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Edição 2 pb

Bateria e alternador

Descrição de funcionamento

Diagnóstico de falhas (avarias)

Descrição de serviço

ã Scania CV AB 2003, Sweden

1 710 598
Índice

Índice
Baterias e alternador Adaptação aos requisitos do cliente ......................... 3
Equilíbrio de tensão.................................................. 4

Baterias Generalidades ........................................................... 6

Verificações .............................................................. 6
Carga......................................................................... 9
Substituição ............................................................ 14
Manutenção geral ................................................... 15
Partida (Arranque) auxiliar..................................... 16

Alternador Generalidades ......................................................... 17

Conexões (Ligações) internas................................. 20
Esquema do diagnóstico de falhas (avarias) .......... 21
Verificações e ação ................................................. 23
Verificações suplementares .................................... 28
Capacidade correta do alternador ........................... 29
Substituição ............................................................ 31
Algumas precauções na oficina .............................. 32
Especificações ........................................................ 32

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 Baterias e alternador

Baterias e alternador

Adaptação aos requisitos do cliente

As baterias, o alternador e o consumo de corrente devem ser adaptados entre si.

É necessário ter um bom equilíbrio de tensão.

Muitos veículos têm uma faixa extensa de

equipamentos e um alto consumo de corrente.
É fundamental que a capacidade do alternador
seja adaptada ao consumo em questão. Se a
capacidade do alternador for muito baixa, a vida
útil da bateria será debilitada, causando
possíveis dificuldades de partida (arranque).
É muito importante lembrar-se disso quando
fazendo a instalação pós-venda do equipamento
elétrico. Você deve se perguntar: A capacidade
da bateria e a potência do alternador do veículo
são suficientes para o equipamento novo?
Veja maiores informações sob "Capacidade
correta do alternador" na página 29.

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Baterias e alternador

Equilíbrio de tensão

Um bom equilíbrio de tensão significa que o

alternador é capaz de lidar com a demanda para
corrente elétrica e que está fornecendo uma
carga excessiva de pelo menos 10 A.
• O fator tempo é importante. É necessário
que a corrente utilizada das baterias seja
recarregada dentro de um dia para uma
operação sem problemas.
• Visto que o alternador carrega bem menos a
uma velocidade baixa, o ciclo de condução
do veículo em questão também é um fator
determinante. Dar muitas partidas
(arranques) e deixar o motor ficar
funcionando na marcha lenta (ralenti) não
fornecem uma carga tão efetiva quanto O equilíbrio de tensão é indicado pelo
viagens longas. amperímetro. O amperímetro deve sempre
indicar um valor positivo, indicando assim que
• A temperatura é outro fator crucial. A o alternador está fornecendo uma carga
capacidade de carga de uma bateria é bem excessiva.
pior a baixas temperaturas.
Um equilíbrio de tensão incorreto significa que
o consumo máximo está sendo providenciado
pelas baterias. Isso pode resultar na redução da
vida útil da bateria e causar dificuldades de
partida (arranque). As baterias podem, em
princípio, ser descritas como o fornecimento de
energia necessário durante a fase em que o
motor não está funcionando, ou seja,
principalmente na partida (arranque) do motor e
no consumo durante pausas. Outros consumos
devem ser providenciados pelo alternador.
Principalmente a sulfatação ou a descarga
excessiva da bateria causam danos permanentes
em uma bateria. (Veja a página seguinte.)

IMPORTANTE! Um equipamento de 12 V não

deve nunca ser conectado em apenas uma das
duas baterias do veículo! Isso resultará
rapidamente em uma carga incorreta e ambas as
baterias terão que ser substituídas. Use um
conversor de 24 para 12 V.

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 Baterias e alternador

Sulfatação
Se não permitir que as baterias sejam
recarregadas adequadamente após a descarga,
elas sofrerão eventualmente de sulfatação.
Se isso acontecer, o metal usado para as placas
positiva e negativa será convertido em sulfato de
chumbo e reduzirá a densidade do ácido da
bateria. Se uma bateria for deixada neste estado
por algum tempo, os cristais de sulfato de
chumbo se ligarão, especialmente na placa
negativa.
Dizemos neste caso que a bateria foi sulfatada. Se
permitir a continuação da sulfatação por um bom
tempo, não será mais possível verificar seu
progresso através da recarga. A bateria será
'abastecida de gás', o que significa que a corrente
só reduzirá a água para hidrogênio e oxigênio. A
bateria terá permanentemente uma capacidade
inferior e também usará mais água.

Descarga total
Toda vez que uma bateria é descarregada sua
expectativa de vida útil é encurtada, mesmo se for
recarregada subseqüentemente. Foi estimado que
uma bateria normal suporta uma média entre
300-400 ciclos de descargas e recargas nos quais
a descarga reduz a capacidade da bateria por
25%. A bateria suporta um nível menor de
descarga por quase 1000 vezes.
No entanto, com uma descarga mais extensa, a
camada de chumbo nas placas pode facilmente se
soltar, reduzindo a capacidade da bateria e
eventualmente causando curto-circuito em uma
das células.

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Baterias

Baterias

Generalidades
O veículo vem equipado com duas baterias de +24 V
12 V conectadas em série, fornecendo em total
24 V. A capacidade pode variar de 140 a
220 A.h., dependendo da especificação do
veículo.

