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Biossegurança

Práticas Seguras no Ambiente


Hospitalar
CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA DE OCUPAÇÕES -
CBO

Desempenham atividades técnicas de enfermagem.


Prestam assistênc ia ao pac iente zeland o pelo seu
conforto e bem estar, administram medicamentos e
desempenham tarefas de instrumentação cirúrgica,
po si c i o na nd o d e fo rm a a d e q ua d a o pa c i e nt e e o
instrumental. Organizam o ambiente de trabalho e dão
continuidade aos plantões. Trabalham em conformidade
às boas prátic as, normas e proc ed imentos d e
biossegurança. Realizam registros e elaboram relatórios
técnicos. Desempenham atividades e realizam ações para
promoção da saúde da família.
BIOSSEGURANÇA

É def in ida pela Anvisa como “condição de segurança


alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir,
controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades
que possam comprometer a saúde humana, animal e o
meio ambiente”.
O que é saúde?

Bem
estar
Físico
Mental

Social

Saúde
Normas Regulamentadoras

• NR 1 - Disposições gerais. • NR 6 - Equipamento de


• NR 2 - Inspeção prévia. Proteção Individual – EPI.
• NR 3 - Embargo ou • NR 7 - PCMSO.
interdição. • NR 8 - Edificações.
• NR 4 - Serviço • NR 9 - PPRA.
Especializado em • NR 10 - Instalações e
Engenharia de Segurança
serviços em eletricidade.
e Medicina do Trabalho –
SESMT. • NR 32 - Segurança e
• NR 5 – Comissão Interna saúde no trabalho em
de Prevenção de serviços de saúde
Incidentes – CIPA.
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais -
PPRA

• Visa à preservação da saúde e da integridade dos


trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento,
avaliação e consequente controle da ocorrência de
riscos ambientais.
• Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a
formação de agentes prejudiciais à saúde;
• Medidas que previnam a liberação ou disseminação
desses agentes no ambiente de trabalho;
• Medidas que reduzam os níveis ou a concentração
desses agentes no ambiente de trabalho.
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
- PCMSO

• Exames:
– Admissional
– Periódico
– Retorno ao Trabalho
– Mudança de Função
– Demissional
NR 32 - Segurança e saúde no trabalho em
serviços de saúde

• Estabelece as diretrizes básicas para a implementação


de medidas de proteção à segurança e à saúde dos
trabalhadores dos serviços de saúde.
• O uso de luvas não substitui o processo de lavagem das
mãos, o que deve ocorrer, no mínimo, antes e depois do
uso das mesmas.
• Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho
com os equipamentos de proteção individual e as
vestimentas utilizadas em suas atividades laborais.
NR 32 - Segurança e saúde no trabalho em
serviços de saúde

• O empregador deve vedar:


– a utilização de pias de trabalho para fins diversos dos
previstos;
– o ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de
lentes de contato nos postos de trabalho;
– o consumo de alimentos e bebidas nos postos de
trabalho;
– a guarda de alimentos em locais não destinados para
este fim;
– o uso de calçados abertos.
NR 32 - Segurança e saúde no trabalho em
serviços de saúde

• A higienização das vestimentas utilizadas nos centros


cirúrgicos e obstétricos, serviços de tratamento
i nt e nsi v o , uni d ad e s d e pac i e nt e s c o m d o e nç as
infectocontagiosa e quando houver contato direto da
v e sti me nta c o m mate ri al o rgâni c o , d e v e se r d e
responsabilidade do empregador.
• Os trabalhadores devem comunicar imediatamente todo
acidente ou incidente, com possível exposição a
agentes biológicos, ao responsável pelo local de
trabalho e, quando houver, ao serviço de segurança e
saúde do trabalho e à CIPA.
NR 32 - Segurança e saúde no trabalho em
serviços de saúde

• Os trabalhadores que utilizarem objetos perfurocortantes


devem ser os responsáveis pelo seu descarte.
• São vedados o reencape e a desconexão manual de
agulhas.
• A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser
fornecido, gratuitamente, programa de imunização ativa
contra tétano, difteria, hepatite B e os estabelecidos no
PCMSO.
• Deve ser mantida a rotulagem do fabricante na
embalagem original dos produtos químicos utilizados em
serviços de saúde.
NR 32 - Segurança e saúde no trabalho em
serviços de saúde

• Com relação aos quimioterápicos antineoplásicos é


vedado:
– iniciar qualquer atividade na falta de EPI;
– dar continuidade às atividades de manipulação
quando ocorrer qualquer interrupção do
funcionamento da cabine de segurança biológica.

