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2023
Índice
Introdução. ........................................................................... 1
1 – Autoridade da Escritura Canônica. ................................... 2
2 – Imagens na Adoração e a Iconoclastia ou Iconoclasmo —
“quebrador de imagem” ou melhor, “quebrador de ídolos”. .... 13
3 – Adoração à Maria e a Imaculada Conceição..................... 16
4 – Hiperdulia — Culto à Maria. ............................................. 18
[1] – Maria é posta num lugar que pertence somente a Cristo.
........................................................................................ 18
[2] – Maria é glorificada acima de Cristo........................... 19
[3] – Maria é o portão para o céu, ao invés de Cristo. ........ 19
[4] – A Maria é dado o poder de Cristo. ............................ 20
[5] – Maria é a pacificadora ao invés de Jesus Cristo nossa
paz. ................................................................................. 21
[6] – A Maria é dada a glória que pertence só a Cristo. ..... 22
5 – O Apóstolo Pedro foi o primeiro Papa? ........................... 22
6 – O Apóstolo Paulo não creu que Pedro era o chefe. ..........25
7 – O papa é Infalível? ........................................................... 27
[1] – Vejamos algumas das dezenas de contradições dessa
doutrina da Infalibilidade Papal. ....................................... 27
8 – Rejeitamos outras doutrinas romanas. ...........................29
Considerações finais. .......................................................... 31
Apêndice — Teses Elênticas Sobre a Sagrada Escritura. ...... 33
Página |1
Introdução.
1
Artigo 9 — “Creio na Santa Igreja Católica”, Parágrafo 3 — “A Igreja é Una, Santa, Católica e
Apostólica” — 870, II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 8: AAS 57 (1965) 11 – 12.
Uma vez que os papistas, vendo que seus dogmas não apenas
carecem de fundamento nas Escrituras Sagradas, mas
também são claramente comprovados como falsos por elas,
trabalham acima de tudo para elevar a autoridade e a
perfeição de seus dogmas a fim de confirmar suas próprias
ficções, é justo que nós, que lutamos sob a bandeira de Cristo
para a derrubada do reino do Anticristo e o estabelecimento
do reino de Cristo, nos esforcemos para afirmar e vindicar
essa palavra de Deus contra seus erros2.
2
Franciscus Junius, o Velho (1545 – 1602), “Elenctic Theses on Holy Scripture”.
3
O ensino católico romano sobre a autoridade pode ser visto nos seguintes documentos. O Concílio
de Trento (4th sess., 1546) declarou: — “Vemos claramente que esta verdade e disciplina estão
contidas nos livros escritos, e na tradição não escrita” (Cf. O Dogmático Decreto do Concílio Vaticano
[3rd sess., 1870], cap. 2, par. 3; o Credo do Papa Pio IV).
4
Por exemplo, Agostinho escreveu em suas “Retratações”, correções exegéticas ou declarações de
seus escritos primitivos, os quais ele mesmo diz serem errôneos. Uma destas tem a ver com a
interpretação da “pedra” em Mateus 16. No começo de seu ministério Agostinho escreveu que a
pedra era Pedro. No entanto, muito cedo ele mudou mais tarde sua posição e durante o restante de
seu ministério ele adotou a visão de que “a pedra não era Pedro, mas Cristo” ou “a confissão de Pedro
que apontava para a Pessoa de Cristo”. O que se segue são declarações de suas “Retratações” que
se referem a sua interpretação da pedra de Mateus 16: — “Numa passagem neste livro, eu disse sobre
o Apóstolo Pedro: — ‘Sobre ele, como uma pedra, a Igreja foi construída’ [...] Mas eu sei que mui
frequentemente em um tempo atrás, eu expliquei que o Senhor disse: — ‘Tu és Pedro, e sobre esta
pedra edificarei minha Igreja’, que é para ser entendido como construída sobre Ele, a quem Pedro
confessou dizendo: — ‘Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo’, e assim Pedro, chamado depois esta
pedra, representou a pessoa da Igreja que é construída sobre esta pedra, e recebeu ‘as chaves do
reino do céu’. Porque, ‘Tu és Pedro’ e não ‘Tu és a pedra’ foi dito a ele. Mas ‘a pedra era Cristo’, em
quem confessando, como também toda a Igreja confessa, Simão foi chamado Pedro. Mas que o
leitor decida qual dessas duas opiniões é a mais provável” (The Fathers of the Church, Washington
D.C., Catholic University, 1968, Saint Augustine, The Retractations, Capítulo 20.1). Como escreveu o
teólogo William Webster (1689 – 1758): — “Claramente Agostinho está repudiando uma posição
sustentada previamente, adotando a visão que ‘a pedra era Cristo e não Pedro’. Esta se torna sua
consistente posição. Ele deixa a interpretação aberta para os leitores decidirem qual era a mais
provável interpretação, mas é claro que ele tinha concluído qual deveria ser a interpretação e que
ele cria que a visão que a pedra é Cristo é a única correta”. Para ler o testemunho de Tertuliano,
Orígenes, Cipriano, Eusébio, Ambrósio, João Crisóstomo e outros, sobre a interpretação de Mateus
16:18, acesse: https://www.the–highway.com/Matt16.18_Webster.html
5
Loraine Boettner, Roman Catholicism, Phillipsburg, NJ: Presbyterian and Reformed, 1962, p. 78 –
79.