12 V 12 V

126140
Verificações
Várias verificações diferentes podem ser
efetuadas para se determinar o estado da bateria.

Nível do líquido
O nível do líquido deve estar aprox. 10-12 mm
acima das placas. Um nível abaixo da
extremidade superior das placas pode causar
danos imediatos na bateria.
Complete com água destilada, conforme e
quando necessário. Se for necessário completar
com água antes da carga, isso deve ser feito
primeiro para prevenir a formação de gelo no
topo das células, e portanto, correndo o risco de
congelamento em climas frios.
Lembre-se de que o nível de água poderá
aumentar quando recarregando uma bateria
totalmente descarregada. Lembre-se disso quando
completando com água.

Nota: Você deve somente usar água destilada

para completar!

6 ã Scania CV AB 2003, Sweden 16:06-41

 Baterias

Densidade do ácido da bateria

A densidade do ácido da bateria também é
conhecida como a gravidade específica.
A gravidade específica pode ser medida
imediatamente após usar a bateria, mas é, porém,
preferível deixá-la repousar por uma hora ou
mais.

Nota: A gravidade específica deve ser medida em

todas as células. A diferença entre a célula com o
valor mais alto e a célula com o valor mais baixo
não deve exceder 0,03 kg/dm3. Diferenças
maiores indicam a presença de danos na célula, o
que significa que ambas as baterias devem ser Medição da gravidade específica usando um
substituídas. hidrômetro. É possível usar uma outra ferramenta
de medição com prisma (refratômetro).

A tabela abaixo deve ser usada para medições a

aprox. 15°C ou mais. Se as medições tiverem que
ser efetuadas a temperaturas por volta de -10°C e
mais baixas, lembre-se de que o medidor indicará
um valor um pouco mais alto no frio.

Gravidade Estado de carga Tensão nos bornes Ação

específica (%) (V) recomendada
(kg/dm3)

> 1,26 100 - 85 > 12,6 OK

1,26 - 1,20 85 - 50 12,6 - 12,2 Carregar

< 1,20 50 - 0 < 12,2 Substituir a bateria

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Baterias

Tensão nos bornes

Quando medindo a tensão pelos bornes da bateria,
é importante lembrar-se de que o valor é
dependente se a bateria foi usada recentemente ou
não.
Medir diretamente depois de um veículo ter sido
conduzido (ou após a bateria ter sido carregada
separadamente), fornecerá um valor enganoso que
é muito alto. Recomenda-se um período de folga
de aproximadamente 10 horas antes da medição
para se obter um valor correto.
Meça a tensão nos bornes em uma bateria de cada
vez. Por isso, desconecte um dos bornes. O diagrama mostra como a tensão nos bornes da
bateria reduz gradualmente depois da carga.
A escala vertical mostra a tensão em volts e a
escala horizontal mostra o tempo em minutos.

Descarga com corrente alta

A condição de uma bateria pode ser verificada de
forma confiável sujeitando-a a uma descarga com
corrente alta. A bateria é sujeita a uma corrente
alta (até 600 A) por um período pré-determinado.
O método fornece resultados bons e claros, mas
requer um equipamento especial.

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 Baterias

Carga

! ATENÇÃO!

Gás explosivo é formado durante a carga

das baterias. É proibido fumar e qualquer
aparelho que causa faíscas deve ficar
longe das proximidades.

Nota: Nunca faça a carga de compensação nas

baterias quando o veículo está dentro da oficina,
especialmente se um dos consumidores de força do
veículo estiver sendo usado.

Por que é tão importante carregar?

A carga de uma bateria descarregada dispensa
explicação. Mas isso é apenas uma razão para
carregar uma bateria.
É igualmente importante fazer a carga de
compensação nas baterias que não foram usadas
por um período prolongado. Fazer a carga de
compensação é uma necessidade se a corrente das
baterias também é usada quando o motor está
desligado.
Existe um grave risco de as baterias sofrerem As baterias não permanecem em boas condições
sulfatação se a carga de compensação não ser feita se não forem sujeitas à carga de compensação
enquanto o veículo está na oficina por um período quando o veículo está na oficina por um período
longo, especialmente quando usando prolongado.
consumidores de força. Sulfatação indica uma
capacidade da bateria permanentemente
enfraquecida.
É necessário lembrar que também existe um risco
de ocorrer sulfatação nas baterias novas em
veículos novos, veículos nos quais estão fazendo
algum serviço antes da entrega (p. ex. veículos que
estão sendo instalados com uma carroceria).
O dano na bateria ficará evidente mais tarde
quando o veículo estiver sendo usado. Isso pode
resultar em panes (avarias) de altos custos e
reclamações de garantia da bateria de altos custos.
A carga de compensação é, por isso, um método
excelente de prevenir isso, dando às baterias uma
vida útil longa.

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Baterias

Lembre-se sempre do equilíbrio de

tensão!
Para assegurar que as baterias não sejam
danificadas, elas devem ter o equilíbrio de tensão
correto. (Veja "Equilíbrio de tensão", pág. 4.) Um
equilíbrio de tensão incorreto resulta em sulfatação
das baterias.
E usar corrente de uma bateria por um período
prolongado sem carregá-la significa que a bateria
está sujeita ao equilíbrio de tensão incorreto.

