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DE:
Cledson Elimarce Ferreira
Fernando Júnior
Júlio Samuel Maguiava
BEIRA
Abril, 2023
Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO ................................................................................................. 3
1.1. Introdução........................................................................................................................ 3
4. Conclusão............................................................................................................................. 11
Vimos já que o quantitativo do juro está relacionado com o montante do capital emprestado e
com o lapso de tempo durante o qual se verifica a alienação do usufruto desse capital; esta
relação é, pois, uma relação de proporcionalidade directa entre a grandeza juro e as grandezas
capital e tempo, e quando ela é unitária
—/ = f(1; 1) - designa-se por taxa de juro.
Assim, e em termos vulgares, podemos dizer que taxa de juro é o juro produzido por uma
unidade de capital numa unidade de tempo.
Geralmente, a taxa de juro está expressa em termos anuais. Ora, se as capitalizações forem
também anuais, não há qualquer problema (essa taxa é simultaneamente nominal e efectiva),
mas se forem semestrais ou mensais (por exemplo), já é importante clarificar de que taxa se
trata: é nominal ou efectiva?
Como já vimos, em regime de juro simples esta distinção não é relevante, mas em regime de
juro composto é fundamental Importante!
sempre que a taxa está reportada a um dado período e as capitalizações são efectuadas com
periodicidade diferente. Numa grande parte das situações do dia-a-dia é isto que acontece -
vigora o regime de juro composto, a taxa anunciada está reportada a determinado período
(geralmente, o ano), mas as capitalizações são efectuadas que periodicidade diferente (mensais,
trimestrais, etc.). Frequentemente, quando se diz que "a taxa é de 12%", o que se quer dizer é
que a taxa é de 1% ao mês, 3% ao trimestre que 6% ao semestre, etc., ou seja, a taxa referida é
a taxa nominal. Ora, o que acontece é que se a taxa for de 1% ao mês, então após 12 meses de
capitalizações a taxa anual efectiva será superior, pois os juros que mensalmente se vão
produzindo vão, eles próprios, gerando juros.
𝑖𝑎 = Taxa anual
𝑖𝑠 = Taxa semestral
𝑖𝑡 = Taxa trimestral
𝑖𝑑 = Taxa diária
𝑖𝑚 = Taxa mensal
Exemplo: Sejam as taxas de juros de 21% ao ano e 10% ao semestre. Considerando uma
aplicação de 10.000,00Mt, pelo prazo de um (2) anos, no RJC teremos:
𝟐
a) 𝐜𝒏 = 𝐜𝟎 (𝟏+𝒊𝒂 )
𝟐
𝐜𝒏 = 𝟏𝟎𝟎𝟎(𝟏+𝟎,𝟐𝟏 )
𝐜𝒏 = 14.641
𝟒
b) 𝐜𝒏 = 𝐜𝟎 (𝟏+𝒊𝒔 )
𝟒
𝐜𝒏 = 𝟏𝟎𝟎𝟎(𝟏+𝟎,𝟏𝟎 )
𝐜𝒏 = 14.641
Assim, as taxas de 21% anual e 10% semestral são equivalentes, no RJC porque produzem o
mesmo capital acumulado no final de dois (2) anos.
2.3.4.1. Taxas proporcionais
Duas taxas, referidas a períodos de tempo diferentes, dizem-se proporcionais se a razão
(quociente) entre elas for a mesma que existe entre os períodos de tempo a que se referem.
Sendo assim, elas não têm em conta a existência de capitalizações. Deste modo, as taxas de
12% ao ano e 6% ao semestre são taxas proporcionais, pois:
𝟏𝟐% 𝟐 𝐬𝐞𝐦𝐞𝐬𝐭𝐫𝐞𝐬
=
𝟔% 𝟏 𝐬𝐞𝐦𝐞𝐬𝐭𝐫𝐞
Sendo efectiva, significa que ela já leva em consideração o efeito de sucessivas capitalizações,
pelo que a taxa periódica é calculada segundo uma relação de equivalência: sendo nominal,
significa que ela não leva em consideração as sucessivas capitalizações, pelo que a taxa
periódica é calculada segundo uma relação de proporcionalidade"
Se uma taxa anual ia capitaliza m vezes ao ano então ia é a taxa nominal anual. Teremos:
𝑖𝑎
= taxa efectiva do periodo m
m
14%(anual)
Exemplos: 2(semestres) = 7% semestral (Taxa efectiva semestral contida na Nominal)
2.3.6. Síntese
Em regime de juro simples (não há distinção entre taxas proporcionais e taxas equivalentes,
nem entre taxas nominais e taxas efectivas, uma vez que não há juros de juros e é nisso que
reside a diferença entre elas.
No presente trabalho de pesquisa foram usados vários métodos de pesquisa que são:
Processo de consulta bibliográfica, na qual o trabalho foi feito com base nos livros.
Consulta em artigos, na qual o trabalho foi feito com base em artigos situados em
websites
4. Conclusão
Em síntese, as relações entre as taxas de juros representam um aspecto vital e dinâmico do
panorama financeiro global. Ao longo deste estudo, examinamos como diferentes taxas de
juros interagem entre si e como suas flutuações podem influenciar diversos setores da
economia. Ficou evidente que as políticas monetárias, e os eventos geopolíticos desempenham
papéis cruciais na determinação das taxas de juros.
Cengage Learning.
Gitman, L. J., & Zutter, C. J. (2015). Princípios de administração financeira (12a ed.).
Pearson.
Brealey, R. A., Myers, S. C., & Allen, F. (2017). Princípios de finanças corporativas (11a
Arantes, A. L., & Nakagawa, M. (2016). Manual de cálculos financeiros HP (2a ed.). Atlas.