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1. Informações Básicas
Número do processo: 23779.000270/2023-10
2. Descrição da necessidade
A descrição da necessidade como um todo encontra-se pormenorizada em tópico específico dos Estudos Técnicos Preliminares,
apêndice deste documento.
3. Área requisitante
Área Requisitante Responsável
Direção Administrativa CSCIII Washington Luiz Camillo Teles
5. Levantamento de Mercado
Foram consideradas as bases de dados governamentais SCO-RIO (ref. 01/2023) ou SINAPI (ref. 01/2023), além de
Pesquisa no Painel de Preços e valores de mão-de-obra definidos mediante acordos sindicais para o início do
exercício de 2023. Com a aplicação do BDI - Benefícios e Despesas Indiretas, os valores serão ampliados. Para fins
de levantamento de custos, pode-se, simplesmente, majorar o preço total em 35%, sem perda de generalidade.
A descrição do Levantamento de Mercado como um todo encontra-se pormenorizado em tópico específico dos
Estudos Técnicos Preliminares, apêndice deste documento.
A descrição da Solução como um todo encontra-se pormenorizada em tópico específico dos Estudos Técnicos Preliminares,
apêndice deste documento.
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O levantamento do preço de referência foi baseado na listagem dos serviços a serem executados e, obviamente, nas quantidades
levantadas. Foram utilizados os valores desonerados do SINAPI e SCO/Rio para as datas-bases registradas em cada tópico.
Dessa forma, estimou-se o custo total da contratação em R$ 4.824.043,00 (quatro milhões, oitocentos e vinte e
quatro mil e quarenta e três reais).
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Os estudos preliminares evidenciaram que a contratação da empresa especializada em Engenharia para a execução de obra de
reforma da cobertura e sistemas correlatos mostra-se possível tecnicamente e fundamentadamente necessária. Diante do exposto,
declara-se ser viável a contratação pretendida.
16. Responsáveis
Todas as assinaturas eletrônicas seguem o horário oficial de Brasília e fundamentam-se no §3º do Art. 4º do Decreto nº 10.543,
de 13 de novembro de 2020.
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Lista de Anexos
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diretamente a este documento.
RIO DE JANEIRO
2023
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO PEDRO II
CAMPUS SÃO CRISTÓVÃO III
SUMÁRIO
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CAMPUS SÃO CRISTÓVÃO III
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Indicação do Complexo de São Cristóvão (Fonte: Google Maps – adaptado) .................................10
Figura 10 – Árvores sem poda devida, depositando resíduos na cobertura (Fonte: autor) ..............................18
Figura 11 – Folhas depositadas na calha, podendo comprometer seu funcionamento (Fonte: autor) ............18
Figura 12 – Folhas depositadas nas telhas que carecem de limpeza (Fonte: autor) .........................................19
Figura 13 – Deposição de água na calha, sem o devido escoamento (Fonte: autor) ........................................19
Figura 15 – Impermeabilização executada com incorreção no acesso à tubulação (Fonte: autor) ..................20
Figura 17 – Danos observados nas calhas, no que tange à impermeabilização (Fonte: autor).........................22
Figura 18 – Deposição de água na calha, sem o devido escoamento (Fonte: autor) ........................................23
Figura 22 – Layout para ampliação do vão de acesso ao telhado em questão (Fonte: autor) ..........................26
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Figura 23 – Passagem da água da calha para a região inclinada abaixo da telha ..............................................27
Figura 25 – Telhado com telhas de amianto e fibrocimento (Fonte: Direção SC III) ........................................35
Figura 26 – Danos na região do beiral das telhas (Fonte: Direção SC III) ........................................................36
Figura 31 – Entupimentos nas saídas das calhas (Fonte: Direção SC III) .........................................................39
Figura 36 – Infiltrações diversas, com danos nos acabamentos (Fonte: autor) .................................................43
Figura 41 – Abertura na laje feita a pedido da Prefeitura do campus (Fonte: autor) .......................................49
Figura 49 – Rufo (em bom estado de conservação) em uma das laterais – prédio de SC I ...............................55
Figura 50 – Rufo (em mau estado de conservação) na outra lateral – pátio preto (Fonte: autor) ...................55
Figura 52 – Rufo lateral superior, visto pela parte mais elevada da cobertura (Fonte: autor) .........................56
Figura 53 – Rufo lateral superior, visto pela parte mais baixa da cobertura (Fonte: autor) .............................57
Figura 54 – Danos na fachada, com perda de parte do acabamento (Fonte: autor) ........................................58
Figura 55 – Acúmulo de entulho oriundo da queda de reboco da fachada (Fonte: autor) ...............................58
Figura 56 – Acúmulo de água próximo ao rufo do duto de exaustão (Fonte: autor) ........................................59
Figura 57 – Solução proposta para evitar acúmulo de água próximo ao rufo do duto de exaustão (Fonte:
autor) .................................................................................................................................................................59
Figura 62 – Área cujas telhas devem ser substituídas (Fonte: autor) ................................................................64
Figura 66 – Possível acesso às coberturas em tela por andaime fachadeiro (Fonte: autor) .............................69
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Figura 70 – Alvenaria de vedação em blocos de cobogó na região da unidade SC II (Fonte: autor) .................74
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1. INFORMAÇÕES BÁSICAS
Objeto: elaboração de Estudo Técnico Preliminar e análise de Gerenciamento de Riscos, com vistas a
subsidiar procedimento licitatório para contratação de empresa especializada para realização de obras
de reforma das coberturas e sistemas correlatos das edificações pertencentes aos campi São Cristóvão
I, II e III do Colégio Pedro II.
A instituição tem como missão promover educação de excelência, pública, gratuita, laica,
integral e inclusiva, consoante com o mundo contemporâneo e as novas técnicas e tecnologias, por
meio da indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão e do comprometimento com a
formação de cidadãos capazes de intervir de forma responsável na sociedade. Para tal, em consonância
com o regramento técnico-jurídico que versa sobre o patrimônio público, faz-se necessária a perfeita
manutenção dos bens sob propriedade e/ou gestão da Autarquia, inclusive, uma vez que os espaços
são instrumentos primordiais para a realização de sua atividade-fim – o ensino. Nesse âmbito, é
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importante que se garanta a perfeita utilização dos bens imóveis na realização de todas as atividades,
em seu pleno desempenho, com manutenção rotineira executada de forma plena.