%
100
80
60

40
20

0
126 091

O diagrama mostra a faixa dentro da qual a
bateria funcionará quando há um bom equilíbrio
de tensão.
A escala vertical mostra o estado de carga em
porcentagem. A bateria não pode cair abaixo de
40-50% de sua capacidade total; se isso
acontecer, é possível que ocorra sulfatação,
danificando a bateria.
Linha tracejada: Carregando e descarregando
durante uso normal.
Linha contínua: Limite de sulfatação.
O diagrama mostra o tempo em horas que as
duas baterias diferentes levam para serem
afetadas pela sulfatação quando o consumo de
corrente é 6 A.
Um consumo de 6 A é mais ou menos o
equivalente à ignição ligada, um rádio tocando e
a iluminação interna ligada.
Linha tracejada: bateria de 175 A.h., 100%
carregada.
Linha pontilhada: bateria de 175 A.h., 80%
carregada.
Linha contínua: Limite de sulfatação.

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 Baterias

Comentários sobre o diagrama

Uma bateria de 175 A.h. totalmente carregada se
encontrará embaixo na faixa de sulfatação
prejudicial após cerca de 18 horas com um
consumo de corrente tão baixo como 6 A.
É bom lembrar que as baterias não estão, de
nenhuma maneira, sempre totalmente carregadas
quando o veículo chega na oficina. Uma bateria
que não está totalmente carregada precisa de um
período ainda mais curto para a sulfatação
começar. Lembre-se também de que uma bateria
menor com uma capacidade total de, por
exemplo, 140 A.h. descarrega mais rapidamente a
uma determinada carga do que uma maior de, por
exemplo, 220 A.h.
Observe que o frio aumenta ainda mais o risco de
sulfatação por causa da capacidade de carga
enfraquecida das baterias.
Veículos que usam aquecedores auxiliares à noite
e consomem bastante corrente durante o dia,
deparam facilmente com problemas porque as
baterias não são capazes de carregar entre as
descargas.

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Baterias

Como carregar?
Existe uma diferença entre carga lenta (carga de
compensação) e carga rápida.

Carga lenta
Esta forma de carga é sempre preferível exceto
em casos emergências reais. O nível de corrente
deve ser cerca de 10% da capacidade da bateria.
Uma bateria de 175 A.h. é de preferência
carregada com aproximadamente 20 A.

Um carregador especial com uma bobina

(carreto) de cabo foi projetado para a carga de
compensação que deve ser feita nos recintos da
oficina.
Foi projetado de tal maneira para poder ser
sempre conectado e nunca sobrecarregar as Carga de compensação com uma bobina
baterias. É conectado à tomada marcada com (carreto) de cabo.
24 V da lanterna de inspeção do painel de
instrumentos.

Descrição N° de peça
Carregador de 588 583
compensação
12V 24V
O carregador foi projetado para ser montado max 200W Max 0W

rapidamente e sua melhor posição é na parede.

Suportes de parede estão incluídos.

IMPORTANTE! Nunca conecte o carregador de

compensação na tomada marcada com 12 V!
Isso poderá danificar o equipamento de 12 V no
veículo.
126 113

Conecte o carregador de compensação na

tomada marcada com 24 V da lanterna de
inspeção.

12 ã Scania CV AB 2003, Sweden 16:06-41

 Baterias

Carga rápida
Carga rápida significa que a bateria é recarregada
com uma corrente mais alta por um período mais
curto. Esta forma de carga reduz a vida útil da
bateria e deve ser feita apenas em casos de
emergência.

IMPORTANTE! É preciso soltar as braçadeiras do

cabo ou desligar o interruptor principal da bateria
antes de carregar as baterias desta forma. Do
contrário, existe um risco de ocorrer danos nas
unidades de comando do veículo.

Nota: A carga da célula aumentará à medida que a

carga prosseguir. A formação de gás detonante
prejudicial começa a aproximadamente 2,3 - 2,4 V.
Pare de carregar quando o gás detonante começar a
se formar.
Lembre-se de que quando recarregando baterias
velhas, a camada de chumbo nas placas poderá se
soltar, reduzindo a capacidade da bateria e, na pior
das hipóteses, causando um curto-circuito em uma
das células.
Diretrizes
Para concluir esta seção sobre carga, as seguintes
diretrizes simples devem ser lembradas: Quando
um veículo está na oficina, lembre-se do seguinte:
• Faça a carga de compensação nas baterias.
• Evite todo o consumo de corrente
desnecessário.
• Evite partidas (arranques) do motor
desnecessárias.
• Desconecte as baterias completamente se não
vão ser utilizadas por um período prolongado.
• Verifique as baterias antes de entregar o
veículo. Lembre-se de que isto também é
aplicável para quando o veículo volta do
encarroçamento!

