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Deslocamentos em Estruturas

Isostáticas pelo Princípio dos


Trabalhos Virtuais
PUC Minas
TEORIA DAS ESTRUTURAS II
Prof. Kelson Wolff
Trabalho Externo e Energia de Deformação

• Trabalho Externo
Quando uma força F produz um deslocamento dx na
mesma direção da força, o trabalho realizado é dado
por 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑒𝑒 = 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹

Se o deslocamento total é x, o trabalho externo será:

𝑥𝑥
𝑈𝑈𝑒𝑒 = � 𝐹𝐹 𝑑𝑑𝑑𝑑
0
(força aplicada gradualmente)
1
𝑈𝑈𝑒𝑒 = 𝑃𝑃 ∆
2
Trabalho Externo e Energia de Deformação

• Trabalho Externo
Se uma força P já está aplicada e outra força F’ é
acrescentada, o trabalho feito por P quando a barra
se alonga de ∆′ é dado por:

𝑈𝑈𝑒𝑒𝑒 = 𝑃𝑃 ∆′
Trabalho Externo e Energia de Deformação
• Trabalho Externo
O trabalho de um momento M é definido pelo produto
da magnitude do momento pelo ângulo 𝑑𝑑𝜃𝜃,

𝑑𝑑𝑑𝑑𝑒𝑒 = 𝑀𝑀 𝑑𝑑𝑑𝑑

Se o ângulo total de rotação é 𝜃𝜃, o trabalho externo será:

𝜃𝜃
𝑈𝑈𝑒𝑒 = � 𝑀𝑀 𝑑𝑑𝑑𝑑
0
(momento aplicado gradualmente)
1
𝑈𝑈𝑒𝑒 = 𝑀𝑀 𝜃𝜃
2
Trabalho Externo e Energia de Deformação

• Trabalho Externo
Como no caso da força, se o momento M já está aplicado à estrutura e um
carregamento adicional causar uma rotação 𝜃𝜃′, o trabalho feito por M quando
a estrutura gira de 𝜃𝜃 ′ é dado por:

𝑈𝑈𝑒𝑒𝑒 = 𝑀𝑀 𝜃𝜃𝜃
Trabalho Externo e Energia de Deformação
• Energia de Deformação – Força Axial

𝜎𝜎 = 𝐸𝐸 𝜀𝜀
𝑁𝑁 𝑁𝑁𝑁𝑁
𝜎𝜎 = ∆=
𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴

𝜀𝜀 =
𝐿𝐿
Por outro lado:
1
𝑈𝑈 = 𝑃𝑃 ∆
2
𝑃𝑃 = 𝑁𝑁
N = Força normal interna de uma barra
causada por um carregamento real
𝑁𝑁 2 𝐿𝐿 L = comprimento da barra
𝑈𝑈𝑖𝑖 = A = área da seção transversal da barra
2𝐴𝐴𝐴𝐴
E = módulo de Elasticidade do material
Trabalho Externo e Energia de Deformação
• Teoria Elementar de Barra

𝑀𝑀
𝑑𝑑𝜃𝜃 = 𝑑𝑑𝑑𝑑
𝐸𝐸𝐸𝐸
Trabalho Externo e Energia de Deformação
• Energia de Deformação – Momento
𝑀𝑀
𝑑𝑑𝜃𝜃 = 𝑑𝑑𝑑𝑑
𝐸𝐸𝐸𝐸
1
𝑈𝑈 = 𝑀𝑀𝑀𝑀
2

𝑀𝑀2 𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑑𝑑𝑈𝑈𝑖𝑖 =
2𝐸𝐸𝐸𝐸

𝐿𝐿
𝑀𝑀2 𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑈𝑈𝑖𝑖 = �
0 2𝐸𝐸𝐸𝐸
Princípio do Trabalho e Energia
• Princípio da Conservação de Energia - Aplicação
𝐿𝐿
𝑀𝑀2 𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑈𝑈𝑖𝑖 = �
0 2𝐸𝐸𝐸𝐸
Deslocamento ∆ no ponto de aplicação
1 de 𝑃𝑃, causado pela força 𝑃𝑃:
𝑈𝑈𝑒𝑒 = 𝑃𝑃∆
2
𝑃𝑃𝐿𝐿3
∆=
3𝐸𝐸𝐸𝐸
𝑈𝑈𝑒𝑒 = 𝑈𝑈𝑖𝑖
Princípio dos Trabalhos Virtuais
• Princípio dos Trabalhos Virtuais