• O transporte de materiais que possa comprometer a


segurança e a saúde do trabalhador deve ser efetuado
com auxílio de meios mecânicos ou eletromecânicos.
NR 32 - Segurança e saúde no trabalho em
serviços de saúde

• Os trabalhadores dos serviços de saúde devem ser:


– capacitados para adotar mecânica corporal correta,
na movimentação de pacientes ou de materiais, de
forma a preservar a sua saúde e integridade física;
– orientados nas medidas a serem tomadas diante de
pacientes com distúrbios de comportamento.
Acidente do Trabalho

• Típico: acidente de trabalho é o que ocorre pelo


exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a
morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária,
da capacidade para o trabalho.

• Trajeto: caracteriza-se por acontecer no trajeto entre a


residência do trabalhador e seu local de trabalho.
Acidente do Trabalho

• Doença do Trabalho: assim entendida a adquirida ou


desencadeada em função de condições especiais em
que o trabalho é realizado e com ele se relacione
diretamente.
• Doença Prof issional: assim entendida a produzida ou
desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade e constante da respectiva
relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da
Previdência Social;
Como manter o ambiente seguro?

CIPA

Empregadore Seguranç SESMT


s
a

Empregados
Atribuições da CIPA e do SESMT

• Zelar pela saúde e integridade física do trabalhador;


• Revisar todos os acidentes envolvendo visitantes,
pacientes e funcionários, bem como manter relatórios e
estatísticas de todos os danos;
• Investigar e analisar acidentes, recomendando medidas
preventivas e corretivas para evitá-los;
• Apoiar a área gerencial como consultor na área de
segurança do trabalho e atividades afins;
• Coordenar e treinar a equipe de Brigada Contra Incêndio,
bem como a população envolvida em situações de
incêndio.
Mapa de Riscos

• O que é o Mapa de Riscos?

O mapa de riscos é a representação gráf ic a de um


determinado setor da empresa, onde são relacionados os
principais riscos ocupacionais presentes naquela seção,
por meio de círculos de diferentes cores e tamanhos.

As cores representam os riscos ambientais e os tamanhos


a intensidade desses riscos no ambiente.
Simbologia Utilizada

Pequeno
Médio
Grande

CÍRCULO: Grau de intensidade do


risco
COR DO CÍRCULO: Tipo de risco
Riscos Ambientais
Riscos e Perigos no Ambiente Hospitalar

Mas, Risco e
Perigo não são a
mesma coisa?
Reconhecimento, Avaliação e Controle dos Riscos

• Reconhecer: identif icar, caracterizar, saber apontar qual


dos agentes de risco de dano à saúde estão presentes
no ambiente de trabalho;
• Avaliar: é saber quantif ic ar e verif ic ar, de acordo com
determinadas técnicas, a magnitude do risco. Se é
maior ou menor, se é grande ou pequeno, comparado
com determinados padrões;
• Controlar: é adotar medidas técnicas, administrativas,
preventivas ou corretivas de diversas naturezas, que
tendem a eliminar ou atenuar os riscos existentes no
ambiente de trabalho.
Riscos no Ambiente Hospitalar

