ƍ Alguns historiadores consideram os períodos em questão um único período. ƍ Chegada à região dos povos indo-europeus (arianos) que formaram os gregos. қ Aqueus, Eólios, Jônios e Dórios. қ Os Jônios formaram Atenas e os Dórios Esparta. ƍ A Civilização Cretense. • Talassocracia. • Construção de palácios e templos. • Boa situação de vida das mulheres. GRÉCIA (PARTE 1): DAS ORIGENS ATÉ O Período Arcaico. ƍ Formação das Pólis. SURGIMENTO Esparta. DA DEMOCRACIA. қ Também conhecidos como Lacônicos ou Lacedemônios.
ESQUEMA DE AULA. қ A cidade se
situava no Sul da Península Tópicos Iniciais. do Peloponeso. ƍ Sua geografia é montanhosa, o que facilitou o қ Base da economia: agricultura. desenvolvimento em Cidades-Estado (Pólis). қ Aristocrática, Conservadora, Militarista e ƍ Os gregos chamavam o seu território de Hélade. Xenofóbica. қ Unidade mais cultural que política. қ Divisão Social. ◼ 1. Espartanos, Esparciatas ou Homoióis. Principais períodos: ƍ Elite Espartana. ƍ Pré-Homérico (aprox. 2000 a.C. até aprox. 1100 a.C.). ƍ Toda a educação e administração da cidade eram exclusivas dessa classe. ƍ Homérico (aprox. 1100 a.C. até aprox. 800 a.C.). ◼ 2. Periecos. ƍ Arcaico (aprox. 800 a.C. até 507 ƍ Os que “vivem ao redor”. a.C.). ƍ Ainda que eles fossem livres, não possuíam boa ƍ Clássico (507 a.C. até 338 a.C.). qualidade de vida. ƍ Helenístico (338 a.C. até 146 ƍ Eram responsáveis pelo pouco comércio da a.C.). cidade. Representação de Homero - Coleção do Museu Britânico ◼ 3. Hilotas.
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ƍ Servos (escravos) públicos. ◼ Democracia. ƍ Péssima situação de vida. қ 1. Monarquia. қ Legislação espartana. ◼ É o período de formação da sociedade ateniense. ◼ Suposto criador: Licurgo. ◼ Quase todas as informações que қ A educação era orientada para a formação de possuímos são mitológicas. grandes guerreiros (hoplitas). ◼ O título do Rei era “Basileu”. қ A Cripta (Krypteia). қ 2. Oligarquia. ◼ Ritual violento em que espartanos perseguiam e matavam hilotas. ◼ Os nobres conquistam o poder que era do rei e elaboram muitas leis em benefício ◼ O termo também pode se referir a “polícias próprio. secretas” que vigiavam e perseguiam os hilotas. ◼ Cresce a desigualdade social e a violência urbana. ◼ A cripta servia também como controle da população de hilotas, evitando que eles ◼ São criadas leis escritas. Os legisladores ficassem muito numerosos. foram: қ Estrutura político-administrativa. ƍ Drácon (621 a.C.). ◼ Diarquia - Dois reis, com funções қ Elaborou o primeiro código de leis escritas de principalmente militares e ritualísticas. Atenas. ◼ Gerúsia - Conselho de Anciões. қ Leis extremamente rígidas, que aumentaram o descontentamento na cidade. ◼ Ápela - Assembleia. ◼ “Leis escritas com sangue”. ◼ Eforato - Órgão responsável pela administração de Esparta. Era composto ƍ Sólon (594 a.C.). por 5 Éforos. қ Abolição da escravidão por dívidas. Atenas. қ Criação e fortalecimento de instituições como a Eclesia (Assembleia), a Bulé (Conselho) e o қ Berço da democracia. Helieu (Tribunal). қ Atividades de comércio marítimo formavam a қ 3. Tirania. base da economia. ◼ Os tiranos foram governantes que possuíam қ Os principais espaços públicos eram a Acrópole amplo apoio popular. Eram, em muitos (local mais elevado, sentidos, autoritários, e realizaram reformas nobre, onde ficavam profundas na sociedade ateniense. os principais templos da cidade) ◼ Governo de Pisístrato. e Ágora (local de ƍ Realização de uma Reforma Agrária. maior circulação de pessoas, onde ◼ Governo de Clístenes. ficava o mercado ƍ Criação da primeira democracia do mundo. público). ƍ O Ostracismo. қ Quatro períodos básicos. қ Banimento de Atenas por dez anos daqueles que ◼ Monarquia. fossem considerados uma ameaça à democracia. ◼ Oligarquia. қ Na prática, foi utilizado como instrumento de ◼ Tirania. perseguição política contra adversários políticos.