16:06-41 ã Scania CV AB 2003, Sweden 13

Baterias

Substituição
Visto que as duas baterias no veículo são
conectadas em série, é muito importante que
ambas as baterias estejam na mesma condição e
tenham o mesmo estado de carga. Se as baterias
tiverem um estado de carga diferente, a bateria
em melhor estado e, portanto, a mais fácil de
carregar, receberá uma corrente de carga muito
alta durante a carga. Isso causará basicamente a
redução da vida útil das baterias.
Quando tiver que substituir uma bateria, é
importante, por isso, substituir ambas as baterias
ao mesmo tempo.
Não desconecte as baterias enquanto o motor está
funcionando. O alternador e outros componentes
elétricos poderão ser danificados.
Solte o cabo de massa (borne negativo) e depois
as outras conexões (ligações).

Instalação
Conecte primeiro o cabo positivo e a seguir
conecte o cabo de massa ao borne negativo da
bateria.
Não misture as conexões (ligações) da bateria. O
alternador ou outros componentes elétricos
poderão ser danificados.

Baterias vazias
Algumas baterias são entregues vazias como
peças de reposição. Encha as baterias até o nível
máximo (aprox. 15 mm acima das placas) com
ácido da bateria tendo uma gravidade específica
de 1,28-1,30 kg/dm3.
A seguir permita que o ácido seja distribuído
pelas baterias por 15-20 minutos. Depois
complete, se necessário.
As baterias estão normalmente prontas para
operarem logo depois disso, mas poderá ser
necessário fazer alguma carga caso elas foram
mantidas em condições de armazenamento
inadequadas ou a temperaturas baixas.

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 Baterias

Manutenção geral
A condição externa das baterias e o circuito de
carga também devem ser inspecionados
regularmente. Muitos problemas associados com
as baterias e a carga podem ser prevenidos
seguindo-se algumas dicas simples de
manutenção.
Lembre-se de que toda a manutenção da bateria é
muito importante em climas frios.
Algumas dicas de manutenção:
• Assegure-se de que as baterias e os seus
bornes estão limpos. Óxido e sujeiras
(sujidades) podem causar vazamento (fuga) de
corrente e queda de tensão. Lave com água
fria.
• Verifique se os bornes da bateria não estão
danificados. Lubrifique os pólos da bateria e
os terminais de cabo com vaselina. Bornes de
bateria corroídos fornecem uma conexão
(ligação) fraca, resultando na capacidade da
bateria enfraquecida.
• Verifique todos os cabos que estão diretamente
conectados nas baterias. Dê atenção especial
às conexões (ligações) do motor de partida
(arranque) e alternador.
• Assegure-se de que a correia do alternador está
em boas condições e esticada corretamente.

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Baterias

Partida (Arranque) auxiliar

2 3 4 1
+ - +

Ambos os veículos devem ter um sistema
elétrico de 24 V. Se o doador tiver uma tensão
mais alta, existe um risco de as unidades de
comando serem danificadas.
Não fique perto das baterias enquanto faz a
partida (arranque) auxiliar do veículo. Gás
detonante é formado quando recarregando
baterias. Uma bateria poderá explodir e causar
ferimentos graves.
Siga as instruções ao pé da letra para garantir
que não ocorram ferimentos e danos.
Use cabos de partida (arranque) grossos, de
pelo menos 25 mm2, com braçadeiras isoladas.
126141
4 Conecte ao chassi ou a um componente que
está bem ligado à massa no veículo com
baterias vazias. Evite conectar diretamente ao
terminal negativo por causa do risco de
faíscas.
5 Ligue o motor no veículo com baterias
vazias. Não fique perto das baterias.
6 Quando o motor estiver ligado, solte primeiro
o cabo do chassi e depois os outros cabos.

Prossiga como indicado a seguir:

Ligue o motor do veículo com baterias cheias.
Todas as conexões (ligações) ao positivo
devem ser feitas na bateria do veículo que tem
seu cabo positivo conectado diretamente ao
sistema elétrico.
1 Conecte ao positivo no veículo com
baterias vazias.
2 Conecte ao positivo no veículo com
baterias cheias.
3 Conecte ao negativo no veículo com
baterias cheias. Selecione o borne da
bateria que está conectado ao chassi.

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 Alternador

Alternador

Generalidades
Há no momento dois alternadores diferentes para a
série 4 da Scania. Um de 65 A de Bosch e um de
90 A de Valeo. Ambos são alternadores trifásicos.

127 588
Estator
F1 F1
O estator do alternador, no qual o rotor gira, tem
três enrolamentos. Eles podem ser conectados
tanto em estrela como em triângulo. A corrente
alternada é gerada nos três enrolamentos trifásicos 0
(F1, F2 e F3) quando o rotor gira. F2
F2
F3

101120
0 F3

Enrolamentos do estator conectados em estrela no

alternador de 65 A.

F1 F1

F2
F2
F3
101122

F3

Enrolamentos do estator conectados em triângulo

no alternador de 90 A.

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Alternador

Rotor
O rotor consiste em dois pedaços de metal na
forma de garra (pólos norte e sul) que
compreendem uma bobina (enrolamento de
excitação), todos montados em um eixo.

Os diodos de excitação fornecem corrente

contínua à bobina através de anéis deslizantes para
magnetizar os bornes. Um alternador de oito pólos
tem oito pólos norte e oito pólos sul e um
alternador de seis pólos tem, por isso, seis.

