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̅ER

GRÁFICO 𝒙

- gráfico 𝑥̅ :

- limite superior de controle: 𝑥̅̅ + 𝐴2 . 𝑅̅


- linha central: 𝑥̿
- limite inferior de controle: 𝑥̅̅ − 𝐴2 . 𝑅̅

- gráfico R:

- limite superior de controle: 𝐷4 . 𝑅̅

- linha central: 𝑅̅

- limite inferior de controle: 𝐷3 . 𝑅̅

- passo 1: calcular a média e a amplitude de cada amostra


- passo 2: calcular a média das médias e a amplitude média
- passo 3: construir o gráfico de controle de 𝑥̅
- passo 4: construir o gráfico de controle de R
-passo 5: plotar os pontos

- funções dos gráficos da média e da amplitude:


- o gráfico da média monitora o nível médio de qualidade em um processo, então as
amostras devem ser retiradas de forma que maximizem as chances de deslocamento da média do
processo ocorrerem entre as amostras
- o gráfico de R mede a variabilidade dentro da amostra, as amostras devem ser
selecionadas de modo que a variabilidade dentro da amostra meça apenas causas aleatórias

- limites de controle tentativos:


- quando amostras preliminares são utilizadas para construir os gráficos de controle, trata-
se os limites de controle iniciais como limites de controle tentativos
- permitem determinar se o processo estava sob controle quando as “m” amostras iniciais
foram retiradas
- para testar a hipótese de controle as médias e amplitudes são plotadas em seus
respectivos gráficos
- se todos os pontos caem dentro dos limites de controle e não se observa qualquer
comportamento sistemático, o processo estava sob controle e os limites são apropriados para
avaliar a estabilidade no futuro
- se um ou mais pontos estiverem fora de controle é necessária uma revisão dos limites de controle
tentativos
- é necessário observar cada ponto em busca de uma causa atribuível
- quando se encontra uma causa atribuível, os pontos são descartados e recalcula-se os limites,
para avaliar se os pontos estão dentro dos limites de controle
- se causas atribuíveis não forem encontradas, os pontos podem ser descartados, ou se forem
poucos (1 ou 2) mantidos com o risco de aumentarem os limites
- a utilização de qualquer gráfico exigirá a revisão periódica, essa revisão pode ser estabelecida
por períodos regulares, toda semana, mês ou a cada 25, 50 ou 100 amostras

̅ES
GRÁFICO 𝒙
- gráfico 𝑥̅ :
3.𝑠̅
-- limite superior de controle: 𝑥̿ + 𝑐 = 𝑥̿ + 𝐴3 . 𝑠̅
4 .√𝑛

- linha central: 𝑥̿
3.𝑠̅
- limite inferior de controle: 𝑥̿ − 𝑐 = 𝑥̿ − 𝐴3 . 𝑠̅
4 .√𝑛

- gráfico S:
- limite superior de controle: 𝑠̅ + 3. 𝜎̂𝑠 = 𝐵4 . 𝑠̅
- linha central: 𝑠̅
- limite inferior de controle: 𝑠̅ − 3. 𝜎̂𝑠 = 𝐵3 . 𝑠̅

- gráfico 𝑥̅ e S para tamanho de amostra variável: aplica-se média ponderada no cálculo de 𝑥̅ e S


- construção de utilização dos gráficos 𝑥̅ e S:
- os gráficos de controle 𝑥̅ e S são geralmente preferíveis em relação aos gráficos 𝑥̅ e R
quando n> 10 ou 12
- isso acontece devido a perda de eficiência da amplitude amostral R, para estimar 𝞂,
quando comparada ao desvio amostral S para grandes amostras
- novamente os gráficos de controle 𝑥̅ são utilizados para estimar a tendência central
e os S para estimar a variabilidade
𝑠̅
- 𝜎̂ = 𝑐
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ÍNDICES DE CAPACIDADE DO PROCESSO

- verificar se um processo estatisticamente estável atende às especificações de engenharia do


produto ou se há geração de itens não conformes
- cálculo e interpretação de índices específicos para essa finalidade
- estimar a capacidade do processo:
- verificar a centralidade do resultado do processo em relação aos limites de especificação
- uma pequena descentralização pode levar a uma interpretação incorreta da capacidade,
por isso deve-se utilizar o índice de capacidade Cpk
- Cpk: considera a diferença que possa existir entre a média do processo e o valor nominal
(ou valor central da especificação), ou seja a descentralização do processo

- capacidade potencial (Cp):


- compara a variabilidade total permissível para as peças (ou tolerância de especificação)
com a variabilidade do processo de fabricação (tolerância natural)
- para ser capaz, esse valor não pode ser inferior a 1,33
𝐿𝑆𝐸−𝐿𝐼𝐸 𝑅̅
- 𝐶𝑝 = 𝜎̂ = 𝑑
̂
6.𝜎 2