6
Do latim “ultramontanus” — uma referência aos alpes [conjunto de montes] que separam a Itália do
resto da Europa; quem estar na França, Alemanha ou Espanha, e olha para a Itália, a Itália se
encontra do outro lado dos montes. O termo designa, no catolicismo, especialmente francês, os
fiéis que atribuem ao papa um importante papel na direção da fé e do comportamento do homem. O
Ultramontanismo defende, portanto, o pleno poder papal. Na Idade Média, o termo era utilizado
quando se elegia um papa não italiano (“além dos montes”).
7
“Sempre a mesma”.
8
Janus. “A Questão Religiosa — O Papa e o Concílio”, versão e introdução de Ruy Barbosa, Rio de
Janeiro, 1877, p. 33.
9
Janus. “A Questão Religiosa — O Papa e o Concílio”, versão e introdução de Ruy Barbosa, Rio de
Janeiro, 1877, p. 33 — O bispo ULLATHORNE. The Doellingerites, 1874, London, p. 14.
16
“Saberás como proceder na casa de Deus, que é a Igreja do Deus vivo: — coluna e sustentáculo da
verdade”. Não como o templo judaico. Contém a fé e a pregação, pois a verdade é coluna e
sustentáculo da Igreja (Comentário às Cartas de São Paulo, Parte 3, Homilia 11, Homilias sobre 1
Timóteo, p. 44).
17
Franciscus Junius, o Velho (1545 – 1602) — “Teses Elênticas Sobre a Sagrada Escritura” —
https://santoevangelho.com.br/teses–elenticas–sobre–a–sagrada–escritura–2/ — Acessado em
2023.
18
Devido somente a Escritura Canônica possuir quatro propriedades, sendo elas: — [1] – A
Autoridade Divina; [2] – A Eficácia Divina; [3] – A Divina Perfeição ou Suficiência; [4] – A Divina
Clareza” (John Theodore Mueller. “Dogmática Cristã”, p. 131 – 147). Cada um desses atributos procede
justamente da autoria divina das Escrituras Canônicas. O princípio do “sola Scriptura”, segundo o
qual toda a Escritura tem absoluta primazia, sendo somente ela a única regra de fé e prática que
todo ser humano deve se submeter, sumariza categoricamente tais propriedades.
19
Oscar Cullmann, “Tradition”, The Early Church, p. 59 – 99. Oscar Cullmann (1902 – 1999) foi um
teólogo luterano. Ele é mais conhecido por seu trabalho no movimento ecumênico e foi
parcialmente responsável pelo estabelecimento do diálogo entre as tradições luterana e católica
romana. Por causa de seu intenso trabalho ecumênico, o teólogo suíço Karl Barth (amigo de
Cullmann) costumava brincar na Basileia dizendo que na lápide de Cullmann teria a inscrição: — “Aqui
jaz o conselheiro de três papas”. Cullmann foi recebido pelos papas Pio XII, João XXIII e, sobretudo,
Paulo VI, sendo pessoalmente convidado a participar como observador do Concílio Vaticano II, na
década de 1960.