101136
O rotor tem tubulações (tubagens) de campo
magnético que se estendem dos pólos norte aos
pólos sul. A corrente que os anéis deslizantes
recebem passa através dos terminais D+ até
DF- pelas escovas de carvão.
D+

DF−

101137

A corrente alternada é gerada nos enrolamentos de

fase do estator quando a corrente flui pelo rotor
enquanto está girando.
101138

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 Alternador

Diodos

A corrente alternada gerada deve então ser

retificada para que as baterias possam ser
carregadas. A retificação é efetuada por diodos que
estão instalados em uma ponte de diodos. A tarefa
principal de um diodo é permitir que a corrente
passe em uma direção e bloquear a corrente na
direção oposta.
O alternador tem diodos retificadores tipo Zener.
Um diodo Zener é especial porque ele começa a O diodo permite a corrente passar somente
permitir que a corrente passe mesmo na direção na direção das setas.
contrária a aprox. 54 V.
Isso significa que o alternador é capaz de limitar a
tensão caso houver uma interrupção no circuito da
bateria.

O diodo Zener também permite a corrente

passar na direção contrária a aprox. 54 V.

Regulador de tensão
Quando a rotação do motor aumenta, a corrente de
campo é regulada com um regulador de tensão
para assegurar que a tensão do alternador não se
torne muito alta (acima de aprox. 28 V).
O regulador é do tipo transistor e a regulação
acontece ligando-se DF- à massa. O regulador
forma junto com as escovas uma unidade e não é
ajustável.

Lâmpada de carga
Se o alternador não estiver carregando
adequadamente depois de o motor ter sido ligado,
a lâmpada de carga deve indicar isso. A lâmpada é
a seguir ligada à massa através da conexão
(ligação) D+ do alternador à DF-, o que faz com
que a lâmpada se acende.

16:06-41 ã Scania CV AB 2003, Sweden 19

Alternador

Conexões (Ligações) internas

1 Enrolamento do rotor
2 Enrolamento do estator
4 5
3 Diodos retificadores
4 Capacitor (supressor de interferência) 3
5 Diodos de excitação
2 3
6 Regulador de tensão
1

101119
6

Exemplo de conexão (ligação) interna: Alternador

de 65 A.

Conexões (Ligações) / marcas

W Sinal de rotação do motor (freqüência).
Alguns sistemas no veículo usam o alternador
para ler a rotação do motor. A freqüência depende
da quantidade de bornes.
Designação no esquema elétrico: W
B+ Motor de partida (arranque) e bateria +.
Alimenta consumidores de corrente do veículo e
carrega a bateria.
Designação no esquema elétrico: 30
D+ Lâmpada de carga. Apaga a lâmpada
fornecendo uma tensão inversa. Acende a
lâmpada ligando-a à massa e fornece corrente de
campo ao rotor (na partida (arranque)).
Designação no esquema elétrico: 61
B- Massa. Observe que esta conexão (ligação)
foi isolada contra a carcaça (alojamento) do
alternador em veículos com ADR com 2 pinos.
Designação no esquema elétrico: 31

20 ã Scania CV AB 2003, Sweden 16:06-41

 Alternador

Esquema do diagnóstico de falhas (avarias)

Use o seguinte esquema como um guia inicial para os tipos de falhas (avarias) que podem ocorrer no
alternador. A ação a ser tomada está descrita com mais detalhes abaixo.

SINTOMA CAUSA PROVÁVEL AÇÃO SUGERIDA

A Dificuldades de partida (arranque)
A1 A lâmpada de carga indica
normal tanto com o motor
desligado como ligado.
Tacômetro também está
instável.
Amperímetro não faz
registros
A2 Lâmpada de carga
constantemente ligada,
mesmo quando o motor está
funcionando
1. Bateria com defeito
2. Correia do alternador
escorregando
3. Falha (Avaria) no
regulador (tensão do sistema
muito baixa)
4. Contato solto no circuito
5. Se o circuito estiver intato:
falha (avaria) de fase
6. Queda de tensão muito
grande ou interrupção no
circuito para B+.
1. Correia do alternador
escorregando ou quebrada
2. Circuito para D+ está
ligado à massa
3. Falha (Avaria) no
regulador
Verifique as baterias (veja a
pág. 6)
Verifique a correia (pode ser
feito com o teste de carga,
veja a pág. 25)
Verifique fazendo o teste de
carga
Verifique os circuitos do
tacômetro e alternador
Substitua o alternador
Meça a queda de tensão no
circuito (veja a pág. 23)
Verifique a correia
Verifique o circuito
Verifique fazendo o teste de
carga