Considerando os fatos recentes registrados pelas direções dos campi de São Cristóvão (em
especial, SC III), faz-se necessária a contratação de empresa especializada em engenharia para a
execução da obra de reforma da cobertura e sistemas correlatos, como sistemas de engenharia de
segurança (linha de vida, ancoragem, escada tipo marinheiro e plataforma metálica), de águas pluviais,
de impermeabilização, de alvenarias, etc., visto que a unidade tem sofrido danos e falhas de
desempenho nas recentes chuvas que acometeram a região de São Cristóvão. Ressalta-se que já foram
realizadas intervenções pontuais pela empresa de manutenção predial, com caráter paliativo, e,
segundo relato das direções das unidades, a quantidade de pontos de infiltração aumentou
significativamente nos últimos exercícios, indicando ser fundamental a realização da ação pretendida.
O objeto a ser licitado não possui natureza continuada, ao passo que resolve pontualmente
um (ou mais) problema (s), com prazo previsto para início e conclusão.
Os serviços não são considerados “comuns” pois não se enquadram na classificação nos
termos do parágrafo único do art. 1°, da Lei 10.520 de 2002, ao passo que seus padrões de desempenho
e qualidade não podem ser objetivamente definidos pelo edital, através de especificações usuais no
mercado, exigindo análise técnica especializada por profissional devidamente habilitado.
3. ÁREA REQUISITANTE
A Direção Administrativa do campus São Cristóvão III figura como área requisitante deste
estudo, para fins de formalização de demanda, apesar das Direções de todos os campi que compõem
o Complexo de São Cristóvão serem partes interessadas, ao passo que todas são responsáveis por parte
da gestão do patrimônio em tela, e, inclusive, participando ativamente como indicadoras da
necessidade de realização desse objeto.
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Os campi São Cristóvão I, II e III do Colégio Pedro II, localizados no Campo de São
Cristóvão, nº 177, São Cristóvão, Rio de Janeiro/RJ, CEP: 20921-440 (Figura 1), contam com diversas
instalações, distribuídas em diferentes prédios, conforme levantamento topográfico georreferenciado
realizado em 2017 pela empresa PORTOGEO Soluções Geoambientais e Geodésicas Ltda. (Resp.
técnico: engº agrimensor Igor Coelho Neves CREA-RJ 2008134780).
A unidade São Cristóvão III – SC III – possui uma edificação de 02 pavimentos, um dos
focos desta avaliação (vide Figura 2), compartilhada (por pavimentação) com a unidade São Cristóvão
I – SC I, e um outro prédio, com 04 andares, compartilhado com a unidade São Cristóvão II – SC II,
conforme apresentado na Figura 3. As outras coberturas inclusas no escopo deste estudo fazem parte
da estrutura do campus SC I e serão detalhadas nos itens 4.3. e 4.4.
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Vide https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-02/chuva-forte-atinge-o-rio-e-cidade-entra-em-estagio-de-
atencao, visitado em 08/02, https://cor.rio/municipio-do-rio-entrou-em-estagio-de-atencao-as-17h40-desta-terca-feira-07-
02-2023/, visitado em 08/02, e https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2023/02/07/evitem-sair-de-casa-
pede-governador-do-rj-em-dia-de-forte-chuva.htm, visitado em 08/02.
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Os princípios básicos sob os quais se baseiam este trabalho são a ética, a independência
profissional, a clareza e a legalidade. Foram consultados diversos regramentos, tendo destaque:
(a) Lei nº 5195, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de
engenheiro;
(b) Resolução nº 345 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – CONFEA, de 27
de julho de 1990, que dispõe quanto ao exercício por profissional de nível superior das atividades de
engenharia de avaliações e perícias de engenharia;
(c) Resolução nº 1.002 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia - CONFEA, de
26 de novembro de 2002, que adota o Código de Ética Profissional;
(d) Norma Regulamentadora 18, que dispõe sobre a implementação de medidas de controle
e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na
indústria da construção;
(e) Norma Regulamentadora 35, que dispõe sobre trabalho em altura, estabelecendo os
requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a
organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos
direta ou indiretamente com esta atividade;
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adaptado de Manual Técnico da ABCEM – Associação Brasileira de Construção Metálicas
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No geral, o sistema de cobertura, apesar de possuir algumas telhas amassadas, não está com
desempenho falho devido ao telhamento. Não há sinais de risco de arrancamento (remoção ou danos)
de componentes do sistema de cobertura sob ação do vento, sujeitos a esforços de sucção. Conforme
a norma técnica de desempenho (ABNT NBR 15575-5:2021 - Edificações habitacionais —
Desempenho – Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas), não há indícios (ruptura ou
traspassamento em face) de falta de resistência ao impacto sob a ação de corpos duros, como, por
exemplo, ação do granizo e outras cargas acidentais em telhados.
Por outro lado, o sistema de escoamento de águas pluviais apresentou falhas que acarretaram
diversos danos, alguns dos quais são apresentados nas figuras de 6 a 9.
(Fonte: autor)
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(Fonte: autor)
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Figura 10 – Árvores sem poda devida, depositando resíduos na cobertura (Fonte: autor)
Figura 11 – Folhas depositadas na calha, podendo comprometer seu funcionamento (Fonte: autor)
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Figura 12 – Folhas depositadas nas telhas que carecem de limpeza (Fonte: autor)
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Além disso, na cobertura existem instalações elétricas indevidas, inclusive passando pela
área molhada das calhas e impermeabilização, conforme pode ser visto pela figura 16, expondo a risco
de vida os profissionais que por ali necessitem se deslocar.
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Um ponto importante é que se trata de um telhado com mais de 10 anos de existência, pelo
qual já se deslocaram técnicos para realizar manutenções e limpezas, bem como diversos outros
profissionais para realizar serviços na fachada da unidade, além de serviços relacionados ao próprio
telhado. Desse modo, a cobertura apresenta algumas telhas amassadas (o que não necessariamente
indica imprescindibilidade na substituição), diversos pontos de aplicação de manta mal executada nas
calhas (motivados por vazamentos anteriores), conforme exemplificados pelas figuras 17 e 18, e
trechos de rufos sem fixação adequada (mas sem comprometer a estanqueidade da cobertura),
conforme figura 19.
Figura 17 – Danos observados nas calhas, no que tange à impermeabilização (Fonte: autor)
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Cumpre salientar que, numa breve análise, apenas o sistema de águas pluviais (inclui o
componente calha, que é item complementar dos sistemas de coberturas) pode ser responsabilizado
pelos danos observados no pavimento imediatamente inferior.
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Escadas fixas, tipo marinheiro, com altura igual ou superior a 6,00 metros, devem ser providas de gaiola protetora a
partir de 2m (dois metros) acima da base até 1m (um metro) acima da última superfície de trabalho.