20
Uma “bula” era originalmente uma placa circular ou saliência de metal, assim chamada por sua
semelhança na forma com uma bolha flutuando sobre a água (latim bullire, ferver). Com o passar do
tempo o termo passou a ser aplicado aos selos de chumbo com os quais os documentos papais e
reais eram autenticados no início da Idade Média, e por um desenvolvimento posterior, o nome, ao
designar o selo, acabou sendo anexado ao próprio documento. Isso não aconteceu antes do século
XIII e o nome “bula” era apenas um termo popular usado quase promiscuamente para todos os tipos
de instrumentos emitidos pela chancelaria papal. Uma aceitação muito mais precisa prevaleceu
desde o século XV, e uma bula sempre esteve em nítido contraste com certas outras formas de
documentos papais. Para efeitos práticos, uma bula pode ser convenientemente definida como
“uma carta apostólica com selo de chumbo”, à qual se pode acrescentar que no seu cabeçalho o papa
invariavelmente leva o título de “episcopus, servus servorum Dei”.
21
As últimas trinta proposições (72 – 101) tratam da Igreja, da sua disciplina, e dos sacramentos: — a
Igreja compreende apenas os justos e os eleitos; a leitura da Bíblia é obrigatória para todos;
absolvição sacramental deve ser adiada até depois da satisfação; os pastores principais só podem
exercer o poder de excomunhão da Igreja com o consentimento, pelo menos presumido, de todo o
corpo da Igreja; a excomunhão injusta não exclui o excomungado da união com a Igreja.
22
“Unigenitus — Condemnation of the Errors of Paschasius”, Pope Clement XI (1713) —
https://www.papalencyclicals.net/Clem11/c11unige.htm — Acessado em 2023.
23
OTT, Michael. “Unigenitus”, The Catholic Encyclopedia, Vol. 15, New York, Robert Appleton
Company, 1912 — http://www.newadvent.org/cathen/15128a.htm — Acessado em 2023.
24
“Abrégé de la morale de l'Evangile, ou Pensées chrétiennes sur le texte des quatre evangélistes” —
https://bit.ly/3GHFjDP Acessado em 2023.
25
William Tyndale foi um estudioso inglês, que se tornou uma figura de liderança na Reforma
Protestante nos anos que antecederam sua execução. Ele é conhecido como tradutor da Bíblia para
o inglês, influenciado pelas obras de Erasmo de Rotterdam e Martinho Lutero (Partridge, 1973, p. 38
– 39, 52 – 52). Um biógrafo, Brian Edwards, afirma que Tyndale não foi apenas “o coração da Reforma
na Inglaterra”, ele “foi a Reforma na Inglaterra”. Por causa de seu poderoso uso da língua inglesa em
sua Bíblia, esse Reformador foi chamado de “o pai do inglês moderno”. John Foxe chegou a chamá–
lo de “Apóstolo da Inglaterra”. Não há dúvida de que, por seu trabalho monumental, Tyndale mudou
o curso da História Inglesa e da Civilização Ocidental.
26
Concílio de Trento, 25th sess.
27
Em hebraico “Você não deve se curvar” está no pretérito hithpael negativo; ele tem a força de um
causativo/indireto reflexivo. Assim, curvar–se a uma estátua “como um incremento da adoração” faz
com que alguém a adore e a sirva. As tentativas de liberar o “curvar–se” da adoração de hoje violam
o ensino claro do texto hebraico.
28
Martyn Lloyd–Jones. “Roman Catholicism, London”, Evangelical Press, p. 6. Martin Lloyd–Jones
concorda plenamente com J. C. Ryle, que afirmou: — “Sim, a idolatria é um dos mais clamorosos
pecados dos quais a Igreja de Roma é culpada. Digo isso com pleno reconhecimento de nossas
falhas como protestantes, inclusive não pouca idolatria em nossas fileiras. Mas quando falamos de
A doutrina da Imaculada Conceição de Maria foi sancionada em um decreto pelo papa Pio IX em 8
31
de dezembro de 1854.
O Apóstolo João diz que qualquer que afirmar não ter pecado
é mentiroso e engana–se: — “Se dissermos que não temos
pecado, enganamo–nos a nós mesmos, e não há verdade em
nós” (1 João 1:8). Se Maria afirmasse não ter pecado, ela
incorreria automaticamente em pecado. Mas Maria não fez tal
coisa! O Apóstolo Paulo enfaticamente afirma que todas as
pessoas são pecadoras: — “pois já dantes demonstramos
que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do
pecado; como está escrito: — ‘Não há um justo, nem um
sequer’” (Romanos 3:9, 10). Maria mesma foi quem admitiu sua
necessidade de um Salvador: — “Disse então Maria: — ‘A minha
alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em
Deus meu Salvador’” (Lucas 1:46, 47).