16:06-41 ã Scania CV AB 2003, Sweden 21

Alternador
SINTOMA
B Resultará em dificuldades de partida (arranque) de longo prazo
B1 Lâmpada de carga acesa
quando a ignição é ligada,
mas fraca quando o motor
está funcionando
B2 Lâmpada de carga acesa
mesmo a uma determinada
rotação do motor
B3 Lâmpada de carga está fraca
mesmo com a ignição ligada
(motor desligado)
C Casos especiais
C1 Lâmpada de carga não está
acesa
C2 O eletrólito em todas as
células foi completamente
evaporado
C3 O eletrólito em algumas
células da bateria foi
completamente evaporado
22 ã Scania CV AB 2003, Sweden
CAUSA PROVÁVEL
1. Resistência de contato à
lâmpada ou massa no
alternador
1. Veja o sintoma A2
1. Interrupção no circuito
para D+
2. Escovas desgastadas
3. Interrupção no circuito de
excitação
4. Interrupção no regulador
1. Lâmpada com defeito
1. Resistência de contato no
ponto de massa do regulador
à carcaça (alojamento) do
alternador
2. Resistência de contato
entre B- e carcaça
(alojamento) do alternador
1. Bateria com curto-circuito
AÇÃO SUGERIDA
Verifique os circuitos
Verifique o circuito ligando o
cabo para D+ no alternador à
massa
Verifique as escovas e os
anéis deslizantes (veja a
pág. 27)
Meça a resistência do rotor
(veja a pág. 28)
Verifique fazendo o teste de
carga
Verifique a lâmpada
Remova o regulador e meça
Meça
Verifique ambas as baterias
16:06-41
 Alternador

Verificações e ação

A lâmpada de carga dá uma indicação inicial do

tipo de falha (avaria) que ocorreu. Comece em
primeiro lugar aqui quando fazendo o diagnóstico
de falhas (avarias). Se a lâmpada permanecer
acesa, é melhor verificar primeiro a correia do
alternador, o regulador com escovas (pode ser feito
com teste de carga) e se o circuito para D+ está
ligado à massa.
Se, no entanto, a lâmpada se apagar como deve,
mas ainda há problemas evidentes com a carga,
outra seqüência de trabalho poderá ser mais
apropriada. A matriz de verificação na página a
seguir mostra a seqüência de trabalho mais
apropriada.
Se tiver suspeitas de que há danos nos cabos do
circuito do alternador, não se esqueça de medir
também os cabos conforme descrito abaixo.

Medição do cabo
A melhor maneira de confirmar que os cabos no
circuito do alternador não estão danificados é
medindo a queda de tensão neles. Isso fornece um
resultado mais confiável que a medição de
resistência.
A figura mostra um esquema dos circuitos do
alternador. A queda de tensão não pode ser maior
que aproximadamente 2,5% em qualquer um dos
circuitos. Exemplo: Se medir 26 V em um extremo
do circuito, a tensão não deve ser mais baixa que
aprox. 25,3 V no outro extremo.

16:06-41 ã Scania CV AB 2003, Sweden 23

Alternador

Matriz de verificação

Nota: Se estiver a ponto de enviar um alternador
para uma reclamação de garantia, leia sempre toda
a matriz de verificação abaixo primeiro para ter
certeza de que o alternador precisa realmente ser
substituído.
Se necessário, você pode copiar ou imprimir esta
página e usar as caixas vazias sob "Valor" na
matriz para introduzir os valores que obteu. Os
métodos de verificação estão cada um descritos
individualmente.

Verificações Valor Valor correto Ação se o valor é Ação se o valor é

correto incorreto
1. Execute o teste de carga:

1A Teste de potência 65 A: > 35 A & 28 V Vá para o passo 1B Vá para o passo 2

90 A: > 45 A & 28 V

1B Teste de tensão 28 +/- 0,5 V Os testes podem ser Vá para o passo 2

finalizados, alternador
está OK

2. Verifique o comprimento da 65 A: > 5 mm Vá para o passo 3 Substitua o regulador,

escova 90 A: > 2,5 mm mas assegure-se de que
os valores no passo 3
estão corretos

3. Verifique os anéis deslizantes:

3A Resistência do rotor 65 A: 8,4 +/- 0,4 Ω Vá para o passo 3B Substitua o alternador

90 A: 11,2 +/- 0,6 Ω

3B Medição da resistência do > 10 MΩ Substitua o regulador Substitua o alternador

isolamento

24 ã Scania CV AB 2003, Sweden 16:06-41

 Alternador
Teste de carga
IMPORTANTE! Assegure-se de que você nunca
deixe um alternador funcionar sem as baterias
estarem conectadas! Os retificadores podem, do P2
contrário, ser sobrecarregados e danificados.
D+
W
O teste de carga compreende dois testes parciais: B-
B+
um teste de potência e um de tensão. Para obter um
resultado correto, o alternador deve ser mantido a
uma temperatura de 20-25°C. Uma temperatura
mais alta pode fornecer uma amperagem mais V A
baixa.
O teste pode ser efetuado sem a necessidade de
acessar o alternador.

Teste de potência
1 Conecte um amperímetro e um voltímetro nas

126 810
baterias conforme mostrado na figura 1.
2 Ligue o motor e deixe funcionar por alguns Figura 1.
minutos. A seguir anote a quantidade de
corrente fornecida do alternador para as P2
baterias. Verifique ao mesmo tempo se o
voltímetro não mostra menos que 28 V. Deixe
o motor funcionar a aprox. 500 rpm. D+
W
B-
3 Conecte o mesmo equipamento de medição na B+
unidade elétrica central conforme mostrado na
figura 2.
4 Mantenha a rotação do motor a 500 rpm e V A
carregue com ajuda de vários consumidores
com aprox. 35 A para alternadores de 65 A e
aprox. 45 A para alternadores de 90 A.
Acrescente a amperagem que leu das baterias G31
na soma que está carregando. Exemplo: Se
obteve um valor de 10 A das baterias, você só
126 809

precisa carregar um alternador de 65 A com

25 A no lugar de 35 A. 10 A + 25 A = 35 A.

Consulte a tabela na página 29 para exemplos Figura 2.

de consumidores de corrente que podem ser
usados.
5 Deixe o motor funcionar por algum tempo
enquanto aplica a carga. Leia o valor no
voltímetro novamente. Ele ainda não deve
mostrar menos que 28 V.