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Figura 22 – Layout para ampliação do vão de acesso ao telhado em questão (Fonte: autor)
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De acordo com a norma de desempenho, o maior problema observado nessa cobertura refere-
se à estanqueidade do sistema de coberturas, ou seja, ocorrência de penetração ou infiltração de água
que acarreta infiltração, com escorrimento ou gotejamento em pavimentos inferiores ao telhado. Nesse
contexto, foram identificados vazamentos pelas calhas (e seu perímetro) que compõem o sistema de
cobertura; por meio de exame fotográfico foi possível perceber que as calhas apresentam indícios de
impermeabilização precária e potenciais pontos de acúmulo de água da chuva, consolidando, portanto,
falhas no sistema de escoamento de água de chuva. Por outro lado, nada foi observado nas tubulações
verticais componentes do sistema de captação e distribuição de águas pluviais. Um trecho do tubo
horizontal, de diâmetro 400 mm, apresenta-se danificado em função da queda de um equipamento de
ar condicionado fixado imediatamente acima e precisa ser substituído. Ademais, faz-se necessário
reforçar a estrutura de fixação de todas as condensadoras (e demais equipamentos) localizadas acima
de partes componentes do sistema de águas pluviais da edificação.
Ao que tudo indica, o volume de chuvas, uma vez impedido de escoar livremente pelas
calhas, acumula-se e atinge a região (plana ou inclinada) inferior das telhas, provocando infiltrações
devido à inexistência de proteção local direta relacionada à presença de água (impermeabilização),
conforme apresentado na figura 23.
(Fonte: autor)
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A norma ABNR NBR 10.844/1989 indica que as instalações prediais de águas pluviais devem
ser projetadas de modo a obedecer às seguintes exigências:
a. recolher e conduzir a vazão de projeto até locais permitidos pelos dispositivos legais;
b. ser estanques;
Podem existir nas coberturas, desde que devidamente projetados, espaços destinados à
disposição de equipamentos de uso comum ou individual (por exemplo, aparelhos de ar condicionado,
exaustores e antenas), conhecidos por áreas técnicas.
De modo a garantir a completude dessa perícia, optou-se por realizar, também, estudo quanto
ao dimensionamento das calhas quanto à seção de corte e avaliação de sua inclinação, seguindo a
bibliografia que versa sobre o tema, para que se verifique a suficiência do coletor primário (conjunto
de calhas), conforme ilustrado na Figura 24.
Azevedo Netto (1988) registra em sua obra que o dimensionamento de calhas retangulares
dispensa a aplicação de fórmulas de hidráulica, de modo que recebem o mesmo tratamento de
escoamento de canais.
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modificando sua base; em não sendo possível, deverá ser ampliada a seção pela elevação da altura das
barreiras laterais de alvenaria com superfície impermeabilizada. Para fins de dimensionamento para
Projeto Básico e/ou Projeto Executivo, poderá ser desenvolvido cálculo utilizando a equação da
hidráulica em que, conhecendo-se a intensidade pluviométrica e a área de contribuição do telhado, a
vazão coletada pelas calhas é dada por Q = ( I x A ) / 60, sendo:
Q = vazão em litros/min.;
I = intensidade pluviométrica, em mm/h;
A = área de contribuição, em m².
Sabe-se que a NBR 10.844/89 fixa períodos de retorno (T) de acordo com a área a ser
drenada:
Quanto às tubulações, não foi possível promover avaliação quanto ao seu desempenho, uma
vez que se encontram embutidas em alvenaria ou sob sistemas de coberturas. A ausência de uma
análise mais contundente não exclui o fato de que alguns pontos iniciais do sistema de águas pluviais,
ou seja, aqueles por onde a água da calha é coletada (acesso), foram percebidos entupidos, de modo a
impedir o carreamento do líquido oriundo das chuvas. Faz-se necessário, nesse caso, que a equipe
responsável pela manutenção predial execute, em consonância com o plano de manutenção
preventiva, verificações, testes, sempre que necessário, e, de forma rotineira, limpeza. Deverão, ainda,
ser instalados ralos (gradeados metálicos convencionais, tipo grelha de ferro fundido ou tipo abacaxi,
a depender do ponto de aplicação) em cada um dos acessos. Não foram contemplados nesse estudo,
enquanto solução definitiva (e para fins de levantamento de custos), criação de drenos adicionais ou
tubos extravasores de água, mas tão somente a ampliação da seção da calha, bem como do diâmetro
dos drenos.
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c. reboco trincado – é possível abrir a trinca (em formato de “v”), escová-la, de modo a
retirar a poeira no local, e preencher, inicialmente, com fundo preparador de paredes e, em seguida,
com um material (selador acrílico) para vedar trincas. É possível, ainda, após a secagem do selador,
aplicar algum impermeabilizante na superfície, antes da massa e da pintura. Se o problema for mais
profundo, mas sem viés estrutural, uma forma de resolvê-lo é remover, incialmente, o reboco ao redor
da trinca e, sem seguida, refazer os passos apresentados anteriormente. É possível, ainda, aplicar uma
tela metálica na área em que será refeito o reboco;
4Éfundamental a avaliação por profissional habilitado para verificação de danos de natureza estrutural antes da realização de
qualquer solução proposta nesse tópico.
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necessidade de refazer o chapisco, antes do reboco, para garantir a fixação), incluindo as camadas de
massa e pintura, quando houver;
e. nas estruturas de concreto com armação (aço) aparente, são duas as finalidades básicas
do tratamento: retirar todo material deteriorado ou contaminado e propiciar as melhores condições de
aderência entre o substrato e o material de reparo. Entre os procedimentos que podem ser utilizados,
temos: escarificação (pode ser manual ou mecânica), escovamento manual, lixamento manual ou
elétrico, hidrodemolição, com uso de equipamento específico, jateamento de areia ou água e areia,
queima controlada com chama (maçarico), corte de concreto, jateamento de ar comprimido, de água
fria ou quente ou, ainda, de vapor, lavagem com soluções ácidas ou com soluções alcalinas, de ‘soda
cáustica’, aplicação de removedores de óleos, graxas, gordura e ácido úrico - álcool isopropílico ou
acetona, além de umedecimento ou saturação da superfície do concreto com água. Ressalta-se, quanto
a este ponto, que as patologias do concreto exigem análise cuidadosa antes da escolha do tratamento
ideal. Para a especificação do tratamento ideal é essencial verificar se a fissura analisada é ativa (viva
ou instável) – fissuras que apresentam variação de abertura –, ou inativa (morta ou estável) – aquelas
que não apresentam variação de abertura. Reparos nas inativas implicam na restauração da
monoliticidade do concreto, ou seja, na aplicação de produtos (adesivos) capazes de promover a
aderência entre os concretos de suas duas faces, o que pode ser feito por gravidade ou por injeção sob
pressão (ar comprimido), conforme o caso. Já o reparos nas ativas (ou inativas com monoliticidade
não exigida) são feitos por juntas de dilatação. Buscando impedir a penetração de materiais que
impeçam sua livre movimentação (pó, areia, brita etc.) ou que sejam deletérios ao concreto (água,
óleos, fuligens etc.), as “novas juntas” devem ser vedadas com mastiques ou outros materiais elásticos.
