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Laboratório Didático

Disciplina: Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica

Curso: Fı́sica - Licenciatura


Autor: Dr. Ney M. Barraz Jr.
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Campus: Cerro Largo, RS
Versão: 1.00
Sumário

1 Apresentação do Laboratório Didático 1


1.1 Quem somos? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Condições e Regras a serem Seguidas no Laboratório . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.3 Ementa do CCR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.4 Encontros do Laboratório Didático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.5 Sistema Avaliativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.5.1 Recuperações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.6 Atendimento ao Estudante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.7 Estrutura do Roteiro Completo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

2 Resistência Ôhmica e Não Ôhmica 7

3 Resistência e Potência 13

4 Resistividade de um fio 17

5 Reflexão e Refração da Luz 21

6 Difração da Luz: fenda dupla 26

7 Lei de Faraday e Transformadores 33

8 Reposição e Dúvidas 38

9 Prova Experimental 39

i
Aula 1
Apresentação do Laboratório Didático

Este laboratório didático é um espaço fı́sico equipado com instrumentos, equipamentos e


materiais especı́ficos projetados para facilitar a aprendizagem prática e experimental em uma
determinada disciplina ou área de estudo. Sua principal função é proporcionar aos alunos a
oportunidade de aplicar os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula por meio de experi-
mentos práticos, demonstrações e atividades hands-on (“mão na massa”).
Neste laboratório, os estudantes terão um ambiente prático para explorar e aplicar conceitos
teóricos, desenvolvendo habilidades importantes como pensamento crı́tico, resolução de proble-
mas, trabalho em equipe, comunicação cientı́fica e habilidades práticas especı́ficas relacionadas
ao campo de estudo analisado.

1.1 Quem somos?


Para começarmos bem, gostaria de conhecer um pouco mais sobre cada um de vocês. Por
favor, compartilhem:

ˆ Seus nomes;

ˆ Suas experiências prévias; e

ˆ Suas expectativas em relação ao laboratório.

Agora, é minha vez! ;-) Sou o Professor Ney M. Barraz Jr., responsável por ministrar
os conteúdos deste laboratório didático de Fı́sica. Permitam-me apresentar brevemente minha
formação acadêmica e experiência profissional. Realizei minha formação acadêmica em três
universidades federais distintas: graduação em Fı́sica na FURG, mestrado em Fı́sica Aplicada
na UFV e doutorado em Fı́sica Computacional na UFRGS. Tenho experiência em ensino nas
universidades: FURG, UFV, UFGRS, UNICENTRO, UFFS - Laranjeiras do Sul e UFFS -
Cerro Largo.
Minhas expectativas em relação a vocês, estudantes, são claras. Espero que este laboratório
os ajude a demonstrar habilidades práticas e teóricas. Com expectativas especı́ficas:

Compreensão teórica

1. Espero que tenham uma compreensão sólida dos conceitos fundamentais envolvidos nos
experimentos, incluindo leis básicas, princı́pios e equações relevantes.

Habilidades experimentais

2. Espero que possam aplicar os conceitos teóricos aprendidos em aula para planejar e exe-
cutar experimentos de forma independente ou em grupo.

3. Também espero que tenham habilidade para usar os equipamentos do laboratório, seguir
procedimentos experimentais e coletar dados de maneira precisa e independente.

Análise dos dados

4. Espero que sejam capazes de analisar os dados coletados durante os experimentos, iden-
tificar padrões, calcular resultados e interpretar os resultados à luz dos conceitos teóricos
discutidos na introdução do experimento.

1
Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

Comunicação cientı́fica

5. É importante que possam comunicar claramente os procedimentos, resultados e conclusões


dos experimentos, seja por meio de relatórios escritos, roteiros, apresentações orais ou
outras formas de comunicação.

Resolução de problemas

6. Espero que demonstrem habilidades para resolver problemas práticos relacionados aos
conceitos abordados, tanto durante os experimentos quanto em exercı́cios teóricos.

Pensamento crı́tico

7. Espero que sejam capazes de questionar, analisar e avaliar criticamente as informações e


os resultados obtidos durante os experimentos, e também em relação às teorias existentes.

No geral, espero que participem ativamente das atividades do laboratório, demonstrem


interesse pelo assunto e estejam dispostos a aprender e aprimorar suas habilidades práticas e
teóricas sobre os conteúdos abordados.

1.2 Condições e Regras a serem Seguidas no Laboratório


Com o objetivo de promover um convı́vio harmonioso entre professor e estudantes, bem
como entre os próprios estudantes, e criar um ambiente saudável e propı́cio para o processo de
ensino-aprendizagem, estabeleceremos algumas condições e regras para a sala de aula. Além
disso, algumas dessas diretrizes são importantes para garantir a sua segurança. Elas visam
assegurar o respeito mútuo, a participação ativa de todos e a manutenção de um ambiente
adequado para o desenvolvimento acadêmico.

Pontualidade e Respeito:

1. É fundamental que os estudantes cheguem pontualmente no inı́cio da aula.

2. Espera-se que todos mantenham respeito e cordialidade tanto com o professor quanto
com os colegas.

Participação e Ambiente:

3. Os estudantes devem participar ativamente das atividades propostas em sala de aula,


sendo que uma parcela da nota será baseada nesse item.

4. É obrigação de todos manterem o ambiente da sala de aula limpo e organizado.

5. Quando o equipamento estiver sobre a bancada, seja em funcionamento ou desligado,


é proibido o uso de recipientes com lı́quidos (como garrafas de água, copos, canecas,
chimarrão, entre outros). Um acidente pode representar um risco de choque elétrico ou
até mesmo inutilizar o equipamento para outros experimentos.

Materiais e Conduta:

6. É importante que cada estudante traga todo o material necessário para a aula, incluindo
este material didático, lápis, borracha e calculadora (durante as aulas, é permitido o uso
da calculadora do celular, porém, nas provas, apenas as calculadoras convencionais serão
permitidas).

2024/01 2/39 Prof. Dr. Ney M. Barraz Jr.


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7. Os estudantes devem obedecer às regras de conduta estabelecidas pela instituição de


ensino.
8. O uso de laptops durante as aulas não será permitido.
9. O celular poderá ser utilizado apenas para tirar fotos, filmar ou como calculadora, quando
necessário.
Intervalos
10. Durante as aulas, haverá um intervalo de 20 minutos para descanso e revitalização dos
estudantes e do professor. Após esse perı́odo, a aula será retomada normalmente, e é
importante que os alunos estejam prontos para continuar aproveitando o conteúdo.
Estas regras visam garantir um ambiente seguro e propı́cio ao aprendizado de todos. A
cooperação de cada estudante é essencial para o bom funcionamento das atividades em labo-
ratório.

1.3 Ementa do CCR

Figura 1.1: Ementa do CCR, PPC de Fı́sica-Licenciatura, matriz 2019.

