dormente de madeira, devido ao tamanho das extremidades encurvadas na vertical do
dormente de aço. A cava com maior profundidade facilita a passagem do perfil laminado
por baixo das duas filas de trilhos da linha.
A retirada do dormente de madeira segue as mesmas operações de um canteiro
convencional de substituição de dormente de madeira.

a) Retirada dos grampos elásticos;


b) Retirada do dormente de madeira com as placas de apoio instaladas;
c) Aumento da profundidade da cava e limpeza.

Abertura de cava para retirada do dormente de Madeira e aumento da profundidade para encaixe do dormente de
Aço.

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Retirada / Empilhamento do dormente de Madeira, e Transporte do dormente de Aço para o local da cava recém-
aberta.

Inserção e posicionamento do dormente de Aço na cava recém-aberta.

6.4.3 Inserção, pregação e encaixe do lastro na calha do dormente de aço.


Após o posicionamento do perfil de aço na cava recém-aberta, os elementos de fixação
devem ser colocados no dormente, em seguida o dormente de aço é suspenso por meio
de alavancas, e seus elementos de fixação são ajustados e fixados ao patim das duas filas
de trilhos (almofada, isoladores e grampos elásticos).
O preenchimento da cava com lastro deve ser executado manualmente e imediatamente
com o dormente de aço ainda suspenso pela fixação. A pedra de lastro deve ser lançada
para dentro da calha do dormente e o lastro adicional deve ser retirado do ombro dos
dormentes de madeira adjacentes.

Instalação do conjunto ombreira/palmilha no Lado de Campo e Lado de Bitola em cada fila de trilho.

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Punção ou elevação vertical do dormente de Aço com alavanca para instalação e fixação dos quatro grampos
elásticos.

Operação de “pregação” dos dormentes de Aço, instalação dos elementos de fixação: ombreiras, palmilhas,
isoladores e clip elásticos.

Preenchimento com pedra de toda extensão da calha do dormente de Aço, no centro e nos dois ombros e
fechamento da cava.

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Detalhe do dormente de aço com calha preenchida com pedra de lastro e vista geral do canteiro para
assentamento de 280 D. Aço/dia.

6.4.4 Socaria mecanizada de dormentes de aço intercalados


A socaria mecanizada deve ser executada, o mais breve possível, após a instalação inicial
e socaria manual de preenchimento da calha dos dormentes de aço intercalados. Em geral,
duas passagens de socadora serão suficientes para restabelecer a condição inicial da
geometria da linha.

Antes da entrada da socadora, distribuir volume extra de lastro, e prever para cada
dormente de aço um volume adicional de, aproximadamente, 0,20 m3 por dormente aço
intercalado.

A primeira passagem da socadora deve ser executada em todos os dormentes de aço e


de madeira. O levante da linha deve ser o mínimo possível ( ½” – skin lift) e aplicando
apenas um ciclo de descida da banca.

A segunda passagem da socadora deve ser executada somente nos dormentes de aço, e
o levante deve ser moderado entre ⅝” (16 mm) e ¾” (19 mm). Em cada dormente de aço
devem ser aplicados dois ciclos de socaria.
Após a conclusão dos serviços de socaria, a linha deve ser mantida em velocidade reduzida
de 25 km/h, e a liberação da VMA prévia deverá ocorrer após passagem de, no mínimo,
100 mil TBT (Toneladas Brutas Trafegadas). Durante os seis meses seguintes, deve ser
esperada alguma socaria corretiva localizada até que seja obtida a completa estabilização
do lastro nos dormentes de aço intercalados.
Durante os eventuais serviços de socaria corretiva nos trechos com dormentes de aço
intercalados, deverão ser realizados ensaios e tentativas para determinação da exata
quantidade de levante de linha necessária nos dormentes de aço para compensar os
recalques, abatimentos e compactação do lastro ocorrido depois da passagem dos
primeiros trens.

6.4.5 Recomendações relevantes sobre instalação e manutenção de dormentes de aço


Na instalação de dormentes de aço em linhas existentes, ou na construção de linha nova,
a socaria de linha deverá ser realizada por máquinas socadoras alinhadoras /niveladoras
de grande porte.

Antes de iniciar a socaria, verificar se a regulagem da banca está compatível com o


espaçamento da dormentação, prevenindo que a ferramenta cause danos aos dormentes.

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No caso de não ser possível esta regulagem, a socaria deverá ser efetuada com banca
simples.

A socaria manual (alinhamento e nivelamento manual) em dormentes de aço deverão ser


empregados apenas em situações emergenciais, mas a linha deverá receber socaria
mecanizada, tão breve quanto possível, executadas com socadoras automáticas de grande
porte.

Durante os dias quentes de verão, o trecho de linha onde ocorreu a intercalação de


dormente de aço, tem grande propensão à flambagem (linha torcida). Portanto esses
trechos deverão ser providos com excesso de lastro no meio e no ombro dos dormentes
(crib e shoulder ballast) até que seja atingida a total estabilidade da linha.

Os dormentes de aço são susceptíveis de deterioração devido a anomalias e


inconsistências nos trilhos. Essas anomalias tais como, defeitos superficiais no topo do
boleto, juntas de trilhos mal aparafusadas, juntas isoladas desniveladas e soldas de trilhos
canoadas, poderão causar severos bolsões e recalques na linha. Essas inconsistências irão
comprometer o desempenho do dormente de aço se elas não forem eliminadas e se o
padrão da linha não for restaurado.