Além disso, deve-se ter cuidado ao avaliar o estado da armadura, indicando a solução mais efetiva
para interromper a ampliação do dano ou, em último caso, reparos especiais, aqueles nos quais é
inviável a execução de técnicas padronizadas. Nesses casos, são empregadas combinações de técnicas,
algumas delas com adaptações.
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Deverão ser observadas, além das boas práticas de construção civil, as diretrizes de
sustentabilidade, desde a geração de resíduos sólidos e seu devido descarte até a utilização de materiais
ambientalmente adequados, passando pelo consumo eficiente de energia e demais ações. Cumpre
salientar que as contratações públicas são instrumentos para a implementação de políticas públicas e
devem ser planejadas e executadas observando o princípio do desenvolvimento nacional sustentável
ao longo de todo o ciclo da contratação.
ITEM VALOR
1 Projetos R$ 55.000,00
2 Serviços Preliminares R$ 30.000,00
9 Coberturas R$ 90.000,00
12 Instalações Hidráulicas e Sanitárias R$ 20.000,00
13 Impermeabilização R$ 950.000,00
18 Serviços Complementares R$ 30.000,00
20 Equipamentos R$ 3.000,00
21 Gerenciamento de Obras / Fiscalização R$ 97.000,00
TOTAL DO ORÇAMENTO R$ 1.275.000,00
majorar o preço total em 35%, sem perda de generalidade. Assim sendo, tem-se um levantamento
estimado de custos dessa solução em R$ 1.721.250,00 (data-base ref. JAN/2023).
A cobertura em análise está localizada acima da área construída (lâmina) dos campi São
Cristóvão II e III e trata-se de um sistema em telhas (antigas) de amianto6 (sua grande maioria) e
algumas de fibrocimento (instaladas nos últimos anos em substituição a telhas danificadas). Como é
possível observar pela Figura 25, as telhas mais novas apresentam coloração mais clara, devido ao
diferente material e menor tempo de exposição ao Sol e às intempéries que acometem a cobertura
(poeira, fuligem, etc).
6 No dia 29 de novembro de 2017, o Supremo Tribunal Federal – STF – proibiu o comércio e uso de amianto no Brasil. O amianto tipo
crisotila, também conhecido como asbesto, era usado principalmente na fabricação de telhas e caixas d'água. As telhas de
fibrocimento, que vieram para substituir as de amianto, não apresentam risco algum à saúde, possuem um desempenho melhor, além
de leveza e baixo custo, o que faz com que seja uma opção bastante utilizada na indústria da construção civil.
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Cabe ressaltar, como supracitado, que o telhado é composto por telhas de tipologias diversas,
por vezes sem a devida fixação, apoiados em sistema de estruturas de madeira cuja avaliação não
poderá ser efetuada antes da retirada das peças da cobertura (desmonte do telhado).
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7 Limo são colônias de algas que se formam em locais com bastante umidade (indícios de água acumulada nas calhas).
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De modo a garantir a completude dessa perícia, optou-se por realizar, também, estudo quanto
ao dimensionamento das calhas quanto à seção de corte e avaliação de sua inclinação, seguindo a
bibliografia que versa sobre o tema, para que se verifique a suficiência do coletor primário (conjunto
de calhas).
Quanto às tubulações, não foi possível promover avaliação completa quanto ao seu
desempenho, uma vez que se encontram embutidas em alvenaria ou sob sistemas de coberturas. A
ausência de uma análise mais contundente não exclui o fato de que alguns pontos iniciais do sistema
de águas pluviais, ou seja, aqueles por onde a água da calha é coletada (acesso), foram percebidos
entupidos, de modo a impedir o carreamento do líquido oriundo das chuvas. Faz-se necessário, nesse
caso, que a equipe responsável pela manutenção predial execute, em consonância com o plano de
manutenção preventiva, verificações, testes, sempre que necessário, e, de forma rotineira, limpeza.
Deverão, ainda, ser instalados ralos (gradeados metálicos convencionais, tipo grelha de ferro fundido
ou tipo abacaxi, a depender do ponto de aplicação) em cada um dos acessos.
Deverão ser observadas, além das boas práticas de construção civil, as diretrizes de
sustentabilidade, desde a geração de resíduos sólidos e seu devido descarte até a utilização de materiais
ambientalmente adequados, passando pelo consumo eficiente de energia e demais ações.
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VALOR TOTAL
ITEM
(ESTIMADO)
1 Projetos R$ 40.000,00
2 Serviços Preliminares R$ 20.000,00
7 Alvenarias / Vedações R$ 1.500,00
9 Coberturas R$ 470.000,00
12 Instalações Hidráulicas e Sanitárias R$ 2.300,00
13 Impermeabilização R$ 700.000,00
18 Serviços Complementares R$ 27.000,00
20 Equipamentos R$ 2.900,00
21 Gerenciamento de Obras / Fiscalização R$ 48.500,00
TOTAL DO ORÇAMENTO R$ 1.312.200,00
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O campus São Cristóvão I do Colégio Pedro II conta com diversas instalações, incluindo um
refeitório (Figuras 39 e 40) que, atualmente, passa por obras de reforma (T.C. 03/2020 – contratado
Trindade Construções Engenharia e Consultoria Ltda – vide proc. Nº 23777.000198/2020-06). Na
sequência, é apresentada, em detalhes, a localização do refeitório, objeto desta avalição.
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Foi noticiado, pela Prefeitura da unidade, em 16 de novembro de 2022, que, em períodos com
chuvas prolongadas, surgiram pontos de infiltrações e goteiras em diferentes áreas da laje do
refeitório. Além desses episódios, o relato aponta que “foi aberto uma visita ao lado do local do
vazamento e identificou-se um acúmulo de água de uns 30 cm, na 2ª laje [...] vários pontos de
vazamento surgiram no teto do refeitório”, conforme mostrado nas Figuras 41 e 42.
