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ICMS/SC
Questões Comentadas da FCC
Aula 01
Este material pertence à Fernando Lourenço
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Olá manada! Antes de tudo seja muito bem-vindo ao curso de questões comentadas da Fundação
Carlos Chagas (FCC) para o cargo de Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado de Santa
Catarina.
A FCC repete constantemente muitas questões em suas provas, e isso ocorre em qualquer
disciplina. Com isso, é vital que você resolva o máximo de questões de provas aplicadas
recentemente. Consequentemente, a chance de você ser pego de surpresa na hora da prova é
muito baixa.
Na aula de hoje analisaremos questões sobre componentes do Patrimônio, suas variações e a
escrituração contábil, que é formado por questões variadas, em que muitas vezes o aluno deve
dominar os lançamentos contábeis. Também saliento que principalmente nesta aula 01 tive que
analisar vários exercícios mais básicos, com intuito de relembrar conceitos primordiais para o bom
andamento do curso.
Além disso, vamos verificar questões sobre a Estrutura Conceitual Básica, que não tem sido tão
cobrada pela Fundação Carlos Chagas como por outras bancas.
Para finalizar a aula estudaremos questões sobre o Ajuste a Valor Presente sobre Vendas, que é
um assunto típico da FCC e que certamente será cobrado em provas futuras!
Apesar de focar apenas na resolução de questões, quando achar necessário falarei objetivamente
sobre alguns conceitos teóricos, ok?
Eu quero que você faça um controle de desempenho nas questões vistas ao longo da aula. Para
que você melhore seu nível você deve refazer as questões que errou ou que teve muita dificuldade
para acertar (como, por exemplo, resolução em tempo muito longo). Sempre comentarei, durante
o curso, sobre a necessidade de você bater nos seus pontos fracos. Desta forma você alcançará
um nível desejável para sua aprovação de forma muito mais rápida!
Qualquer dúvida estou à disposição. Então vamos ao nosso objetivo principal: resolver questões
da FCC!
Grande abraço!
Sumário
1. Componentes do Patrimônio. Variação do Patrimônio. Escrituração Contábil.
Lançamentos Contábeis. .............................................................................................................................................. 3
2. CPC 00 – Estrutura Conceitual Básica ..................................................................................................... 55
3. CPC 12 – Ajuste a Valor presente ............................................................................................................... 69
Memória de Elefante.................................................................................................................................................... 92
LISTA DE QUESTÕES ..................................................................................................................................................... 97
GABARITO .......................................................................................................................................................................130
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01. (FCC – Especialista – ARTESP – 2017) A empresa de fretes PDF S.A. contratou e pagou, em
31/01/2016, um seguro contra furto de mercadorias no valor de R$ 48.000,00. Esse seguro
possui vigência de 01/02/2016 a 31/01/2017. Nas demonstrações contábeis da empresa PDF
S.A., em 31/12/2016, a empresa apresentou
Resolução:
Como o seguro tem vigência de 12 meses (de 01/02/2016 até 31/01/2017), a entidade deverá
apropriar mensalmente a Despesa com Seguro, no valor de R$ 4.000. Assim, em 28/02/2016
efetuará o seguinte lançamento contábil:
Com isso, nas demonstrações contábeis da empresa, em 31/12/2016, a empresa terá apropriado
11 meses de Despesas de Seguros, totalizando R$ 44.000. Restará, portanto, saldo na conta
“Seguros a Vencer” de R$ 4.000 no Ativo Circulante da entidade (despesa antecipada).
Gabarito: D
02. (FCC – Especialista – ARTESP – 2017) A Cia. Vai com Fé S.A. foi constituída, em 02/01/2017,
mediante integralização em dinheiro de 50% de seu Capital Social, sendo este, de acordo com o
Estatuto Social, de R$ 500.000,00.
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Durante o mês de janeiro de 2017, a Cia. realizou as seguintes operações:
Data Operação
Compra de estoques no valor de R$ 70.000,00, à vista, sendo que neste valor estavam
02/01/17 inclusos impostos recuperáveis de R$ 10.000,00. Adicionalmente, a Cia. pagou seguro no
valor de R$ 2.000,00 referente a esta compra.
Recebimento antecipado de R$ 70.000,00 do Cliente Alfredo, para que a Cia. lhe entregue
05/01/17
mercadorias em 30/01/2017.
Venda de R$ 40.000,00 do Estoque por R$ 120.000,00, recebendo 40% à vista e o restante
08/01/17
para ser recebido em 08/03/2017, sem juros.
20/01/17 Integralização do restante do Capital Social com um terreno.
Entrega das mercadorias ao Cliente Alfredo, referentes ao recebimento antecipado do
30/01/17
dia 05/01/2017. O custo das mercadorias entregues foi R$ 20.000,00.
A Cia. foi informada a respeito de um processo trabalhista, cujo desembolso de caixa no
31/01/17 valor de R$ 5.000,00 é considerado provável, de acordo com o entendimento do
departamento jurídico da Cia.
Contratação e pagamento de um seguro contra roubo e incêndio no valor de R$
31/01/17
30.000,00, com vigência de 01/02/2017 a 31/01/2018.
Após o registro das operações acima, o Patrimônio Líquido Cia. Vai com Fé S.A., em 31/01/2017,
era, em reais,
(A) 625.000,00.
(B) 555.000,00.
(C) 580.000,00.
(D) 560.000,00.
(E) 630.000,00.
Resolução:
Neste tipo de questão sugiro focar exclusivamente nas operações que provocam variações no
Patrimônio Líquido da entidade, pois é o foco do examinador. No entanto, didaticamente vou
analisar todos os lançamentos contábeis envolvidos.
Segundo o enunciado, houve a integralização em dinheiro de 50% do Capital Social, que, de acordo
com o Estatuto Social, era de R$ 500.000. Assim, conclui-se que o Patrimônio Líquido inicial é de
R$ 250.000. A partir disso podemos verificar os fatos contábeis apresentados.
Compra de estoques no valor de R$ 70.000,00, à vista, sendo que neste valor estavam inclusos impostos
recuperáveis de R$ 10.000,00. Adicionalmente, a Cia. pagou seguro no valor de R$ 2.000,00 referente a
esta compra.
Sabe-se que os tributos recuperáveis são ativados como Direitos a Recuperar. Assim, não devem
compor o valor do custo de aquisição dos estoques. Os seguros, por outro lado, devem ser
agregados ao custo do estoque. Assim:
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D – Estoques R$ 62.000 (Ativo)
D – Tributos a Recuperar R$ 10.000 (Ativo)
C – Caixa R$ 72.000 (Ativo)
Recebimento antecipado de R$ 70.000,00 do Cliente Alfredo, para que a Cia. lhe entregue mercadorias
em 30/01/2017.
Venda de R$ 40.000,00 do Estoque por R$ 120.000,00, recebendo 40% à vista e o restante para ser
recebido em 08/03/2017, sem juros.
Entrega das mercadorias ao Cliente Alfredo, referentes ao recebimento antecipado do dia 05/01/2017.
O custo das mercadorias entregues foi R$ 20.000,00.
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C – Receita de Vendas R$ 70.000 (Resultado)
C – Estoques R$ 20.000 (Ativo)
A Cia. foi informada a respeito de um processo trabalhista, cujo desembolso de caixa no valor de R$
5.000,00 é considerado provável, de acordo com o entendimento do departamento jurídico da Cia.
A entidade deverá constituir uma Provisão para Contingências trabalhistas no valor estimado, de
R$ 5.000.
Contratação e pagamento de um seguro contra roubo e incêndio no valor de R$ 30.000,00, com vigência
de 01/02/2017 a 31/01/2018.
PL Inicial R$ 250.000
(+) Variação Positiva R$ 80.000
(+) Variação Positiva R$ 250.000
(+) Variação Positiva R$ 50.000
(–) Variação Negativa (R$ 5.000)
(=) PL Final R$ 625.000
Gabarito: A
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− Utilização da mão de obra dos funcionários da área administrativa e de vendas, cujos salários
e encargos no valor de R$ 9.000,00 seriam pagos em agosto de 2016.
− Venda de mercadorias que custaram R$ 30.000,00 por R$ 80.000,00, sendo 60% à vista e 40%
para recebimento em setembro de 2016.
− Consumo de energia elétrica no valor de R$ 500,00, cuja conta seria paga em agosto de 2016.
− Pagamento, no valor de R$ 2.000,00, do aluguel referente ao mês de julho de 2016 do imóvel
onde funciona a loja.
− Pagamento, no valor de R$ 3.000,00, referente ao seguro do imóvel, cuja vigência é referente
ao período de agosto/2016 a julho/2017.
