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Lição 4 - Parábolas - A EXPANSÃO DO REINO DOS CÉUS

Questionário
Minha Versão da Parábola do Grão de Mostarda (Ev.Luiz Henrique)

TEXTO ÁUREO:
“O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele,
semeou no seu campo” (Mt 13.31).

VERDADE PRÁTICA:
A Igreja é o Reino de DEUS em franca expansão sobre a terra, conforme o Senhor JESUS nos
revela na parábola do grão de mostarda.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:


MATEUS 13.31,32; = 31 Outra parábola lhes propôs, dizendo: O Reino dos céus é semelhante
a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo; 32 o qual é
realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma
árvore, de sorte que vêm as aves do céu e se aninham nos seus ramos.

AO GRÃO DE MOSTARDA. A parábola do grão de mostarda e a do fermento, que se lhe


segue, completam-se entre si. Falam do crescimento do mal dentro do atual reino visível de
DEUS. A parábola do grão de mostarda fala do pequeno começo desse reino e seu
desenvolvimento subseqüente no decurso do tempo. Ele começou apenas com JESUS e um
grupo de discípulos dedicados (ver Jo 20.22; At 2.4). No entanto, a manifestação atual e visível
do reino crescerá até tornar-se grande, organizado e poderoso. Ele aceitará, nos seus ramos ,
(i.e., na sua comunhão) as aves do céu, i.e., elementos malignos que removem as sementes
da verdade. Ver Mt 13.4,19, onde as aves figuram os agentes do mal. Ver também Ap 18.2,
onde a grande Babilônia (representando a igreja apóstata) torna-se morada de demônios e
esconderijo de toda ave imunda e aborrecível (ver o comentário de Ap 2,3, a descrição de
CRISTO sobre a decadência
espiritual infiltrando-se na maioria das sete igrejas; Ap 18.4)
Ap 18.4 - SAI DELA, POVO MEU. Esta é a chamada profética de DEUS à última geração de
fiéis para que saiam da grande Babilônia (v. 2), pois quem do povo de DEUS permanecer no
seu sistema ímpio, será inevitavelmente "participante dos seus pecados" e, por isso, incorrerá
"nas suas pragas". A chamada para separação do mundo e das instituições religiosas falsas
tem sido um aspecto essencial da salvação em toda a história da redenção (cf. Is 52.11; Jr
51.45; 1 Co 11.32)

ATOS 2.44-47 = 44 Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo nem comum. 45
Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha
necessidade. 46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa,
comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47 louvando a DEUS se caindo na graça de
todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.

Ef 6.18 - 6.18 ORANDO... NO ESPÍRITO. A guerra do cristão contra as forças espirituais de


Satanás exige dedicação a oração, i.e., orando "no Espírito", "em todo tempo", "com toda
oração e súplica", "por todos os santos", "com toda perseverança". A oração não deve ser
considerada apenas mais uma arma, mas parte do conflito propriamente dito, onde a vitória é
alcançada, mediante a cooperação com o próprio DEUS. Deixar de orar diligentemente, sob
todas as formas de oração, em todas as situações, é render-se ao inimigo e deixar de lutar (Lc
18.1; Rm 12.12; Fp 4.6; Cl 4.2; 1 Ts 5.17).

LEITURA DIÁRIA:
Segunda - Mt 28.19,20 Crescimento da igreja segundo a Grande Comissão
19 Portanto, ide, 33ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e
do ESPÍRITO SANTO; 20 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho
mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos.
Amém!
28.19 IDE... ENSINAI... BATIZANDO. Estas palavras constituem a Grande Comissão de
CRISTO a todos os seus seguidores, em todas as gerações. Declaram o alvo, a
responsabilidade e a outorga da tarefa missionária da igreja.
(1) A igreja deve ir a todo o mundo e pregar
o evangelho a todos, de conformidade com a revelação no NT, da parte de CRISTO e dos
apóstolos (ver Ef 2.20 ). Esta tarefa inclui a responsabilidade primordial de enviar missionários
a todas as nações (At 13.1-4).
(2) O evangelho pregado centraliza-se no arrependimento e na remissão (perdão) dos pecados
(Lc 24.47), na promessa do recebimento de o dom do ESPÍRITO SANTO (At 2.38), e na
exortação de separar-nos desta geração perversa (At 2.40), ao mesmo tempo em que
esperamos a volta de JESUS, do céu (At 3.19,20; 1 Ts 1.10).
(3) O propósito da Grande Comissão é fazer discípulos que observarão os mandamentos de
CRISTO. Este é o único imperativo direto no texto original deste versículo. A intenção de
CRISTO não é que o evangelismo e o testemunho missionário resultem apenas em decisões
de conversão. As energias espirituais não devem ser concentradas meramente em aumentar o
número de membros da igreja, mas, sim, em fazer discípulos que se separam do mundo, que
observam os mandamentos de CRISTO e que o seguem de todo o coração, mente e vontade
(cf. Jo 8.31).
(4) Note-se, ainda, que CRISTO nos ordena a concentrar nossos esforços para alcançar os
perdidos e não em cristianizar a sociedade ou assumir o controle do mundo. Aqueles que
crêem em CRISTO devem abandonar o presente sistema mundano maligno e separar-se da
sua imoralidade (Rm 13.12; 2 Co 6.14), e ao mesmo tempo expor a sua malignidade (Ef 5.11).
(5) Os que crêem em CRISTO e no evangelho devem ser batizados em água. Este ato
representa o compromisso que assumiram, de renúncia à imoralidade, ao mundo e à sua
própria natureza pecaminosa e de se consagrar sem reservas a CRISTO e aos propósitos do
seu reino (ver At 22.16).
(6) CRISTO estará com seus seguidores obedientes, através da presença e do poder do
ESPÍRITO SANTO (cf. v. 20; 1.23; 18.20). Devem ir a todas as nações e testemunhar somente
depois que do alto sejam revestidos de poder (Lc 24.49; ver At 1.8 )
28.20 ESTOU CONVOSCO. Esta promessa é a garantia de CRISTO para os que estão
empenhados em ganhar os perdidos e ensinar-lhes a obedecer aos seus padrões de retidão.
JESUS ressurgiu, está vivo, e pessoalmente tem cuidado de cada filho seu. Ele está contigo na
pessoa do ESPÍRITO SANTO (Jo 14.16,26), e através da sua Palavra (Jo 14.23). Não importa
a tua condição - fraco, pobre, humilde, sem
importância , Ele cuida de ti e vê com solicitude cada detalhe das lutas e provações da vida e
concede a graça suficiente (2 Co 12.9), bem como a sua presença para te dar vitória até o fim
(28;20, At 18.10). Esta é a resposta do crente, ante cada temor, dúvida, problema, angústia e
desânimo.

Terça - At 1.8,15 O ponto de partida para o crescimento


8 Mas recebereis a virtude do ESPÍRITO SANTO, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da
terra.

RECEBEREIS A VIRTUDE. O termo original para virtude é dunamis, que significa poder real;
poder em ação. Esse é o versículo-chave do livro de Atos. O propósito principal do batismo no
ESPÍRITO SANTO é o recebimento de poder divino para testemunhar de CRISTO, para ganhar
os perdidos para Ele, e ensinar-lhes a observar tudo quanto CRISTO ordenou. Sua finalidade é
que CRISTO seja conhecido, amado, honrado, louvado e feito Senhor do povo de DEUS (cf. Mt
28.18-20; Lc 24.49; Jo 5.23; 15.26,27). (1) Poder (gr. dunamis) significa mais do que força ou
capacidade; designa aqui, principalmente, o poder divino em operação, em ação. O batismo no
ESPÍRITO SANTO trará o poder pessoal do ESPÍRITO SANTO à vida do crente . (2) Note que
neste versículo Lucas não relaciona o batismo no ESPÍRITO SANTO com a salvação e
regeneração da pessoa, mas com o poder celestial no interior do crente para este testemunhar
com grande eficácia . (3) A obra principal do ESPÍRITO SANTO no testemunho e na
proclamação do evangelho diz respeito à obra salvífica de CRISTO, à sua ressurreição e à
promessa do batismo no Espírito (cf. 2.14-42).