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1.4 Encontros do Laboratório Didático


A estrutura pedagógica do curso para os laboratórios didáticos de fı́sica é planejada para
30 horas, no curso de Fı́sica-Licenciatura. Segundo as diretrizes da instituição, essas horas
deveriam ser distribuı́das ao longo das 18 semanas de aula. No entanto, devido a questões locais
no campus de Cerro Largo, elas são compactadas em 9 semanas. Gostaria de expressar minha
discordância com essa prática, pois não a considero pedagogicamente eficiente. Nossos cérebros
têm uma curva de absorção de conhecimento e aprendizagem, e ultrapassar essa curva pode
diminuir sua capacidade de aprendizagem. Por esse motivo, planejei as aulas do laboratório
para 9 encontros. Aqui está o cronograma:

1. Apresentação do Laboratório Didático;

2. Experimento 1: Resistência Ôhmica e Não Ôhmica;

3. Experimento 2: Resistência e Potência;

4. Experimento 3: Resistividade de um fio;

5. Experimento 4: Reflexão e Refração da Luz;

6. Experimento 5: Difração da Luz: Fenda Dupla e Simples;

7. Experimento 6: Lei de Faraday e Transformadores;

8. Reposição de experimento e esclarecimento de dúvidas;

9. Prova Experimental;

EXTRA Prova Recuperativa.

Espero que este cronograma seja mais eficaz para garantir uma aprendizagem significativa
e duradoura.

1.5 Sistema Avaliativo


O sistema de avaliação será composto por quatro elementos: Roteiros Simplificados, Roteiros
Completos, Prova Experimental e Participação nas Aulas Experimentais.

1. Roteiros Simplificados (RS): Serão entregues ao final de cada aula, um por grupo de
estudantes.

2. Roteiros Completos (RC): Sorteados a cada aula, cada estudante produzirá um roteiro
completo no semestre.

3. Prova Experimental (PE): Realizada com sorteio do experimento no dia da prova.


O estudante deve apresentar objetivo, grandezas fı́sicas a serem medidas, equações ne-
cessárias, procedimentos e conclusões.

4. Participação nas Aulas Experimentais (PAE): Avaliada com base em diversos


critérios. Serão considerados comportamento, execução de tarefas, leitura prévia do ro-
teiro, entendimento teórico, precisão na coleta de dados, seguimento dos procedimentos,
análise dos resultados e contribuição para o trabalho em equipe.

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Esse sistema visa garantir uma avaliação abrangente e justa do desempenho dos estudantes
ao longo do curso, sendo que cada elemento terá um peso de 10 pontos.
A composição da nota lançada no sistema, denominada Nota 1 e Nota 2, seguirá o seguinte
cálculo:
RS + P AE
Nota 1 =
6
RC + P E
Nota 2 =
2
Assim, a nota final será a média entre as duas notas obtidas.

1.5.1 Recuperações
Para a recuperação das notas, serão realizadas duas etapas:

ˆ Na primeira etapa, no Encontro 8, os estudantes poderão repor um experimento que


tenham faltado ou cuja nota no roteiro simplificado tenha sido inferior a 6 pontos. Cada
estudante tem direito a recuperar apenas um experimento. A nova nota será incluı́da nos
cálculos da Nota 1.

ˆ A segunda recuperação será exclusivamente para a Prova Experimental. Os estudantes


com pelo menos 75% de presença nas aulas e nota abaixo de 6 pontos na prova terão direito
a uma Prova Recuperativa. Essa prova substituirá a nota anterior da Prova Experimental
e será considerada na composição da Nota 2. A realização da Prova Recuperativa será
agendada pelo professor conforme a necessidade dos estudantes.

1.6 Atendimento ao Estudante


O atendimento aos estudantes será realizado presencialmente, mediante agendamento por
e-mail (ney.barraz@uffs.edu.br) ou na sala de aula. Ressalto que não serão esclarecidas dúvidas
por outros canais de comunicação, como e-mail ou mensagens. É fundamental que os estudantes
compareçam pessoalmente durante o horário estabelecido e no local indicado para obter o
suporte necessário.

1.7 Estrutura do Roteiro Completo


O roteiro completo deve ser escrito manualmente. Trabalhos digitais não serão aceitos.

1. Capa: Deve conter tı́tulo, nome do autor e data do trabalho.

2. Sumário: Deve conter os tópicos e subtópicos, se houver, e a numeração das páginas.

3. Resumo: Descrição sucinta do experimento, incluindo objetivos, procedimento experi-


mental, análise e conclusões importantes.

4. Introdução teórica: Contextualização do experimento dentro do modelo teórico em-


pregado, com breve descrição de equações ou princı́pios relevantes.

5. Materiais e procedimentos experimental: Apresentação resumida dos materiais e


equipamentos utilizados, com caracterı́sticas técnicas pertinentes, e descrição do procedi-
mento experimental.

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Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

6. Dados Experimentais: Apresentação organizada dos dados obtidos, preferencialmente


em tabelas e gráficos, incluindo erros das medidas e unidades.

7. Análise dos Resultados: Processamento e análise dos dados de acordo com previsões
teóricas, confrontando os resultados experimentais com as previsões teóricas apresentadas
na introdução teórica.

8. Conclusões: Resposta à questão formulada na introdução teórica, destacando os resul-


tados obtidos no experimento, discussão sobre possı́veis fontes de erro e honestidade na
análise dos dados experimentais.

2024/01 6/39 Prof. Dr. Ney M. Barraz Jr.


Aula 2
Resistência Ôhmica e Não Ôhmica

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL


Campus Cerro Largo-RS
Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica

Data: / / Turma:
Nomes:

Objetivo
Identificar as caracterı́sticas distintivas entre resistores ôhmicos e não ôhmicos.

Fundamentos Teóricos

A corrente elétrica (i), medida em ampères cada (V ) e a corrente que flui pelo condutor (i).
(A), representa o deslocamento de carga ao Medida em ohms (Ω), a resistência representa
longo de um condutor, evidenciando o trânsito a oposição ao fluxo de corrente, onde valores
dinâmico dos elétrons no circuito. Simultanea- mais altos indicam maior resistência e valores
mente, o potencial elétrico (V ), expresso em mais baixos denotam maior condutividade.
volts (V ), denota a energia por unidade de A Lei de Ohm, expressa por
carga em um ponto especı́fico, revelando sua
habilidade intrı́nseca para realizar trabalho so- V = Ri,
bre uma carga em movimento. Em resumo, a
descreve a relação linear entre a corrente
corrente elétrica representa a circulação de car-
elétrica (i), a diferença de potencial (V ), e
gas elétricas, enquanto o potencial elétrico ex-
pressa a energia associada a essas cargas dentroa resistência elétrica (R) em um condutor.
de um campo elétrico. Em sistemas não Ôhmicos, essa relação va-
ria com as condições do material, apresentando
A resistência elétrica (R) em um circuito fenômenos como histerese e dependência da
é definida como a razão entre a tensão apli- temperatura.

Aparato Experimental
Para a realização do experimento, será utilizado o seguinte aparato experimental:

Quant. Equipamento Descrição


2 Fios vermelhos (40 cm) Conectores elétricos.
2 Multı́metros Instrumentos para medir diferença de potencial e
corrente elétrica.
2 Fios pretos (40 cm) Conectores elétricos.
1 Fio preto (20 cm) Conector elétrico.