03. (FCC – Técnico – SEGEP-MA – 2016) Com base nessas informações e de acordo com o regime
da competência, o resultado operacional de julho de 2016 foi, em reais, de
(A) 38.500,00.
(B) 5.500,00.
(C) 5.000,00.
(D) 50.000,00.
(E) 18.000,00.
Resolução:
Vamos aproveitar esta questão para efetuar todos os lançamentos contábeis dos fatos
apresentados.
− Pagamento, por meio de transferência bancária, dos salários dos funcionários da empresa, no valor de
R$ 8.000,00, referentes ao mês de junho de 2016.
D – Salários a Pagar R$ 8.000,00 (Passivo Circulante)
C – Bancos R$ 8.000,00 (Ativo Circulante)
− Utilização da mão de obra dos funcionários da área administrativa e de vendas, cujos salários e
encargos no valor de R$ 9.000,00 seriam pagos em agosto de 2016.
D – Despesa com Salários R$ 9.000,00 (Resultado)
C – Salários a Pagar R$ 9.000,00 (Passivo Circulante)
− Venda de mercadorias que custaram R$ 30.000,00 por R$ 80.000,00, sendo 60% à vista e 40% para
recebimento em setembro de 2016.
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D – Caixa R$ 48.000,00 (Ativo Circulante)
D – Clientes R$ 32.000,00 (Ativo Circulante)
D – CMV R$ 30.000,00 (Resultado)
C – Receita de Vendas R$ 80.000,00 (Resultado)
C – Estoques R$ 30.000,00 (Ativo Circulante)
− Consumo de energia elétrica no valor de R$ 500,00, cuja conta seria paga em agosto de 2016.
D – Despesa com Energia R$ 500,00 (Resultado)
C – Contas a Pagar R$ 500,00 (Passivo Circulante)
− Pagamento, no valor de R$ 2.000,00, do aluguel referente ao mês de julho de 2016 do imóvel onde
funciona a loja.
D – Despesa com Aluguel R$ 2.000,00 (Resultado)
C – Caixa R$ 2.000,00 (Ativo Circulante)
Gabarito: A
04. (FCC – Técnico – SEGEP-MA – 2016) Com base nessas informações, a variação no saldo do
ativo total em julho de 2016 foi, em reais, de
(A) 63.500,00.
(B) 8.000,00.
(C) 5.000,00.
(D) 40.000,00.
(E) 37.000,00.
Resolução:
Gabarito: D
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05. (FCC – Técnico – SEGEP-MA – 2016) Em uma empresa, é um fato contábil modificativo
aumentativo
Resolução:
D – Estoques (Ativo)
C – Fornecedores (Passivo Exigível)
Trata-se de fato modificativo diminutivo, pois provoca variação negativa no Patrimônio Líquido
através da apropriação de um abatimento da Receita Bruta de vendas.
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Trata-se de fato modificativo aumentativo, pois provoca variação positiva no Patrimônio Líquido
através da apropriação de uma receita financeira.
Gabarito: E
06. (FCC – Contador – ELETROSUL – 2016) A empresa Confiança S.A. contratou seguro para sua
fábrica em 1 de abril de 2015, com vigência para um ano, pelo valor de R$ 24.000,00, a prazo,
para pagamento em 12 parcelas. Em 31 de dezembro de 2015, a contabilidade deve apresentar
os seguintes saldos nas contas:
(E) Despesas Diferidas de Seguros R$ 6.000,00, Seguros à Pagar R$ 6.000,00 e Despesa de Seguros
de R$ 18.000,00.
Resolução:
Posteriormente, a entidade deverá apropriar a despesa mensal de seguro, dando baixa na conta
Seguros a Apropriar.
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D – Seguros a Pagar R$ 2.000,00 (Passivo Circulante)
C – Caixa R$ 2.000,00 (Ativo Circulante)
Assim, até 31/12/2015 a entidade terá apropriado nove despesas com seguros, totalizando R$
18.000,00.
As contas “Seguros a Apropriar” e “Seguros a Pagar”, por sua vez, terão saldo de R$ 6.000,00.
Interessante observar que a Fundação Carlos Chagas chamou a conta “Seguros a Apropriar” de
“Despesas Diferidas de Seguros”.
Gabarito: E
07. (FCC – AFRE – SEFAZ-MA – 2016) Os saldos das contas do Balanço Patrimonial de uma
empresa, em 31/12/2014, eram os seguintes, em reais:
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Resolução:
A questão pede o valor total registrado de despesas relacionadas com a não realização de créditos
sobre Valores a Receber de Clientes. Veja, na tabela fornecida, que a situação inicial relacionada
a créditos de clientes é a seguinte:
Clientes PECLD
R$ 105.000,00 R$ 7.500,00
Quando direitos que a entidade possui são considerados incobráveis a entidade deve dar baixa
em tais títulos (creditando a conta Clientes). A contrapartida será a conta PECLD, afinal sua
constituição foi realizada exatamente para isso, ou seja, suportar calotes futuros!
No entanto, perceba que a conta PECLD não possui saldo suficiente para cobrir o valor total da
perda. Assim, o excesso é apropriado diretamente ao resultado.
Após este lançamento veja como ficam os saldos dos razonetes envolvivos:
Clientes
R$ 95.000,00 R$ 85.500,00
R$ 9.500,00
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Clientes
R$ 9.500,00
R$ 100.500,00
R$ 110.000,00
Com isso, conclui-se que todos estes fatos contábeis provocaram as seguintes despesas
relacionadas com a não realização de créditos sobre valores a receber de clientes:
Gabarito: E
08. (FCC – ISS Teresina – 2016) Uma empresa contratou os serviços de uma transportadora pelo
prazo de um ano e o valor total do contrato negociado foi R$ 1.200.000,00. O contrato foi
assinado em 01/09/2015, entrou em vigor imediatamente, sendo que o volume mensal a ser
transportado já estava estabelecido em cláusula contratual e era constante durante todo prazo
contratado. A empresa efetuará o pagamento do valor total no final do prazo do contrato, e
este somente poderá ser rescindido antecipadamente com o pagamento integral do valor
contratado, sem qualquer desconto.
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(D) Despesas Antecipadas = R$ 1.200.000,00 e Contas a pagar = R$ 1.200.000,00.
Resolução:
Pelo enunciado percebe-se que há um contrato de R$ 1.200.000,00 por serviços que serão
prestados à entidade ao longo dos próximos meses. Trata-se, portanto, de um direito a ser
contabilizado no ativo da entidade (a Lei n° 6.404/76 diz que serão classificados no ativo circulante
os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente). Em contrapartida, a entidade
reconhecerá em seu passivo exigível a obrigação de pagar assumida. Assim, no ato do contrato:
Como o contrato é anual, e o volume mensal a ser transportado será constante durante todo prazo
contratado, a entidade apropriará uma despesa com transportes de R$ 100.000,00 mensais, tendo
como contrapartida a baixa do direito a realizar constituído anteriormente. Assim, de setembro a
dezembro de 2015 a entidade realizará o seguinte lançamento:
No entanto, apenas saliento que o termo “Despesas Antecipadas” não é o mais correto, afinal não
houve o pagamento antecipado (ou seja, no ato do contrato), razão pela qual tal direito não
classifica-se como despesa antecipada.
Gabarito: E
09. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 2016) Em 30/12/20x1, a Cia Endividada contrata um
empréstimo de U$ 3 milhões, nas seguintes condições: prazo total de 60 meses, juros de 1% ao
mês, com carência de principal e juros de 2 anos e pagamento em 3 parcelas anuais de principal
e juros, após o período de carência pagos no primeiro dia útil do período seguinte. Nessas
condições a empresa deverá
(A) registrar como Despesa Financeira os juros incidentes sobre o contrato a partir de 30/12/20x3
logo após a extinção do período de carência dos juros.
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(B) somente atualizar o saldo devedor e iniciar o registro da variação cambial do contrato por
ocasião do efetivo pagamento do principal e dos juros.
(C) reconhecer a variação cambial do valor do principal como encargos a apropriar no período de
carência.
(D) identificar e registrar a variação cambial incidente sobre os valores da operação apropriando
mensalmente os juros contratuais mesmo quando não pagos.
(E) no período de carência de juros, registrar em conta devedora de juros a apropriar o valor
mensal desses encargos.
Resolução:
O reconhecimento dos juros, bem como da variação cambial, deve respeitar o regime de
competência. A apropriação ao resultado, portanto, independe da data em que o pagamento do
empréstimo (juros e/ou principal) seja realizado.