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foram retiradas pela equipe de manutenção. Essa água acumulada no “forro” (altura de,
aproximadamente, 50 cm) estava gerando as marcas de infiltrações visíveis pelo espaço de refeições
no ambiente. Um dos objetivos desta avaliação é buscar identificar possíveis causas para esse
problema, com indicação de pontos de penetração de água de chuva pela cobertura.
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Os pontos de infiltração, que incluem, ainda, a região ao redor da coifa, podem ser melhor
localizados pelo layout apresentado na Figura 45.
Como supracitado, o objeto deste tópico é o refeitório, cuja vista frontal é apresentada na
Figura 46. A parte interna do refeitório, à exceção do teto, não compreende o objeto deste estudo e,
portanto, não deve ser apresentado, inclusive pelo fato de estar em obras. Busca-se aqui a indicação e
perfeita caracterização de eventuais danos e/ou eventos encontrados, apontando as prováveis causas,
consequências e potenciais soluções.
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A cobertura em análise está localizada acima da área do refeitório da unidade (inclui cozinha,
despensa/depósito e espaço para realização das refeições). Trata-se de uma cobertura em telhas
trapezoidais metálicas com poliuretano (telha tipo sanduíche, com espessura padrão de 30 mm), de
9,30 m de comprimento, com as seguintes medidas aproximadas:
8
adaptado de Manual Técnico da ABCEM – Associação Brasileira de Construção Metálicas
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É possível identificar, pelo projeto executivo do refeitório (A05 Planta de Cobertura, datado
de 29/09/2020), desenvolvido pela empresa Atelier de Arquitetura e Desenho Urbano Ltda. (Número
CAU: PJ42717-1), que a inclinação com a qual a cobertura foi instalada é de 10%.
Ademais, existem rufos nas laterais, conforme figuras 49 e 50, e, ainda, ao redor dos dutos
de exaustão (figura 51). Em alguns pontos, como no perímetro dos dutos oriundos da coifa, o rufo
está coberto por manta impermeabilizante; em outros, está tomado por ferrugem. Há, também, na
parte superior, um rufo lateral superior, conforme indicado nas figuras 52 e 53.
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adaptado da prancha A05 – Planta de Cobertura –, parte integrante do projeto executivo do refeitório
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Figura 49 – Rufo (em bom estado de conservação) em uma das laterais – prédio de SC I
(Fonte: autor)
Figura 50 – Rufo (em mau estado de conservação) na outra lateral – pátio preto (Fonte: autor)
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Figura 52 – Rufo lateral superior, visto pela parte mais elevada da cobertura (Fonte: autor)
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Figura 53 – Rufo lateral superior, visto pela parte mais baixa da cobertura (Fonte: autor)
No geral, a cobertura, que possui diversas telhas amassadas, está com desempenho falho em
alguns pontos. Não há, entretanto, sinais de risco de arrancamento (remoção ou danos) de
componentes do sistema de cobertura sob ação do vento, sujeitos a esforços de sucção. Conforme a
norma técnica de desempenho (ABNT NBR 15575-5:2021 - Edificações habitacionais —
Desempenho – Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas), não há indícios (ruptura ou
traspassamento em face) de falta de resistência ao impacto sob a ação de corpos duros, como, por
exemplo, ação do granizo e outras cargas acidentais em telhados. Há, num dado trecho, presença de
resíduo de alvenaria (partes de reboco) oriundo da queda de parte do acabamento da fachada do prédio
da unidade São Cristóvão III (vide Figuras 54 e 55).
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Na parte central do telhado existe a saída do duto do sistema de exaustão da coifa, conforme
já apresentado. Ao redor desses equipamentos, toda área de rufo está coberta por manta de
impermeabilização (já danificada no limite entre as telhas).
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A parte do telhado que fica à montante dos dutos acumula água de chuva (figura 56) e
quaisquer resíduos sólidos presentes na superfície do telhado (areia, poeira, entre outros); nesse ponto,
uma intervenção faz-se necessária. Como sugestão, é possível incluir uma chapa metálica acima da
telha em todo o trecho, de modo que a própria telha fique protegida e a água não caminhe pelas
canaletas desse trecho de telha, conforme mostram as imagens na Figura 57.
Figura 57 – Solução proposta para evitar acúmulo de água próximo ao rufo do duto de exaustão
(Fonte: autor)
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Não foi possível avaliar a estrutura que suporta a cobertura, uma vez que o telhado não foi
desmontado ou teve qualquer telha retirada; nem tampouco qualquer uma das lajes ou o espaço entre
estas. Não foram realizados ensaios destrutivos para o desenvolvimento desta avaliação.
Além dos detalhes quanto à segurança do trabalho, de acordo com a norma de desempenho,
o maior problema do sistema de cobertura observado refere-se à estanqueidade, ou seja, ocorrência
de penetração ou infiltração de água que acarrete escorrimento ou gotejamento em pavimentos
inferiores ao telhado. Nesse contexto, não foram identificados vazamentos pelas calhas (metálica e de
10 Linha de Vida é o nome dado a estrutura onde é conectada o elemento de ligação, que pode ser o talabarte, trava quedas
ou corda, no cinto de segurança do trabalhador. É considerado um Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), uma vez que
suporta mais de um colaborador simultaneamente, na maioria dos sistemas.
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concreto) que compõem o sistema de cobertura; por meio de exame fotográfico foi possível perceber
que as calhas metálicas não apresentam indícios de corrosão ou qualquer outro dano. Do mesmo
modo, nada foi observado que seja classificado como falhas oriundas de tubulações componentes do
sistema de captação e distribuição de águas pluviais.
11
Com ampliação do telhado no “beiral”, poderá ser criado um eixo adicional; o telhado poderá ter, portanto, 8 eixos de
parafusos de fixação telha-terça em sua nova configuração.
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Nesse momento, não se justifica uma intervenção em toda a área da cobertura.