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Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

Quant. Equipamento Descrição


1 Fonte elétrica (regulagem Fornecimento de voltagem para o experimento.
até 12 V )
1 Resistor de porcelanato Componente resistivo especı́fico.
verde (12 H)
1 Caixa Plástica com garras Caixa amarela com tampa transparente e garras
espaçadas.
1 Caixa Plástica com Caixa amarela com tampa transparente e lâmpada
lâmpada (24 V ) de 24 V .

Figura: Aparato experimental e configuração adotada. A montagem à esquerda (Montagem


A) utiliza o resistor de porcelanato verde, enquanto na montagem à direita (Montagem B), o
resistor é substituı́do pela lâmpada de tungstênio.

Procedimentos Experimentais
CUIDADO
Durante o experimento, tanto o resistor quanto a lâmpada podem atingir altas
temperaturas, podendo causar queimaduras leves ao toque.

Montagem A: Circuito com resistor

1. Certifique-se de que a fonte esteja desli- 3. Configure o multı́metro à esquerda para


gada. a função de amperı́metro na escala de
10 A.
2. Monte o circuito conforme a configuração
apresentada na imagem A apresentada 4. Configure o multı́metro à direita para a
na figura anterior. função de voltagem na escala de 20 V .

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5. Antes de ligar a fonte, verifique se está multı́metro.


ajustada para 0 V .
8. Repita os passos 3 e 4 até preencher os
6. Gradualmente aumente a voltagem
valores da tabela.
da fonte até atingir os valores pré-
determinados da tabela de dados.
9. Desligue a fonte após a realização das
7. Meça a corrente elétrica com o medições.

Pontos V (V ) i (cA) Pontos V (V ) i (cA)


1 1, 00 6 6, 00
2 2, 00 7 7, 00
3 3, 00 8 8, 00
4 4, 00 9 9, 00
5 5, 00 10 10, 00

10. Construa o gráfico potencial versus corrente elétrica com os dados da montagem A no
espaço abaixo.

V (V)

i (cA)

11. Determine o coeficiente linear e angular do gráfico.

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Cálculos:

10. Qual é a interpretação fı́sica do coeficiente linear?

11. Qual é a interpretação fı́sica do coeficiente angular?

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Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

Atividades
Realize as atividades após efetuar as medições e cálculos necessários, mas antes de proceder
com a elaboração da conclusão.

1. O equipamento adequado para medir a corrente elétrica é .


(amperı́metro/voltı́metro/ohmı́metro)

2. A unidade SI da corrente elétrica é . (ampère/volt/ohm)

3. A Lei de Ohm tem a relação entre a corrente elétrica e a diferença


de potencial. (não-linear/linear)

4. Quanto a inclinação do gráfico V ×i maior é a resistência. (maior/menor)

5. A razão V /i é denominada de e é expressa em .

Montagem B: Circuito com lâmpada

1. Certifique-se de que a fonte esteja desli- 5. Gradualmente aumente a voltagem


gada. da fonte até atingir os valores pré-
determinados da tabela de dados.
2. Monte o circuito conforme a configuração
apresentada na Montagem B da figura
anterior. Basta substituir a caixa ama- 6. Meça a corrente elétrica com o
rela com garras pela caixa amarela com multı́metro.
a lâmpada fixada.
7. Repita os passos 3 e 4 até preencher os
3. Mantenha as mesmas escalas utilizadas valores da tabela.
nos multı́metros da Montagem A.
4. Antes de ligar a fonte, verifique se está 8. Desligue a fonte após a realização das
ajustada para 0 V . medições.

Pontos V (V ) i (cA) Pontos V (V ) i (cA)


1 1, 00 6 6, 00
2 2, 00 7 7, 00
3 3, 00 8 8, 00
4 4, 00 9 9, 00
5 5, 00 10 10, 00

8. Construa o gráfico potencial versus corrente elétrica com os dados da montagem A no


espaço abaixo.

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V (V)

i (cA)

1. O equipamento adequado para medir a corrente elétrica em um resistor não Ôhmico é


. (amperı́metro/voltı́metro/ohmı́metro)

2. A unidade SI da corrente elétrica em um resistor não Ôhmico é .


(ampère/volt/ohm)

3. A Lei de Ohm não tem a relação entre a corrente elétrica e a diferença


de potencial. (não-linear/linear)

4. Quanto a inclinação do gráfico V × i em um resistor não Ôhmico,


maior é a resistência. (maior/menor)

5. A resistência elétrica é em uma resistência não Ôhmica.


(constante/variável)

Conclusão

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Aula 3
Resistência e Potência

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL


Campus Cerro Largo-RS
Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica

Data: / / Turma:
Nomes:

Objetivo
Calcular a potência e a resistência por meio das medições de potencial e corrente elétrica.

Fundamentos Teóricos

A corrente elétrica, medida em ampères A resistência é medida em ohms (Ω), indicando


(A), representa o fluxo de carga em um con- a oposição ao fluxo de corrente, com valores
dutor, refletindo a taxa de movimento dos mais altos denotando maior resistência e va-
elétrons em um circuito. O potencial elétrico, lores mais baixos indicando maior condutivi-
medido em volts (V ), indica a energia por uni- dade.
dade de carga em um ponto, revelando a capa- A potência elétrica (P ) é determinada pelo
cidade desse ponto carregado de realizar traba- produto da tensão (V ) pela corrente (i), ex-
lho sobre uma carga em movimento. Em ter- presso pela equação
mos mais simples, a corrente elétrica refere-se
ao movimento das cargas, enquanto o potencial P = V i.
elétrico representa a energia associada a essas
cargas em um campo elétrico. Medida em watts (W ), a potência representa
A resistência elétrica (R) em um circuito é a quantidade de energia transferida por uni-
definida como a razão entre a tensão (V ) apli- dade de tempo. Essa medida é crucial para
cada e a corrente (i) que flui pelo condutor, compreender o consumo e a entrega de energia
sendo expressa pela equação em um sistema elétrico, desempenhando um
V papel fundamental na otimização da eficiência
R= . energética.
i

Aparato Experimental
Para a realização do experimento, será utilizado o seguinte aparato experimental:

Quant. Equipamento Descrição


1 Painel de fios Inclui 4 fios (3 de nı́quel-cromo e 1 de ferro) com
diferentes diâmetros para variações experimentais.
2 Multı́metro Instrumento para medir diferença de voltagem e
corrente elétrica.

13
Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

Quant. Equipamento Descrição


2 Fios vermelhos de 40 cm Conectores elétricos.
2 Fios pretos de 70 cm Conectores elétricos.
1 Fio vermelho de 70 cm Conectores elétricos.
1 Fonte elétrica com regula- Fornece a voltagem necessária para o experimento
gem de tensão e suporta curto-circuito.

Figura: Vista do aparato experimental e a conexão a ser utilizada.

Procedimentos Experimentais
CUIDADO
ˆ Realize as medidas de forma ágil.