SER-ME-EIS TESTEMUNHAS. O batismo no ESPÍRITO SANTO não somente outorga poder


para pregar JESUS como Senhor e Salvador, como também aumenta a eficácia desse
testemunho, fortalecido e aprofundado pelo nosso relacionamento com o Pai, o Filho e o
ESPÍRITO SANTO por termos sido cheios do Espírito (cf. Jo 14.26; 15.26,27).
(1) O ESPÍRITO SANTO revela e torna mais real para nós a presença pessoal de JESUS (Jo
14.16-18). Uma comunhão íntima com o próprio JESUS CRISTO resultará num desejo cada
vez maior da nossa parte de amar, honrar e agradar nosso Salvador.
(2) O ESPÍRITO SANTO dá testemunho da justiça (Jo 16.8,10) e da verdade (Jo 16.13), as
quais glorificam a CRISTO (Jo 16.14), não somente com palavras, mas também no modo de
viver e no agir. Daí, quem tem o testemunho do ESPÍRITO SANTO a respeito da obra
redentora de JESUS CRISTO, manifestará com certeza, à semelhança de CRISTO, o amor, a
verdade e a justiça em sua vida (cf. 1 Co 13).
(3) O batismo no ESPÍRITO SANTO outorga poder para o crente testemunhar de CRISTO e
produz nos perdidos a convicção do pecado, da justiça e do juízo (ver Jo 16.8 ). Os efeitos
desta convicção se tornarão evidentes naqueles que proclamam com sinceridade a mensagem
da Palavra e naqueles que a recebem (2.39,40).
(4) O batismo no ESPÍRITO SANTO destina-se àqueles cujos corações pertencem a DEUS por
terem abandonado seus maus caminhos (2.38; 3.26), e é mantido mediante a mesma
dedicação sincera a CRISTO (ver 5.32).
(5) O batismo no ESPÍRITO SANTO é um batismo no Espírito que é santo (cf. Espírito de
santificação , Rm 1.4). Assim, se o ESPÍRITO SANTO realmente estiver operando em nós
plenamente, viveremos em maior conformidade com a santidade de CRISTO. À luz destas
verdades bíblicas, portanto, quem for batizado no ESPÍRITO SANTO, terá um desejo intenso
de agradar a CRISTO em tudo o que puder. Noutras palavras: a plenitude do Espírito
complementa (i.e., completa) a obra salvífica e santificadora do ESPÍRITO SANTO em nossa
vida. Aqueles que afirmam ter a plenitude do Espírito, mas vivem uma vida contrária ao Espírito
de santidade, estão enganados e mentindo. Aqueles que manifestam dons espirituais,
milagres, sinais espetaculares, ou oratória inspiradora, mas não têm uma vida de verdadeira fé,
amor e retidão, não estão agindo segundo o ESPÍRITO SANTO, mas segundo um espírito
impuro que não é de DEUS (Mt 7.21-23; cf. Mt 24.24; 2 Co 11.13-15). Mais exposição sobre
testemunhar de CRISTO, em 13.31.

15 E, naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos discípulos (ora a multidão junta
era de quase cento e vinte pessoas), disse:
Apocalipse 3.4 Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas
vestes e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso.

Quarta - At 2.41-44 O crescimento corporativo da igreja


41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e,
naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. 42 E perseveravam na doutrina dos
apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 43 Em cada alma havia
temor, me muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. 44 Todos os que criam
estavam juntos e tinham tudo nem comum.

12.5 A IGREJA. Através do livro de Atos, bem como outros trechos do NT, tomamos
conhecimento das normas ou dos padrões estabelecidos para uma igreja neotestamentária. (1)
Antes de mais nada, a igreja é o agrupamento de pessoas em congregações locais e unidas
pelo ESPÍRITO SANTO, que diligentemente buscam um relacionamento pessoal, fiel e leal com
DEUS e com JESUS CRISTO (13.2; 16.5; 20.7; Rm 16.3,4; 1 Co 16.19; 2 Co 11.28; Hb 11.6).
(2) Mediante o poderoso testemunho da igreja, os pecadores são salvos, nascidos de novo,
batizados nas águas e acrescentados à igreja; participam da Ceia do Senhor e esperam a volta
de CRISTO (2.41,42; 4.33; 5.14; 11.24; 1 Co 11.26). (3) O batismo no ESPÍRITO SANTO será
pregado e concedido aos novos crentes (ver 2.39), e sua presença e poder se manifestarão. (4)
Os dons do ESPÍRITO SANTO estarão em operação (Rm 12.6-8; 1 Co 12.4-11; Ef 4.11,12),
inclusive prodígios, sinais e curas (2.18,43; 4.30; 5.12; 6.8; 14.10; 19.11; 28.8; Mc 16.18). (5)
Para dirigir a igreja, DEUS lhe provê um ministério quíntuplo, o qual adestra os santos para o
trabalho do Senhor (Ef 4.11,12) (6) Os crentes expulsarão demônios (5.16; 8.7; 16.18; 19.12;
Mc 16.17). (7) Haverá lealdade absoluta ao evangelho, i.e., aos ensinamentos originais de
CRISTO e dos apóstolos (2.42; ver Ef 2.20). Os membros da igreja se dedicarão ao estudo da
Palavra de DEUS e à obediência a ela (6.4; 18.11; Rm 15.18; Cl 3.16; 2 Tm 2.15). (8) No
primeiro dia da semana (20.7; 1 Co 16.2), a congregação local se reunirá para a adoração e a
mútua edificação através da Palavra de DEUS escrita e das manifestações do Espírito (1 Co
12.7-11; 14.26; 1 Tm 5.17). (9) A igreja manterá a humildade, reverência e santo temor diante
da presença de um DEUS santo (5.11). Os membros terão uma preocupação vital com a
pureza da igreja, disciplinarão aqueles que caírem no pecado, bem como os falsos mestres que
são desleais à fé bíblica (20.28; 1 Co 5.1-13; ver Mt 18.15). (10) Aqueles que perseverarem no
caráter piedoso e nos padrões da justiça ensinados pelos apóstolos, serão ordenados ministros
para a direção das igrejas locais e a manutenção da sua vida espiritual (Mt 18.15; 1 Co 5.1-5; 1
Tm 3.1-7; Tt 1.5-9). (11) Semelhantemente, a igreja terá diáconos responsáveis para cuidarem
dos negócios temporais e materiais da igreja (ver 1 Tm 3.8). (12) Haverá amor e comunhão no
Espírito evidente entre os membros (2.42,44-46; ver Jo 13.34 ), não somente dentro da
congregação local como também entre ela e outras congregações que crêem na Bíblia (15.1-
31; 2 Co 8.1-8). (13) A igreja será uma igreja de oração e jejum (1.14; 6.4; 12.5; 13.2; Rm
12.12; Cl 4.2; Ef 6.18). (14) Os crentes se separarão dos conceitos materialistas prevalecentes
no mundo, bem como de suas práticas (2.40; Rm 12.2; 2 Co 6.17; Gl 1.4; 1 Jo 2.15,16). (15)
Haverá sofrimento e aflição por causa do mundo e dos seus costumes (4.1-3; 5.40; 9.16;
14.22). (16) A igreja trabalhará ativamente para enviar missionários a outros países (2.39; 13.2-
4). Nenhuma igreja local tem o direito de se chamar de igreja segundo as normas do NT, a não
ser que esteja se esforçando para manter estas 16 características práticas entre seus membros
12.5 CONTÍNUA ORAÇÃO. Os crentes do NT enfrentavam a perseguição em oração
fervorosa. A situação parecia impossível; Tiago fora morto. Herodes mantinha Pedro na prisão
vigiado por dezesseis soldados. Todavia, a igreja primitiva tinha a convicção de que a oração
feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16), e oraram de um modo intenso e
contínuo a respeito da situação de Pedro. A
oração deles não demorou a ser atendida (vv. 6-17). As igrejas do NT freqüentemente se
dedicavam à oração coletiva prolongada (1.4; 2.42; 4.24-31; 12.5,12; 13.2). A intenção de
DEUS é que seu povo se reúna para a oração definida e perseverante; note as palavras de
JESUS: A minha casa será chamada casa de oração (Mt 21.13). As igrejas que declaram
basear sua teologia, prática e missão, no padrão divino revelado no livro de Atos e noutros
escritos do NT, devem exercer a oração fervorosa e coletiva como elemento vital da sua
adoração e não apenas um ou dois minutos por culto. Na igreja primitiva, o poder e presença
de DEUS e as reuniões de oração integravam-se. Nenhum volume de pregação, ensino,
cânticos, música, animação, movimento e entusiasmo manifestará o poder e presença
genuínos no ESPÍRITO SANTO, sem a oração neotestamentária, mediante a qual os crentes
perseveravam unanimemente em oração e súplicas (1.14).