• Riscos Físicos: calor, radiações ionizantes, radiações


não ionizantes e pressões anormais.
• Riscos Químicos: os mais diversos produtos químicos
são utilizados no ambiente hospitalar. Na limpeza, nas
soluções medicamentosas, produtos para manutenção
como graxas, óleos etc.
– Ficha de Informação de Segurança para Produtos
Químicos (FISPQ): informar sobre os procedimentos
de segurança, riscos a integridade física, saúde,
acidentes. Formas armazenar, transportar, combate
ou neutralização a intoxicação, ao fogo ou ações de
emergências.
• Risc os Biológic os: os risc os biológic os são
intensamente encontrados em ambientes hospitalares.
A proteção do risco biológico deve ser de acordo com a
fo nt e ge r a d o r a d o r i sc o . N o s a m bi e nt e s c o m o
laboratórios de análises clínicas e setor de higiene
hospitalar são encontrados altos índices de acidente
com materiais contaminados.
• Riscos Acidentes: escorregões, quedas, e falta de
cuidado ao manusear equipamentos.
Classificação dos Agentes Biológicos

• Cl a sse de Ri sco 1: ba i xo ri sco i ndi vi dua l e pa ra a


coletividade.
• Classe de Risco 2: risco moderado ao trabalhador e risco
baixo a coletividade. Pode causar doenças, mas existem
meios eficazes de tratamento.
• Classe de Risco 3: risco elevado para o trabalhador e com
probabilidade de disseminação para a coletividade. Nem
sempre as medidas de tratamento são eficazes.
• Cla sse de Risco 4: risco individua l eleva do pa ra o
trabalhador e com probabilidade elevada de disseminação
p a r a a c o l et i v i d a d e. A p r es en t a g r a n d e p o d er d e
transmissibilidade de um indivíduo a outro. Podem causar
doenças graves ao ser humano, para as quais não
existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.
• Riscos Ergonômicos:
l ev a n t a m en t o d e
peso de forma
inadequada, stress,
excesso de trabalho,
trabalho em turno
ou noturno, arranjo
físico inadequado e
m á q u i n a s e
equipamentos sem
proteção.
Medidas Preventivas

• Equipamentos de Proteção Individual (EPI): todo


dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis
de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

• Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC):


equipamentos capazes d e proteger um grupo d e
trabalhadores expostos a um determinado risco.
Equipamentos de Proteção Individual - EPIs

• Luvas

– Quando usar?

– Quando devo trocar?

– Como retirar a luva?

Elaboração: Carla Silva - TST


Equipamentos de Proteção Individual - EPIs

• Avental: uso indicado em situações com exposição a


grand e quantid ad e d e sangue ou qualquer outro
material infectante.
• Másc aras: as másc aras d esc ar táveis, apesar d a
proteção limitada, atendem a maioria das situação
c l í n i c a s . A go r a pa r a pa c i e n t e s c o m s a r a m po ,
tuberculose ou varicela é necessário a utilização de uma
máscara mais apropriada. A máscara N95/PFF2 é a
mais recomendada para ambientes de atendimento
clínico de casos suspeitos ou comprovados dessas
doenças.
Equipamentos de Proteção Individual - EPIs

• Eficiência de
Filtração
Bacteriológica: 99%
• Resistente a fluídos
• Poeiras e Névoas
• Fumos Metálicos
Equipamentos de Proteção Individual - EPIs

• Óculos Protetores: São indicados em procedimentos


invasivos (def in idos como a entrada cirúrgica nos
tecidos, cavidades ou órgãos e mucosas) que possam
gerar respingos e devem ser usados também em
necropsia.

• Botas: Seu uso é indicado durante procedimentos de


l i m pe z a h o spi t a l a r, pa r a pr o f issi o n a i s d a á r e a
contaminada da lavanderia e para aqueles que realizam
autópsias.
Sequência para vestimenta Sequência para retirada dos
dos EPIs: EPIs.
1. Jaleco 1. Luvas
2. Máscara ou respirador 2. Óculos de Segurança ou
3. Óculos de segurança ou protetor facial
protetor facial 3. Jaleco
4. Luvas 4. Máscara ou respirador
Equipamentos de Proteção Coletiva - EPCs

• Extintores de Incêndio
• Lava olhos
• Exaustores
• Chuveiro de Emergência
• Caixa de Descarte de Perfurocortantes
• Barreiras e Anteparos
• Sinalização
Sinalização
Imunização

• Hepatite B
• Rubéola
• Sarampo
• BCG
• Tétano
• Caxumba
• Influenza
Procedimentos de Limpeza, Desinfecção e
Esterilização.