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TEXTOS AUXILIARES. à obediência, torná-los duros à adversidade e fazê-los vencer no combate”. [...] A Hélade segundo Paul Cartledge (História “[...] eles devem roubar. Uns penetram nos jardins, outros nos alojamentos dos homens,e devem usar da Grécia, Universidade de Cambridge). muita destreza e precaução: quem for apanhado, “A Hélade era uma entidade cultural mais do que é chicoteado sob pretexto de que não passa de um estritamente política; [...] Definia-se por uma ladrão preguiçoso e inábil. Eles roubam toda a comida ancestralidade comum (ora genuína, ora inventada); possível [...]” por uma língua comum; e por hábitos comuns - pelo menos rituais religiosos compartilhados”. Plutarco sobre a inexistência de muralhas Plutarco comenta a eleição de um Geronte em Esparta (“Moralia”). ‘Quando alguém desejou saber por que Esparta não pela Ápela (“Vida de Licurgo”). tinha muralhas, ele [o rei Agesilau] apontou para os “A escolha se fazia da seguinte maneira: reunia- cidadãos com armadura completa e disse: "Estas são se a Assembleia, designavam-se os homens que as paredes dos espartanos"’. se recolheriam em uma casa vizinha. Eles não podiam ver, nem serem vistos. Somente o clamor da Assembleia chegava a seus ouvidos. Era através de gritos, neste caso, como tudo o mais, que eles Xenofonte comenta as leis de Esparta. julgavam os seus concorrentes. Estes não eram “Algumas medidas de Licurgo introduzidos todos juntos mas, após o sorteio, um de diferiram daquelas da maior cada vez atravessava em silêncio a Assembleia. Os parte dos povos. Em outras membros do júri, fechados, tinham pranchetas, onde cidades, cada qual governa inscreviam para cada concorrente a amplitude do seus filhos, domésticos e clamor. Eles ignoravam de quem estava se tratando, bens. Licurgo, desejoso sabendo somente que se tratava do primeiro, do que os cidadãos pudessem segundo, do terceiro e assim por diante. Aquele que ajudar uns aos outros, permitiu tivesse recebido as aclamações mais prolongadas e que cada um pudesse mandar, mais calorosas, eles o proclamavam eleito”. igualmente, em seus e em filhos de outros. [...] Há, ainda, outros costumes contrários aos da maioria dos gregos, estabelecidos, em Esparta, por Licurgo. Em outras cidades, sabe-se, todos tentam Plutarco em relação à educação espartana ganhar o máximo de dinheiro possível. Uns são (“A vida de Licurgo”). agricultores, outros armadores, comerciantes ou “Quando uma criança nascia, o pai não tinha direito artesãos. Em Esparta, contudo, Licurgo proibiu que de criá-la: devia levá-la a um lugar chamado lesche. Lá os homens livres exercessem qualquer atividade assentavam-se os anciãos da tribo. Eles examinavam lucrativa e estabeleceu que as únicas atividades o bebê. Se o achavam bem encorpado e robusto, eles aceitáveis fossem aquelas que se ligam à liberdade o deixavam. Se era mal nascido e defeituoso, jogavam- da cidade. Ademais, como buscar a riqueza neste no no que se chama os Apotetos, um abismo ao pé do país que, graças a Licurgo, ter estabelecido para todos Taigeto. Julgavam que era melhor, para ele mesmo e a mesma contribuição alimentar e o mesmo tipo de para a cidade, não deixar viver um ente que, desde o vida, impediu-se que se ambicione a fortuna, devido nascimento, não estava destinado a ser forte e saudável”. aos prazeres que ela proporciona?”
[...] (Xenofonte, A constituição Lacedemônica, 6-7. In: FUNARI,
P. P. A. Antiguidade Clássica. A história e a cultura a partir “Ensinavam a ler e escrever apenas o estritamente dos documentos.2ª ed. Campinas: Editora da Unicamp, necessário. O resto da educação visava acostumá-los 2003, p. 102.)
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Aristóteles sobre a situação dos Ninguém o escutou; todo mundo o condenou por sua loucura; alguns declararam que sua velhice o camponeses durante a Oligarquia. estava afetando. Pisístrato que já estava rodeado por “Os pobres eram escravizados pelos ricos - eles, alguns lanceiros abordou Sólon e lhe perguntou: ‘O seus filhos e esposas. Os pobres eram chamados de que te deu a audácia de querer derrubar a tirania?’ dependentes e ‘sexto-partidores’, já que trabalhavam ‘Minha velhice’, respondeu Sólon. O outro não pôde por um sexto do que produziam nos campos dos ricos. senão admirar seu bom senso e, de fato, não lhe fez A terra estava nas mãos de poucos e, se os pobres nenhum mal”. deixassem de pagar sua parte, tanto eles quanto seus filhos estariam sujeitos à prisão”.
Plutarco comenta as leis de Drácon
(“A Vida de Sólon”). “Portanto, Demades, em tempos posteriores, fez sucesso quando disse que as leis de Drácon foram escritas não com tinta, mas com sangue. E o próprio Drácon, eles dizem, sendo questionados por que ele fez da morte a pena para a maioria das ofensas, respondeu que em sua opinião as menores a mereciam, e para as maiores nenhuma pena mais pesada poderia ser encontrada”.
Aristóteles sobre o tirano Pisístrato
(“Constituição de Atenas”). “Feriu-se com a própria mão e persuadiu assim o povo - alegando que seus adversários eram responsáveis pelo seu estado - de lhe dar uma guarda pessoal [...] Ele administrava o Estado com moderação [...] mais como cidadão que como tirano. De modo geral, mostrava-se humano, amável e indulgente com os erros. Além disso, ele concedia aos pobres adiantamentos por seu trabalho, permitindo-lhe assim viver da agricultura. [...] De uma maneira geral, queria tudo governar segundo as leis, sem se atribuir nenhum privilégio.”
Deodoro Sículo narra o combate de Sólon
a Pisístrato (“Biblioteca Histórica”). “Sólon convidou, então, os cidadãos a tomar as armas e se lançar sobre o campo do tirano.