Quinta - At 2.41,47; 4.4; 5.14; 9.31; 12.24 O crescimento numérico da igreja


2.41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e,
naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. 47 louvando a DEUS se caindo na graça
de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam
de salvar.

4.4 Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses
homens a quase cinco mil.

5.14 E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada
vez mais,

9.31 Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galiléia, e Samaria tinham paz e eram
edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do
ESPÍRITO SANTO.
NO TEMOR DO SENHOR. Lucas enfatiza a fórmula temer a DEUS tanto no seu Evangelho
(ver Lc 1.50, 18.2; 23.40) como em Atos.
São os tementes a DEUS (os gentios que abraçaram a fé judaica) que formam a base inicial da
obra missionária aos gentios no cap. 10 (10.2,22,35; 13.16,26). O temor do Senhor produz
confiança e obediência, bem como o afastar-se do mal (Jó 28.28; Sl 111.10; Pv 1.7); isso, por
sua vez, resulta na consolação do ESPÍRITO SANTO (v. 31)

12.24 E sa palavra de DEUS crescia e se multiplicava.


Sexta - At 1.14; 2.1-4; 4.20, 24, 31; 13.52; 16.5 O crescimento qualitativo da igreja
1.14 Todos bestes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres,
e Maria, mãe de JESUS, e com seus irmãos.
PERSEVERAVAM UNANIMEMENTE EM ORAÇÃO E SÚPLICAS. A experiência do
Pentecoste sempre envolve a responsabilidade humana. Aqueles que desejam o
derramamento do Espírito em sua vida, para terem poder para realizar a obra de DEUS, devem
colocar-se à disposição do ESPÍRITO SANTO mediante sua submissão à vontade de DEUS e
à oração (v. 4; 2.38; 9.11-17; cf. Lc 11.5-13; 24.49; Is 40.29-31). Note os paralelos entre a vinda
do Espírito sobre JESUS e os discípulos. (1) O Espírito desceu sobre eles depois que oraram
(Lc 3.21,22; At 1.14; 2.2-4). (2) Houve manifestações visíveis do Espírito (Lc 3.22; At 2.2-4). (3)
Os ministérios, tanto de JESUS como dos discípulos, começaram depois do ESPÍRITO SANTO
vir sobre eles (cf. Mt 3.16 com 4.17; Lc 3.21,22 com 4.14-19; At 2.14-47)

2.1 Cumprindo-se ao dia de Pentecostes, bestavam todos reunidos no mesmo lugar; 2 e,


de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, ce encheu
toda a casa em que estavam assentados. 3 E foram vistas por eles línguas repartidas,
como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. 4 E todos foram cheios do
ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO
lhes concedia que falassem.
2.1 PENTECOSTE. Pentecoste era a segunda grande festa sagrada do ano judaico. A primeira
grande festa era a Páscoa. Cinqüenta dias após esta, vinha a festa de Pentecoste, nome este
derivado do gr. penteekostos (=qüinquagésimo). Era também chamada Festas das Colheitas,
porque nela as primícias da sega de grãos eram oferecidas a DEUS (cf. Lv 23.17). Da mesma
forma, o dia de Pentecoste simboliza, para a igreja, o início da colheita de almas para DEUS
neste mundo.
2.2,3 UM VENTO... IMPETUOSO, E... LÍNGUAS REPARTIDAS, COMO QUE DE FOGO. As
manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de fogo (vv. 2,3)
demonstram que DEUS estava ali presente e ativo, de modo poderoso (cf. Êx 3.1-6; 1 Rs
18.38,39). O fogo talvez simbolize a consagração e a separação dos crentes para DEUS,
visando a obra de glorificar a CRISTO (Jo 16.13,14) e de testemunhar dEle (1.8). Estas duas
manifestações antecederam o batismo no ESPÍRITO SANTO, e não foram repetidas noutros
relatos similares do livro de Atos.
2.4 CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do ESPÍRITO SANTO
recebida no dia de Pentecoste? (1) Significou o início do cumprimento da promessa de DEUS
em Jl 2.28,29, de derramar seu Espírito sobre todo o seu povo nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt
3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver Jl 2.28,29). (2) Posto que os últimos dias desta era já começaram
(v. 17; cf. Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se vêem ante a decisão de se arrependerem e de
crerem em CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17). (3) Os discípulos foram do alto...
revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os capacitou a testemunhar de CRISTO, a
produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento
divino, e a desviá-los do pecado para a salvação em CRISTO (cf. 1.8 ; 4.13,33; 6.8; Rm 15.19;
ver Jo 16.8). (4) O ESPÍRITO SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna
pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no
ESPÍRITO SANTO ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana (vv. 38-40;
4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões mundiais (1.8; 2.6-11,39). (5) Os
discípulos se tornaram ministros do Espírito. Não somente pregavam JESUS crucificado e
ressuscitado, levando outras pessoas ao arrependimento e à fé em CRISTO, como também
influenciavam essas pessoas a receber o dom do ESPÍRITO SANTO (vv. 38,39) que eles
mesmos tinham recebido no Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPÍRITO SANTO
é a chave da obra apostólica no NT (ver 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6). (6) Mediante este
batismo no Espírito, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu ministério
terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESPÍRITO SANTO, as mesmas coisas
que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (1.1; Jo 14.12)
2.4 COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS.

4.20 porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido
NÃO PODEMOS DEIXAR DE FALAR. O ESPÍRITO SANTO criou nos apóstolos um desejo
irreprimível de proclamar o evangelho. Por todo o livro de Atos, o Espírito impeliu os crentes a
levar o evangelho aos outros (1.8; 2.14-41; 3.12-26; 8.25,35; 9.15; 10.44-48; 13.1-4).
4.24 E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a DEUS e disseram: Senhor, tu és o
que fizeste o céu, e a terra, e o mar, e tudo o que neles há;

4.31 E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram
cheios do ESPÍRITO SANTO he anunciavam com ousadia a palavra de DEUS.
TODOS FORAM CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Várias verdades importantes destacam-se
aqui. (1) A expressão batizados com ESPÍRITO SANTO (ver 1.5) descreve a obra de
consagração do ESPÍRITO SANTO capacitando inicialmente o crente com poder divino para
testemunhar. Os termos cheios ,revestido e com autoridade descrevem essa sua capacitação
para trabalhar (2.4; 4.8,31; 9.17; 13.9,52). Conforme a necessidade, o enchimento do Espírito
pode ser renovado. (2) As expressões do meu Espírito derramarei (2.17,18; 10.45), veio sobre
eles o ESPÍRITO SANTO (19.6), retratam de modo diferente a ocasião em que os crentes são
cheios do ESPÍRITO SANTO (2.4; 4.31; 9.17). (3) Todos os crentes, inclusive os apóstolos
anteriormente cheios (2.4), foram novamente cheios a fim de enfrentarem a oposição contínua
dos juDEUS (v. 29). Novos enchimentos com o ESPÍRITO SANTO fazem parte da vontade e
provisão de DEUS para todos os que receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO (cf. 4.8;
13.52). Devemos esperá-los e buscá-los. (4) Aqui, o Espírito visita uma congregação inteira.
Logo, para que seja cumprida a vontade de DEUS quanto a igreja, não somente indivíduos
devem ser cheios do Espírito (4.8; 9.17; 13.9), mas também congregações inteiras (2.4; 4.31)
devem experimentar visitações repetidas do ESPÍRITO SANTO face às necessidades e
desafios especiais. (5) A atuação de DEUS sobre toda a congregação, com um novo
enchimento do ESPÍRITO SANTO, resulta em ousadia e poder no testemunho dos crentes, em
amor uns pelos outros e no recebimento de graça abundante sobre todos (vv. 31-33).