Gabarito: D
10. (FCC – AFRE – SEFAZ-MA – 2016) A empresa Compro Melhor S.A. negociou com um
fornecedor a aquisição de 120.000 unidades de determinada mercadoria que deveriam ser
entregues nos 12 meses posteriores. A negociação ocorreu em 31/10/2015 e, tendo em vista a
perspectiva de aumento de preços no período, a Compro Melhor S.A. pagou, nesta data, o valor
integral de R$ 12.000.000,00 ao fornecedor. Durante o ano de 2015, a empresa requereu, e o
fornecedor entregou, 40% do total de unidades contratadas. O valor evidenciado no Balanço
Patrimonial de 31/12/2015, correspondente ao direito que a empresa Compro Melhor S.A.
detinha sobre o fornecedor foi, em reais:
(A) 12.000.000,00.
(B) 7.200.000,00.
(C) 10.000.000,00.
(D) 4.800.000,00.
(E) 0,00.
Resolução:
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Segundo o enunciado a negociação ocorreu em 31/10/2015, quando ocorreu o pagamento de R$
12 milhões ao fornecedor. Nesta data a entidade compradora reconhecerá um direito
(Adiantamento a Fornecedores) em seu Ativo.
Durante o ano de 2015 a compradora requereu, e o fornecedor entregou, 40% das mercadorias.
Neste momento a entidade adquirente realizará o seguinte lançamento:
Gabarito: B
11. (FCC – Administrador – ELETROSUL – 2016) Entre as possibilidades conferidas pela legislação
societária para a utilização das Reservas de Capital se insere
(A) a absorção de prejuízos que não ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros.
(C) o pagamento de dividendos a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada.
Resolução:
Segundo o art. 200 da Lei n° 6.404/76, “as reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:
I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros (artigo
189, parágrafo único);
II - resgate, reembolso ou compra de ações;
III - resgate de partes beneficiárias;
IV - incorporação ao capital social;
V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada
(artigo 17, § 5º).
Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá
ser destinada ao resgate desses títulos.”
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Com isso, correta a alternativa C.
Gabarito: C
12. (FCC – Analista – Contador – COPERGÁS-PE – 2016) A empresa Valia S.A. manteve em seus
ativos, o grupo de ativo diferido, após 2007. É correto afirmar que as demonstrações financeiras
após 2007 estão
(A) de acordo com as normas brasileiras vigentes, podendo somente amortizar o saldo existente
do ativo diferido, em 2007.
(B) de acordo com as normas brasileiras e pode ter movimentações complementares do saldo do
Ativo Diferido, desde que os aumentos de saldos ocorram por gastos com despesas pré-
operacionais.
(C) em desacordo com as normas societárias vigentes e deve ter seu saldo total do Ativo Diferido,
reclassifico para o resultado não operacional.
(D) de acordo com as normas brasileiras, mas devem ter o saldo baixado em 8 anos, conforme
prevê a Lei.
(E) em desacordo com as normas brasileira vigentes e devem ter o saldo total reclassificado para
o Ativo Intangível.
Resolução:
A Lei n° 11.941/09 alterou a Lei n° 6.404/76, revogando o inciso que tratava do Ativo Diferido.
Assim, tal subgrupo foi extinto.
Isso não quer dizer que não há, ainda, a possibilidade de existência de saldo em contas do Ativo
Diferido. Desta forma, as seguintes possibilidades podem ser realizadas com relação aos saldos
existentes no extinto Ativo Diferido:
Para que possam ser reclassificados, tais ativos diferidos devem atender aos critérios de
reconhecimento estabelecidos para cada grupo (investimentos, imobilizado ou intangível).
Conclui-se que a entidade em análise escolheu pela última alternativa, ou seja, manteve o saldo
existente no Ativo Diferido até que ocorra sua completa amortização.
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Com isso, correta a alternativa A.
Gabarito: A
13. (FCC – Analista – DPE/RS – 2017) A Cia. de Minérios adquiriu o direito de exploração de uma
mina de zinco por R$ 3.960.000,00 que foram pagos à vista. A capacidade total esperada de
extração da mina foi estimada em 80.000 toneladas e no primeiro ano de exploração a Cia.
Extraiu 8.000 toneladas. No início do segundo ano, ao reanalisar a capacidade de produção da
mina, a Cia. de Minérios estimou que ainda havia 80.000 toneladas remanescentes e, durante o
segundo ano, fez a extração de 6.000 toneladas. O valor contábil apresentado para esta mina,
no final do segundo ano, foi, em reais,
(A) 3.296.700,00
(B) 3.330.000,00
(C) 3.267.000,00
(D) 3.960.000,00
(E) 3.564.000,00
Resolução:
Vamos calcular a despesa de exaustão referente ao primeiro ano de exploração da mina, de acordo
com a possança estimada.
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐸𝑥𝑝𝑙𝑜𝑟𝑎𝑑𝑎
𝐸𝑥𝑎𝑢𝑠𝑡ã𝑜 = (𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙) ×
𝑃𝑜𝑠𝑠𝑎𝑛ç𝑎
8.000 𝑡𝑜𝑛
𝑬𝒙𝒂𝒖𝒔𝒕ã𝒐𝟏 𝒂𝒏𝒐 = (3.960.000 − 0) × = 𝑹$ 𝟑𝟗𝟔. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎
80.000 𝑡𝑜𝑛
Assim, a entidade realizará o seguinte lançamento contábil:
Segundo o enunciado a partir do segundo ano houve reestimativa da possança remanescente, que
ao invés de 72 mil toneladas continuou sendo de 80 mil toneladas. Assim:
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐸𝑥𝑝𝑙𝑜𝑟𝑎𝑑𝑎
𝐸𝑥𝑎𝑢𝑠𝑡ã𝑜 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 ×
𝑃𝑜𝑠𝑠𝑎𝑛ç𝑎
6.000 𝑡𝑜𝑛
𝑬𝒙𝒂𝒖𝒔𝒕ã𝒐𝟐 𝒂𝒏𝒐 = (3.960.000 − 396.000) × = 𝑹$ 𝟐𝟔𝟕. 𝟑𝟎𝟎, 𝟎𝟎
80.000 𝑡𝑜𝑛
Com isso, a entidade realizará o seguinte lançamento contábil:
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D – Despesa com Exaustão R$ 267.300,00 (Resultado)
C – Exaustão Acumulada R$ 267.300,00 (Retificadora do Ativo)
Desta forma o valor contábil apresentado para esta mina, no final do segundo ano, foi de R$
3.296.700,00, conforme detalhado a seguir:
Custo R$ 3.960.000
( – ) Exaustão Acumulada (R$ 663.300)
( = ) Valor Contábil R$ 3.296.700
Gabarito: A
14. (FCC – AFRE – SEFAZ-MA – 2016) Uma empresa recebeu de um cliente o valor de R$
1.200.000,00 para prestar serviços de manutenção pelo prazo de um ano. O contrato foi
assinado em 01/10/2015, entrou em vigor imediatamente e estabelecia um total de 10 horas
mensais de manutenção ordinária a serem atendidas, limitado a 120 horas no período
contratado. Durante 2015, além das 10 horas mensais de manutenção ordinária, no mês de
dezembro de 2015 a empresa aplicou mais 35 horas totais de trabalho em função de problemas
extraordinários que ocorreram com os equipamentos da empresa contratante.
Resolução:
Como o contrato previa 120 horas de prestação de serviço no período contratado, pode-se afirmar
que o valor cobrado por hora é de R$ 10.000,00.
Segundo o enunciado durante 2015 foram prestadas 65 horas de serviço (10 horas em outubro,
10 horas em novembro e 45 horas em dezembro). Isso equivale a R$ 650.000,00 e a entidade
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deverá reconhecer a receita do serviço prestado em contrapartida da baixa da obrigação
reconhecida anteriormente.
D – Adiantamento de Clientes R$ 650.000,00 (Passivo Exigível)
C – Receita de Serviços R$ 650.000,00 (Receita)
Com isso, correta a alternativa B (o Adiantamento de Clientes nada mais é que uma receita
antecipada).
Gabarito: B
15. (FCC – Analista – TRT – 2016) A empresa Ilha Bela S.A. contraiu empréstimo de R$
1.000.000,00, pactuado pelo prazo de 12 meses, contratado em primeiro de janeiro de 2015,
com o banco Solution S.A. A sociedade, por meio de cláusula contratual convencionou de forma
unilateral (decisão da empresa Ilha Bela) que poderá repactuar por mais 36 meses o
financiamento, caso não consiga gerar recursos suficientes para cumprimento dos pagamentos.
