Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SOBRECARGA:
A sobrecarga é o prolongamento do fornecimento de energia elétrica além do instante
final da carga. Podendo ocorrer tanto nos veículos quanto nos aparelhos estáticos de
carga. Em geral a tensão admissível deve estar em 13,5V com consumidores ligados a
14,5V com consumidores desligados. Este fato ocorre comummente nos veículos com
os Reguladores de Tensão danificados em curto circuito. Caracterizado pelo
fornecimento continuo de carga à bateria aumentando a temperatura interna e valores
excessivos, nessas condições ocorrem a queima de separadores perda total de eletrolito
e danos irreversíveis a bateria.
Portanto, esse problema NÃO é caracterizado como DEFEITO DA BATERIA e sim do
Regulador de Tensão do veículo.
DENSIDADE ALTA:
Este tipo de problema geralmente ocorre quando a bateria tem seu eletrólito adulterado,
existem explicações técnicas tanto físicas quanto químicas. E para que isto ocorra há
duas possibilidades práticas:
a) O nível do eletrólito muito baixa, quando há evaporação da água, durante o uso
normal da Bateria.
b) O nível do eletrólito foi completado com solução ácida e não com água, como deve
ser efetuado. É normal qualquer pessoa comprar este tipo de solução em posto de
revenda, auto elétrica e postos de gasolina.
Podemos conhecer uma bateria com placas sulfatadas (placas duras) pelos seguintes
dados:
- Diminuição da capacidade.
- Diminuição da densidade.
- Baixa reação química nos vasos sulfatados durante recargas, com aquecimento
excessivo.
- E coloração anormal das placas, com manchas brancas.
Podemos ainda conhecer quando uma bateria esta com a grade corroída, ela apresenta
também as características abaixo:
- Baixa capacidade de partida.
- Coloração do eletrólito (castanho escuro).
- Sedimentação da massa no fundo do monobloco.
ELETRÓLITO CONTAMINADO:
A contaminação do eletrólito com agentes estranhos, principalmente sais metálicos e
substâncias orgânicas, aumenta consideravelmente a corrosão das placas e separadores,
Este tipo de defeito ocorre quando se coloca água de torneira, mesmo a água filtrada não
deve ser usada, jamais coloque qualquer solução ácida ou deixe cair dentro dos vasos
pedaços de estopa, ferro, cobre, panos, madeiras ou papel, são substância orgânicas e
contaminam o eletrólito.
AUTO-DESCARGA:
Denomina-se auto-descarga de uma bateria a descarga que se processa sem que a
mesma esteja ligada alimentando algum consumidor ou esteja em estoque.
Baterias úmidas que contêm pouco ou nenhum antimônio na liga da grade tem uma
auto-descarga menor que baterias convencionais.
O período estendido de tempo sem as recarregar, resultando em desempenho e vida
reduzidas.
Se temos uma temperatura de armazenagem de 23 °C a bateria levará 6 meses para
necessitar ser recarregada, ao passo que a 33 °C a bateria em 3 meses já está
necessitando de recarga.
Acima de 33 °C um aumento de aproximadamente 8 °C na temperatura dobra a taxa de
descarga da bateria, As baterias deve ser recarregadas quando a voltagem de circuito
aberto estiver abaixo de 12.4 V.
Efeito da Temperatura de Armazenamento em Baterias com ligas Baixas teores de
antimônio ou cálcio.
A densidade específica completamente carregada é de 1.265 e uma voltagem de circuito
de aberto de 12,65 V à 27° C. Podemos utilizar uma densidade especifica 1.260 ± 0,005
g/cm3 neste caso teremos uma voltagem de circuito aberto completamente carregada de
12,65 V a 27 ° C.
Há dois tipos de auto-descarga a NORMAL e a ACELERADA.
Auto-descarga normal: Este processo ocorre lentamente e não constitui em defeito, seu
valor situa-se em tomo de 20% da capacidade nominal em regime normal de
armazenamento durante 30 dias de repouso. Em temperatura a 27°C a perda situa-se em
0,0007 pontos por dia.
Auto-descarga acelerada: Este processo acelerado ocorre quando a mesma ultrapassa o
valor especificado na auto-descarga normal, tem como causas:
- Umedecimento das partes externas da bateria por ocasião da colocação do eletrólito ou
durante seu manuseio.
- Durante o processo de carga, devido ao desprendimento de gases o qual arrasta
partículas de ácido sulfúrico do eletrólito para a parte externa da bateria.
- Quando a bateria apresenta vazamento interno nos vasos.
- Na contaminação do eletrólito por materiais orgânicos.
CURTO-CIRCUITO:
Este defeito é caracterizado pelo contato direto entre as placas positivas e negativas do
elemento, podendo ocorrer também por objetos estranhos introduzidos no interior do
elemento.
EXPLOSÃO DA BATERIA:
Este fato não se define com defeito da bateria, o mesmo se caracteriza devido ao
desprendimento de gases de hidrogênio e oxigênio durante o processo normal de carga.
Quando se fala em explosão de bateria temos que associar algumas causas e efeitos para
tal;
GASES INFLAMADOS:
Os gases que são liberados durante o processo normal de carga são: Hidrogênio em
maior quantidade e o Oxigênio, os quais explodem com violência ao contato com uma
FAÍSCA ou CHAMA. As faíscas ocorrem mais facilmente quando a umidade
atmosférica é reduzida. Qualquer material em atrito a outro também produz uma carga
elétrica produzindo faíscas estáticas, como por exemplo, as correias do motor com a
polia do mesmo. Há faíscas produzidas por outras causas, como ao desconectar o
terminal do pólo da bateria ou fechamento de curto-circuito acidental. Podemos evitar
estes acidentes certificando se todos os equipamentos elétricos estão realmente
desligados. Vale a pena considerar que cada Ampere-hora de carga produz
aproximadamente 0,418 litros de gás de hidrogênio (H2).
GASES COMPRIMIDOS:
Quanto aos gases comprimidos dentro dos vasos da bateria também podem causar uma
explosão, devido à obstrução dos orifícios de saída de gases.
Concluindo, para que ocorra a explosão será necessário que se tenha sempre uma faísca
ou chama, salvo nos disposto do parágrafo 2.
Obs.: Quando ocorre o rompimento dos circuitos internos (circuito interrompido) da
bateria, pode gerar faiscamento e ocorrer à explosão.