13.52 E os discípulos estavam cheios de alegria e do ESPÍRITO SANTO


ESTAVAM CHEIOS ... DO ESPÍRITO SANTO. O verbo grego traduzido cheios está no pretérito
imperfeito, indicando ação contínua num tempo passado. Os discípulos recebiam
continuamente, dia após dia, a plenitude e o revestimento de poder do ESPÍRITO SANTO. A
plenitude do Espírito não é meramente uma experiência inicial que ocorre uma só vez, mas,
sim, uma vida de repetidos enchimentos para as necessidades e tarefas da parte de DEUS (cf.
Ef 5.18).

16.5 de sorte que as igrejas eram confirmadas na fé e cada dia cresciam em número.
Através do livro de Atos, bem como outros trechos do NT, tomamos conhecimento das normas
ou dos padrões estabelecidos para uma igreja neotestamentária.

Sábado - Mc 16.15-20; Ef 4.13,14 Evangelização, nutrimento e serviço fazem parte do


crescimento da igreja Mc 16.15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a
toda criatura. 16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será
condenado. 17 E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão
demônios; falarão novas línguas; 18 pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa
mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
19 Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de
DEUS. 20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o
Senhor re confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!
16.9-20 APARIÇÕES DE JESUS DEPOIS DA SUA RESSURREIÇÃO. Embora os versículos 9-
20 faltem em dois dos manuscritos gregos mais antigos, eles constam de outros manuscritos
antigos, bem como da vasta maioria dos manuscritos gregos provenientes de todas as partes
do mundo antigo. Daí, muitos doutores da Bíblia concluírem que um texto atestado pela maioria
dos manuscritos antigos é sem dúvida parte do texto original do escritor bíblico. Noutras
palavras, devemos ter Mc 16.9-20 como parte integrante da Palavra inspirada de DEUS.
16.17 ESTES SINAIS SEGUIRÃO.
16.18 PEGARÃO NAS SERPENTES. Pegar em serpentes ou beber veneno não deve se
transformar em ritual de ordálio (i.e., prova judicial para se decidir se um acusado é culpado ou
inocente), a fim de comprovar nossa espiritualidade. São promessas para crentes que
enfrentam semelhantes perigos a serviço de CRISTO. É pecado "testar" a DEUS, arriscando-se
sem necessidade, expondo-se a perigos e perseguições (Mt 4.5-7; 10.23; 24.16-18).

Ef 4.13,14 Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de


DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO, 14 para que não
sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo
engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.
4.13 A UNIDADE DA FÉ. Em Efésios 4, Paulo ensina que a "unidade do Espírito" (v. 3) e a
"unidade da fé" (v. 13) são mantidas e aperfeiçoadas por: (1) aceitar somente a fé e a
mensagem dos apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres do NT (vv. 11,12); (2)
crescer na graça, em maturidade espiritual e em CRISTO sob todos os aspectos (v. 15), e ser
cheio da plenitude de CRISTO e de DEUS (v. 13; cf. 3.19); (3) não permanecer como criança,
aceitando "todo o vento de doutrina", mas, pelo contrário, conhecer a verdade, e assim saber
rejeitar falsos mestres (vv. 14,15); (4) sustentar e falar com amor a verdade revelada nas
Escrituras (v. 15); e (5) andar em "verdadeira justiça e santidade" (v. 24; vv. 17-32).
4.14 NÃO SEJAMOS MAIS MENINOS. Nos versículos 13-15, Paulo define as pessoas
espiritualmente "perfeitas" ou maduras, que possuem a plenitude de CRISTO. (1) Ser
espiritualmente maduro, significa não ser "meninos" (v. 14), os quais são instáveis, facilmente
enganados pelas falsas doutrinas dos homens e suscetíveis ao artificialismo enganoso. O
crente permanece infantil quando tem uma compreensão inadequada das verdades bíblicas e
pouca dedicação a elas (vv. 14,15). (2) Ser espiritualmente maduro inclui falar "a verdade em
caridade" (v. 15). A verdade do evangelho, conforme apresentada no NT, deve ser crida com
caridade, apresentada com caridade e defendida em espírito de caridade. Essa caridade é
dirigida primeiramente a "CRISTO" (v. 15); em seguida, à igreja (v. 16) e, finalmente, de uns
para com os outros (v. 32; cf. 1 Co 16.14).

OBJETIVOS:
Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
Interpretar os principais elementos da parábola.
Destacar a idéia central da narrativa.
Relacionar o grão e a mostardeira com o Reino dos céus

PONTO DE CONTATO:
Professor, as lições deste trimestre contêm belíssimas histórias repletas de figuras e
ilustrações que representam o cotidiano da sociedade dos tempos de JESUS. Ao narrar essas
histórias, o Mestre tinha por objetivo cativar a atenção de seus ouvintes e ensinar-lhes as
verdades do Reino dos Céus. JESUS era um exímio contador de histórias. A Pedagogia
moderna reascendeu nos educadores a paixão de contar histórias.Dinamize a Leitura Bíblica
na sala de aula! Leia o texto em voz alta! Tente representá-lo com o auxílio dos alunos. Ajude-
os a criar em suas mentes um cenário imaginário com todos os personagens da história. Uma
leitura monótona desencoraja a classe já no início da aula

SÍNTESE TEXTUAL:
Os juDEUS aguardavam a manifestação visível e poderosa do Reino de DEUS (Dn 2.44). A
grandeza do Templo do Milênio, descrito na visão de Ezequiel (Ez 41-44), representa
claramente o potencial do reino profético que seria estabelecido. Segundo Daniel, por ocasião
da inauguração do Reino do Altíssimo na terra, as nações serão esmiuçadas, e somente os
fiéis reinarão eternamente (Dn 7.27). Entretanto, o Reino dos Céus, exposto por CRISTO
através das parábolas do Reino (Mc 4.11), opera interna, silenciosa e secretamente entre os
homens. Sua acanhada manifestação disfarça toda a magnitude.
O pequeno grão de mostarda encobre seu potencial de crescimento, da mesma forma que o
modesto movimento iniciado por JESUS, disfarçou o magnífico desenvolvimento do Reino de
DEUS.

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA:
Para esta lição, utilizaremos como recurso didático o Quadro de Pregas. Este auxílio é versátil
e possui várias vantagens, dentre as quais podemos destacar duas: expor apenas os tópicos
principais da lição e criar nos alunos expectativa pelo desenvolvimento da aula.
Veja como preparar o quadro: Escreva os tópicos e subtópicos da lição em tiras de papel ou
cartolina. Depois, encaixe as tiras referentes aos tópicos na primeira coluna do quadro. As tiras
referentes aos subtópicos deverão ser encaixadas na segunda coluna à medida que a aula
transcorrer.
A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA
I- A SEMENTE DE 1- O grão de mostarda
2- A lição dos contrastes
3- o poder misterioso da fé
MOSTARDA
4- O campo da semeadura
5- Lições do crescimento
1- A forma de crescimento
2- As ameaças do
II - A GRANDE
crescimento
ÁRVORE
3- O significado de "Grande
Árvore"
III- AS AVES DO CÉU 1- Lição Básica
1- Apresentar o crescimento
IV- CONCLUSÃO
do Reino de DEUS

A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA

COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO

Mostarda: n substantivo feminino


1 Rubrica: angiospermas.design.
comum a algumas plantas dos gên.
Sinapsis e Brassica, da fam. das
crucíferas; mostardeira,
mostardeiro
1.1 Rubrica: angiospermas. planta
anual (Sinapsis alba), de
distribuição cosmopolita, folhas
liradas e comestíveis, e silíquas
curtas; é planta melífera e constitui
bom alimento para aves
domésticas e porcos; as sementes
maceradas fornecem condimento;
mostarda-branca, mostardeira-
branca
1.2 Rubrica: angiospermas. MAIS
COMUM EM ISRAEL m.q.
mostarda-preta (Brassica nigra)
2 semente dessas plantas
3 Rubrica: culinária. pasta feita do
pó dessas sementes, à qual ger.
são adicionados mosto, vinagre,
sal e especiarias, us. como
condimento
4 Derivação: por extensão de
sentido. Rubrica: culinária.
Qualquer molho ou pasta, a que se
adiciona ou não a mostarda, us.
como aperitivo.