O contrato prevê a entrega de ações como meio de pagamento (decisão unilateral da empresa
Ilha Bela). Neste caso a empresa deve contabilizar o empréstimo como
Resolução:
Segundo o CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, o passivo deve ser classificado
como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:
(a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
(b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
(c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou
(d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo
menos doze meses após a data do balanço. Os termos de um passivo que podem, à opção da
contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não
devem afetar a sua classificação.
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Segundo o item 73 deste Pronunciamento Técnico, se entidade tiver a expectativa, e tiver poder
discricionário, para refinanciar ou substituir (roll over) uma obrigação por pelo menos doze
meses após a data do balanço segundo dispositivo contratual do empréstimo existente, deve
classificar a obrigação como não circulante, mesmo que de outra forma fosse devida dentro de
período mais curto. Contudo, quando o refinanciamento ou a substituição (roll over) da obrigação
não depender somente da entidade (por exemplo, se não houver um acordo de refinanciamento),
o simples potencial de refinanciamento não é considerado suficiente para a classificação como
não circulante e, portanto, a obrigação é classificada como circulante.
Gabarito: A
16. (FCC – Analista – TRT – 2016) A empresa Ilha da Crôa S.A. descontinuou dois dos seus
negócios no período. Os resultados obtidos nesses negócios (Receitas menos Despesas) devem
ser contabilizados em
(A) conjunto com as receitas e despesas das operações normais, para permitir a análise do negócio
de forma global.
(B) uma linha específica para cada negócio desativado, permitindo a verificação do ganho ou perda
de cada negócio.
Resolução:
O Pronunciamento Técnico CPC 31 - Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação
Descontinuada exige que a entidade divulgue um valor único na demonstração do resultado para
operações descontinuadas com uma análise nas notas explicativas ou em uma seção da
demonstração do resultado das operações em continuidade.
Gabarito: E
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17. (FCC – Analista – TRT – 2016) A empresa Ilha do Mel S.A. não possui participação acionária
na Ubatuba S.A.. No entanto, precisa definir se tem poder sobre a Ubatuba. Assim, pode ser
considerado como uma atividade relevante que estabelece poder da Mel sobre a Ubatuba, a
(A) Ilha do Mel tem 1% de seu faturamento decorrente de vendas para a Ubatuba.
(B) Ubatuba efetua toda a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos para a Ilha do Mel.
(C) Ubatuba mantém contratos com a Cia Angra que também, esporadicamente, vende serviços
para Ilha do Mel S.A.
(D) Ilha do Mel tem o seu diretor financeiro no Conselho Fiscal da Ubatuba.
(E) Ilha do Mel comprou à vista o imóvel onde está instalada a nova marina da Ubatuba.
Resolução:
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capacidade atual de dirigir as atividades que afetam de forma mais significativa os retornos da
investida tem poder sobre ela.
14. O investidor pode ter poder sobre a investida mesmo que outras entidades tenham direitos
existentes que lhes deem a capacidade atual de participar da direção das atividades relevantes,
como, por exemplo, quando outra entidade tem influência significativa. Contudo, o investidor
que detêm apenas direitos de proteção não tem poder sobre a investida e, consequentemente,
não controla a investida.
(...)
B11. Para muitas investidas, uma série de atividades operacionais e de financiamento afetam
significativamente seus retornos. Exemplos de atividades que, dependendo das circunstâncias,
podem ser atividades relevantes incluem, entre outras:
(a) compra e venda de bens ou serviços;
(b) gestão de ativos financeiros durante sua vida (incluindo em caso de inadimplência);
(c) seleção, aquisição ou alienação de ativos;
(d) pesquisa e desenvolvimento de novos produtos ou processos; e
(e) determinação da estrutura de capital para obtenção de recursos.
Gabarito: B
Resolução:
O valor justo é uma mensuração baseada em mercado e não uma mensuração específica da
entidade. Para alguns ativos e passivos, pode haver informações de mercado ou transações de
mercado observáveis disponíveis e para outros pode não haver. Contudo, o objetivo da
mensuração do valor justo em ambos os casos é o mesmo – estimar o preço pelo qual uma
transação não forçada para vender o ativo ou para transferir o passivo ocorreria entre
participantes do mercado na data de mensuração sob condições correntes de mercado (ou seja,
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um preço de saída na data de mensuração do ponto de vista de participante do mercado que
detenha o ativo ou o passivo).
Gabarito: C
19. (FCC – Analista – SEFAZ-PI – 2015) A Cia. Vende a Prazo S.A. apresentava em seu Balanço
Patrimonial de 31/12/2013 os seguintes saldos relativos às suas vendas a prazo:
− Duplicatas a Receber de Clientes: R$ 500.000,00
− Estimativa para Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa (EPCLD): R$ 25.000,00
Em fevereiro de 2014, a Cia. Vende a Prazo S.A. foi informada de que um importante cliente não
tinha condições de saldar a sua dívida no valor de R$ 20.000,00 que foi considerada incobrável.
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Resolução:
Quando uma duplicata é considerada incobrável a previsão inicial de perda se confirmou, não é?
Então a empresa deverá realizar a baixa do título considerado incobrável em contrapartida da
utilização da estimativa de perda realizada anteriormente, veja:
Gabarito: A
20. (FCC – Analista – SEFAZ-PI – 2015) A Cia. Piauí S.A. possuía em 30/06/2014 a seguinte
situação patrimonial:
Durante o mês de julho de 2014 a Cia. Piauí S.A. realizou as seguintes operações:
Data Operação
Recebimento das mercadorias pagas anteriormente a fornecedores no valor de R$
03/07/2014
25.000,00.
Venda de estoque por R$ 65.000,00, recebendo 50% à vista e o restante para ser
recebido em 10/08/2014, sem juros. O custo das mercadorias vendidas foi R$
07/07/2014
18.000,00 e os tributos incidentes sobre a venda foram R$ 11.000,00 para serem
pagos em agosto de 2014.
10/07/2014 Pagamento a fornecedores no valor de R$ 20.000,00.
15/07/2014 Aumento de capital social, no valor de R$ 30.000,00, com um terreno.
22/07/2014 Compra de estoques no valor de R$ 15.000,00, à vista.
Entrega das mercadorias ao cliente, referentes ao recebimento antecipado no
valor de R$ 35.000,00. O custo das mercadorias entregues foi R$ 12.000,00 e os
24/07/2014
tributos incidentes sobre a venda foram R$ 6.000,00, para serem pagos em agosto
de 2014.
31/07/2014 Recebimento de duplicatas a receber de clientes no valor de R$ 50.000,00.
Após o registro das operações acima, o valor total do ativo da Cia. Piauí S.A. em 31/07/14 era,
em reais,
(A) 258.000,00
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(B) 240.000,00
(C) 265.000,00
(D) 223.000,00
(E) 275.000,00
Resolução:
Agora vamos analisar os fatos contábeis apresentados, focando nas variações ocorridas no Ativo.
• 03/07/2014
Não provoca variações no Ativo, pois trata-se de fato permutativo entre elementos do Ativo.
Lançamento:
• 07/07/2014
• 10/07/2014
• 15/07/2014
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Provoca variação positiva no Ativo no valor de R$ 30.000,00. Lançamento:
• 22/07/2014
Não provoca variações no Ativo, pois trata-se de fato permutativo entre elementos do Ativo.
Lançamento:
• 24/07/2014
• 31/07/2014
Não provoca variações no Ativo, pois trata-se de fato permutativo entre elementos do Ativo.
Lançamento:
Data Variação
07/07/2014 R$ 47.000,00
10/07/2014 (R$ 20.000,00)
15/07/2014 R$ 30.000,00
24/07/2014 (R$ 12.000,00)
TOTAL R$ 45.000,00
Vimos no início da resolução que o saldo inicial do Ativo era de R$ 195.000,00. Assim, seu saldo
final será de R$ 240.000,00 (saldo inicial + variação).
Gabarito: B
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21. (FCC – Analista Judiciário – TRE-SP – 2017) Um dos mais importantes títulos do mercado
financeiro são as debêntures. Com elas, as empresas podem se financiar de acordo com o fluxo
de caixa que melhor se adeque à sua estratégia de financiamento. As empresas podem emitir
debêntures com prêmio, ou seja, valores recebidos na emissão de debêntures acima do valor
nominal determinado para a liquidação desses valores mobiliários. De acordo com a legislação
vigente, esse prêmio é tratado como
Resolução:
O prêmio na emissão de debêntures era classificado, antes da Lei n° 11.638/07, como Reserva de
Capital. No entanto, a partir desta lei passou a ser classificado no Passivo Exigível, como Receita
Diferida (Prêmio na Emissão de Debêntures a Amortizar).