16:06-41 ã Scania CV AB 2003, Sweden 25

Alternador

Teste de tensão
Efetue este teste especialmente se tiver suspeitas
que há sobrecarga.
1 Mantenha o amperímetro e o voltímetro
conectados na unidade elétrica central
conforme indicado na figura 2 na página
anterior. Deixe o motor funcionar a aprox.
500 rpm.
2 Aplique a carga usando diversos consumidores
de corrente, desta vez com aprox. 10-20 A.
3 Deixe o motor funcionar por algum tempo
enquanto aplica a carga. Leia o valor no
voltímetro. A tensão deve ser 28 V +/- 0,5 V.

Se o resultado do teste de carga não for

satisfatório, prossiga para verificar as escovas e
anéis deslizantes.

Comprimento da escova
As escovas foram incorporadas no regulador de
tensão que é substituído como uma unidade
completa, se necessário. Não é possível verificar o
regulador de tensão. No entanto, a condição e o
comprimento das escovas podem ser verificados.
Os extremos da escova devem ser luzentes e
arredondados para que encaixem nos anéis
deslizantes.

Meça o comprimento da escova entre o extremo

das escovas e o porta-escova, conforme ilustrado.
Comprimento mínimo:
• Para 65 A: > 5 mm
• Para 90 A: > 2,5 mm
101550

Verifique sempre os anéis deslizantes (página a

seguir) antes de substituir o regulador.

26 ã Scania CV AB 2003, Sweden 16:06-41

 Alternador

Anéis deslizantes
Quando o regulador de tensão com escovas for
removido, você pode acessar os anéis deslizantes
para fazer as seguintes verificações:

Superfície
Assegure-se de que a superfície do anel esteja
regular e luzente. Um anel deslizante fosco indica
mau contato com as escovas.

Resistência do rotor
A resistência do rotor é medida entre os anéis

101 591
deslizantes com um ohmímetro, conforme
ilustrado.
• Para 65 A: 8,4 +/- 0,4 Ω
• Para 90 A: 11,2 +/- 0,6 Ω

Medição da resistência do isolamento

Quando medindo a resistência do isolamento entre
os anéis e o núcleo, o ohmímetro deve indicar uma
resistência infinita (no mínimo 10 MΩ).

Se não obter um valor positivo quando verificando

os anéis deslizantes, o alternador deverá ser
substituído.

16:06-41 ã Scania CV AB 2003, Sweden 27

Alternador

Verificações suplementares
Em adição às verificações descritas acima, é
possível efetuar vários testes. Isso requer que o
alternador seja desmontado e não deve, por isso,
ser efetuado enquanto a garantia estiver em vigor.
Considere isso como dicas se precisar reparar um
alternador velho. 0 F F F

Resistência do estator
Quando medindo a resistência no estator, é
necessário dessoldar suas conexões (ligações) à
ponte de diodos. Proteja os diodos com um alicate
para dissipar o calor.

101554
A resistência entre as fases deve ser:
• Para 65 A: Fase - fase / fase - zero: aprox. Conexões (Ligações) do estator no
0,3 Ω alternador de 65 A. Veja maiores
informações sob "Conexões (Ligações)
• Para 90 A: Fase - fase: 0,085 Ω internas" na pág. 20.
Quando medindo a resistência do isolamento entre
os enrolamentos do rotor e o núcleo, o ohmímetro
deve indicar uma resistência infinita (no mínimo
10 MΩ).

Testes de diodo W B+ 3 D+ B−
É mais fácil verificar os diodos com um
multímetro que tem uma função para testar diodos.
Você deve testar o diodo em ambas as direções
para se certificar que ele está intato. A figura
mostra uma ponte de diodos no alternador de 65 A.
1 2
1. Diodos positivos F F F
Meça entre B+ e cada um dos pontos de conexão 0
101553

(ligação) do estator (F e possivelmente 0) à ponte

de diodos.

2. Diodos negativos
Meça entre B- e cada um dos pontos de conexão
(ligação) do estator (F e possivelmente 0) à ponte
de diodos.

3. Diodos de excitação
Meça entre D+ e cada um dos pontos de conexão
(ligação) de fase (F) à ponte de diodos.

28 ã Scania CV AB 2003, Sweden 16:06-41

 Alternador

Capacidade correta do
alternador
O alternador do veículo deve ter sido projetado
para o equipamento elétrico com o qual o veículo
está equipado. Se houver equipamento extra em
um veículo com um alternador de 65 A, você deve
se perguntar: A potência do alternador é suficiente
ou é necessário atualizar ao alternador de 90 A?
O alternador deve ser capaz de lidar com a
demanda de corrente normal e também fornecer
uma carga excessiva de pelo menos 10 A. A tabela
abaixo mostra exemplos da quantidade de
consumo de corrente de alguns componentes
elétricos típicos.
Verifique somando os consumidores que
provavelmente serão ligados ao mesmo tempo.
Adicione 10 A ao resultado final, obtendo assim
um valor aproximado para o tamanho do
alternador necessário no veículo.