33
Weimarer Ausgabe, 1883 e seguintes. Edição de Weimar das Obras de Lutero (WA), 17, II, 287 – 289.
34
“The Glories of Mary”, do Bispo Alphonse de Ligouri, Brooklyn: Redemptorist Fathers, 1931, p. 82 –
83.
35
“The Glories of Mary”, do Bispo Alphonse de Ligouri, Brooklyn: Redemptorist Fathers, 1931, p. 80.
36
“The Glories of Mary”, do Bispo Alphonse de Ligouri, Brooklyn: Redemptorist Fathers, 1931, p. 94.
37
“The Glories of Mary”, do Bispo Alphonse de Ligouri, Brooklyn: Redemptorist Fathers, 1931, p. 130.
38
“The Glories of Mary”, do Bispo Alphonse de Ligouri, Brooklyn: Redemptorist Fathers, 1931, p. 127,
141, 143.
39
“The Glories of Mary”, do Bispo Alphonse de Ligouri, Brooklyn: Redemptorist Fathers, 1931, p. 160.
Mas, Jesus Cristo diz: — “Eu sou a porta; se alguém entrar por
mim, salvar–se–á” (João 10:9). E, disse mais: — “Eu sou o
caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por
mim” (João 14:6). A Escritura conclui afirmando que: — “[...]
em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do
céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual
devamos ser salvos” (Atos 4:12).
40
“The Glories of Mary”, do Bispo Alphonse de Ligouri, Brooklyn: Redemptorist Fathers, 1931, p. 169.
41
“The Glories of Mary”, do Bispo Alphonse de Ligouri, Brooklyn: Redemptorist Fathers, 1931, p. 180 –
181.
42
“The Glories of Mary”, do Bispo Alphonse de Ligouri, Brooklyn: Redemptorist Fathers, 1931, p. 193.
43
“The Glories of Mary”, do Bispo Alphonse de Ligouri, Brooklyn: Redemptorist Fathers, 1931, p. 197.
44
“The Glories of Mary”, do Bispo Alphonse de Ligouri, Brooklyn: Redemptorist Fathers, 1931, p. 254,
257.
45
“The Glories of Mary”, do Bispo Alphonse de Ligouri, Brooklyn: Redemptorist Fathers, 1931, p. 260.
46
Joseph Zacchello, Secrets of Romanism, Neptune, NJ: Loizeaux Brothers, 1948, p. 43 – 44.
47
C.26.2 — Igreja latina e celibato presbiteral: — [§1579] – “Todos os ministros ordenados da Igreja
latina, com exceção dos diáconos permanentes, normalmente são escolhidos entre os homens fiéis
que vivem como celibatários e querem guardar o celibato ‘por causa do Reino dos céus’ (Mateus
19:12). Chamados a consagrar–se com indiviso coração ao Senhor e a ‘cuidar das coisas do Senhor’,
entregam–se inteiramente a Deus e aos homens. O celibato é um sinal desta nova vida a serviço da
qual o ministro da Igreja é consagrado; aceito com coração alegre, ele anuncia de modo radiante o
reino de Deus”.
7 – O papa é Infalível?
48
A Infalibilidade Papal foi longamente discutida e ensinada como doutrina católica romana, tendo
sido declarada um dogma na constituição dogmática “Pastor Aeternus”, sobre o primado e
infalibilidade do papa, promulgada pelo Concílio Vaticano I. A constituição foi promulgada na Quarta
Sessão do Concílio, em 18 de julho de 1870, pelo papa Pio IX. A parte dispositiva do documento tem
o seguinte teor: — “O Romano Pontífice, quando fala ‘ex cathedra’, isto é, quando no exercício de seu
ofício de pastor e mestre de todos os cristãos, em virtude de sua suprema autoridade apostólica,
define uma doutrina de fé ou costumes que deve ser sustentada por toda a Igreja, possui, pela
assistência divina que lhe foi prometida no bem–aventurado Pedro, aquela infalibilidade da qual o
divino Redentor quis que gozasse a sua Igreja na definição da doutrina de fé e costumes. Por isto,
ditas definições do Romano Pontífice são em si mesmas, e não pelo consentimento da Igreja,
irreformáveis”. Também é definido que: — “O Pontífice Romano, cabeça do colégio dos bispos, goza
dessa infalibilidade em virtude de seu ofício, quando, como supremo pastor e professor do toda a fé
[...] ele proclama por um ato definitivo uma doutrina pertinente à fé ou à moral” (Catechism of the
Catholic Church, Liguori, MO: Liguori Publications, 1994, §891).