Zé, muitas vezes temos que assinalar a alternativa “mais correta”. Num primeiro momento o
prêmio na emissão das debêntures é classificado no Passivo Exigível. Apenas num segundo
momento é que a entidade dará baixas parciais nesta conta, tendo como contrapartida o
reconhecimento de uma Receita Financeira. Enfim, fique atento!
Gabarito: B
22. (FCC – Analista – TRE/SP – 2017) Um dos mais importantes títulos do mercado financeiro são
as debêntures. Com elas, as empresas podem se financiar de acordo com o fluxo de caixa que
melhor se adeque à sua estratégia de financiamento. As empresas podem emitir debêntures
com prêmio, ou seja, valores recebidos na emissão de debêntures acima do valor nominal
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determinado para a liquidação desses valores mobiliários. De acordo com a legislação vigente,
esse prêmio é tratado como
Resolução:
O prêmio na emissão de debêntures era classificado, antes da Lei n° 11.638/07, como Reserva de
Capital. No entanto, a partir desta lei passou a ser classificado no Passivo Exigível, como Receita
Diferida (Prêmio na Emissão de Debêntures a Amortizar).
Zé, muitas vezes temos que assinalar a alternativa “mais correta”. Num primeiro momento o
prêmio na emissão das debêntures é classificado no Passivo Exigível. Apenas num segundo
momento é que a entidade dará baixas parciais nesta conta, tendo como contrapartida o
reconhecimento de uma Receita Financeira. Enfim, fique atento!
Gabarito: B
23. (FCC – Auditor Público Externo – TCE-RS – 2014) A empresa Egito & Lima S.A. estima as perdas
com créditos de liquidação duvidosa com base no saldo a receber das vendas realizadas a prazo.
Nos últimos cinco anos, o percentual aplicado sobre o saldo a receber foi de 8%.
− Disponível: R$ 20.000,00
− Clientes: R$ 200.000,00
− Estimativa de Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa (EPCLD): R$ 16.000,00
− Estoques: R$ 950.000,00
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Durante o exercício de 2013, ocorreram os seguintes eventos:
− A Dinamarca Ltda. decretou falência e sua dívida de R$ 40.000,00 teve de ser considerada
incobrável.
− O valor de R$ 24.000,00 devido por um cliente, que havia sido considerado incobrável há mais de
três anos, foi recebido durante o ano.
− Por um grave problema financeiro, a Suécia Ltda. teve de ser considerada incobrável. Sua dívida era
de R$ 10.000,00.
− As vendas totais em 2013 foram de R$ 400.000,00, das quais, 20% foram realizadas a prazo e o custo
das mercadorias vendidas foi de R$ 150.000,00.
− O saldo remanescente da conta Clientes existente em 31/12/2012 não foi recebido durante o ano.
Após essas operações, o saldo da conta EPCLD no balanço patrimonial de 2013 será, em reais,
(A) 18.400,00
(B) 2.400,00
(C) 20.320,00
(D) 52.400,00
(E) 34.000,00
Resolução:
O enunciado deseja saber qual é o valor da conta EPCLD no balanço patrimonial de 2013. Perceba
que para calcularmos o valor da EPCLD devemos saber o saldo da conta “Clientes”, pois o próprio
enunciado afirma que estimativa das perdas com créditos de liquidação duvidosa é realizada com
base no saldo a receber das vendas realizadas a prazo.
Clientes EPCLD
200.000,00 16.000,00
1. A Dinamarca Ltda. decretou falência e sua dívida de R$ 40.000,00 teve de ser considerada incobrável.
Em razão da falência da Dinamarca Ltda, os créditos de R$ 40.000,00 que a Egito & Lima S.A.
possuía foram considerados incobráveis. Veja que não há saldo suficiente para cobrir tal perda.
Assim, parte dos créditos considerados incobráveis terá como contrapartida a conta de despesa
“Perda com Créditos Incobráveis”.
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D – EPCLD R$ 16.000,00
D – Perda com Créditos Incobráveis R$ 24.000,00
C – Clientes R$ 40.000,00
2. O valor de R$ 24.000,00 devido por um cliente, que havia sido considerado incobrável há mais de três
anos, foi recebido durante o ano.
Este fato contábil não afeta a conta EPCLD nem a conta Clientes. O lançamento é realizado a débito
na conta Caixa e a crédito na conta “Recuperação de Créditos Baixados”, representativa de Outras
Receitas Operacionais.
D – Caixa R$ 24.000,00
C – Recuperação de Créditos Baixados R$ 24.000,00
3. Por um grave problema financeiro, a Suécia Ltda. teve de ser considerada incobrável. Sua dívida era
de R$ 10.000,00.
Conforme vimos no item 1, após o saldo da conta EPCLD zerar, qualquer crédito adicional
considerado incobrável terá como contrapartida uma conta de despesa, chamada “Perda com
Créditos Incobráveis”.
4. As vendas totais em 2013 foram de R$ 400.000,00, das quais, 20% foram realizadas a prazo e o custo
das mercadorias vendidas foi de R$ 150.000,00.
O que nos interessa aqui são as vendas a prazo, no valor de R$ 80.000,00, pois serão contabilizadas
na conta “Clientes”. Só para constar, o lançamento deste fato contábil será:
D – Caixa R$ 320.000,00
D – Clientes R$ 80.000,00
D – CMV R$ 150.000,00
C – Receita de Vendas R$ 400.000,00
C – Estoques R$ 150.000,00
5. O saldo remanescente da conta Clientes existente em 31/12/2012 não foi recebido durante o ano.
Como não houve o recebimento de Clientes, basta analisarmos os razonete desta conta para
acharmos o valor da EPCLD.
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Assim, a nova estimativa de perdas com créditos de liquidação duvidosa será de 8% x R$
230.000,00 = R$ 18.400,00.
Gabarito: A
24. (FCC – Técnico Judiciário – TRT – 2014) O Balanço Patrimonial de uma empresa, em
31/12/2012, apresentava os seguintes valores:
Saldo Saldo
Nome da conta Nome da conta
em R$ em R$
Veículos 4.000 Caixa e Equivalentes de Caixa 400
Fornecedores 1.200 Valores a Receber de Clientes 3.500
Depreciação Acumulada 1.600 Estoques 2.000
Máquinas e Equipamentos 8.000 Estimativa de Perdas com Créditos de Liquid. Duvidosa 300
Adiantamentos de Clientes 400 Impostos a Pagar 400
Capital 12.000 Reservas de Lucros 2.000
Durante o ano de 2013, ocorreram os seguintes fatos relacionados com os Valores a Receber de
Clientes existentes em 31/12/2012:
− Créditos no valor total de R$ 400,00 foram considerados incobráveis pela empresa.
− O saldo que não foi considerado incobrável da conta Valores a Receber de Clientes foi
integralmente recebido em 2013.
− As vendas a prazo de 2013 que serão recebidas após 31/12/2013 totalizaram R$ 4.000,00.
− A empresa estima as Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa aplicando o percentual
de 3% do saldo da conta Valores a Receber de Clientes existentes em 31/12/2013.
O impacto provocado pelas operações de crédito no resultado de 2013 foi, em reais,
(A) 300,00.
(B) 400,00.
(C) 120,00.
(D) 220,00.
(E) 520,00.
Resolução:
A questão deseja saber qual o impacto provocado pelas operações de crédito no resultado de
2013. Vamos analisar os dados da questão!
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1. Créditos no valor total de R$ 400,00 foram considerados incobráveis pela empresa.
A tabela fornece que o saldo da conta “Valores a receber de clientes” é de R$ 3.500,00, ao passo
que o saldo da conta “Estimativa de Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa - EPCLD“ é de
300,00. Vejamos tais valores nos respectivos razonetes:
Ao considerar que créditos no valor de R$ 400,00 foram considerados incobráveis, a entidade irá
consumir o saldo da conta “Estimativa de Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa - EPCLD“.
No entanto, o saldo desta conta é de apenas R$ 300,00, ou seja, a previsão realizada
anteriormente de perda é insuficiente para cobrir o valor dos créditos considerados incobráveis,
de R$ 400,00. O excedente, de R$ 100,00, será lançado a débito em conta de resultado do período
(Perdas com Clientes). Assim:
2. O saldo que não foi considerado incobrável da conta Valores a Receber de Clientes foi
integralmente recebido em 2013.