• Limpeza: É o procedimento antimicrobiano de remoção


de sujidades e detritos para manter em estado de
asseio os artigos e áreas.
• Desinfecção: É o processo de destruição de agentes
infecciosos em forma vegetativa, potencialmente
pato gê nic o s, e xiste nte s e m supe rfíc ie s ine r te s,
mediante a aplicação de meios físicos e químicos.
• Esterilização: A esterilização é o processo de destruição
ou eliminação total de todos os microrganismos na
forma vegetativa e esporulada, através de agentes
físicos ou químicos.
Segurança com Perfurocortantes

• Objetos perfurocor tantes: são seringas, agulhas,


escalpes, ampolas, vidros de um modo em geral ou,
qualquer material pontiagudo ou que contenham f ios de
corte capazes de causar perfurações ou cortes
Segurança com Perfurocortantes

• Dados da Fundacentro mostram que a equipe de


enfermagem é que sofre o maior número de acidentes
com perfuro cortantes.
Segurança com Perfurocortantes

• Doenças mais comuns na assistência ao paciente:


– Hepatite B
– Hepatite C
– HIV
– Herpes
– Malária
– Tuberculose
Locais com maior incidência de acidentes com
sangue e outros materiais biológicos.
Circunstâncias onde mais ocorrem acidentes
com agulhas
Quais os perfurocortantes estão envolvidos
nos acidentes percutâneos?
Prevenção de Acidentes com Perfurocortantes

• Hierarquia de Prevenção de Acidentes:


– Eliminar e reduzir o uso de agulhas e outros
perfurocortantes.
– Isolar o perigo através de controle de engenharia no
ambiente ou no próprio perfurocortante.
– Mudanças nas práticas de trabalho e o uso de
equipamentos de proteção individual.

• Alternativas para o uso de agulhas

Elaboração: Carla Silva - TST


Controles de Engenharia

• Esses controles segregam ou isolam o perigo no local


de trabalho.
• Critérios para escolha:
– Ser parte do perfurocortante
– Ser simples e fácil de operar
– Ser confiável e automático
– Funcionar até o descarte
– Não aumentar muito o volume de resíduos
– Custo efetivo
Alguns sistemas de Segurança
Resíduos Oriundos dos Serviços de Saúde

• Os sacos plásticos utilizados no acondicionamento dos


resíduos de saúde devem atender ao disposto na NBR
9191 e ainda ser:
– preenchidos até 2/3 de sua capacidade;
– fechados de tal forma que não se permita o seu
derramamento, mesmo que virados com a abertura
para baixo;
– retirados imediatamente do local de geração após o
preenchimento e fechamento;
– mantidos íntegros até o tratamento ou a disposição
final do resíduo.
Classificação dos Resíduos segundo a
CONAMA
Classificação dos Resíduos segundo a CONAMA

• Grupo A: Resíduos com a possível presença de agentes


biológicos que, por sua s ca ra ct eríst ica s de ma ior
virulência ou concentração, podem apresentar risco de
infecção. Subdivide-se em
– A 1 : cu ltu ras e es toqu e d e microorg an is mos , b ols as
transfusionais, sobras de amostras laboratoriais contendo
sangue ou líquidos corpóreos.
– A2: carcaças, vísceras ou peças anatômicas de animais
usados para estudo.
– A3: Peças anatômicas de seres humanos.
– A4: kits de linhas arteriais, sobras de amostras laboratoriais
como fezes e urina, resíduos de tecido adiposo etc.
– A5: órgãos, tecidos f lu idos orgânicos, ou materiais com
suspeita ou certeza de contaminação por príons.
• Grupo B: Resíduos contendo substâncias químicas que
podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio
ambiente, dependendo de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.
• Grupo C: Quaisquer materiais resultantes de atividades
humanas que contenham radionuclídeos em
quantidades superiores aos limites de eliminação
especif ic ados nas normas da Comissão Nacional de
Energia Nuclear-CNEN e para os quais a reutilização é
imprópria ou não prevista.
• Grupo D: Resíduos que não apresentem risco biológico,
químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente,
podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
• Grupo E: Materiais perfurocortantes ou escarif ic antes,
tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes,
ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas
diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos
capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas;
e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório
(pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e
outros similares.
Métodos de Segregação e Condicionamento –
Grupo A