� 𝑃𝑃∆ = � 𝑢𝑢𝛿𝛿
Trabalho das Trabalho das
Cargas externas Cargas internas

Cargas Virtuais

1 ∙ ∆ = � 𝑢𝑢 ∙ 𝑑𝑑𝑑𝑑

Deslocamentos Reais
Método do Trabalho Virtual: Treliças
• Princípio dos Trabalhos Virtuais – Treliças

1 ∙ ∆ = � 𝑢𝑢 ∙ 𝑑𝑑𝑑𝑑

𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛
1 ∙ ∆ = �
𝐴𝐴𝐴𝐴
1 = carga unitária externa (virtual) atuando no nó da treliça na direção
estipulada de ∆
𝑛𝑛 = força normal interna (virtual) de uma barra da treliça causada pela carga
unitária externa (virtual)
∆ = deslocamento nodal externo causado pela carga real na treliça
𝑁𝑁 = força normal interna de uma barra da treliça causada pela carga real
𝐿𝐿 = comprimento da barra
𝐴𝐴 = área da seção transversal da barra
𝐸𝐸 = modulo de elasticidade da barra
Método do Trabalho Virtual: Treliças
• Princípio dos Trabalhos Virtuais – Temperatura

1 ∙ ∆ = � 𝑢𝑢 ∙ 𝑑𝑑𝑑𝑑

1 ∙ ∆ = � 𝑛𝑛 ∙ 𝛼𝛼 ∙ ∆𝑇𝑇 ∙ 𝐿𝐿

1 = carga unitária externa (virtual) atuando no nó da treliça na direção


estipulada de ∆
𝑛𝑛 = força normal interna (virtual) de uma barra da treliça causada pela carga
unitária externa (virtual)
∆ = deslocamento nodal externo causado pela variação de temperatura
𝛼𝛼 = coeficiente de dilatação (expansão térmica) da barra
𝐿𝐿 = comprimento da barra
∆𝑇𝑇 = variação da temperature na barra
Método do Trabalho Virtual: Treliças
• Princípio dos Trabalhos Virtuais – Defeitos iniciais

1 ∙ ∆ = � 𝑢𝑢 ∙ 𝑑𝑑𝑑𝑑

1 ∙ ∆ = � 𝑛𝑛 ∙ ∆𝐿𝐿

1 = carga unitária externa (virtual) atuando no nó da treliça na direção


estipulada de ∆
𝑛𝑛 = força normal interna (virtual) de uma barra da treliça causada pela carga
unitária externa (virtual)
∆ = deslocamento nodal externo causado pelo defeito inicial
∆𝐿𝐿 = diferença entre o comprimento da barra defeituosa e o comprimento
idealizado
Método do Trabalho Virtual: Treliças
• Procedimento para análise

• Forças Virtuais 𝑛𝑛
1. Aplique a carga unitária ao nó da treliça cujo deslocamento está sendo
estudado. A carga deve ser aplicada na mesma direção do deslocamento;
2. Com a carga unitária aplicada ao nó e com a remoção das demais cargas
reais da treliça, use o método dos nós ou o método das seções e calcule a
força interna 𝑛𝑛 em cada barra da treliça. Assuma que as forças de tração são
positivas e as forças de compressão são negativas.

• Forças Reais 𝑁𝑁
1. Use o método dos nós ou o método das seções e calcule a força interna 𝑁𝑁
em cada barra da treliça. Essas forças são causadas apenas pelas cargas reais
na treliça. Assuma que as forças de tração são positivas e as forças de
compressão são negativas.
Método do Trabalho Virtual: Treliças
• Procedimento para análise – continuação

• Equação dos trabalhos virtuais


1. Aplique a equação dos trabalhos virtuais para calcular o deslocamento
procurado.
2. Se a resultante ∑ 𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛⁄𝐴𝐴𝐴𝐴 é positiva, o sentido do deslocamento ∆ é o
mesmo da carga unitária aplicada. Se a resultante é negativa, o sentido do
deslocamento ∆ é contrário ao da carga unitária aplicada.
3. O mesmo princípio anterior se aplica aos casos de variação de temperatura e
defeitos iniciais
Método do Trabalho Virtual: Treliças
• Exemplo 1
Calcule o deslocamento vertical do nó C para o carregamento abaixo indicado.
Considere 𝐴𝐴 = 400 𝑚𝑚𝑚𝑚2 e 𝐸𝐸 = 200 𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺.