O saldo que não foi considerado incobrável, de R$ 3.100,00, conforme visto no razonete da conta
“Valores a receber de clientes”, foi totalmente recebido. Vejamos como ficaria o razonete:
3. As vendas a prazo de 2013 que serão recebidas após 31/12/2013 totalizaram R$ 4.000,00.
Tais vendas serão registradas na conta “Valores a receber de clientes” em contrapartida da conta
“Receita de Vendas”, no valor de R$ 4.000,00. Assim, o saldo final daquela conta será de:
Valores a Receber
3.500,00 400,00 ①
③ 4.000,00 3.100,00 ②
7.500,00 3.500,00
4.000,00
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4. A empresa estima as Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa aplicando o percentual de 3%
do saldo da conta Valores a Receber de Clientes existentes em 31/12/2013.
Vimos que o saldo da conta “Valores a receber de clientes” no final do período é de R$ 4.000,00.
Como a empresa estima que as Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa é de 3% do saldo
desta conta, o seguinte registro contábil será realizado:
Assim, o impacto total provocado pelas operações de crédito no resultado de 2013 foi de R$
220,00 (R$ 100,00 do fato contábil n° 1 e R$ 120,00 do fato contábil n° 4).
Gabarito: D
25. (FCC – Agente de Fiscalização – ARTESP – 2017) A empresa de fretes PDF S.A. contratou e
pagou, em 31/01/2016, um seguro contra furto de mercadorias no valor de R$ 48.000,00. Esse
seguro possui vigência de 01/02/2016 a 31/01/2017. Nas demonstrações contábeis da empresa
PDF S.A., em 31/12/2016, a empresa apresentou
Resolução:
Como o seguro tem vigência de 12 meses (de 01/02/2016 até 31/01/2017), a entidade deverá
apropriar mensalmente a Despesa com Seguro, no valor de R$ 4.000. Assim, em 28/02/2016
efetuará o seguinte lançamento contábil:
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Com isso, nas demonstrações contábeis da empresa, em 31/12/2016, a empresa terá apropriado
11 meses de Despesas de Seguros, totalizando R$ 44.000. Restará, portanto, saldo na conta
“Seguros a Vencer” de R$ 4.000 no Ativo Circulante da entidade (despesa antecipada).
Gabarito: B
26. (FCC – Analista – DPE/RS – 2017) A Cia. S.A. é uma empresa comercial e possuía, em
30/4/2017, a seguinte situação patrimonial:
Disponível: R$ 115.000,00
Estoques: R$ 55.000,00
Adiantamento de Clientes (cliente José): R$ 60.000,00
Capital Social: R$ 110.000,00
Data Operação
2/5/17 Pagamento antecipado, no valor de R$ 32.000,00, ao Fornecedor Augusto. O
Fornecedor entregará as mercadorias em 31/5/2017.
8/5/17 Venda de Estoque por R$ 88.000,00, para ser recebida em agosto de 2017. O custo
das mercadorias entregues foi R$ 35.000,00 e os tributos incidentes sobre a venda
foram R$ 7.000,00 e serão pagos em junho de 2017.
16/5/17 Recebimento antecipado de R$ 12.000,00 do Cliente Rafael, para que a Cia. lhe
entregue produtos em setembro.
19/5/17 Entrega das mercadorias para o cliente José. O custo das mercadorias entregues foi
R$ 15.000,00.
22/5/17 Compra de Estoque no valor de R$ 23.000,00, à vista.
30/5/17 Pagamento dos salários dos funcionários no valor de R$ 9.000,00, referentes aos
serviços prestados em maio de 2017.
31/5/17 Recebimento das mercadorias, pagas no dia 2/5/2017, do Fornecedor Augusto.
Após o registro das operações acima, o total do Ativo da Cia. S.A., em 31/05/17, era, em reais,
(A) 211.000,00
(B) 204.000,00
(C) 179.000,00
(D) 219.000,00
(E) 188.000,00
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Resolução:
O saldo inicial do Ativo é de R$ 170.000, representado pelo saldo nas disponibilidades (R$ 115
mil) e nos estoques (R$ 55 mil). A partir disso vamos analisar os lançamentos dos fatos contábeis
apresentados.
2. Venda de Estoque por R$ 88.000,00, para ser recebida em agosto de 2017. O custo das mercadorias
entregues foi R$ 35.000,00 e os tributos incidentes sobre a venda foram R$ 7.000,00 e serão pagos
em junho de 2017.
3. Recebimento antecipado de R$ 12.000,00 do Cliente Rafael, para que a Cia. lhe entregue produtos em
setembro.
4. Entrega das mercadorias para o cliente José. O custo das mercadorias entregues foi R$ 15.000,00.
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5. Compra de Estoque no valor de R$ 23.000,00, à vista.
6. Pagamento dos salários dos funcionários no valor de R$ 9.000,00, referentes aos serviços prestados
em maio de 2017.
Gabarito: A
27. (FCC – Técnico Judiciário – TRF – 2014) Em 31/12/2012, a empresa Credora S.A. possuía R$
150.000,00 em duplicatas a receber de clientes e uma estimativa de perdas com créditos de
liquidação duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 7.500,00. Em fevereiro de 2013, o cliente Caloteiro,
que devia R$ 4.000,00, se tornou incobrável. Ao registrar este evento na contabilidade, a
empresa Credora S.A.
b) reconheceu um Passivo.
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d) reduziu o saldo da estimativa (EPCLD).
Resolução:
Questão interessante! Perceba que ao considerar o cliente Caloteiro como incobrável a empresa
irá fazer jus à “Estimativa de Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa” constituída
anteriormente. Ou seja, a previsão de perda se confirmou e a empresa deverá, então, utilizar seu
saldo existente. A contrapartida será a baixa do título considerado incobrável, conforme o
lançamento:
Assim, não houve variação do saldo do Ativo, mas houve redução do saldo da conta “Estimativa
de Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa”, que passou de R$ 7.000,00 para R$ 3.000,00.
Gabarito: D
28. (FCC – Agente de Fiscalização – ARTESP – 2017) A Cia. Italiana possuía em 31/12/2016 a
seguinte situação patrimonial:
Disponível: R$ 100.000,00
Estoques: R$ 50.000,00
Fornecedores: R$ 20.000,00
Dividendos a pagar: R$ 30.000,00
Capital Social: R$ 100.000,00
Data Operação
02/01/17 Venda de Mercadorias que havia custado R$ 15.000,00, por R$ 60.000,00, a prazo.
08/01/17 Pagamento de fornecedores no valor de R$ 5.000,00.
12/01/17 Pagamento de dividendos no valor de R$ 10.000,00.
15/01/17 Aumento de capital no valor de R$ 30.000,00, com um veículo.
20/01/17 Recebimento de R$ 25.000,00, referente à venda realizada no dia 02/01/2017.
24/01/17 Aquisição de Estoque no valor de R$ 35.000,00, à vista.
Recebimento de R$ 40.000,00 do cliente Pedro, referente a mercadorias que serão
31/01/17
entregues em dois meses.
Após o registro das operações acima, o Ativo da Cia. Italiana, em 31/01/2017, era, em reais,
(A) 275.000,00.
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(B) 240.000,00.
(C) 265.000,00.
(D) 215.000,00.
(E) 250.000,00.
Resolução:
O saldo inicial do Ativo é de R$ 150.000, representado pelo saldo nas disponibilidades (R$ 100
mil) e nos estoques (R$ 50 mil). A partir disso vamos analisar os lançamentos dos fatos contábeis
apresentados.
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7. Recebimento de R$ 40.000,00 do cliente Pedro, referente a mercadorias que serão entregues em dois
meses.
Gabarito: E
29. (FCC – Analista – TRF – 5ª Região – 2017) A empresa JKL iniciou as suas atividades em
01/01/2016 e, durante o ano de 2016, realizou as seguintes transações:
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− Aquisição à vista de veículo no valor de R$ 30.000,00, em 01/03/2016.
− Venda, em 30/06/2016, de 20% do estoque de mercadorias adquirido anteriormente por R$
30.000,00, sendo recebido 50% à vista e 50% para 15/02/2017.
− Aquisição à vista de software no valor de R$ 10.000,00, em 01/07/2016.
− Pagamento à vista de despesas gerais no valor de R$ 10.000,00, em 31/12/2016.
Sabe-se que a vida útil econômica do prédio é de 20 anos, a do veículo e do software é de 5 anos
e a empresa adota o critério de cotas constantes para cálculo da depreciação e amortização. O
total do ativo e do patrimônio líquido apresentado em 31/12/2016 e o lucro líquido apurado no
ano de 2016 foram, respectivamente, em reais,
Resolução:
3. Compra de mercadorias a prazo, em 02/01/2016, no valor total de R$ 40.000,00, com pagamento sem
juros para 01/02/2017.