6.5 PROCEDIMENTOS EM ACIDENTES, trechos com DORMENTES DE AÇO


Em situações de acidente de trens em trechos com dormentes de aço basicamente os
mesmos métodos de trabalho utilizados para dormente de madeira deverão ser
empregados. Entretanto algumas ações e detalhes particulares deverão ser previstos em
situações tais como:

6.5.1 Roda ou vagão descarrilado percorrendo trecho com dormente de aço.


Inspecionar todos os dormentes de aço em todo percurso da roda descarrilada. Identificar
marcas e procurar possíveis danos deixado pelos frisos das rodas descarriladas. Medir e
conferir a bitola da linha em todos os dormentes com suspeitas ou com marcas de
frisagem.
Quando um rodeiro descarrilado correr sobre dormentes de aço com vazios em seu interior,
ou com deficiência de lastro dentro da calha ou perfil laminado, irá empenar ou dobrar
verticalmente sob o efeito da carga de roda, resultando em fechamento da bitola da linha
em valores entre - 4mm até - 35mm.
Dormentes de aço deformados e apresentando fechamento de bitola superior a 13 mm
devem ser imediatamente substituídos por dormentes de madeira.
Após a liberação da linha, atenção deve ser dada aos dormentes de aço que ficaram
torcidos/fora do esquadro como consequência do acidente, mesmo que eles ainda
mantendo a bitola da linha.
Os dormentes de aço torcidos deverão ser novamente reespaçados antes dos serviços de
socaria. Se continuarem torcidos durante a passagem das socadoras, as
ferramentas de soca das bancas de socaria atingirão os dormentes avariando o
olhal/ombreira, e soltando os grampos elásticos.

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6.5.2 Reparação de trecho com dormentes de aço avariados pelo descarrilamento.


A liberação de linha será mais rápida substituindo os dormentes de aço suspeitos ou
danificados por dormentes de madeira. Adota-se o procedimento de intercalação de
dormente de madeira com dormente de aço (ou vice-versa) como já descrito no item 8.4
desse documento.

6.5.3 Construção de variante em dormente de aço/dormente de madeira.


Acontecendo acidente em pátio de cruzamento onde uma das linhas foi assentada em
dormente de aço, uma variante pode ser construída com aproveitamento total da linha em
dormente de aço.
Atenção e cuidados especiais terão de ser observados nos locais de encaixe das duas
linhas com diferentes superestruturas (dormente de aço/dormente de madeira) devido as
diferentes alturas de lastro necessárias a cada uma delas.
Atenção no puxamento da linha em dormente de aço para o encaixe na linha em dormente
de madeira, pois os dormentes de aço não possuem placas de apoio como os de madeira,
portanto eles saem facilmente do esquadro e ficam torcidos quando submetidos a grandes
deslocamentos laterais/longitudinais.
Após a execução dos puxamentos sequenciais (“encaixe”), e a linha atingindo o
eixo/alinhamento previsto, então todos os dormentes de aço que sofreram o pesado
deslocamento (puxamento) deverão ser reespaçados para correção dos dormentes
torcidos ou fora do espaçamento correto.
Com os dormentes de aço reespaçados e a linha da variante no eixo previsto, então todos
os dormentes de aços deverão ter as suas calhas parcialmente preenchidas com pedra de
lastro de modo que a ponta das abas verticais dos ombros não fique em contato com a
plataforma. Manter os dormentes de aço o mais nivelado possível para evitar sobrecargas
sobre uma das ambas verticais.
Após o preenchimento manual das calhas dos dormentes de aço, o trecho de encaixe da
variante, em dormente de aço, estará pronto para descarga de pedra de lastro e imediata
entrada dos equipamentos pesados (Reguladora e Socadora Plasser & Theurer).
Atenção na descarga dos vagões de lastro, os vagões carregados de pedra terão de entrar
de recuo no trecho de dormente de aço do “encaixe” ainda pobremente lastrado e
fracamente apoiado.

7. CONSIDERAÇÕES DE MEIO AMBIENTE


Não aplicável.

8. CONSIDERAÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL


Na execução das instalações de dormentes de aço na linha, as pessoas envolvidas deverão
estar portando os equipamentos de proteção individual: botina com biqueira de aço,
capacete, luvas de raspa, perneira de raspa, conforme estabelecem a Portaria 3214 de
1978, em suas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego e a CLT
em seus artigos de Saúde e Segurança do Trabalho.

 É obrigatório o uso dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) durante todas as


etapas específicas de cada tarefa (luvas, capacete, óculos, botina com biqueira e colete
refletivo de cor viva);

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 Sinalizar a via nos dois sentidos com placas necessárias à atividade de acordo e no
padrão indicado no RO (Regulamento da Operação Ferroviária) da RUMO-ALL. O
fornecimento das placas correrá por conta da empresa contratada;
 Jamais expor os trabalhadores, operadores e máquinas na via férrea sem a prévia
autorização do CCO ou autoridade controladora autorizada;
 Inspecionar as ferramentas antes da execução das tarefas;
 Durante a passagem de trem ou veículo ferroviário, o trabalhador deve ficar nas laterais
das vias, nunca no meio da entrevia das linhas;
 Ao retirar o grampo da linha, tomar cuidado para não projetá-lo à distância, pois poderá
atingir um colega, causando-lhe cortes e/ou luxações;
 Como a maioria das tarefas da via permanente é executada no campo, os empregados
poderão ficar expostos às intempéries. Nestes casos, quando for constatada
interferência no conforto e segurança dos empregados, a empresa contratada deve
disponibilizar agasalhos, capas de chuva, tendas ou protetores de acordo com o clima
e estação da região;
 Ao transportar máquinas, sempre solicitar ajuda dos colegas;
 Na retirada do dormente de madeira ou de concreto, tomar cuidado para não ficar “fora
do marco”, ou seja, dentro da zona de risco da linha férrea adjacente.

9. ANEXOS/ FORMULÁRIOS
Não aplicável.

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