• Resposta: ∆𝑐𝑐𝑣𝑣 = 0,133 𝑚𝑚𝑚𝑚


Método do Trabalho Virtual: Treliças
• Exemplo 2
Calcule o deslocamento vertical do nó C para o carregamento abaixo indicado.
Considere 𝐴𝐴 = 300 𝑚𝑚𝑚𝑚2 e 𝐸𝐸 = 200 𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺.

• Resposta: ∆𝑐𝑐𝑣𝑣 = 6,16 𝑚𝑚𝑚𝑚


Método do Trabalho Virtual: Treliças
• Exemplo 3
Calcule o deslocamento vertical do nó E para o carregamento abaixo indicado.
Considere 𝐴𝐴 = 400 𝑚𝑚𝑚𝑚2 para todas as barras e 𝐸𝐸 = 200 𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺.

• Resposta: ∆𝐸𝐸𝑣𝑣 = 2,95 𝑚𝑚𝑚𝑚


Método do Trabalho Virtual: Treliças
• Exemplo 4
Calcule o deslocamento vertical do nó A para o carregamento abaixo
indicado. Considere 𝐴𝐴 = 600 𝑚𝑚𝑚𝑚2 para todas as barras e 𝐸𝐸 = 200 𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺.

• Resposta: ∆𝐴𝐴𝑣𝑣 = 0,536 𝑚𝑚𝑚𝑚


Método do Trabalho Virtual: Vigas e Pórticos
• Deslocamento de um ponto

𝑀𝑀
𝑑𝑑𝜃𝜃 = 𝑑𝑑𝑑𝑑
𝐸𝐸𝐸𝐸

CARGAS REAIS

CARGA VIRTUAL
Método do Trabalho Virtual: Vigas e Pórticos
• Deslocamento (translação) de um ponto
𝑀𝑀
1 ∙ ∆ = � 𝑢𝑢 ∙ 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝜃𝜃 = 𝑑𝑑𝑑𝑑
𝐸𝐸𝐸𝐸
𝐿𝐿
𝑚𝑚𝑚𝑚
1 ∙ ∆ =� 𝑑𝑑𝑑𝑑
0 𝐸𝐸𝐸𝐸

1 = carga unitária virtual externa atuando sobre a viga ou pórtico na direção


estipulada de ∆
𝑚𝑚 = momento virtual interno na viga ou pórtico, expresso como função de x e
causado pela carga unitária virtual externa
∆ = deslocamento externo do ponto causado pelas cargas reais na peça
𝑀𝑀 = momento interno da viga ou pórtico, expresso como função de x e causado
pelas cargas reais
𝐸𝐸 = modulo de elasticidade do material
𝐼𝐼 = momento de inércia da área da seção transversal
Método do Trabalho Virtual: Vigas e Pórticos
• Rotação (giro) de um ponto
De maneira similar ao deslocamento de um ponto, a rotação de qualquer
ponto de uma viga ou pórtico também pode ser calculada. Para isso, aplica-se
um momento binário unitário ao ponto e determinam-se os momentos
internos 𝑚𝑚𝜃𝜃

𝐿𝐿
𝑚𝑚𝜃𝜃 𝑀𝑀
1 ∙ 𝜃𝜃 = � 𝑑𝑑𝑑𝑑
0 𝐸𝐸𝐸𝐸
Método do Trabalho Virtual: Vigas e Pórticos
• Exemplo 1
Calcule o deslocamento vertical no ponto B da viga de aço mostrada abaixo.
Considere 𝐼𝐼 = 500 × 106 𝑚𝑚𝑚𝑚4 e 𝐸𝐸 = 200 𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺.

• Resposta: ∆𝐵𝐵𝑣𝑣 = 150 𝑚𝑚𝑚𝑚


Método do Trabalho Virtual: Vigas e Pórticos
• Exemplo 2
Calcule a rotação (inclinação) 𝜃𝜃 no ponto B da viga de aço mostrada abaixo.
Considere 𝐼𝐼 = 60 × 106 𝑚𝑚𝑚𝑚4 e 𝐸𝐸 = 200 𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺.

• Resposta: 𝜃𝜃𝐵𝐵 = −0,00938 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟


Método do Trabalho Virtual: Vigas e Pórticos
• Exemplo 3
Calcule o deslocamento horizontal no ponto C do pórtico mostrado abaixo.
Considere 𝐼𝐼 = 235 × 106 𝑚𝑚𝑚𝑚4 e 𝐸𝐸 = 200 𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺.
2,4 m

60 kN/ m
3,0 m

• Resposta: ∆𝐶𝐶ℎ = 35,3 𝑚𝑚𝑚𝑚


Método do Trabalho Virtual: Vigas e Pórticos
• Exemplo 4
Calcule a rotação tangencial 𝜃𝜃 no ponto C do pórtico mostrado abaixo.
Considere 𝐼𝐼 = 15 × 106 𝑚𝑚𝑚𝑚4 e 𝐸𝐸 = 200 𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺.