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50.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟐. 𝟓𝟎𝟎
20 𝑎𝑛𝑜𝑠
30.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟓𝟎𝟎
5 𝑎𝑛𝑜𝑠 × 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
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10.000
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = = 𝑹$ 𝟐. 𝟎𝟎𝟎
5 𝑎𝑛𝑜𝑠
Após todos estes lançamentos o Ativo será composto pelos seguintes saldos finais.
Caixa Imóveis
① 150.000 50.000 ② ② 50.000 2.500 ⑧
⑤ 15.000 30.000 ④ 47.500
10.000 ⑥
10.000 ⑦ Veículos
65.000 ④ 30.000 5.000 ⑨
25.000
Clientes
⑤ 15.000 Softwares
⑥ 10.000 1.000 ⑩
Estoques 9.000
③ 40.000 8.000 ⑤
32.000
Para apurar o valor do Patrimônio Líquido se faz necessário antes calcular o resultado do período.
Assim:
A. R. E.
⑤ 8.000 30.000 ⑤
⑦ 10.000
⑧ 2.500
⑨ 5.000
⑩ 1.000
3.500
O lucro líquido, de R$ 3.500, será destinado à conta Lucros Acumulados. Assim, o Patrimônio
Líquido será de R$ 153.500 (capital social + lucros acumulados).
Gabarito: C
30. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 2014) Uma empresa efetua suas vendas somente à vista e
concede aos compradores uma garantia contra defeitos de fabricação por um prazo de um ano
após a data da compra. A empresa vendeu um total de R$ 10.000,00 no ano de 2012 e estimou,
com a utilização de um modelo estatístico validado e com alto grau de confiabilidade, que os
gastos com peças e serviços para corrigir os eventuais defeitos correspondem a 2% do volume
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total de vendas. Os valores que devem ser apresentados em suas demonstrações contábeis de
2012, são, em reais:
b) Receita de vendas (em 2012) = 10.000; Caixa e Equivalentes de Caixa (31/12/2012) = 9.800;
Despesa com Provisão (em 2012) = 200.
c) Receita de vendas (em 2012) = 9.800; Caixa e Equivalentes de Caixa (31/12/2012) = 9.800.
d) Receita de vendas (em 2012) = 9.800; Valores a Receber (31/12/2012) = 9.800; Despesa com
Provisão (em 2012) = 200; Provisão para Garantia (31/12/2012) = 200.
e) Receita de vendas (em 2012) = 10.000; Caixa e Equivalentes de Caixa (31/12/2012) = 10.000;
Despesa com Provisão (em 2012) = 200; Provisão para Garantia (31/12/2012) = 200.
Resolução:
No entanto, os gastos com peças e serviços para corrigir os eventuais defeitos correspondem a 2%
do volume total de vendas. Assim, é necessário registrar uma provisão. Veremos em aulas futuras
inúmeros exercícios da FCC sobre provisões, fique tranquilo!
Gabarito: E
31. (FCC – Técnico Judiciário – TRT – 2014) A Cia. Portuguesa possuía em 31/05/2014 a seguinte
situação patrimonial:
Disponível: R$ 100.000,00.
Estoques: R$ 70.000,00.
Fornecedores: R$ 30.000,00.
Dividendos a pagar: R$ 20.000,00.
Capital Social: R$ 120.000,00.
Data Operação
02/06/14 Venda de estoque por R$ 50.000,00, a prazo. O estoque havia custado R$ 32.000,00.
10/06/14 Pagamento de fornecedores no valor de R$ 12.000,00.
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16/06/14 Pagamento de dividendos no valor de R$ 10.000,00.
18/06/14 Aumento de capital no valor de R$ 20.000,00, com um terreno.
23/06/14 Recebimento de R$ 15.000,00, referente à venda realizada no dia 02/06/14.
27/06/14 Aquisição de estoque no valor de R$ 18.000,00, à vista.
30/06/14 Aplicação financeira no valor de R$ 25.000,00.
Após o registro das operações acima, o Ativo total da Cia. Portuguesa, em 30/06/2014, era, em
reais,
(A) 186.000,00.
(B) 136.000,00.
(C) 118.000,00.
(D) 93.000,00.
(E) 158.000,00.
Resolução:
Vamos analisar os fatos contábeis apresentados para chegar ao valor total do Ativo em
30/06/2014. Na hora da sua prova você não precisa analisar todos os fatos contábeis, foque
apenas nos que provocam alteração do ativo da entidade, ok?
02/06/14: Venda de estoque por R$ 50.000,00, a prazo. O estoque havia custado R$ 32.000,00.
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Conclusão: Diminuição do Ativo em R$ 10.000,00
Perceba, portanto, que tais fatos provocaram um aumento de R$ 16.000,00 no ativo da entidade.
Como o saldo inicial do ativo era de R$ 170.000,00 (disponibilidades + estoques), conclui-se que o saldo
final do ativo da entidade será de R$ 186.000,00.
Gabarito: A
32. (FCC – Agente de Fiscalização – ARTESP – 2017) A empresa Só Luxo S.A. possuía R$ 100.000,00
na conta de Clientes e uma estimativa de perda com créditos de liquidação duvidosa (EPCLD) no
valor de R$ 10.000,00 no Balanço Patrimonial de 31/12/2016. Em março de 2017, o cliente A,
que devia R$ 9.000,00, se tornou incobrável. Ao registrar este evento na contabilidade, a
empresa Só Luxo S.A.
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(B) diminuiu em R$ 9.000,00 o total do Ativo.
Resolução:
Vamos aproveitar para analisar o lançamento contábil da constituição da EPCLD e de seu consumo.
Segundo o enunciado em março de 2017 o cliente A, que devia R$ 9.000,00, se tornou incobrável.
Com isso, temos que utilizar o saldo constituído da conta EPCLD, afinal é para isso que ela é
utilizada!
Conclui-se, portanto, que o consumo da EPCLD não afeta o resultado, mas apenas consome o saldo
da EPCLD.
Gabarito: E
33. (FCC – Analista – TRT – 11ª Região – 2017) Em 31/12/2015, a empresa ATP S.A. possuía R$
520.000,00 em duplicatas a receber de clientes e saldo na conta Estimativa de Perdas com
Créditos de Liquidação Duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 20.800,00. Em fevereiro de 2016, o
cliente Ônix, que devia R$ 22.000,00, se tornou incobrável. Ao registrar este evento na
contabilidade, a empresa ATP S.A.
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Resolução:
Segundo o enunciado em fevereiro de 2016, o cliente Ônix, que devia R$ 22.000,00, se tornou
incobrável. Com isso, temos que utilizar o saldo constituído da conta EPCLD, afinal é para isso que
ela é utilizada! No entanto, o saldo da EPCLD não consegue cobrir todo o valor considerado
incobrável. A entidade terá, então, que reconhecer o excesso diretamente no resultado, como
perda.
Gabarito: B
34. (FCC – Contador – DPE/AM – 2018) As contas componentes do balanço patrimonial de uma
empresa, em 30/06/2014, apresentavam os seguintes saldos, em reais:
Data Operação
06/07/2014 A empresa pagou o valor de R$ 80.000,00 para que um fornecedor lhe entregue
mercadorias em 31/07/2014.
10/07/2014 A empresa vendeu a prazo, por R$ 170.000,00, parte do estoque existente. O
custo das mercadorias entregues foi R$ 90.000,00, os tributos sobre a venda
totalizaram R$ 25.000,00 e serão pagos em agosto de 2014.
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15/07/2014 A empresa recebeu R$ 60.000,00 de um cliente para entrega futura de produtos
no mês de setembro de 2014.
20/07/2014 A empresa entregou mercadorias para um cliente que já havia efetuado o
pagamento anteriormente. O custo das mercadorias entregues foi R$
30.000,00.
24/07/2014 A empresa comprou, à vista, um novo lote de estoque pelo valor de R$
50.000,00.
30/07/2014 A empresa recebeu as mercadorias que foram pagas ao fornecedor no dia
06/07/2014.
31/07/2014 A empresa pagou os salários referentes ao mês de julho de 2014 no valor de R$
25.000,00.
Sabendo que o imobilizado não foi depreciado no mês, após o registro das operações
apresentadas o valor total do Ativo da empresa, em 31/07/2014, foi, em reais,
(A) 535.000,00.
(B) 645.000,00.
(C) 615.000,00.
(D) 695.000,00.
(E) 505.000,00.
Resolução:
A partir disso vamos analisar os fatos contábeis apresentados e verificar os efeitos sobre o Ativo
da entidade.
1. A empresa pagou o valor de R$ 80.000,00 para que um fornecedor lhe entregue mercadorias em
31/07/2014.