51
Ralph Woodrow, Babylon Mystery Religion, Riverside, CA, 1966, p. 102 – 103.
52
De acordo com a Igreja de Roma, quando o vinho e a hóstia são consagrados por um padre, a
substância do pão e do vinho é transformada no corpo e sangue reais de Cristo; esta mudança é
chamada transubstanciação. Debaixo do que parece ser pão e vinho estão realmente o corpo e
sangue, alma e divindade de Jesus Cristo (Concílio de Trento, 13th sess., can. 1).
53
Apócrifo: — “O anjo respondeu–lhe: — Se puseres um pedaço do coração sobre brasas, a sua
fumaça expulsará toda espécie de demônios (mau espírito), tanto do homem como da mulher, e
impedirá que ele volte de novo a eles. Quanto ao fel, pode–se fazer com ele um ungüento para os
olhos que têm uma belida [mancha permanente da córnea devida a traumatismos ou ulcerações],
porque ele tem a propriedade de curar”.
54
Refere–se à extraordinária transformação de uma hóstia em carne humana e do vinho em sangue
humano, durante uma missa. É reconhecido oficialmente como milagre pela Igreja Católica.
Considerações finais.
55
Citado por Bavinck, p. 316.
Uma vez que os papistas, vendo que seus dogmas não apenas
carecem de fundamento nas Escrituras Sagradas, mas
também são claramente comprovados como falsos por elas,
trabalham acima de tudo para elevar a autoridade e a
perfeição de seus dogmas a fim de confirmar suas próprias
ficções, é justo que nós, que lutamos sob a bandeira de Cristo
para a derrubada do reino do Anticristo e o estabelecimento
do reino de Cristo, nos esforcemos para afirmar e vindicar
essa palavra de Deus contra seus erros.
56
Franciscus Junius, o Velho (1545 – 1602), “Elenctic Theses on Holy Scripture”, tradução por Plínio
Sousa — https://www.reformedorthodoxy.org/post/3–theses–elencticae–de–scriptura–sacra —
Acessado em 2023.
57
Aquele que como agente simboliza a Igreja de Roma, que serve como modelo ideal de verdade para
Igreja de Roma — aquele que é o verdadeiro “compêndio da fé” para a Igreja de Roma.
58
“E a unção que vós recebestes dEle, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos
ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como
ela vos ensinou, assim nEle permanecereis” (ACF).
59
“Está escrito nos Profetas: — E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai
ouviu e aprendeu vem a mim” (ACF).
60
“A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as
traz para fora. E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem,
porque conhecem a sua voz. Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque
não conhecem a voz dos estranhos. As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço–as, e elas
me seguem” (ACF).
69
Uma língua vernácula (ou vernácula) contrasta com uma “língua padrão”. Refere–se à língua ou
dialeto que normalmente é a língua nativa de seus falantes. Vernáculo é o nome que se dá ao idioma
próprio de um país, de uma nação ou região; é a língua nacional. Vernáculo é utilizado sempre para
designar o idioma puro, utilizado tanto no falar, como no escrever; sem utilizar palavras de idiomas
estrangeiros.
70
“Ajunta o povo, os homens e as mulheres, os meninos e os estrangeiros que estão dentro das tuas
portas, para que ouçam e aprendam e temam ao Senhor vosso Deus, e tenham cuidado de fazer
todas as palavras desta Lei” (ACF).
71
“E leu no livro diante da praça, que está diante da porta das águas, desde a alva até ao meio–dia,
perante homens e mulheres, e os que podiam entender; e os ouvidos de todo o povo estavam
atentos ao livro da Lei” (ACF).
72
“Porque esta palavra não vos é vã, antes é a vossa vida; e por esta mesma palavra prolongareis os
dias na terra a qual, passando o Jordão, ides a possuir” (ACF).
73
“A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando–vos e
admoestando–vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor
com graça em vosso coração” (ACF).
74
“Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (ACF).
75
Bellarmino, “De Verbo Dei”, III.ii, Argumentum nona, em De controversiis christianae fidei adversus
hujus temporis haereticos; Opera omnia, Neapoli: J. Giuliano, 1:100
76
Locução latina aplicada na linguagem filosófica, por oposição a “per se”, às qualidades acidentais
das cousas.