• Resposta: 𝜃𝜃𝐶𝐶 = 0,00875 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟


Energia de Deformação Virtual – Carga Axial
• Carga axial

𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛
𝑈𝑈𝑛𝑛 =
𝐴𝐴𝐴𝐴
𝑈𝑈𝑛𝑛 = energia de deformação virtual causada por carga axial
𝑛𝑛 = carga axial virtual interna causada pela carga unitária virtual externa
𝑁𝑁 = força axial interna na peça causada pelas cargas reais
𝐿𝐿 = comprimento da peça
𝐴𝐴 = área da seção transversal da peça
𝐸𝐸= modulo de elasticidade do material
Energia de Deformação Virtual – Cortante
• Cortante
𝑑𝑑𝑦𝑦 = 𝛾𝛾 𝑑𝑑𝑥𝑥

𝛾𝛾 = 𝜏𝜏�𝐺𝐺

𝑑𝑑𝑦𝑦 = 𝜏𝜏�𝐺𝐺 𝑑𝑑𝑥𝑥

𝜏𝜏 = 𝐾𝐾 𝑉𝑉�𝐴𝐴

𝑑𝑑𝑦𝑦 = 𝐾𝐾 𝑉𝑉�𝐺𝐺𝐺𝐺 𝑑𝑑𝑥𝑥

𝑑𝑑𝑑𝑑𝑠𝑠 = 𝜐𝜐 𝑑𝑑𝑦𝑦 = 𝜐𝜐 𝐾𝐾𝐾𝐾�𝐺𝐺𝐺𝐺 𝑑𝑑𝑥𝑥

𝐿𝐿 𝐿𝐿
𝜐𝜐𝜐𝜐
𝑈𝑈𝑠𝑠 = � 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑠𝑠 = � 𝐾𝐾 𝑑𝑑𝑥𝑥
0 0 𝐺𝐺𝐺𝐺
Energia de Deformação Virtual – Cortante
• Cortante
𝐿𝐿
𝜐𝜐𝜐𝜐
𝑈𝑈𝑠𝑠 = � 𝐾𝐾 𝑑𝑑𝑥𝑥
0 𝐺𝐺𝐺𝐺

𝑈𝑈𝑠𝑠 = energia de deformação virtual causada por cortante


𝜐𝜐 = cortante virtual interno na peça, expresso como uma função de 𝑥𝑥, e causado
pela carga unitária virtual externa
𝑉𝑉 = cortante interno na peça, expresso como uma função de 𝑥𝑥, e causado pelas
cargas reais
𝐾𝐾 = fator de forma para a área da seção transversal
• 𝐾𝐾 = 1,2 para seções retangulares
• 𝐾𝐾 = 10/9 para seções circulares
• 𝐾𝐾 ≈ 1 para perfis de abas largas e vigas I, onde A é a área da alma
𝐴𝐴 = área da seção transversal da peça
𝐺𝐺 = módulo de elasticidade transversal do material
Energia de Deformação Virtual – Torção
• Torção
𝛾𝛾 = (𝑐𝑐 ∙ 𝑑𝑑𝜃𝜃) ⁄𝑑𝑑𝑥𝑥

𝛾𝛾 = 𝜏𝜏�𝐺𝐺

𝜏𝜏 = 𝑇𝑇𝑇𝑇�𝐽𝐽

𝛾𝛾𝛾𝛾𝛾𝛾� 𝜏𝜏 𝑇𝑇
𝑑𝑑𝑑𝑑 = 𝑐𝑐 = �𝐺𝐺𝐺𝐺 𝑑𝑑𝑑𝑑 = �𝐺𝐺𝐺𝐺 𝑑𝑑𝑑𝑑

𝑑𝑑𝑑𝑑𝑡𝑡 = 𝑡𝑡 𝑑𝑑𝜃𝜃 = 𝑡𝑡𝑡𝑡�𝐺𝐺𝐺𝐺 𝑑𝑑𝑥𝑥

𝐿𝐿 𝐿𝐿
𝑡𝑡𝑡𝑡 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡
𝑈𝑈𝑡𝑡 = � 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑡𝑡 = � 𝑑𝑑𝑥𝑥 =
0 0 𝐺𝐺𝐺𝐺 𝐺𝐺𝐺𝐺
Energia de Deformação Virtual – Torção
• Torção
𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡
𝑈𝑈𝑡𝑡 =
𝐺𝐺𝐺𝐺