Mostarda - Brassica nigra - Mais comum


em Israel
Flor de
Grão de mostarda
mostarda

ATendo como base a Parábola do Grão de Mostarda, mostraremos neste domingo a franca
expansão do Reino de DEUS sobre a terra através da Igreja. A fim de melhor compreendermos
as lições reveladas pelo Mestre, dividiremos o nosso estudo em três pontos principais: a
semente, a hortaliça e as aves do céu.
Roguemos ao Senhor, pois, que nos ajude a colocar em prática cada uma das lições
encontradas nessa parábola.

I. A SEMENTE DE MOSTARDA (MT 13.31)


1 . O grão de mostarda (v.31). A palavra mostarda é de origem egípcia (sinapis) e aparece por
cinco vezes nos três primeiros Evangelhos (Mt 13.31; 17.20; Mc 4.31; Lc 13.19; 17.6). Nos dias
de JESUS, a mostarda negra (sinapis nigra) era a mais conhecida. Suas sementes, depois de
trituradas, serviam de tempero para os alimentos.
A mostarda era uma planta que, em terra fértil, crescia rapidamente até três ou quatro metros.
Em seus ramos, aninhavam-se as aves do céu.

2. A lição dos contrastes. Ao propor esta parábola, JESUS usa um artifício literário a fim de
ressaltar o contraste apresentado por esta hortaliça. O grão de mostarda é a menor das
sementes; ao crescer, é a maior das hortaliças (v.32). Considerando tal fato, JESUS queria que
seus discípulos entendessem que mesmo uma semente tão pequena é capaz de produzir um
grande resultado. A operação divina é o elemento que promove o crescimento do Reino de
DEUS.
À semelhança do grão de mostarda, o Reino de DEUS surge do nada para demonstrar a
plenitude do poder divino. Isto equivale dizer que a Igreja, como grão de mostarda,
surpreendeu o mundo com a sua mensagem e com o seu poder irresistível no ESPÍRITO
SANTO.
No começo, seu desenvolvimento foi vagaroso por causa das dificuldades a serem vencidas,
tanto em relação aos inimigos do reino, quanto à negligência dos lavradores. Mas, como nos
diz a Palavra, o grão de mostarda “é realmente a menor de todas as sementes; mas,
crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore” (Mt 13.32).
3. O poder misterioso da fé. Em outro evento, JESUS usou a figura do “grão de mostarda”
para ilustrar o poder misterioso e qualitativo da fé. Ler Mt 17.20.
A dificuldade dos discípulos em curar um menino (Mt 17.14-19) deu a JESUS a oportunidade
não só de expulsar o demônio que oprimia a criança, como também de mostrar-lhes que a fé é
produtiva quando procede de CRISTO. Esta é posta em ação, como confiança absoluta em
DEUS, segundo a sua Palavra. Voltando ao “grão de mostarda”, vejamos as suas
características.
4. O campo de semeadura (v.31).
O campo, de acordo com Mateus, a terra, de acordo com Marcos e a horta, de acordo com
Lucas, representam o coração dos homens onde a semente a que nos referimos, foi plantada,
ou seja todos os seres humanos que habitam a Terra.

O “campo” desta parábola pode ser interpretado como o mundo, onde foi semeado o
evangelho. No dia de Pentecostes, o grupo de quase cento e vinte pessoas (At 1.15,16),
mediante a ação do ESPÍRITO SANTO, imediatamente cresceu e multiplicou-se para quase
três mil almas (At 2.14,37-41).
5. A lição do crescimento.
JESUS preparou seus discípulos espiritualmente, pois as outras coisas eles aprenderiam no
dia a dia, na prática de sua fé. A melhor escola é a da prática, vivendo cheio do ESPÍRITO
SANTO.

JESUS não estava apenas empenhado em crescimento numérico de discípulos, mas também
em mostrar outro elemento fundamental para se avaliar o desenvolvimento do Reino de DEUS:
o qualitativo.
Em Mateus 28.19,20, há uma relação do discipulado com o crescimento da Igreja. No
cumprimento da Grande Comissão, os discípulos, já revestidos do poder do alto, mostraram
haver aprendido as lições da parábola do grão de mostarda.

Pontos importantes
1 – O grão de mostarda Revela:
A – A simplicidade do reino.
A frase, “O reino de Deus está dentro de vós”, revela a simplicidade do reino. A partir do
momento em que a pessoa aceita a Jesus e cumprir sua palavra, o reino habita dentro dele.
Não precisa de ritos e cerimônias berrantes para se alcançar o reino.
B – A metamorfose do reino.
O pequeno grão é transformado em arbusto e depois numa árvore, é a metamorfose do reino,
chega simples, por uma pregação, por um convite; é recebido por uma confissão, depois uma
vida totalmente mudada.
C – A multiplicação do reino.
Logo depois de grande, o grão já não é apenas mais um grão, agora é uma hortaliça que
produz muitos outros. O reino de Deus não parou com Cristo e os discípulos, ao contrario
cresce a cada dia na vida dos que confessam o nome do Senhor.

2 – As lições nos contrastes do grão da mostarda


A – Um tamanho insignificante que revela depois uma grande hortaliça – O reino de Deus é
surpreendente.
B – Muita vida dentro de tão pequeno grão – O reino de Deus produz vida e multiplicação.
C – O grão gera outros grãos – O reino de Deus instituído por Jesus, logo mais, alcançou um
numero fantástico.
D – Deve ser semeada. O reino de Deus para alcançar as vidas precisa estar nas mãos dos
homens designados. Eles espalham pelo mundo (campo), levando a salvação do Senhor a
todos.

II. A GRANDE ÁRVORE (MT 13.32)

1. A forma de crescimento.
O que o reino de Deus ensina como uma grande árvore
A – Faz sombra para o cansado.
Um homem em viagem procura lugar para descansar do sol causticante, ele encontra uma
arvore, então, repousa sob suas sobras. O reino de Deus produz paz, calma, e proporciona
ambiente de repouso para o pecador e até para o que não quer se converter.. Mt.11.28.
B – Se eleva sobre a mediocridade
A hortaliça da mostarda supera as outras em dimensão e altura e morre rápido também, isso
significa que o reino de Deus se eleva acima da mediocridade, ou seja, o crente não pode ser
uma pessoa fadada ao fracasso e ao lamento, mas estar acima de tudo isso, sabendo que
brevemente estaremos para sempre com CRISTO, pois o nosso reino não é deste mundo.
C – Representa a vida
A arvore é símbolo da vida e realmente ela dá vida, produzindo oxigênio para a humanidade.
O reino de Deus tem a função de reviver o homem criado por Deus eliminando o seu caráter
funerário, lhe dando uma nova vida.
Foi plantado por DEUS apenas uma semente, a palavra de DEUS, que germinou , cresceu e
através de sua morte gerou uma frondosa árvore onde se aninham milhões de filhos de DEUS
hoje.
Jo 12.24 Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não
morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.
O crescimento de uma árvore é lento e progressivo; o de uma hortaliça, como a mostarda, é
rápido e passageiro, porque esta vive apenas o suficiente para produzir flores e sementes.
Quando JESUS assemelhou o Reino de DEUS a um grão de mostarda, sugeriu que, assim
como a semente desta hortaliça desenvolve-se com muito vigor e misteriosamente, o Reino de
DEUS, através da Igreja, expandir-se-ia e surpreenderia o mundo apesar de seu início pequeno
e humilde.
Todavia, precisamos levar em conta um contraste sugerido pela comparação: o crescimento da
hortaliça é temporário e limitado; o do Reino de DEUS é ilimitado.
Na terra o Reino de DEUS está limitado a tempo, porém o verdadeiro Reino de DEUS não tem
fim, é espiritual e eterno.