• Sac os branc os, c om símbolo d e risc o biológic o,


lacrados com apenas 2/3 da capacidade preenchida.
• Resíduos que devem receber tratamento antes de sair
d o l a bo r a t ó r i o : v a c i n a s, c u l t u r a s, r e sí d u o s d e
manipulação genética etc.
• Resíduos líquidos devem ser colocados em recipientes
resistentes a autoclave.
• As peças anatômicas deverão ser acondicionadas em
saco BRANCO, sem quaisquer outros tipos de resíduos
misturados, colocar a identificação “Peças Anatômicas”
Métodos de Segregação e Condicionamento –
Grupo B

• Soluções aquosas de sais inorgânicos de metais


alcalinos e alcalinos terrosos: NaCl, KCl, CaCl2, MgCl2,
Na2SO4, MgSO4 e tampões PO43-, não contaminados
c o m o u t r o s pr o d u t o s, po d e m se r d e sc a r t a d o s
diretamente na rede de esgoto, respeitando-se os
l i m i t e s e st a be l e c i d o s n o s d e c r e t o s e st a d u a i s
8.468/1976 e 10.755/1997.
• Devem ser utilizados galões e bombonas de plástico
rígido fornecidos aos laboratórios, resistentes e
estanques, com tampa rosqueada e vedante.
• Verificar a incompatibilidade química.
Métodos de Segregação e Condicionamento –
Grupo C

• O material radioativo deve ser descartado de acordo


com a Norma CNENNE-6.05 de 1985, elaborada pela
Comissão Nacional de Energia Nuclear.

• Todo material contaminado deve conter o símbolo


indicando a radioatividade e deve ser mantido isolado
dos demais resíduos até o dia do seu recolhimento.
Métodos de Segregação e Condicionamento –
Grupo D

• Resíduos Comuns são aqueles que não apresentam


risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao
meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos
domiciliares.
• O lixo comum, como o das copas, escritórios e mesmo
dos laboratórios, desde que não estejam contaminados
por produtos químicos, radioativos ou materiais
infectantes, devem ser acondicionados em sacos
PRETOS, identif ic ados com etiqueta para RESÍDUO
COMUM.
Métodos de Segregação e Condicionamento –
Grupo E

• Todos os materiais, limpos ou contaminados por


resíduo infectante deverão ser acondicionados em
recipientes com tampa, rígidos e resistentes à punctura,
ruptura e vazamento. Em geral, são utilizadas caixas
tipo DESCARTEX, DESCARPACK.
• Perfurocor tantes com resíduo químico perigoso:
Deverão ser descartados como resíduos químicos
sólidos perfurocortantes em recipientes rígidos.
• Perfurocortantes com resíduo radioativo: Deverão
seguir as orientações para resíduos sólidos radioativos.
O acidente
aconteceu
e agora?
Conduta após Acidente

• Cuidados Locais
• Notificação: a chefia imediata que notificará o Serviço
de Controle de Infecção Hospitalar ou setor responsável
para investigação do acidente.
• Emitir a CAT
• Avaliar o Acidente:
– Material Biológico envolvido
– Tipo de Acidente: perfurocortante, contato com
mucosa ou pele lesionada ou contato com a pele
íntegra.
– Situação sorológica do paciente
– Análise laboratorial do acidentado
O que é a CAT

• Comunicação de Acidente de Trabalho: Emitida em 4


vias.
1. INSS
2. Segurando ou Dependente
3. Sindicato dos Trabalhadores
4. Empresa
• Tipos de CAT:
– Inicial
– Reabertura
– Óbito
Aspectos Legais

• Negligência – Falta de atenção e cuidado, inobservância


dos deveres e obrigações.

• Imperícia – Falta de experiência ou conhecimentos


práticos necessários ao exercício de uma atividade.

• I mprud ênc ia – agir perigosamente c om falta d e


precaução e moderação.
DÚVIDAS?

Elaboração: Carla Silva - TST


OBRIGADA!

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