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b. substituição dos rufos danificados e/ou enferrujados em toda lateral próxima ao pátio
preto, totalizando 40 metros. Nesse caso, considerar, no preparo do rufo, a chapa metálica com largura
de 1 metro, na parte inferior, e de, no mínimo, 60 cm na parte superior independente da variação de
altura do telhado. A fixação se dará com bucha e parafuso (dotado de arruela de borracha, para garantir
a estanqueidade) e a vedação no atrito com a parede deverá ser executado com selante flexível elástico
monocomponente a base de poliuretano. Nas regiões em que o reboco estiver danificado, será
necessário recompor o acabamento, com chapisco e emboço (considerar, para fins de cálculos, uma
área não superior a 2 m²), impermeabilizando em seguida, com manta asfáltica líquida aplicada sobre
toda a superfície nova;
c. a região dos dutos do sistema de exaustão sofrerá intervenção pela simples retirada das
telhas que compõem a cobertura, independente de já apresentarem problemas de passagem de água
para a parte inferior da cobertura, imediatamente abaixo do telhado. Desse modo, deverá ter seu
perímetro recomposto de forma muito criteriosa. Foi sugerida a implantação de uma chapa metálica
acima das telhas que encaminham a água das chuvas na direção dos dutos, ou seja, nas telhas
imediatamente a montante da região dos dutos. Essa chapa elimina o acúmulo de água e resíduos nas
canaletas bloqueadas pelo base dos dutos (na fronteira base dos dutos x cobertura). A chapa metálica
deverá ser fixada juntamente com a telha, nos pontos superiores indicados pelo fabricante desta,
porém, com um espaçamento menor (considerar a fixação a cada 2 costuras), com o mesmo tipo de
parafuso e a mesma aplicação de fita de vedação. Serão utilizados, portanto, 15,00 m² (10,00 m de
comprimento por 1,50 m de largura) de chapa metálica e, aproximadamente, 100 parafusos com
arruelas de borracha. Todo perímetro da chapa deverá ser protegida/vedada com manta asfáltica
aluminizada adesiva (nesse caso, de 4 mm). Acredita-se ser possível, ainda, a ampliação do cone de
proteção da saída dos dutos, de modo que afastem a água das chuvas da base dos dutos, mas essa
solução não será incluída nesse escopo de contratação.
avaliação técnica e projeto executivo pela disciplina de engenharia de segurança para realização das
intervenções (inclusive obras, se couber) inerentes à segurança para deslocamento e trabalhabilidade
na cobertura.
ITEM VALOR
1 Projetos R$ 13.000,00
2 Serviços Preliminares R$ 15.000,00
9 Coberturas R$ 40.000,00
13 Impermeabilização R$ 5.000,00
18 Serviços Complementares R$ 20.000,00
20 Equipamentos R$ 3.000,00
21 Gerenciamento de Obras / Fiscalização R$ 37.000,00
TOTAL DO ORÇAMENTO R$ 133.000,00
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Considerando a logística para acesso às coberturas tratadas nos itens anteriores, que poderá
contemplar a montagem de andaimes (tipo fachadeiro) nas regiões apresentadas na Figura 66
(andaimes destacados na cor amarela), tem-se a necessidade de intervenção também na cobertura
localizada no pátio da unidade São Cristóvão I (Figuras 64 e 65), que precisará ser desmontada e, após
as intervenções nos demais telhados, reconstituída (utilizando, entretanto, telha metálica do tipo
sanduíche, com ampliação do pé direito).
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Figura 66 – Possível acesso às coberturas em tela por andaime fachadeiro (Fonte: autor)
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A área tratada neste tópico (pátio do SOEP), de aproximadamente 160 m², é apresentada nas
Figuras 67 e 68.
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Percebe-se que a cobertura atual, em telhas tipo canaleta de amianto, está apoiada em
estrutura de concreto armado. Sua retirada contempla, também, a demolição desta estrutura, que
deverá ser substituída por estrutura metálica, com ampliação do pé direito. Cumpre salientar que
deverá ser implantada vedação com parede de alvenaria (em blocos de concreto e cobogós, para
iluminação e ventilação) no entorno do espaço tratado nesse tópico.
Essa solução foi imaginada levando em consideração futuras intervenções a serem realizadas
na unidade São Cristóvão I, como (i) integração da biblioteca ao restante do segundo andar de SC I,
por ampliação do corredor de acesso às salas, (ii) instalação de elevador (PNE) e (iii) criação de rampa
de acesso ao segundo andar de SC I, para fins de acessibilidade e escape em situações de incêndio.
Cabe registrar que as intervenções citadas de números (ii) e (iii) não fazem parte do escopo
da obra na cobertura e demais sistemas correlatos. Apenas a ampliação do corredor do 2º andar, com
extensão até a biblioteca será realizado.
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Sem perda de generalidade, de modo a dar celeridade à estimativa para a realização desta
demanda, é possível realizar uma analogia ao projeto da cobertura instalada (na região da cantina) no
campus SC III, em 2019 (RDC nº 05/2018, vide
http://www.comprasnet.gov.br/acesso.asp?url=/edital-153167-99-00005-2018). Esse projeto
supracitado custou aos cofres públicos, à época, R$ 140.264,232 (após inclusão do T.A.), para cobrir
uma área aproximada de 187,50 m² e durou 04 meses (prazo de execução, não contratual). Atualizando
esses valores, com base no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M, da FGV), um indicador
econômico que capta a evolução de custos de construções, tem-se o valor atualizado na obra do
campus SC III em R$ 198.662,39.
Adicionalmente a este valor, o item tratado nesse tópico contempla alvenaria de vedação,
instalações prediais, pavimentação e ampliação do corredor do 2º andar, com extensão até a biblioteca.
Desse modo, estima-se que o orçamento para realização da intervenção tratada neste tópico
está estimado em R$ 426.000,00 (quatrocentos e vinte e seis mil reais).
ITEM VALOR
- Cobertura + estrutura metálica (por analogia) R$ 200.000,00
1 Projetos R$ 13.000,00
2 Serviços Preliminares R$ 25.000,00
4 Fundações R$ 20.000,00
7 Alvenarias / vedações R$ 50.000,00
10 Instalações R$ 13.000,00
13 Impermeabilização R$ 25.000,00
18 Serviços Complementares R$ 30.000,00
20 Equipamentos R$ 3.000,00
21 Gerenciamento de Obras / Fiscalização R$ 47.000,00
TOTAL DO ORÇAMENTO R$ 426.000,00
majorar o preço total em 35%, sem perda de generalidade. Assim sendo, tem-se um levantamento
estimado de custos da solução em R$ 575.100,00 (com data-base ref. JAN/2023).
As sugestões apresentadas neste estudo permitem, conforme cada caso, a instalação posterior
de equipamentos de aproveitamento de energia solar e/ou outros métodos de eficiência energética,
bem como sistemas de aproveitamento de águas pluviais, que ainda não foi desenvolvido mas poderá
ser efetuado posteriormente. O presente estudo contempla uma avaliação singular de possível solução
técnica para uma edificação com sistemas que apresentam falhas em termos de desempenho – sistema
de cobertura e sistema de águas pluviais. Não foram efetuadas avaliações de natureza estrutural, nem
tampouco de engenharia de segurança ou outras disciplinas específicas, atendo-se tão somente à
especialidade de construção civil.