2. As ameaças ao crescimento.
A – A ação do mau solo
Uma semente depende do solo para o seu desenvolvimento. Já foi vista nesta revista que o
solo é o coração do homem, assim, para que o reino de Deus prospere na vida da pessoa é
preciso que o coração receba a palavra da verdade e receba a salvação.
B – A peste
A peste que prejudica o crescimento de uma Árvore chega de propósito para prejudicá-la.
Quando a arvore é ainda uma simples planta, são inúmeras as ameaças sofridas por parte das
pestes. No reino isso fala das ameaças do mundo secularizado, governado por Satanás que
lança suas setas malignas sobre o crente.
C – A intervenção do homem
Uma árvore pode ter o seu crescimento impedido pela intervenção do homem, sendo cortada
ou mal tratada. Quando o homem interfere com suas idéias no reino de Deus querendo
misturar coisas, logo surge uma ameaça: a intervenção humana nos planos de Deus.
D – A falta de cuidados (Plantio, poda, limpesa)

Para toda ação existe uma reação, assim quando estamos invadindo o campo das trevas, as
trevas tentam revidar atacando o campo da luz.
Como Igreja, deparamo-nos com muitos oponentes neste mundo, como a carne, o mundo, o
Diabo e o pecado, os quais incumbem-se de criar todas as dificuldades possíveis ao
desenvolvimento do Reino de DEUS. Ver 1 Jo 2.16,17.
Não podemos esquecer-nos de que, no campo de boas sementes, vem o inimigo e semeia o
joio.

3. O significado de “grande árvore” (v.32).


É evidente que a árvore é CRISTO, representado na terra pela Igreja como um todo, ou seja,
todos os salvos.
Todos sabemos que a mostarda é uma hortaliça que pode crescer até uma altura de três a
quatro metros (não importa a altura, mas sim que é a maior entre as hortaliças), dependendo
de condições ideais do meio ambiente, como é o caso do vale do Jordão. Em síntese, uma
árvore chama a atenção porque se torna visível aos olhos humanos. Cada salvo, em CRISTO,
faz parte da igreja invisível. Porém, é a igreja visível que é observada.

III. AS AVES DO CÉU (MT 13.32)


Uma coisa é certa para os judeus, um dia o reino de DEUS prometido a eles na aliança de
DEUS com vários de seus ancestrais, será cumprida, um dia o Reino de DEUS será literal em
Israel, o milênio, quando todo o mundo conhecerá JESUS, que para eles é a semente de
mostarda (desprezada e sem formosura, como profetizou Isaías, Is 53), esta semente que
nasceu em uma manjedoura, embora eles judeus não acreditem, se tornará a maior das
árvores, pois seu reino terrestre será o maior e o mais abrangente que já existente.
Creio que as aves do céu sejam os gentios, que se aninham na árvore procurando fazer parte
deste povo que tem um famoso Rei. Naquele dia até os inimigos de Israel pegarão nas roupas
dos judeus querendo que eles o aceitem em seu reino.
Zacarias 8.23 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Naquele dia sucederá que pegarão dez
homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla das vestes de um judeu,
dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco.
Ap 20.4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as
almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que
não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em
suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.

Romanos 11 - ·A SALVAÇÃO ANUNCIADA AOS GENTIOS


11 Digo, pois: Porventura tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua
queda veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação.
12 E se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos gentios, quanto
mais a sua plenitude!
13 Porque convosco falo, gentios, que, enquanto for apóstolo dos gentios, exalto o meu
ministério;
14 Para ver se de alguma maneira posso incitar à emulação os da minha carne e salvar alguns
deles.
15 Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a
vida dentre os mortos?
16 E, se as primícias são santas, também a massa o é; se a raiz é santa, também os ramos o
são.
17 E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar
deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira,
18 Não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz,
mas a raiz a ti.
19 Dirás, pois: Os ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado.
20 Está bem; pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé. Então não te
ensoberbeças, mas teme.
21 Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, teme que não te poupe a ti também.
22 Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade;
mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira
também tu serás cortado.
23 E também eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque
poderoso é Deus para os tornar a enxertar.
24 Porque, se tu foste cortado do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado na boa
oliveira, quanto mais esses, que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira!

1 – Que mal as aves podem fazer a uma grande árvore


A – Devorar os frutos.
Se o mal se infiltrar na vida dos santos de Deus e estes deixarem serem levados pelas
influencias do pecado, os seus frutos espirituais serão consumidos.
B – Ocupar lugares de forma intrusa.
Quando as aves se ajuntam nas arvores fazendo os seus ninhos, elas ocupam lugares.
A vida do crente tem que ser reservada exclusivamente para o Espírito de Deus e não pode dar
lugar a intrusos.

Para a Igreja a parábola deve ser interpretada em nosso contexto, pois o


reino que nos está prometido não é deste mundo e nem neste mundo,
mas um reino espiritual.
A Igreja nunca atingirá o mundo todo, ou seja, nunca conseguirá
conquistar todas as pessoas para CRISTO, portanto para nós o grão de
mostarda deve ser a fé a Mostardeira é CRISTO e os galhos as várias
denominações de crentes salvos.

Minha Versão da Parábola do Grão de Mostarda (Ev.Luiz Henrique)

FÉ - Semente de mostarda - cresce rápido e forma uma árvore


A fé em JESUS CRISTO, como a semente de mostarda, deve crescer e se tornar uma
frondosa árvore que se chama IGREJA (reunião dos salvos pela graça de DEUS, através
da fé em JESUS).
Os próprios discípulos de Jesus pediram ao Senhor que se lhes acrescentasse a fé
(Lc.17:5) e o próprio Senhor afirmou que a fé tem diferentes graus, pois falou de
pequena ou pouca fé (Mt.8:26), de fé grande (Mt.15:28). A possibilidade de aumento da fé
está evidenciada na figura da mostarda, que, sendo uma das menores sementes, produz
a maior das hortaliças. Jesus disse que a nossa fé deve ser assim, ou seja, ter a
capacidade de crescer e se tornar a maior das nossas qualidades espirituais(Mt.13:31,32;
17:20), até que seja formada a Igreja.

ÁRVORE - Mostarda com seus ramos - IGREJA - denominações (Todos os salvos dentre
os povos - gentios e judeus)
A Igreja é formada por todos os que ouvindo a Palavra de DEUS se arrependeram de
seus pecados e aceitaram a JESUS CRISTO, confessando-O como Senhor e Salvador,
crendo também que Ele ressuscitou dentre os mortos. (Rm 10.9-13)

TRONCO DA ÁRVORE - JESUS - sustenta e dá poder de vida à Igreja


Os ramos da árvore crescem e se espalham por toda parte se estiverem unidos na
Árvore que é JESUS CRISTO, pois sem CRISTO nada podemos fazer para o reino de
DEUS.