ˆ Verifique continuamente se o fio não está superaquecendo.

1. Monte o circuito conforme a configuração apresentada na imagem, utilizando fio de nı́quel-


cromo de 0, 36 mm.
2. Configure o multı́metro à esquerda para a função de amperı́metro na escala de 200 mA.
3. Configure o multı́metro à direita para a função de voltagem na escala de 20 V DC.
4. Antes de ligar a fonte, certifique-se de que ela está ajustada para 0 V .
5. Gradualmente aumente a voltagem da fonte até atingir os valores pré-determinados da
tabela de dados.
6. Meça a corrente elétrica com o multı́metro.
7. Repita os passos 3 e 4 até preencher os valores da tabela.

2024/01 14/39 Prof. Dr. Ney M. Barraz Jr.


Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

V (V ) i (mA) R (Ω) P (W )
1 1, 00
2 2, 00
3 3, 00
4 4, 00
5 5, 00
6 6, 00

Cálculos:

8. Calcule a média da resistência.

R̄ = .

Atividades
Realize as atividades após efetuar as medições e cálculos necessários, mas antes de proceder
com a elaboração da conclusão.

1. Para medir a corrente elétrica, utilizamos um .


(amperı́metro/voltı́metro/ohmı́metro)

2. Para medir a diferença de potencial, utilizamos um .


(amperı́metro/voltı́metro/ohmı́metro)

3. A unidade SI da resistência elétrica é . (ampère/volt/ohm/watts)

4. A unidade SI da potência é . (ampère/volt/ohm/watts)

5. O amperı́metro tem resistência interna. (grande/pequena)

6. O voltı́metro tem resistência interna. (grande/pequena)

7. A razão V /i é denominada de e é expressa em .

8. O produto V i é denominada de e é expressa em .

2024/01 15/39 Prof. Dr. Ney M. Barraz Jr.


Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

9. Aumentando a ddp, a intensidade de corrente enquanto que a re-


sistência elétrica é . (aumenta/diminui), (constante/variável)

10. A diferença de potencial é à intensidade de corrente elétrica.


(proporcional/inversamente proporcional)

Conclusão

2024/01 16/39 Prof. Dr. Ney M. Barraz Jr.


Aula 4
Resistividade de um fio

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL


Campus Cerro Largo-RS
Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica

Data: / / Turma:
Nomes:

Objetivo
Determinar a resistividade de um fio.

Fundamentos Teóricos

Ao simbolizar a queda de potencial por V , senta a resistividade do material condutor.


a relação entre essa diminuição de potencial e A unidade SI de resistividade é o ohm-metro
a corrente elétrica (i) é definida como a re- (Ω · m).
sistência do segmento do condutor, expressa A resistividade de qualquer metal é depen-
por R = Vi . A unidade SI para resistência é dente da temperatura. A resistividade é usu-
o volt por ampère, conhecido como ohm (Ω): almente representada pelo valor a 20◦ C, ρ20 ,
1Ω = 1 V/A. Com a resistência constante, acompanhada pelo coeficiente de tempera-
segue-se a Lei de Ohm: tura, α, definido como
V = Ri.
ρ = ρ20 [1 + α(TC − 20◦ C)].
A resistência de um fio condutor é propor-
cional ao comprimento do condutor (L) e in- .
versamente proporcional à área da seção reta Para conduzir o experimento, é essencial
(A): conhecer o coeficiente de temperatura α a 20◦ C
L de dois materiais, conforme apresentado na ta-
R=ρ .
A bela abaixo. A mesma tabela exibe os valores
A constante de proporcionalidade ρ repre- de resistividade ρ a 20◦ C para referência.

Coeficientes de Temperatura e Resistividades

Material α a 20◦ C (K −1 ) ρ a 20◦ C (Ω · m)


Ferro 5, 0 × 10−3 10 × 10−8
Nı́quel-Cromo 0, 4 × 10−3 100 × 10−8

Aparato Experimental
Para a realização do experimento, será utilizado o seguinte aparato experimental:

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Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

Quant. Equipamento Descrição


1 Painel de fios Contém 4 fios, sendo 3 de nı́quel-cromo e 1 de
ferro, com diferentes diâmetros para variações ex-
perimentais.
1 Multı́metro Instrumento utilizado para medir a resistência
elétrica durante o experimento.
1 Fio preto de 70 cm Conector elétrico.
1 Fio vermelho de 70 cm Conector elétrico.
1 Régua Instrumento de medição linear utilizado para me-
dir o comprimento dos fios.
1 Termômetro para o professor Um termômetro utilizado pelo professor para mo-
nitorar a temperatura ambiente durante a rea-
lização do experimento.

Figura: Aparato experimental para análise da resistividade dos fios de nı́quel-cromo e ferro.

Procedimentos Experimentais

1. Pergunte ao professor sobre a tempera- 3. Ligue o fio preto no extremo esquerdo do


tura ambiente e anote o valor. painel de fios e o fio vermelho no primeiro
plug à direita da ligação anterior.

Tambiente = C
4. Meça o comprimento do fio entre as co-
nexões realizadas e anote na tabela dis-
2. Calcule a área transversal de cada fio ponı́vel.
usando os diâmetros fornecidos nas tabe-
las seguintes e anote o valor encontrado 5. Meça a resistência para cada confi-
no local designado ao lado do diâmetro. guração e anote os valores na tabela.

2024/01 18/39 Prof. Dr. Ney M. Barraz Jr.


Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

6. Repita os dois últimos passos para as 8. Calcule a resistividade média das medi-
demais conexões existentes no painel de das realizadas.
fios.
9. Encontre o erro percentual utilizando a
7. Após as medidas, utilize as expressões expressão:
e dados fornecidos nos Fundamentos
Teóricos para calcular a resistividade do ρtabelado − ρ
fio. E% = × 100%.
ρtabelado

Atividades

Realize as atividades após efetuar as (diretamente/inversamente)


medições e cálculos necessários, mas antes de
proceder com a elaboração da conclusão. 6. A resistência de um fio é pro-
porcional à corrente elétrica.
1. Para medir a resistência elétrica, utilizamos (diretamente/inversamente)
um .
(amperı́metro/voltı́metro/ohmı́metro) 7. O coeficiente de temperatura (α) é utilizado
para ajustar a resistividade do material à
2. A unidade SI de resistência é o . temperatura .
(ampère/volt/ohm) (ambiente/inicial/de fusão)
3. A resistividade é medida em .
8. A área transversal do fio é calculada a par-
(ohms/ohm-metro/volts)
tir do .
4. A resistência de um fio é inversamente pro- (diâmetro/comprimento/resistência)
porcional à do condutor.
(comprimento/área/material) 9. O erro percentual (E%) é calculado para
verificar a precisão em relação à resistivi-
5. A resistência de um fio é pro- dade .
porcional à diferença de potencial. (tabelada/medida/média)

Fio de Nı́quel-Cromo Fio de Nı́quel-Cromo


D=0,36mm A= m2 D=0,51mm A= m2
L (m) R (Ω) ρ (Ω · m) L (m) R (Ω) ρ (Ω · m)
1
2
3
4
5
ρtabelado = ρtabelado =
ρ= ρ=
E% = E% =

2024/01 19/39 Prof. Dr. Ney M. Barraz Jr.


Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

Fio de Nı́quel-Cromo Fio de Ferro


D=0,72mm A= m2 D=0,51mm A= m2
L (m) R (Ω) ρ (Ω · m) L (m) R (Ω) ρ (Ω · m)
1
2
3
4
5
ρtabelado = ρtabelado =
ρ= ρ=
E% = E% =

Conclusão

2024/01 20/39 Prof. Dr. Ney M. Barraz Jr.


Aula 5
Reflexão e Refração da Luz

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL


Campus Cerro Largo-RS
Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica

Data: / / Turma:
Nomes:

Objetivos
Calcular as distâncias focais de um espelho côncavo e de uma lente convergente.

Fundamentos Teóricos

O raio de luz que incide na superfı́cie é cha- ı́ndice de refração do meio e dos raios de curva-
mado de raio incidente, e seu ângulo é θ1 . O tura das superfı́cies. Lentes de bordas finas são
raio que é refletido de volta para o mesmo meio convergentes, enquanto as de bordas espessas
é chamado de raio refletido, com ângulo θr . O são divergentes. As lentes comerciais são fre-
raio que passa para o outro meio é o raio re- quentemente caracterizadas pela potência, de-
fratado, com ângulo θ2 . Todos esses ângulos finida como o inverso da distância focal, ex-
são medidos em relação à direção normal à su- pressa em metros: P = f1 .
perfı́cie de contato, uma linha imaginária per- Para lentes delgadas, quando a espessura
pendicular à superfı́cie. da lente é pequena em comparação com as
A segunda, conhecida como Lei da Re- distâncias do objeto (do ) e da imagem (di ) em
fração (ou Lei de Snell-Descartes), é expressa relação à lente, e os raios incidentes são per-
por pendiculares ao plano da lente, utilizamos a
n1 sin θ1 = n2 sin θ2 , equação dos pontos conjugados:
onde n1 e n2 são os ı́ndices de refração dos 1 1 1
meios. = + .
f do di
Uma lente é um meio transparente limitado
por duas superfı́cies curvas, embora uma das Essa equação é fundamental na formação
faces possa ser plana. A luz incidente sobre de imagens por lentes delgadas e espelhos
uma lente sofre duas refrações ao atravessá- esféricos. Ela relaciona a distância focal f da
la. A distância focal de uma lente depende do lente com as distâncias do objeto e da imagem.

Aparato Experimental
Para a realização do experimento, será utilizado o seguinte aparato experimental:

Quant. Equipamento Descrição


1 Fonte de luz branca Gera a iluminação necessária para o experimento
de óptica.

21
Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

Quant. Equipamento Descrição


1 Fonte elétrica (regulagem Fornece voltagem controlada para alimentar os
até 12 V ) componentes elétricos do experimento de óptica.
1 Fio preto (70 cm) Conector elétrico.
1 Fio vermelho (70 cm) Conector elétrico.
1 Trilho de alumı́nio Serve como suporte estrutural para montagem dos
componentes do experimento de óptica.
2 Suporte para o trilho de Proporcionam suporte para posicionamento das
alumı́nio grandes lentes e do anteparo.
2 Suporte para o trilho de Oferecem suporte para fixação da fonte luminosa.
alumı́nio pequenos
1 Lente convergente de Lente com distância focal de 150 mm utilizada
+150 mm para focar os raios de luz no experimento.
1 Espelho côncavo Superfı́cie refletora utilizada para refletir os raios
de luz.
1 Anteparo Superfı́cie de detecção para observação e registro
dos resultados ópticos.
1 Régua de 50 cm Utilizada para medições de distância durante o ex-
perimento de óptica.

Figura: Visualização do aparato experimental utilizado no experimento de óptica.

Procedimentos Experimentais
Cada montagem utilizada neste experimento tem seus objetivos especı́ficos, embora alguns
procedimentos de medição sejam bastante semelhantes. Devemos estar atentos aos erros hu-

2024/01 22/39 Prof. Dr. Ney M. Barraz Jr.


Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

manos.

Montagem A: Espelho Esférico

O objetivo desta montagem é determinar 4. Fixe o espelho no trilho de alumı́nio


a distância focal do espelho esférico. Siga os junto com a fonte luminosa. Posicione
passos abaixo para realizar o experimento: o anteparo solto sobre a mesa para vi-
sualizar a imagem formada pelo espelho
1. Aponte inicialmente uma lente conver- esférico.
gente para um objeto distante, como um
prédio, uma árvore ou fontes luminosas 5. Localize a imagem nı́tida no anteparo.
distantes, especialmente durante a noite.
6. Meça as distâncias do objeto-espelho e
2. Utilize um anteparo para projetar a ima- da imagem-espelho e anote na tabela
gem formada pela lente. abaixo.
3. Utilizando a equação dos pontos conju- 7. Mova a fonte luminosa para uma nova
gados, estime a distância focal da lente posição e repita os passos 5 e 6 até pre-
(fest ) observando que a imagem formada encher todos os campos da tabela.
deve estar próxima ao foco da lente.
Anote o resultado. 8. Calcule o foco utilizando a equação dos
pontos conjugados e anote no local espe-
fest = cificado na tabela.

n do (cm) di (cm) f (cm)


1
2
3

Cálculos:

9. Calcule o foco médio e anote abaixo. expressão:

fest − f
f= E% = × 100%.
fest

10. Encontre o erro percentual utilizando a E% =

2024/01 23/39 Prof. Dr. Ney M. Barraz Jr.


Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

Montagem B: Lente Convergente


1. Coloque a lente convergente no suporte e trave-a a uma distância fixa de 50 cm para
facilitar as leituras subsequentes.

2. Ligue a fonte luminosa e ajuste o anteparo até obter uma imagem nı́tida da lâmpada.

3. Anote as posições da fonte luminosa e do anteparo na tabela abaixo.

4. Modifique a posição da fonte luminosa e repita o processo para encontrar uma nova
imagem nı́tida no anteparo.

5. Repita os passos 3 e 4 até preencher a tabela.

6. Calcule o foco utilizando a equação dos pontos conjugados e anote no local especificado
na tabela.

n do (cm) di (cm) f (cm)


1
2
3

Cálculos:

7. Calcule o foco médio e anote abaixo. expressão:

fest − f
f= E% = × 100%.
fest

8. Encontre o erro percentual utilizando a E% =

Atividades
Realize as atividades após efetuar as medições e cálculos necessários, mas antes de proceder
com a elaboração da conclusão.

1. A imagem capturada pelo espelho côncavo é , pois se forma no


do espelho onde o objeto está localizado. (real / imaginária) e (mesmo lado / lado oposto)

2024/01 24/39 Prof. Dr. Ney M. Barraz Jr.


Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

2. A imagem capturada pelo espelho côncavo é que o tamanho do objeto.


(maior / menor / igual)

3. Distância focal tem relação com o produto das distâncias do objeto


e da imagem. (proporcional/inversamente proporcional)

4. Distância focal tem relação com a soma das distâncias do objeto e


da imagem. (proporcional/inversamente proporcional)

5. As câmeras 360 graus utilizam lentes para permitir que as câmeras


capturem luz de uma ampla área e a focalizem em um sensor de imagem, criando imagens
panorâmicas. (divergente/convergente)

Conclusão

2024/01 25/39 Prof. Dr. Ney M. Barraz Jr.


Aula 6
Difração da Luz: fenda dupla

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL


Campus Cerro Largo-RS
Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica

Data: / / Turma:
Nomes:

Objetivos
Determinar as larguras das fendas retangular e circular de uma fenda única utilizando
o princı́pio de Babinet. Obter a distância entre as fendas em uma fenda dupla retangular
utilizando o método de Young.

Fundamentos Teóricos

Difração da luz em uma fenda única: lo- Para um feixe de luz com um único com-
calização dos mı́nimos. primento de onda λ atravessando uma fenda
retangular de largura a, podemos observar um
Quando um feixe de luz passa por uma padrão de difração em um anteparo localizado
fenda estreita ou um obstáculo, ocorre um a uma distância D da fenda. Se considerar-
fenômeno chamado difração, onde a luz se es- mos que D é muito maior do que a (ou seja,
palha em diferentes direções. Isso acontece D ≫ a), podemos assumir que todos os raios
porque a onda plana da luz incidente se curva que saem da fenda são paralelos. Com isso,
ao passar pelo obstáculo, conforme explicado podemos facilmente determinar a localização
pelo princı́pio de Huygens. De acordo com esse dos mı́nimos de difração (as franjas escuras)
princı́pio, os pontos em uma frente de onda se usando a seguinte equação:
comportam como fontes secundárias pontuais.
a sin θ = mλ
onde m = 1, 2, 3, . . . representa a ordem do
mı́nimo.
Para uma fenda retangular de largura a,
a figura de difração exibe uma faixa central
mais intensa (máximo central) acompanhada
de franjas luminosas alternadas por regiões es-
curas ao seu redor. A posição das franjas não
pode ser determinada analiticamente. Para o
primeiro mı́nimo de difração (1◦ mı́nimo), o re-
sultado da solução numérica é dado por:

a sin θ = 1, 22λ
Figura: Ilustração do Princı́pio de Huygens. para a localização do 1◦ mı́nimo.

26
Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

Figura: Difração em fenda única.

Quando a largura da fenda se aproxima do Essa análise também se aplica à equação


comprimento de onda, não ocorrem franjas es- a sin θ = 1, 22λ. Note que essa expressão for-
curas, e a intensidade máxima é distribuı́da por nece uma maneira simples de determinar a lar-
todo o anteparo. gura de uma fenda ou a espessura de um fio
Considerando que os ângulos θ são muito muito fino, utilizando o princı́pio de Babinet.
pequenos (D >> a), podemos aproximar sin θ
por θ. Assim, a equação a sin θ = mλ pode ser Difração da luz e interferência em uma
simplificada para: fenda dupla: localização dos máximos
y
tan θ = ≈θ Ao atravessar um feixe de luz mono-
D
cromática de comprimento de onda λ por uma
e
mλ fenda, ocorre difração, criando franjas claras e
sin θ = ≈θ escuras em um anteparo. Quando dois orifı́cios
a
Portanto, são justapostos, a luz difratada por cada um in-
mλD terfere na região entre eles, gerando uma figura
a= de interferência no anteparo.
y

Figura: Difração e interferência da luz em uma fenda dupla com distância d entre as fendas.

2024/01 27/39 Prof. Dr. Ney M. Barraz Jr.


Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

Thomas Young propôs um método para de- a equação para:


terminar a localização dos máximos de inter-
ferência em uma fenda dupla. Chamando de d mλD
d=
a distância entre as fendas, D a distância da y
fenda ao anteparo, e θ o ângulo (com D >> d),
Para dois máximos consecutivos, a equação
a equação para a localização dos máximos é:
pode ser reescrita como:

d sin θ = mλ λD
d=
∆y
onde m = 1, 2, 3, . . ., representando as franjas onde ∆y = ym+1 –ym é a distância entre os
claras de interferência. dois máximos consecutivos. Essas equações
Como os ângulos θ são pequenos (D >> d), oferecem uma maneira fácil de determinar a
temos que tan θ ≃ θ e sin θ ≃ θ, simplificando distância entre as fendas.

Aparato Experimental

Figura: Visualização do aparato experimental utilizado no experimento de óptica.

Para a realização do experimento, será utilizado o seguinte aparato experimental:

Quant. Equipamento Descrição


1 Canhão de laser vermelho Emite um feixe de luz monocromática.
1 Trena de 20 m Utilizada para medir a distância entre a fenda e o
anteparo.
1 Régua de 30 cm Utilizada para medições de menor escala.
1 Fita adesiva Utilizada para fixação do experimento.

2024/01 28/39 Prof. Dr. Ney M. Barraz Jr.


Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

Quant. Equipamento Descrição


1 Fenda Simples retangular Largura de 1 mm, código 3B 4003990.
de 1 mm
1 Fenda Simples retangular Largura de 2 mm, código 3B 4003991.
de 2 mm
1 Fenda Simples circular de Diâmetro de 1 mm, código 3B 4003995.
1 mm
1 Fenda dupla retangular de Largura de 1 mm, código 3B 1000596.
1 mm

Procedimentos Experimentais
Montagem A: Fendas Rentângulares

1. Coloque a fenda unica retangular no su- 5. Adicione uma folha A4 no anteparo e ma-
porte. que a posição y dos mı́nimos (franjas es-
curas) na figura da difração projetada no
2. Incida o laser na fenda unica. antero.

3. Visualize no anteparo o fenômeno ocor- 6. Faça as medições das distancias dos


rido. mı́nimos e anote na tabela.

7. Meça a distância entre a fenda e o ante-


4. Desenha o fenômeno visualizado. paro;
Diagrama do máximo central e dos 8. Verifique o comprimento de onda do laser
três mı́nimos consecutivos. utilizado.

9. Encontre o erro percentual utilizando a


expressão:

a−a
E% = × 100%.
a

Fenda 1: a = 1 mm Fenda 2: a = 2 mm
m y (mm) a (mm) y (mm) a (mm)
1
2
3
D= ā = λ= ā =
E% = E% =

Montagem B: Fenda Circular

2024/01 29/39 Prof. Dr. Ney M. Barraz Jr.


Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

1. Coloque a fenda unica circular no su- D=


porte.
2. Incida o laser na fenda circular. 8. Verifique o comprimento de onda no laser
utilizado.
3. Visualize no anteparo o fenômeno ocor-
rido.
λ=
4. Desenha o fenômeno visualizado.
Diagrama do 1o mı́nimo em relação 9. Faça os cálculos necessários para encon-
ao máximo central. trar o diâmentro da fenda.

a=

10. Anote o valor de referência do diâmentro


da fenda.

aref =
5. Adicione uma folha A4 no anteparo e
maque a distância entre o máximo cen- 11. Encontre o erro percentual utilizando a
tral e o primeiro mı́nimo que é dado por expressão:
y = 1, 22λD/a.
aref − a
6. Faça a medição da distância entre o E% = × 100%.
máximo central e o primeiro mı́nimo. aref

y=

7. Faça a medição da distância entre a fenda


circular e o anteprado. E% =

Montagem C: Fenda Dupla

1. Coloque a fenda dupla no suporte. que o máximo central e a posição y dos


mı́nimos (franjas escuras) na figura da di-
2. Incida o laser na fenda dupla. fração projetada no antero.
3. Visualize no anteparo o fenômeno ocor- 6. Faça as medições das distancias dos
rido. mı́nimos e anote na tabela.
4. Desenha o fenômeno visualizado. 7. Meça a distância entre a fenda e o ante-
Diagrama do máximo central e dos paro;
três mı́nimos consecutivos.
8. Verifique o comprimento de onda do laser
utilizado.

9. Encontre o erro percentual utilizando a


expressão:

a−a
5. Adicione uma folha A4 no anteparo e ma- E% = × 100%.
a

2024/01 30/39 Prof. Dr. Ney M. Barraz Jr.


Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

Fenda Dupla: 1 mm
m y (mm) a (mm)
1
2
3
λ= D= ā =
E% =

Montagem D: Princı́pio de Babinet


O princı́pio de Babinet postula que um fio com a mesma espessura da fenda, interceptando
o feixe de luz, gera o mesmo efeito, permitindo a determinação do diâmetro do fio.

1. Coloque um fio de cabelo no suporte. 5. Adicione uma folha A4 no anteparo e ma-


que a posição y dos máximos (franjas cla-
2. Incida o laser sobre o fio de cabelo. ras) na figura da difração projetada no
3. Visualize no anteparo o fenômeno ocor- antero.
rido.

4. Desenha o fenômeno visualizado. 6. Faça as medições das distancias dos


máximos e anote na tabela.
Diagrama do máximo central e dos
três mı́nimos consecutivos.
7. Meça a distância entre a fenda e o ante-
paro;

8. Verifique o comprimento de onda do laser


utilizado.

Fio de Cabelo
m y (mm) a (mm)
1
2
3
λ= D= ā =

Atividades
Realize as atividades após efetuar as medições e cálculos necessários, mas antes de proceder
com a elaboração da conclusão.

2024/01 31/39 Prof. Dr. Ney M. Barraz Jr.


Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

1. A difração é um fenômeno óptico que ocorre quando uma onda de luz encontra uma abertura
ou um obstáculo e se ao passar por essa abertura.
(espalha / concentra / curva)

2. O princı́pio de Huygens postula que cada ponto em uma frente de onda age como uma
, contribuindo para a propagação da onda incidente.
(fonte de novas ondas / fonte de grandes ondas / origem de ondas senoidais)

3. O princı́pio de Babinet estabelece que um fio com dimensões idênticas à fenda, quando
intercepta o feixe de luz, produz um efeito , viabilizando a medição
do diâmetro do fio. (diferente / equivalente / nulo)

4. Ao encontrar uma fenda estreita, a luz sofre difração, onde se em diferentes


direções. (difrata / diverge / refrata)

5. Na interferência de dupla fenda, a sobreposição de ondas provenientes de diferentes fendas


resulta em de luz no anteparo.
(máximos e mı́nimos / reflexões e refrações / amplificações e atenuações)

Conclusão

2024/01 32/39 Prof. Dr. Ney M. Barraz Jr.


Aula 7
Lei de Faraday e Transformadores

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL


Campus Cerro Largo-RS
Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica

Data: / / Turma:
Nomes:

Objetivo
O objetivo deste experimento é verificar a Lei de Indução de Faraday e estudar o processo
de transformação de tensão em um transformador.

Fundamentos Teóricos

Em 1831, Faraday fez uma descoberta cru- um determina se o transformador age como um
cial ao perceber que uma força eletromotriz elevador ou abaixador de tensão. Dessa forma,
(fem) pode ser induzida em uma espira quando os conceitos estabelecidos por Faraday e Lenz
exposta a um campo magnético variável. Ele são essenciais para compreender e aplicar os
formulou a Lei de Faraday da indução eletro- princı́pios por trás dos transformadores, assim
magnética, expressa como: como diversos outros fenômenos e tecnologias
dΦB no âmbito da eletricidade e do magnetismo. A
ϵ=− , figura ilustrativa mostra como os enrolamentos
dt
primário e secundário estão dispostos em um
onde ϵ é a fem induzida e ΦB é o fluxo transformador.
magnético através da espira.
Três anos depois, Lenz complementou essa
descoberta ao enunciar o princı́pio de que a cor-
rente induzida em uma espira sempre fluirá de
forma a opor-se à mudança que a gerou. Essa
Lei de Lenz é crucial para entender a dinâmica
da indução eletromagnética.
Esses princı́pios são essenciais não ape-
nas teoricamente, mas também para inúmeras
aplicações práticas, como o funcionamento dos
transformadores. Os transformadores são dis- Figura: Esquema ilustrativo do transformador,
positivos amplamente empregados na distri- com os enrolamentos primários e secundários.
buição de energia elétrica e em equipamentos
eletrônicos, e sua operação é fundamentada na O enrolamento onde a voltagem de en-
indução eletromagnética. Compostos por en- trada, Vp , é aplicada é chamado de primário,
rolamentos primário e secundário em torno de enquanto o enrolamento onde a voltagem
um núcleo de ferro, os transformadores permi- de saı́da, Vs , é obtida é chamado de se-
tem ajustar a tensão sem perdas significativas cundário. O núcleo ferromagnético aumenta
de potência. A relação entre as voltagens nos o fluxo do campo magnético nos enrolamen-
enrolamentos e o número de espiras em cada tos, simplificando-o como um transformador

33
Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

ideal, onde perdas por efeito Joule e corren-


tes de Foucault são negligenciadas. Os fluxos Vp Vs
= .
magnéticos através dos enrolamentos são con- Np Vs
siderados iguais. Dessa forma, se Ns > Np , o transformador
é elevador de tensão, enquanto se Ns < Np , é
Baseada na Lei de Indução de Faraday, a abaixador. A relação entre as voltagens é dada
fem por espira é a mesma em ambos os enrola- por:
mentos, com Np espiras no primário e Ns espi- Ns
ras no secundário, representado pela equação: Vs = Vp .
Np

Aparato Experimental

Figura: A Montagem A é o aparato experimental para verificar a Lei de Indução de Faraday.


A Montagem B é o aparato experimental para verificar os transformadores.

Para a realização do experimento, será utilizado o seguinte aparato experimental:

Quant. Equipamento Descrição


1 Fonte de tensão Fornece energia elétrica para o circuito.
1 Multı́metro Instrumento para medir diferença de potencial e
corrente elétrica.
2 Fios pretos (40 cm) Conectores elétricos para conectar os componentes
do circuito.

2024/01 34/39 Prof. Dr. Ney M. Barraz Jr.


Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

Quant. Equipamento Descrição


1 Ímã permanente Gera um campo magnético para induzir corrente
na bobina.
1 Bobina de 1200 espiras Bobina com 1200 espiras para verificar a Lei de
Faraday.
1 Bobina de 600 espiras Bobina com 600 espiras para estudar o processo de
transformação de tensão em um transformador.
1 Núcleo magnético Material ferromagnético para concentrar as linhas
de campo magnético.

Procedimentos Experimentais
CUIDADO
ˆ Risco de choque elétrico – durante os experimentos, tensões elevadas (até 5.000
Volts) podem ser alcançadas caso haja ligação incorreta das bobinas no transfor-
mador.

ˆ Risco de superaquecimento de cabos elétricos – correntes elétricas elevadas podem


danificar o isolamento dos cabos de menor bitola e causar choque elétrico ou quei-
maduras.

Montagem A: Lei de Lenz e Faraday


1. Conecte uma bobina de 1200 espiras ao amperı́metro na escala de 2 mA (DC).

2. Conecte o terminal 1 da bobina ao terminal COM do amperı́metro.

3. Posicione a bobina com os fios conectores voltados para cima.

4. Lentamente, aproxime e afaste o ı́mã da bobina seguindo a linha reta do seu eixo de
comprimento.

5. Observe o sinal + ou − na leitura da corrente elétrica e anote na tabela de dados.

Direção do ı́mã Movimento Sinal da Corrente


aproximando
polo norte, N, vermelho
afastando
aproximando
polo sul, S, azul
afastando

6. Conecte uma bobina de 1200 espiras ao voltı́metro na menor escala de AC.

7. Conecte o terminal 1 da bobina ao terminal COM do voltı́metro.

8. Posicione a bobina com os fios conectores voltados para cima.

2024/01 35/39 Prof. Dr. Ney M. Barraz Jr.


Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

9. Lentamente, aproxime e afaste o ı́mã da bobina seguindo a linha reta do seu eixo de
comprimento.

10. Observe a leitura do voltı́metro e anote sua conclusão.

11. Rapidamente, aproxime e afaste o ı́mã da bobina seguindo a linha reta do seu eixo de
comprimento.

12. Observe a leitura do voltı́metro. O que ocorreu com o módulo do fluxo do campo
magnético no interior da bobina? Explique se houve aumento ou decréscimo no módulo
da fem induzida. Anote sua conclusão.

Montagem B: Transformador
1. Monte o transformador conforme mostrado na Montagem B.

2. Determine qual bobina será a primária e qual será a secundária e anote o número de
espiras.

Np = Ns =

3. Encontre os valores das tensões teóricas e preencha a tabela.

4. Para a tensão V3 , determine o valor máximo da fonte de tensão e faça o cálculo para
encontrar o valor da tensão de saı́da.

5. Calcule o erro percentual utilizando a expressão:

Vteo − Vexp
E% = × 100%.
Vteo

Teórico Experimental
Casos Lado Primário Lado Segundário Lado Primário Lado Segundário E%
V1 20 20
V2 20 20
V3

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Laboratório de Eletromagnetismo e Óptica Versão 1.00

Atividades
Realize as atividades após efetuar as medições e cálculos necessários, mas antes de proceder
com a elaboração da conclusão.

1. A Lei de Indução de Faraday afirma que uma corrente elétrica é induzida em um circuito
quando há do fluxo magnético através desse circuito.
(variação / invariação)

2. De acordo com a Lei de Faraday, a magnitude da força eletromotriz induzida em um circuito


é proporcional à taxa de variação do fluxo magnético.
(diretamente / inversamente)

3. Os transformadores são dispositivos elétricos que permitem aumentar ou diminuir a tensão


alternada em um circuito, a frequência da corrente elétrica.
(sem alterar / alterando)

4. A relação entre o número de espiras nos enrolamentos primário e secundário determina a


relação de transformação do transformador, que é entre as voltagens
nos enrolamentos. (a razão / o produto)

5. A eficiência dos transformadores é , com perdas


de energia. (alta / baixa) e (mı́nimas / máximas)

Conclusão

2024/01 37/39 Prof. Dr. Ney M. Barraz Jr.


Aula 8
Reposição e Dúvidas

Temos algumas situações referentes à reposição de experimento. Vamos explorá-las a seguir:

1. Faltei uma aula experimental, posso recuperar o experimento outro dia?

Sim, é possı́vel recuperar o experimento perdido. No encontro 8, será realizado o ex-


perimento correspondente à aula perdida. Se houver mais de uma falta, apenas um
experimento poderá ser reposto.

2. Fiquei com a Nota 1 abaixo da média, posso refazer algum experimento novamente?

Sim, é permitido refazer o experimento que recebeu a menor nota da Nota 1. No entanto,
apenas um experimento pode ser recuperado.

3. Fiquei com uma nota baixa, mas acima da média, posso refazer o experimento nova-
mente?

Não. A recuperação é exclusiva para estudantes com notas abaixo da média. Manter o
laboratório aberto para tal prática torna-se inviável devido ao custo temporal. A oportu-
nidade de recuperação é oferecida em todos os encontros, incentivando o máximo esforço
para alcançar os seus objetivos.

4. Tenho dúvidas sobre a prova experimental. Posso esclarecê-las durante o encontro de


reposição dos experimentos, no encontro 8?

Sim. Esse é o momento em que você pode me encontrar, professor, para esclarecer suas
dúvidas e aprimorar sua compreensão.

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Aula 9
Prova Experimental

A prova experimental segue a mesma estrutura do roteiro simplificado, porém sem um guia
prévio fornecido. No inı́cio da aula, será sorteado o experimento a ser realizado. Você terá folhas
A4 disponı́veis para registrar os dados importantes, incluindo tı́tulo, objetivos, procedimento
experimental, resultados (gráficos, cálculos e tabelas) e conclusão.

Recado da Inteligência Artificial


Bem! Utilizei a inteligência artificial para aprimorar a qualidade do texto que estou forne-
cendo. Solicitei a ela que escrevesse uma frase motivadora para você, estudante. Veja o que ela
produziu:

“Preparado para desbravar os mistérios da fı́sica? Aventure-se na busca pelo entendimento,


pois é nessa jornada que encontramos as descobertas mais valiosas. Seja curioso, persistente
e corajoso em sua jornada de aprendizado no laboratório. O conhecimento espera por você,
pronto para ser descoberto por aqueles que se dedicam e se aventuram. Vamos juntos desvendar
os segredos do universo!”

IA GPT

Meu Recado
Já que estamos no momento das motivações, a minha frase motivacional para o estudo da
fı́sica ou de qualquer outra área em busca do sucesso é:
“O sucesso é construı́do dia após dia, na consistência de nossas ações. A felicidade é
encontrada na jornada rumo ao topo da montanha, e quando alcançamos o cume, vislumbramos
novos desafios à frente. Apreciar e aprender com o processo é fundamental, pois é ele que nos
conduz ao sucesso almejado.”

Ney M. Barraz Jr.

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