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bateria
Não pensamos muito nas baterias que alimentam nossos veículos e
equipamentos, até o temido momento em que giramos a chave e o motor não
funciona.
No passado, era prática comum realizar manutenção preventiva nas baterias do nosso veículo para
mantê-las funcionando de maneira ideal. Hoje, as baterias são comercializadas como “sem
manutenção”, mas isso é verdade? Embora as baterias hoje não exijam a mesma manutenção que
exigiam no passado, algumas dicas podem ajudar.
É importante saber qual tipo suas máquinas usam para realizar a manutenção e a carga. Em geral, as
baterias úmidas têm tampas removíveis na parte superior. Procure sempre a indicação “célula
úmida” ou “AGM” no rótulo, ou procure o número de modelo da bateria online para confirmar.
Baterias de células úmidas
As baterias de chumbo-ácido contêm uma mistura de ácido sulfúrico e água chamada eletrólito.
Esse eletrólito atua como um meio químico que permite o fluxo de corrente entre as placas positiva
e negativa na bateria. Durante a operação normal, parte da água no eletrólito pode ser perdida
através da ventilação. Era comum adicionar água destilada ou desmineralizada às células da bateria
para que o eletrólito fosse reabastecido. Agora, as baterias são fabricadas com um excedente de
eletrólito, por isso não é mais necessário completá-las.
Porém, esse excesso pode ser perdido devido a juntas de ventilação que não fecham completamente
por causa da sobrecarga ou por estarem velhas. Isso pode fazer com que algumas porções das placas
fiquem secas. Placas secas deixam de funcionar eletricamente. Essa condição não pode ser corrigida
e reduz a capacidade da bateria.
Quando uma célula de uma bateria de chumbo-ácido perde a carga, ocorre uma reação química
entre o chumbo nas placas e o eletrólito. Essa reação produz sulfato de chumbo e água. O sulfato de
chumbo se acumula nas placas da bateria. Neste momento, o sulfato é macio. Carregar
adequadamente a bateria reverterá a reação química e o sulfato de chumbo e a água serão
convertidos novamente em chumbo e ácido sulfúrico. Porém, podem ocorrer problemas se a bateria
for deixada em estado de descarga por um período de tempo ou se for carregada em excesso.
Quando uma bateria é deixada em estado de descarga por um período de tempo ou se a bateria não
for suficientemente carregada durante o funcionamento normal, o sulfato de chumbo começa a
endurecer e formar cristais nas placas. Os cristais de sulfato endurecido interferem com a recarga da
bateria e, à medida que continuam a expandir, deformam ou até mesmo quebram as placas, levando
à destruição da bateria. A sulfatação permanente ocorre quando uma bateria é deixada em um estado
de baixa carga por semanas ou meses, por isso é aconselhável recarregá-la o mais rápido possível.
A sobrecarga da bateria faz com que a água no eletrólito se separe em hidrogênio e oxigênio. Isso é
muitas vezes referido como “gaseificação”, e os gases escapam através das aberturas em cada
célula. O hidrogênio é extremamente explosivo. Para que os gases se dissipem, o carregamento
sempre deve ser feito em áreas com muita ventilação.
Baterias AGM
As baterias AGM também são baterias de chumbo-ácido. O eletrólito das baterias AGM fica
suspenso em uma esteira de fibra de vidro saturada de ácido especial. Por isso elas são seladas,
fazendo com que a gaseificação não seja um problema significativo.
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São menos propensas a sulfatação quando descarregadas. Porém, as baterias AGM têm algumas
desvantagens. Os custos de fabricação são mais altos em comparação às baterias úmidas e elas são
mais sensíveis à sobrecarga.
Carregamento de baterias de células úmidas
Carregar uma bateria é um processo que substitui a energia utilizada. Isso deve ser feito o mais
rápido possível, a fim de evitar a formação de sulfatação dura, o que leva a uma menor capacidade e
vida útil reduzida.
O alternador da máquina funciona muito bem e mantém as baterias, exceto quando elas se
descarregam totalmente, pois o alternador tende a sobrecarregar as baterias nessa condição. O
excesso de carga e a sulfatação são as principais causas da redução da vida útil da bateria.
Sobrecarga da bateria
Uma sobrecarga da bateria faz com que a água no eletrólito se separe em hidrogênio e
oxigênio. Isso é chamado de gaseificação. Os gases escapam através das aberturas em cada
célula. O hidrogênio é extremamente explosivo. Para que os gases se dissipem, o carregamento
sempre deve ser feito em áreas com muita ventilação.
Observe que uma bateria de arranque comum possui apenas cerca de dez ciclos de descarga total
disponíveis, se for recarregada usando o alternador do veículo. Assim, o carregamento de uma
bateria totalmente descarregada deve, idealmente, ser realizado através de um processo de três
etapas, que leva de catorze a dezesseis horas para ser concluído quando executado corretamente:
3. Carga de flutuação. A carga de flutuação começa imediatamente após a carga lenta. Neste
último estágio de carga, a tensão é reduzida para um máximo de 13,4 volts e a corrente é
reduzida para 1 amp ou menos. Isso carregará a bateria em 100% e a manterá assim.
Até 80% da capacidade da bateria é substituída na fase de carga bruta, com corrente e capacidade de
tensão máximas do carregador. A bateria não deve ser desconectada do carregador durante este
estágio.
2. Carga lenta
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