PÁSSAROS - Toda raça humana (gentios e judeus) que não são salvos e que procuram
uma religião para se abrigarem, uns para se auto-justificarem, outros para terem algum
tipo de lucro, outros para a destruírem, outros para se unirem à mesma.
De acordo com as outras parábolas e referências bíblicas creio que os pássaros do céu
são referência à ação de demônios, porém nem sempre estes vencem, pois alguns que
antes eram dominados por demônios, podem, ao se aninharem na Árvore, se
converterem realmente ao Senhor JESUS CRISTO. (Ex. Igreja de hoje, Grande Tribulação
e Milênio)

AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
Subsídio Teológico
“O cristianismo cresceu por sua própria natureza. Neil ressalta: ‘O que é claro é que cada
cristão era uma testemunha. Onde houvesse cristãos, haveria uma febre viva e ardente, e
antes de tudo uma crescente comunidade cristã’. Deveria ser reconhecido, no entanto, que
havia também trabalhadores em tempo integral, como Paulo e seus auxiliares, e que as igrejas
mantinham esses obreiros financeiramente. Essa abordagem básica de uma equipe
missionária organizada foi assimilada dos fariseus (mas veja Mt 23.15). A natureza missionária
inerente à Igreja combinada aos avanços estratégicos de obreiros em tempo integral conduziu
ao crescimento de seus três primeiros séculos.
A igreja dessa era esperava que CRISTO retornasse ainda enquanto seus membros
estivessem vivos; enfatizava também a religião prática e proclamava agressivamente a
CRISTO. Junto com a validação dos milagres, essa proclamação foi validada pelo amor e pela
santidade pessoal de seus componentes. Aqueles que estavam cansados da fraqueza moral
eram atraídos pelo elevados padrões morais dos cristãos.
Tanto fontes simpáticas quanto adversas ao Cristianismo atestam esse sucesso da Igreja no
período imediatamente subseqüente aos apóstolos.” (JOHN V. YORK. Missões na Era do
ESPÍRITO SANTO. RJ:CPAD, 2002, p. 115,116). Leia mais na Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 22, pág. 38.

Questionário da Lição 4 - Parábolas - A EXPANSÃO DO REINO DOS CÉUS


por Ev.Luiz Henrique - www.henriqueestudos.cjb.net

TEXTO ÁUREO:
1- Complete:
“O Reino dos céus é semelhante a um __________ de mostarda que um homem, pegando
dele, semeou no seu ________”
(Mt 13.31).
VERDADE PRÁTICA:
2- Complete:
A ___________ é o Reino de DEUS em franca expansão sobre a _____________, conforme o
Senhor JESUS nos revela na parábola do grão de _______________.
I. A SEMENTE DE MOSTARDA (MT 13.31)
3- Qual a origem da palavra mostarda e quantas vezes aparece nos três primeiros
evangelhos?
( ) É de origem egípcia (sinapis) e aparece por cinco vezes nos três primeiros Evangelhos (Mt
13.31; 17.20; Mc 4.31; Lc 13.19; 17.6).
( ) É de origem hebraica (sinapis) e aparece por cinco vezes nos três primeiros Evangelhos (Mt
13.31; 17.20; Mc 4.31; Lc 13.19; 17.6).
( ) É de origem aramaica (sinapis) e aparece por cinco vezes nos três primeiros Evangelhos (Mt
13.31; 17.20; Mc 4.31; Lc 13.19; 17.6).
4- Nos dias de JESUS, as sementes de mostarda, depois de trituradas, serviam de que?
( ) Corante para os alimentos.
( ) Conservantes para os alimentos.
( ) Tempero para os alimentos.
5- Até que altura crescia a mostarda em terra fértil e o que se aninhava em seus ramos?
( ) Até cinco ou seis metros. Em seus ramos, aninhavam-se as aves do céu.
( ) Até três ou quatro metros. Em seus ramos, aninhavam-se as aves do céu.
( ) Até um ou dois metros. Em seus ramos, aninhavam-se as aves do céu.
6- Qual era o maior contraste apresentado por JESUS sobre a mostarda?
( ) O grão de mostarda é a maior das sementes; ao crescer, é a menor das hortaliças (v.32)
( ) O grão de mostarda é a menor das sementes; ao crescer, é a maior das hortaliças (v.32)
( ) O grão de mostarda é a menor das sementes; ao crescer, é a menor das hortaliças (v.32)
7- O que JESUS queria que seus discípulos entendessem ao apresentar o contraste da
semente de mostarda?
( ) Que mesmo uma semente tão pequena é capaz de produzir um grande resultado
( ) Que mesmo uma raiz tão pequena é capaz de produzir um grande refúgio
( ) Que mesmo uma semente tão pequena é capaz de produzir um pequeno resultado
8- No que a Igreja, como grão de mostarda, surpreendeu o mundo?
( ) Com a sua semente e com o sua atração irresistível no PAI
( ) Com a sua mensagem e com o seu poder irresistível na autoridade secular
( ) Com a sua mensagem e com o seu poder irresistível no ESPÍRITO SANTO
9- JESUS também usou a figura do “grão de mostarda” para ilustrar o poder misterioso e
qualitativo de que?
( ) Da fé. Mt 17.20. ( ) Da seita. Mt 17.20. ( ) Da alegria. Mt 17.20.
10- Onde é o campo de semeadura da mostarda?
( ) O local, onde foi semeado o evangelho
( ) O grupo, onde foi semeado o evangelho
( ) O mundo, onde foi semeado o evangelho
11- Como foi o crescimento da Igreja no dia de Pentecostes?
( ) O grupo de quase cento e trinta pessoas (At 1.15,16), mediante a ação do ESPÍRITO
SANTO, imediatamente cresceu e multiplicou-se para quase três mil almas (At 2.14,37-41).
( ) O grupo de quase cento e vinte pessoas (At 1.15,16), mediante a ação do ESPÍRITO
SANTO, imediatamente cresceu e multiplicou-se para quase três mil almas (At 2.14,37-41).
( ) O grupo de quase cinco mil pessoas (At 1.15,16), mediante a ação do ESPÍRITO SANTO,
imediatamente cresceu e multiplicou-se para quase três mil almas (At 2.14,37-41).
12- Qual a lição do crescimento que os discípulos aprenderam em Mateus 28.19,20?
( ) Há uma relação do discipulado com o permanecimento de CRISTO na Igreja
( ) Não Há relação do discipulado com o crescimento da Igreja, pois JESUS é quem faz isto
( ) Há uma relação do discipulado com o crescimento da Igreja
II. A GRANDE ÁRVORE (MT 13.32)
13- Qual a forma de crescimento de uma hortaliça, como a mostarda?
( ) É demorado e fixo, porque esta vive o suficiente para produzir flores, sementes. e frutos
( ) É rápido e passageiro, porque esta vive apenas o suficiente para produzir flores e sementes.
( ) É rápido e passageiro, porque esta vive apenas o suficiente para produzir fruto
14- O crescimento da hortaliça é temporário e limitado; o do Reino de DEUS, como é?
( ) É limitado por DEUS ( ) É ilimitado ( ) É limitado pela Igreja
15- Em sentido geral, quem é o grão de mostarda semeado que se desenvolveu e
tornou-se uma grande árvore?
( ) JESUS ( ) O PAI ( ) A Igreja ( ) O ESPÍRITO SANTO
16- Cite alguns oponentes da Igreja neste mundo e qual sua função:
( ) A carne, o mundo, o Diabo e o pecado, os quais incumbem-se de criar todas as facilidades
possíveis ao desenvolvimento do Reino de DEUS. Ver 1 Jo 2.16,17.
( ) A carne, o mundo, o Diabo e o pecado, os quais incumbem-se de criar todas as dificuldades
possíveis ao subdesenvolvimento do Reino de DEUS. Ver 1 Jo 2.16,17.
( ) A carne, o mundo, o Diabo e o pecado, os quais incumbem-se de criar todas as dificuldades
possíveis ao desenvolvimento do Reino de DEUS. Ver 1 Jo 2.16,17.
III. AS AVES DO CÉU (MT 13.32)
17- Na analogia geral das Escrituras, o que simbolizam as “aves do céu”?
( ) Simbolizam Satanás e seus demônios contra a Igreja
( ) Simbolizam Satanás e seus demônios a favor da Igreja
( ) Simbolizam os anjos contra a Igreja
18- Encontre as palavras AVES, ARVORE, GRAO, MOSTARDA:

C E N A P H I I A E WH X Z T I E MS E P OK J F T

Ç H U U A A T E M P E R A NC L P G T HP GL R T Z

I J E V Z L ON B A Q I M I B U N I G N I RA D E M

L C R G E NE R AS U D A DE T ES T I Ç AP T X Y

US P I R I T O L V I S Ç NR T DE I S O OV R R A

SA A M O S T A R D A F R X Z WAE F Z U YOR P F

T M L U D DOL GS I A E I L B D I I P V EU P OF

RO T O S F OT OE B MA CR Ç I D C V R RZ R D V

AR O WD RH E RN R I L AT A TA Á L I O I OE G

ÇL MS R RD V I H I L D P X M I S T É R V O É ÁT

à T A X E I T X A M O D E RA C A O B R E ROF S Q

OWR O V S S Z B R V A D L J K S T O UC A V E SD
E E N A P A R Á B O L AE Z T I E MME P OK J F T

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Algumas interpretações
"O Grão de Mostarda"
“Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O Reino dos Céus é semelhante a um grão de mostarda
que um homem tomou e semeou no seu campo. Embora seja a menor de todas as sementes,
quando cresce é maior do que qualquer hortaliça e torna-se árvore, a tal ponto que as aves do
céu se abrigam nos seus ramos”. Mateus, 13:31-32
“E disse: Como iremos comparar o Reino de Deus? Ou com que parábola o apresentaremos?
É como um grão de mostarda, o qual, quando é semeado na terra - sendo a menor de todas as
sementes - quando é semeado, cresce e torna-se maior que todas as hortaliças, e deita
grandes ramos, a tal ponto que as aves do céu se abrigam à sua sombra”. Marcos, 4:30-32
“Dizia, portanto: A que é semelhante o Reino de Deus e a que hei de compará-lo? É
semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e lançou na sua horta; ele cresce,
torna-se árvore, e as aves do céu se abrigam em seus ramos”. Lucas, 13:18-19
Esta parábola enfoca o fato de todos nós termos o potencial para crescer espiritualmente,
alcançando o Reino de Deus. Ao escolher a pequenina semente de mostarda, Jesus busca
mostrar que até mesmo quando aparentemente estivermos de mãos vazias, poderemos, caso
nos dediquemos, produzir grandes resultados, porque temos todos a Semente Divina.
O grão de mostarda simboliza a vontade de crescer, o desejo de se reformar intimamente, é a
Semente Divina que anseia por germinar. O homem é Jesus, o Semeador.
O campo, de acordo com Mateus, a terra, de acordo com Marcos e a horta, de acordo com
Lucas, representam o coração dos homens onde a semente a que nos referimos, foi plantada.
As versões de Mateus e Marcos falam que a semente de mostarda quando cresce se torna
maior do que qualquer hortaliça, ou seja, capaz de suplantar qualquer vício ou paixão.
Realmente, não há dúvidas quanto a isso. Observamos no nosso dia a dia pessoas que se
encontravam envolvidas no erro, e que ao se perceberem nele, compenetraram-se da
importância de crescer, suplantando dificuldades que, a princípio, pareciam intransponíveis. O
próprio Evangelho nos dá notícias de várias pessoas que viveram esta situação. Podemos citar
dois exemplos: Saulo de Tarso e Maria Madalena. Um, envolvido no orgulho de se considerar
superior aos outros, um doutor da Lei Mosaica, e a outra, voltada aos prazeres materiais.
Ambos, sob a influência do Cristo, conseguiram que a semente germinasse, crescesse e
gerasse frutos capazes de suplantar suas paixões.
Os evangelistas relatam o fato de a semente tornar-se árvore, com grandes ramos. A árvore
simboliza o homem que foi capaz de vencer-se a si mesmo, passando a oferecer amparo e
orientação aos outros. Os ramos representam os sentimentos bons e virtuosos transformados
em atitudes que exemplificam os ensinamentos ofertados. O simbolismo da árvore é ainda
mais significativo, uma vez que esta árvore apresentará, a seu tempo, flores, frutos e novas
sementes, fazendo parte de um ciclo eterno.
As aves do céu, figura também utilizada por Jesus na Parábola do Semeador, estão
representando os Espíritos imperfeitos que acabam, após alguma relutância, buscando o
auxílio daqueles que passam a apresentar condições de orientá-los. Eles se abrigam nos seus
ramos (Lucas e Mateus), ou se abrigam a sua sombra (Marcos). Estaremos, também, ao nos
tornarmos árvores, atraindo para o nosso convívio os Bons Amigos Espirituais, os quais nos
auxiliarão na consecução dos nossos objetivos que então estarão em comum com os deles.
Jesus gostava de utilizar a figura da semente em suas parábolas. Talvez fizesse isso porque
ela se sacrifica, ela “morre” para permitir o nascimento da planta, enfim, a eclosão e a
continuidade da Vida. Talvez estivesse tentando nos dizer que somente conseguiremos galgar
os degraus da escada da evolução se aprendermos a servir, pois enquanto esperarmos que o
Mundo atenda aos nossos caprichos, estaremos estacionados, ligados aos valores materiais.
Não adiantam, portanto, belos discursos sem atitudes que correspondam a eles. Estamos
realmente atentos a tudo isso? Estamos já dispostos a sacrificar algum tempo das nossas vidas
em benefício dos que estão a nossa volta?

Parábolas de Crescimento
Mateus 13:31-35,44-46; Marcos 4:26-29
por Gardner Hall
A preocupação com o “crescimento” nas culturas ocidentais geralmente envolve uma
fascinação por números e estatísticas. As empresas gostam de mostrar com tabelas e gráficos
as vendas e a clientela crescentes. Jesus fala do crescimento em seu reino, não porém o tipo
de crescimento que pode ser medido com gráficos, mas antes crescimento interno dos
discípulos e uma influência que ultrapassa as estatísticas.
O Reino Crescerá!
O Grão de Mostarda, o Fermento e a Semente que Cresce
O grão de mostarda que Jesus tinha em mente na sua parábola (Mateus 13:31-32) era
provavelmente a mostarda preta, uma árvore que cresce até uma altura de aproximadamente 5
metros. “Entre os rabinos, um ‘grão de mostarda’ era uma expressão comum para qualquer
coisa muito pequena” (ISBE, vol. 3, pág. 2101). Era uma verdadeira maravilha que uma árvore
bastante grande para que as aves repousassem em seus ramos pudesse sair de uma tão
pequena semente.
W. F. Adeney (Pulpit Commentary) aponta três aspectos do crescimento do reino que podem
ser vistos na parábola do grão de mostarda;
Œ Parece pequeno no começo: poucos, nos dias de Jesus, poderiam ter imaginado como ele e
seu grupo não promissor de apóstolos viraria o mundo de cabeça para baixo dentro de poucos
anos (Atos 17:6) e finalmente mudaria o curso da história mundial com suas palavras
inspiradas.
Contém o centro da vida: uma pequena pedra não tem vida e não gerará nada. Para a
semente de mostarda produzir uma grande árvore precisa conter a maravilhosa fonte de vida.
Ainda que a palavra de Deus pareça insignificante para alguns, ela contém a fonte da vida
espiritual que determina uma transformação radical na vida dos que crêem.
Ž Tem grande desenvolvimento: ao pensar no desenvolvimento do reino alguns raciocinam em
termos sectários e concentram a atenção no crescimento do número de indivíduos associados
numa aliança de igrejas. O reino, porém, não tem nada a ver com uma associação de igrejas
locais; antes, envolve o domínio de Cristo nos corações dos indivíduos. Portanto, o
desenvolvimento do reino pode ser melhor visto não em crescimento estatístico numa “Lista de
Igrejas”, mas nas mudanças poderosas nos indivíduos que são libertados de vidas vazias e
egoístas, para se tornarem potências para o bem no mundo.
A parábola do fermento mostra o modo penetrante pelo qual o reino influencia tudo o que toca.
Quando o fermento do reino está em nossos corações, colegas de trabalho ou da escola
perceberão a influência fermentante provindo desse em nossas vidas.
A parábola da semente que cresce, em Marcos 4:26-28, salienta o maravilhoso crescimento do
princípio básico do reino. Assim como os maravilhosos segredos da vida estão além de nossa
compreensão, assim também está a ação da palavra de Deus no coração de uma
pessoa.http://www.estudosdabiblia.net/a15_14.htm

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