Sem afastar a obrigação do cumprimento de todas as normas técnicas, além das Normas
Regulamentadoras, faz-se necessário reforçar as boas práticas da engenharia, quando da execução dos
serviços, que, entre outras, exige que os trabalhadores, devidamente treinado e habilitados, deverão
estar munidos dos EPI’s necessários, sendo que os cintos de segurança trava-quedas deverão estar
acoplados, através de cordas, a terças ou ganchos vinculados à estrutura, ou, ainda, à sistema de
proteção coletiva contra quedas (linhas de vida).
Além disso, a empresa contratada para execução dos serviços deverá atender ao estipulado
no “Manual de Saúde e Segurança do Trabalho para a Execução de Serviços por Contratadas” (ou
similar), emitido pelo Setor de Atenção à Saúde, Segurança e Qualidade de Vida – SASSQV
(PROGESP) ou área correlata.
13
Área aproximada de 24m (comprimento) x 6m (altura dos 2 pavtos) = 144m²
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intervenção para melhoria da vedação em todos os pavimentos, de modo a trazer mais segurança para
os usuários da edificação e seu entorno, desgastada por intempéries climáticas e prejudicada pela falta
de manutenção adequada, justificadamente pela dificuldade de acesso, conforme é possível observar
pelas imagens das Figuras 71 e 72.
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Estima-se que a realização este serviço possa aumentar o orçamento total do projeto em
R$60.000,00 (sessenta mil reais), contemplando mobilização/desmobilização (inclui área de apoio e
montagem de andaimes), a demolição das partes com problemas de desempenho, reconstrução e
acabamentos (inclui fornecimento de materiais), bota-fora, entre outros.
5. LEVANTAMENTO DE MERCADO
Uma empresa especializada, com a devida experiência comprovada, deverá ser contratada,
mediante licitação, para projetar e executar os serviços necessários para que a reforma da cobertura e
sistemas correlatos, conforme apresentado no Projeto Básico que se seguirá a este dossiê, contendo as
especificações técnicas. Cumpre ressaltar que todos os serviços que constam neste estudo seguem as
técnicas e metodologias usuais do mercado, pautados em normativos técnicos e bibliografia
complementar amplamente conhecidos.
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A empresa responsável pela execução da obra deverá entregar um relatório ao final da obra,
onde constará, dentre outros, os prazos de garantia de obra, e os requisitos mínimos de manutenção
que deverão ser seguidos pelo Colégio para garantir o desempenho do sistema de cobertura.
Também se faz necessário que não ocorram danos à impermeabilização da calha, como por
exemplo, com a execução de furos para passagem da tubulação de instalações.
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O disposto, no entanto, não se aplica à presente demanda, visto que não é economicamente
viável dividir a solução, uma vez que para cada contratação seriam necessários gastos com a licitação
e com a administração local para cada uma das empresas contratadas, além do fator temporal, limitante
para efetivação do gasto público (vide Princípio da Anualidade Orçamentária). Outra razão que
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O presente objeto de futura contratação, apesar de não ter sido cadastrado no PGC 2022, foi
oriundo de fatores externos ao Órgão e tratados no primeiro momento como emergencialidade, devido
ao impacto que trouxe para a entidade, inclusive com interrupção de diversas atividades, o que, em
alguns casos, se estende até a atualidade.
Esse ETP faz parte do rol de documentos integrantes do processo de licitação e terá todas as
suas informações apresentadas com maior grau de detalhamento no Projeto Básico e seus anexos.
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Após a licitação, deverá ser definida a equipe de fiscalização da obra. Verificar se todos os
agentes possuem capacitação mínima para as atividades que serão desenvolvidas; caso não tenham,
verificar a possibilidade de providenciar curso de capacitação, incluindo os devidos treinamentos
exigidos pelas normas regulamentadoras (p.e. curso de NR-35, que versa sobre trabalho em altura).
Informar às direções das unidades sobre a ocorrência da obra, verificando possíveis impactos
e restrições para seu funcionamento, como horários para demolições, transporte de material, entrada
e saída de funcionários, etc.
Para esta contratação, vislumbra-se o possível impacto ambiental causado pela geração de
resíduos sólidos, merecendo destaque os resíduos contendo amianto. Para mitigar este impacto deverá
ser solicitado à empresa contratada observar todas diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão
dos resíduos da construção civil estabelecidos na Resolução nº 307, de 05/07/2002, com as alterações
posteriores, do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA, conforme artigo 4°, §§ 2° e 3°, da
Instrução Normativa SLTI/MP n° 1, de 19/01/2010, e, ainda, a Resolução SMAC-RJ Nº 027, de 08 de
outubro de 2020, e a Instrução Normativa nº 13, de 23 de agosto de 2021, do IBAME, que regulamenta
a obrigação de inscrição no cadastro técnico federal de atividades potencialmente poluidoras e
utilizadoras de recursos ambientais e revoga os atos normativos consolidados, em atendimento ao
decreto nº 10.139, de 28 de novembro de 2019.
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De acordo com o Art. 11. da Resolução SMAC nº 027 de 08 de outubro de 2020, os resíduos
da Classe D deverão ser obrigatoriamente segregados no canteiro de obras e estocados em separado
das demais classes de resíduo, em áreas próprias providas de cobertura e pavimentação impermeável,
com possibilidade de adoção de baias e caçambas estacionárias etc., compatíveis com os volumes a
serem gerados. E, ainda, deverão ser sempre transportados em separado dos demais, por empresas
licenciadas pelo órgão ambiental competente.
Durante seu manuseio, o ideal é evitar a fricção para que não ocorra concentração de
partículas acima do tolerável — a legislação brasileira permite até 2 fibras/cm3. O acondicionamento
tem que ser feito de maneira controlada, separando os materiais dos demais resíduos; envolvendo-os
com plástico resistente; e etiquetando a embalagem com a informação que contém amianto. Além
disso, a área deve ser isolada e montada uma cabine de descontaminação para abrigar a equipe
responsável pela remoção. Esses profissionais devem estar devidamente equipados para a atividade,
usando EPIs especiais como tyveks, máscaras e filtros.