77
“Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em
parte, mas então conhecerei como também sou conhecido” (ACF).
78
“Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não
resplandeça a luz do Evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (ACF).
79
“Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado
receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (ACF).
80
“Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender,
que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria
perdição” (ACF).
81
“Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais
será conforme as suas obras” (ACF).
82
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus” (ACF).
83
“Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do SENHOR, que o inclina a todo o seu
querer” (ACF).
84
“Conforme ao mandado da Lei que te ensinarem, e conforme ao juízo que te disserem, farás; da
palavra que te anunciarem te não desviarás, nem para a direita nem para a esquerda” (ACF).
85
Servia como cofre para guardar itens importantes e/ou sagrados.
86
“Porque nEle vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas
disseram: — Pois somos também sua geração” (ACF).
87
“Não vos enganeis: — as más conversações corrompem os bons costumes” (ACF).
88
“Um deles, seu próprio profeta, disse: — Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins,
ventres preguiçosos” (ACF). Epimênides de Festus, cerca de 600 d.C., ele foi enviado para purificar
Atenas de sua poluição ocasionada por Cylon. Ele foi considerado como um adivinho e profeta. As
palavras aqui são tiradas provavelmente do seu tratado “Concernente a Oráculos”.
89
“E que desde a tua meninice sabes as Sagradas Escrituras, que podem fazer–te sábio para a
salvação, pela fé que há em Cristo Jesus” (ACF).
90
“Jesus, pois, operou também em presença de seus discípulos muitos outros sinais, que não estão
escritos neste livro” (ACF).
91
“E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs–lhe por nome Jesus” (ACF).
Paz e graça.
Pr. Dr. Plínio Sousa96.
92
“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro Evangelho além do que já vos
tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo–lo dissemos, agora de novo também vo–lo digo.
Se alguém vos anunciar outro Evangelho além do que já recebestes, seja anátema” (ACF).
93
A expressão “pedra de toque” se refere ao significado ou sentido de algo, especialmente quando
se trata de uma questão essencial ou fundamental. “Credimus, confitemur et docemus unicam
regulam et normam secundum quam omnia dogmata omnesque doctores estimari et judicari
oporteat nullam omnino aliam esse quam profética et apostolica scripta [...] sola sacra scriptura
judex norma et regula agnoscitur, ad quam ceu ad Lydium lapidem omnia dogmata exigenda et
judicanda” (BKS, p. 767 e 769).
94
“Não acrescentareis à Palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os
mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando” (ACF).
95
“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes
acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se
alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da
cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro” (ACF).
96
Autor: — notas, traduções e significações. Fundador, Reitor e Docente do Instituto Reformado
Santo Evangelho, Diretor Geral da Editora Reformada Santo Evangelho e Diretor de Jornalismo do
Jornal Quid Est Veritas, onde também exerce o ofício de Jornalista (DRT – 0013576/DF). É membro
da 3ª Igreja Presbiteriana de Taguatinga (DF), trabalhando no Ministério da Educação Cristã, na
Superintendência, como professor de Escola Bíblica Dominical e como auxiliar no trabalho de
Revitalização da Igreja Presbiteriana da QR 429 (Congregação). Atua também como Secretário do
Conselho Deliberativo do Colégio Presbiteriano Simonton (DF). É Presidente da Federação de
Homens Presbiterianos do Presbitério do Distrito Federal e da Confederação Sinodal de Homens
Presbiterianos do Sínodo do Planalto. Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica de Ciências
Humanas e Sociais Logos (FAETEL), diploma registrado pela Universidade de São Paulo (USP),
Bacharel e Mestre em Teologia pela Faculdade e Seminário Teológico Nacional, Master of Theology
pela Vox Dei American University (EUA). Pós–graduado em Teologia pela Faculdade Dominius (FAD)
e Pós–graduado em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Alvorada Paulista (FALP), Pós–
graduando em Filosofia pela Faculdade Prisma e Pós–graduando em Teologia Sistemática pelo
Seminário Presbiteriano do Norte (SPN). Doutorando em Teologia pelo Programa do Seminário
Teológico Evangélico Bíblico (SETEB) e Doctoral Program of Theology pelo Northwestern Reformed
Theological Seminary (NRTS). Áreas que leciona: — Teologia, Filosofia e Educação.