Consumidor Ampère
Veículo padrão 20-25
Veículo padrão com reboque 25-30
ABS 0,5
ELC 0,5
Opticruise 0,5
Um par de luzes auxiliares 6
Lâmpadas de demarcação lateral 0,5 cada uma
Luzes auxiliares de carga, p. ex. 70 W 3 cada uma
Aquecedor de cabina operado com líquido de 6
arrefecimento
Aquecedor de cabina operado com ar 3
Aquecedor de parada (paragem) curta 4
Bancos aquecidos eletricamente 2,5 cada um
Espelhos aquecidos eletricamente 2,5 cada um
Rádio 1,5

16:06-41 ã Scania CV AB 2003, Sweden 29

Alternador

Lembre-se do seguinte
• Para uma iluminação de nível baixo e
lâmpadas de demarcação lateral, as figuras na
tabela só são aplicáveis para lâmpadas
elétricas. LEDs mais modernos consomem
bem menos.
• Observe especialmente quanto tempo que um
consumidor permanece em operação em cada
ocasião. Um guincho traseiro, por exemplo,
que é usado por períodos curtos, pode, às
vezes, consumir até 150 A, mas um alternador
de 65 A ainda pode ser adequado.
• No entanto, é muito fácil instalar
consumidores elétricos demais em um veículo
com um alternador fraco. Visto que as
condições de condução e a temperatura são
cruciais para a carga, o risco é maior se o
veículo for usado em jornadas curtas em
climas frios. Compare a seção sobre o
equilíbrio de tensão na página 4.
• A corrente gerada pelo alternador também é
dependente da rotação do motor. A capacidade
de carga de um gerador girando devagar é bem
pior. Consulte a tabela abaixo.

Rotação do motor Velocidade do Corrente do alternador (A)

alternador
(rpm) (rpm) 65 A 90 A
500 1750 35 45
800 2800 50 76
1100 3850 58 86
1500 5250 65 90

30 ã Scania CV AB 2003, Sweden 16:06-41

 Alternador

Substituição
Quando mudando para um tipo de alternador com
uma quantidade diferente de pólos em veículos
sem um coordenador, o sinal da rotação do motor
no terminal W é retificado. Um exemplo disso é
onde um alternador de 65 A com seis pólos é
mudado para um alternador de 90 A com oito
pólos.
Alguns sistemas que são dependentes do sinal da
rotação do motor devem então ser ajustados:
• Freio-motor (Travão de escape) com unidade
de comando do EEB: O pino 10 da unidade de
comando deve ser ligado à massa. Consulte o
Manual de serviço 10:05-04, "Freio-motor
(Travão de escape) e limitador de fumaça
(fumo) branca".
8
• Retardador: Use o Scania Programmer para
fazer a reprogramação necessária da unidade
de comando do retardador. 6
• Instrumento combinado: Mova a ponte no lado
de trás do instrumento na posição com o

102027
número correto de pólos. Consulte o Manual
de serviço 16:06-11/O, "Componentes
elétricos/Instrumentos".
Lado de trás do instrumento combinado.
Observe que não é necessário fazer ajustes se o
Localização da ponte para alternador de 8 pinos e
veículo estiver equipado com um coordenador.
6 pinos.

ADR com 2 pinos

Em veículos com um ADR com 2 pinos, a conexão
(ligação) para B- é isolada a partir da carcaça
(alojamento) do alternador. Se substituir o
alternador em um desses veículos, você deve
certificar-se de que B- do alternador novo também
esteja isolada a partir da carcaça (alojamento).

16:06-41 ã Scania CV AB 2003, Sweden 31

Alternador

Algumas precauções na oficina

• Assegure-se sempre de usar a polaridade • Não é necessário desconectar nenhum cabo

correta quando conectando as baterias. A
polaridade incorreta pode facilmente
danificar os diodos do alternador.
• Nunca desconecte as conexões (ligações) da
bateria ou alternador enquanto o motor está
funcionando.
ao alternador para fazer a soldagem elétrica.
Prenda a braçadeira de massa da máquina de
soldar o tão perto possível do ponto de
soldagem.
• Quando estiver fazendo o diagnóstico de
falhas (avarias) e trabalhando em um
alternador, é possível que ocorram códigos
de falha (avaria) em uma das unidades de
comando do veículo. Não se esqueça de
verificar e limpar todos os códigos de falha
(avaria) no Scania Diagnos.

Especificações

Bosch 65 A Valeo 90 A

Designação N1-28V 20/65A A14VI19

Potência a 6000 rpm 1800 W 2500 W

Relação de transmissão 3,6:1 3,6:1

Número de pólos 6 8

Resistência no rotor aprox 8,4 Ω 11,2 Ω +/- 5 %

Resistência no estator (fase-fase) 0,3 Ω 0,085 +/- 0,001 Ω

Escovas, comprimento mín. > 5 mm > 2,5 mm

Anéis deslizantes, diâmetro mín. > 26,8 mm > 13,8 mm

Momento (Binário) de aperto da polia da 65 Nm 65 Nm

correia

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