E, caso ocorra a quebra das telhas que contém amianto em sua composição, os resíduos
precisam ser armazenados em big bags especiais ou dentro de tambores. As diretrizes para realizar
adequadamente todo o procedimento são detalhadas na ABNT NBR 12.235/1992 — Armazenamento
de resíduos sólidos perigosos - Procedimento. É fundamental que a empresa contratada tenha plenos
conhecimentos do regramento técnico-jurídico que versa sobre o tema.
Na obra em tela, as telhas que contém amianto em sua composição deverão ser retiradas com
apoio dos andaimes fachadeiros, nas regiões detalhadas nas Figuras 66 e/ou 70, conforme definição
do fornecedor e aprovada pela Fiscalização do Contrato.
Após a retirada e acondicionamento adequado dos materiais contendo amianto, estes deverão
ser estocados provisoriamente pelo menor tempo possível e depois encaminhados para aterros
industriais específicos. Conforme Resolução n° 348/2004 do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(Conama), os materiais contendo amianto são classificados como classe D e devem ser encaminhados
para aterros industriais que tenham condições e sejam autorizados à destinação de resíduos perigosos.
A Associação Brasileira de Normas Técnica (ABNT), por meio da NBR 10.004/2004 - Resíduos
sólidos (Classificação) - também enquadra tais resíduos como perigosos, merecendo maior atenção
por parte do administrador, uma vez que devem ser dispostos em aterros industriais devidamente
licenciados. Tais aterros sanitários devem ter registro no Ministério do Trabalho e Previdência,
conforme determinação do anexo 12 da NR 15.
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É importante ressaltar que as tratativas com o aterro sanitário para produtos perigosos devem
ser feitas antecipadamente, de modo que toda a logística esteja definida e o material não fique
armazenado provisoriamente por muito tempo. Assim, o processo de descarte deve fazer parte do
plano de trabalho, incluindo todas as etapas, cronograma, responsáveis e demais itens necessários ao
cumprimento do processo de acondicionamento, armazenagem e remoção definitiva de MCA do
canteiro de obras. Os veículos que transportam MCA devem estar devidamente sinalizados, segundo
Resolução Nº 5.947, de 1º de junho de 2021. A ABNT NBR 7.500/2023 - Identificação para o
transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos - estabelece os critérios
técnicos referentes aos rótulos de risco e painéis de segurança, entre outros.
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(ii) manter critérios especiais e privilegiados para aquisição de produtos e equipamentos que
apresentem eficiência energética e redução de consumo de energia, como exemplo a aquisição de
equipamentos eletroeletrônicos mais eficientes quanto à economia de energia, classificados pelo Selo
Procel de Economia de Energia (um instrumento promocional do Procel – Programa Nacional de
Conservação de Energia Elétrica coordenado pelo Ministério das Minas e Energia), que comprova a
eficiência energética. De acordo com essa eficiência, os aparelhos são classificados pelo Inmetro –
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial dos produtos que chegam ao
mercado.
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17. RESPONSÁVEIS
ABCEM. Manual técnico – telhas de aço. São Paulo, SP, 2009. Disponível em:
https://www.abcem.org.br/lib/php/_download.php?now=0&arq=produtos/prod_20180306140828_m
anual-de-telhas-v2.pdf. Consultado em 08/04/2023.
ABNT. NBR 13.752/96 – Norma de Perícias de Engenharia na Construção Civil. Rio de Janeiro,
RJ, 1996.
. NBR 15.575-5:2021 - Edificações habitacionais — Desempenho (Parte 5: Requisitos
para os sistemas de coberturas). Rio de Janeiro, RJ, 2021.
AZEVEDO NETTO, J. Instalações prediais hidráulico-sanitárias. São Paulo: Blucher, 1988.
BRASIL. Lei nº 5195, de 24 de dezembro de 1966. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1966.
. Portaria MTb nº 3.214, de 08 de junho de 1978. Norma Regulamentadora 18. NR-18.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1978.
. Portaria SIT nº 313, de 23 de março de 2012. Norma Regulamentadora 35. NR-35.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2012.
CARVALHO JÚNIOR, R. Patologia em sistemas prediais hidráulico-sanitários. São Paulo:
Blucher, 2013.
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1. Escala de PROBABILIDADE
2. Escala de IMPACTO
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A tabela a seguir apresenta uma síntese dos riscos identificados e classificados neste
documento:
Nível de
Id Risco Relacionado ao(à): 1
P 2 I 3 Risco
(P x I) 4
PLANEJAMENTO DA
1 DEFINIÇÃO INADEQUADA DO ESCOPO CONTRATAÇÃO E SELEÇÃO 1 3 MÉDIO
DO FORNECEDOR
PLANEJAMENTO DA
2 ESPECIFICAÇÃO INSUFICIENTE PARA OS SERVIÇOS CONTRATAÇÃO E SELEÇÃO 2 2 MÉDIO
DO FORNECEDOR
PLANEJAMENTO DA
3 ERRO NA ESTIMATIVA DE VALORES ORÇAMENTÁRIOS CONTRATAÇÃO E SELEÇÃO 2 3 ALTO
DO FORNECEDOR
PLANEJAMENTO DA
3 FALTA DE ALGUM ITEM NO ORÇAMENTO CONTRATAÇÃO E SELEÇÃO 2 3 ALTO
DO FORNECEDOR
PLANEJAMENTO DA
5 FALTA DE DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA CONTRATAÇÃO E SELEÇÃO 2 2 MÉDIO
DO FORNECEDOR
PLANEJAMENTO DA
6 LICITAÇÃO DESERTA CONTRATAÇÃO E SELEÇÃO 1 3 MÉDIO
DO FORNECEDOR
PLANEJAMENTO DA
7 TODAS AS EMPRESAS SEREM INABILITADAS CONTRATAÇÃO E SELEÇÃO 1 3 MÉDIO
DO FORNECEDOR
PLANEJAMENTO DA
8 LICITAÇÃO NÃO OCORRER EM TEMPO HÁBIL CONTRATAÇÃO E SELEÇÃO 1 3 MÉDIO
DO FORNECEDOR
9 EMPRESA DECLINAR DA ENTREGA DO OBJETO OU PARTE DESTE GESTÃO DO CONTRATO 1 3 MÉDIO
EXCESSO DE BUROCRACIA (E CONSEQUENTEMENTE TEMPO) GERANDO
10 GESTÃO DO CONTRATO 2 2 MÉDIO
ATRASOS NA FORMALIZAÇÃO DE ADITIVOS CONTRATUAIS
11 ATRASO NO INÍCIO DO SERVIÇO GESTÃO DO CONTRATO 1 2 BAIXO
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Probabilidade
Responsáveis
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