𝑈𝑈𝑡𝑡 = energia de deformação virtual causada por torção


𝑡𝑡 = torque virtual interno na peça causado pela carga unitária virtual externa
𝑇𝑇 = torque interno na peça causado pelas cargas reais
𝐿𝐿 = comprimento da peça
𝐺𝐺 = módulo de elasticidade transversal do material
𝐽𝐽 = momento polar de inércia para a seção transversal, 𝐽𝐽 = 𝜋𝜋𝑐𝑐 4 ⁄2, onde 𝑐𝑐 é o
raio da área da seção transversal
Energia de Deformação Virtual – Temperatura
• Temperatura

𝛿𝛿𝛿𝛿 = 𝛼𝛼 Δ𝑇𝑇𝑚𝑚 𝑑𝑑𝑥𝑥

𝛼𝛼 Δ𝑇𝑇𝑚𝑚 𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑑𝑑𝑑𝑑 =
𝑐𝑐
𝐿𝐿 𝐿𝐿 𝐿𝐿
𝑚𝑚 𝛼𝛼 Δ𝑇𝑇𝑚𝑚
𝑈𝑈𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 = � 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 = � 𝑚𝑚 𝑑𝑑𝑑𝑑 = � 𝑑𝑑𝑥𝑥
0 0 0 𝑐𝑐
Energia de Deformação Virtual – Temperatura
• Temperatura

𝐿𝐿
𝑚𝑚 𝛼𝛼 Δ𝑇𝑇𝑚𝑚
𝑈𝑈𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 =� 𝑑𝑑𝑥𝑥
0 𝑐𝑐

𝑈𝑈𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 = energia de deformação virtual causada pela variação de temperatura


𝑚𝑚 = momento virtual interno na peça, expresso como função de 𝑥𝑥, causado pela
carga unitária virtual externa ou momento binário externo
𝛼𝛼 = coeficiente de dilatação (expansão) térmica
𝐿𝐿 = comprimento da peça
Δ𝑇𝑇𝑚𝑚 = diferença de temperatura entre a temperatura média e a temperatura no
topo ou na parte inferior da peça
𝑐𝑐 = meia altura da peça
Energia de Deformação Virtual
• Exemplo 1
Calcule o deslocamento horizontal no ponto C do pórtico mostrado abaixo.
Dados: 𝐼𝐼 = 235 × 106 𝑚𝑚𝑚𝑚4 , 𝐸𝐸 = 200 𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺,
𝐴𝐴 = 50 × 106 𝑚𝑚𝑚𝑚2 , 𝐺𝐺 = 80 𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺
2,4 m
Considere que a área da seção transver-
sal é retangular e inclua a energia de de-
formação interna resultante da carga
axial e cortante.

60 kN/ m
3,0 m

• Resposta: ∆𝐶𝐶ℎ = 35,59 𝑚𝑚𝑚𝑚


Energia de Deformação Virtual
• Exemplo 2
A viga mostrada abaixo está sujeita à temperatura de 25℃ no topo e de 70℃
na parte inferior. Determine a deflexão da viga no seu ponto central
resultante do gradiente de temperatura. Dados: 𝛼𝛼 = 11,7 × 10−6 /℃

25℃

250 mm
70℃
3,0 m

• Resposta: ∆𝐶𝐶𝑣𝑣 = 2, 37 𝑚𝑚𝑚𝑚


Energia de Deformação Virtual
• Exemplo 3
Calcule o deslocamento horizontal no ponto A do pórtico mostrado abaixo.
Dados: 𝐼𝐼 = 200 × 106 𝑚𝑚𝑚𝑚4 , 𝐸𝐸 = 200 × 106 𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑚𝑚2 , 𝐴𝐴 = 28845 𝑚𝑚𝑚𝑚2 , 𝐺𝐺 = 80 × 106 𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑚𝑚2
Considere que a área da seção transver-
sal é retangular e inclua a energia de de-
formação interna resultante do esforço
normal e do esforço cortante.

• Resposta: ∆𝐴𝐴ℎ = −31 𝑚𝑚𝑚𝑚 (considerando apenas o momento fletor)

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