- capacidade efetiva (Cpk):


- recomendado para limites bilaterais ou para quando a média do processo não puder ser
deslocada (impossibilidade física ou custo excessivo)
- verifica a centralidade das peças
- para ser capaz, esse valor não pode ser inferior a 1,33

𝐿𝑆𝐸−𝜇 𝐿𝑆𝐸−𝑥̿
- 𝐶𝑝𝑠 = = ̂
3.𝜎 3.𝜎

𝐿𝑆𝐸−𝜇 𝜇−𝐿𝑆𝐸
𝐶𝑝𝑘 = 𝑀𝐼𝑁 [ ; ]
3.𝜎 3.𝜎

𝜇−𝐿𝐼𝐸 𝑥̿ −𝐿𝐼𝐸
- 𝐶𝑝𝑖 = = ̂
3.𝜎 3.𝜎

• Se o cp estiver baixo e incapaz de atender as especificações da engenharia, mas nenhum


ponto esta fora da especificação: variação alta, pontos oscilando próximo do limite de
especificação.
GRÁFICO DE CONTROLE POR ATRIBUTOS

- utilizado em produtos onde não é viável, ou mesmo possível, mensurar uma variável contínua
- utilizado para serviços, apesar de terem sido criados para processos produtivos
- classificação de itens em “defeituosos” ou “não defeituosos”
- principais tipos de gráficos de controle por atributos:
- gráfico de np: número de defeituosos esperado
- gráfico de p: número de fração defeituosa
- gráfico de c: número de não conformidades por área
- gráfico de u: fração de não conformidade por unidade

- gráfico de controle np:


- 𝑝̅ = probabilidade de uma não conformidade das amostras
- n = número de elementos da amostra
- D = número de clientes que relatam defeitos
- M = número de dias da pesquisa

∑𝑀
𝑖=1 𝐷𝑖
- 𝑝̅ =
𝑀.𝑛

̅̅̅
- limite superior de controle: 𝐿𝑆𝐶𝑁𝑃 = 𝑛. 𝑝̅ + 3. √𝑛. 𝑝̅ . (1 − 𝑝)
- linha central: 𝐿𝑀𝑁𝑃 = 𝑛. 𝑝̅

- limite inferior de controle: 𝐿𝑆𝐶𝑁𝑃 = 𝑛. 𝑝̅ − 3. √𝑛. 𝑝̅ . (1 − ̅̅̅


𝑝)

- gráfico de controle p:
- 𝑝̅ = probabilidade de uma não conformidade das amostras
- n = número de elementos da amostra
- D = número de clientes
∑𝐷
- 𝑝̅ =
∑𝑛

𝑝̅ .(1−𝑝̅ )
- limite superior de controle: 𝐿𝑆𝐶𝑝 = 𝑝̅ + 3. √ 𝑛

- linha central: 𝑝̅

𝑝̅ .(1−𝑝̅ )
- limite inferior de controle: 𝐿𝐼𝐶𝑝 = 𝑝̅ − 3. √ 𝑛
- se o n variar, pode-se utilizar o gráfico de controle para o n maior e se o ponto cair fora, calcular
o limite para o n correto e verificar se cai dentro ou não

- distribuição de Poisson:
- descrever o padrão de ocorrência de eventos em um intervalo de tempo ou em uma
unidade de espaço (comprimento, área, volume)
- na prática, são fixadas a unidade de tempo ou de espaço (unidade de inspeção) e conta-
se o número de ocorrências do evento nessa unidade

- gráfico de controle c:
- 𝑐̅ = média de itens defeituosos
- n = número de elementos da amostra
- m = número de amostras
∑𝑐
- 𝑐̅ =
𝑚

- limite superior de controle: 𝐿𝑆𝐶𝑐 = 𝑐̅ + 3. √𝑐̅


- linha central: 𝐿𝑀𝑐 = 𝑐̅

- limite inferior de controle: 𝐿𝑆𝐶𝑐 = 𝑐̅ − 3. √𝑐̅

- gráfico de controle u:
- 𝑐̅ = média de itens defeituosos
- n = número de elementos da amostra
- m = número de amostras
∑𝑐
-𝑢
̅= ∑𝑛

̅
𝑢
- limite superior de controle: 𝐿𝑆𝐶𝑢 = 𝑢̅ + 3. √𝑛

- linha central: 𝐿𝑀𝑢 = 𝑢̅

̅
𝑢
- limite inferior de controle: 𝐿𝑆𝐶𝑢 = 𝑢̅ − 3. √𝑛

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