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2. A empresa vendeu a prazo, por R$ 170.000,00, parte do estoque existente. O custo das mercadorias
entregues foi R$ 90.000,00, os tributos sobre a venda totalizaram R$ 25.000,00 e serão pagos em agosto
de 2014.
3. A empresa recebeu R$ 60.000,00 de um cliente para entrega futura de produtos no mês de setembro
de 2014.
4. A empresa entregou mercadorias para um cliente que já havia efetuado o pagamento anteriormente.
O custo das mercadorias entregues foi R$ 30.000,00.
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Gabarito: B
35. (FCC – AFR – SEFAZ SP – 2013) Determinada empresa adquiriu estoque de mercadorias em
outubro de 2011, tendo pago 40% em novembro e o restante em dezembro de 2011. A venda
deste estoque foi realizada em janeiro de 2012, cujo valor foi recebido 60% em março e 40% em
abril de 2012. Com base nestas informações, o custo das mercadorias vendidas deveria ter sido
reconhecido na Demonstração do Resultado do mês de
a) outubro.
b) novembro.
c) dezembro.
d) janeiro.
Resolução:
Quando o enunciado não cita nada a respeito do Regime Contábil devemos considerar a adoção
do Regime de Competência. Desta forma, as receitas e despesas serão consideradas de acordo
com o seu fato gerador.
Como as vendas ocorreram em janeiro de 2012, tanto a receita, pela venda das mercadorias,
quanto a despesa, pelo custo das mercadorias vendidas, serão apropriadas neste mês, o que torna
a alternativa D correta.
Gabarito: D
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36. (FCC – AFR – SEFAZ-SP – 2013) Determinada empresa comercial possuía em seu Balanço
Patrimonial, em 31/12/2011, R$ 350.000,00 em duplicatas a receber e uma estimativa de perdas
com créditos de liquidação duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 10.500,00. Em janeiro de 2012, um
cliente que devia R$ 5.000,00 foi considerado incobrável. Ao reconhecer este evento, a empresa
debitou
Resolução:
Vamos resolver a questão por inteiro, desde o registro da estimativa de perdas com créditos de
liquidação duvidosa (EPCLD). O registro das perdas é feito em contrapartida de conta de despesa:
Em janeiro de 2012 um cliente, que devia R$ 5.000,00, foi considerado incobrável. A empresa,
então, irá utilizar a estimativa inicial de perda, representada pela EPCLD, não é? Afinal, a previsão
de perdas se confirmou! Então o lançamento será efetuado a débito na conta “EPCLD” em
contrapartida do crédito (baixa) do Direito a Receber (Duplicatas a Receber ou Clientes).
D – EPCLD R$ 5.000,00
C – Duplicatas a Receber R$ 5.000,00
Gabarito: A
(A) janeiro.
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(C) abril, maio e junho.
(D) abril.
Resolução:
O Custo dos Produtos Vendidos deve ser reconhecido no mesmo momento do reconhecimento
da Receita de Venda, ou seja, em abril. Perceba que pouco importa quando se dará o recebimento
da venda das mercadorias.
Gabarito: D
38. (FCC – Agente de Fiscalização – ARTESP – 2017) A empresa Verde & Branco antecipou o
pagamento de mercadorias a serem entregues, pelo fornecedor Gama, em 5 meses. No
momento do pagamento ao seu fornecedor, a empresa
Resolução:
A empresa que adianta o pagamento de determinada mercadoria que lhe será entregue no futuro
deve constituir um direito em seu ativo (em receber tais mercadorias no futuro). Assim:
Gabarito: B
Para finalizar esta parte da aula, onde verificamos questões diversas, vamos analisar uma questão
a respeito do CPC 02.
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39. (FCC – ISS Teresina – 2016) A Cia. Brasileira atua no mercado nacional e sua moeda funcional
é o Real. Em 30/11/2015 a Cia. Brasileira constituiu a subsidiária Cia. Americana para atuar nos
Estados Unidos, e integralizou 100% do Capital Social no valor de US$100.000,00 (cem mil
dólares). A moeda funcional da Cia. Americana é o dólar e, em 31/12/2015, apresentou o
seguinte Balanço Patrimonial:
Cia. Americana
Balanço Patrimonial (valores em dólares − US$)
Ativo Passivo
Ativo Circulante 150.000 Passivo Circulante 60.000
Disponível 70.000 Fornecedores 40.000
Contas a Receber 80.000 Empréstimos 20.000
Com base nestas informações, o saldo credor da conta Ajustes Acumulados de Conversão
apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Americana em 31/12/2015 foi, em reais,
(A) 14.000,00.
(B) 4.000,00.
(C) 24.000,00.
(D) 20.000,00.
(E) 28.000,00.
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Resolução:
Assim:
Gabarito: C
Manada, vamos verificas algumas questões que a Fundação Carlos Chagas cobrou nos últimos
anos a respeito do CPC 00 – Estrutura Conceitual Básica.
40. (FCC – ACE – TCM-GO – 2015) A apresentação e elaboração das demonstrações contábeis
objetivam
(A) atender primeiramente aos interesses específicos dos usuários internos das entidades que
elaboram essas demonstrações e, posteriormente, atender as necessidades específicas dos
demais usuários externos apenas quando for o caso.
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(C) atender as exigências específicas dos grupos de usuários formados pelos órgãos reguladores
ou autoridades governamentais de acordo com as finalidades e interesses distintos daqueles
demandados pelos demais grupos de usuários.
(D) apresentar inicialmente informações aos órgãos governamentais com a finalidade específica
de determinar políticas tributárias e, posteriormente, atender aos demais tipos de usuários
externos dessas informações.
(E) fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por
parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade
específica de determinados grupos de usuários.
Resolução:
Gabarito: E
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IV. Verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem
chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto
ao retrato de uma realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna.
(C) I e II.
(D) II e III.
(E) I e IV.
Resolução:
A questão cobrou conceitos diversos sobre a Estrutura Conceitual Básica. Vamos analisar as
afirmativas apresentadas.
CARACTERÍSTICAS
QUALITATIVAS DE COM² TE VE
MELHORIA
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outras características qualitativas, a comparabilidade não está relacionada com um único item. A
comparação requer no mínimo dois itens.
IV. Correta. A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa
fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar. A verificabilidade significa
que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora
não cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma realidade
econômica em particular ser uma representação fidedigna.
Gabarito: E
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(D) II e III, apenas.
(E) II, apenas.
Resolução:
Logo em seu prefácio a Estrutura Conceitual Básica dispõe que a característica qualitativa
confiabilidade foi redenominada de representação fidedigna.
Um dos critérios para reconhecimento de um item é que ele possua custo ou valor que possa ser
mensurado com confiabilidade. Em muitos casos, o custo ou valor precisa ser estimado; o uso de
estimativas razoáveis é parte essencial da elaboração das demonstrações contábeis e não
prejudica a sua confiabilidade. Quando, entretanto, não puder ser feita estimativa razoável, o item
não deve ser reconhecido no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado.
Gabarito: A
43. (FCC – Contador – ELETROSUL – 2016) A empresa Brasil S.A. reconheceu em seus ativos todos
os processos tributários existentes contra a empresa, ainda que o departamento jurídico tivesse
classificado boa parte destes processos como de probabilidade remota de perda. Dessa forma,
é correto afirmar que
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Resolução:
A antiga redação da Estrutura Conceitual Básica dizia que “os preparadores de demonstrações
contábeis se deparam com incertezas que inevitavelmente envolvem certos eventos e
circunstâncias, tais como a possibilidade de recebimento de contas a receber de liquidação
duvidosa, a vida útil provável das máquinas e equipamentos e o número de reclamações cobertas
por garantias que possam ocorrer. Tais incertezas são reconhecidas pela divulgação da sua
natureza e extensão e pelo exercício de prudência na preparação das demonstrações contábeis.
Prudência consiste no emprego de um certo grau de precaução no exercício dos julgamentos
necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos ou receitas
não sejam superestimados e que passivos ou despesas não sejam subestimados. Entretanto, o
exercício da prudência não permite, por exemplo, a criação de reservas ocultas ou provisões
excessivas, a subavaliação deliberada de ativos ou receitas, a superavaliação deliberada de
passivos ou despesas, pois as demonstrações contábeis deixariam de ser neutras e, portanto, não
seriam confiáveis.”
No caso em tela percebe-se que a entidade reconheceu em seus ativos todos os processos
tributários existentes, ainda que de probabilidade remota de perda (imagino que a FCC se
confundiu neste ponto do enunciado, pois a probabilidade seria de ganho, e não perda).
Gabarito: B
44. (FCC – ACE – TCM-GO – 2015) A base de mensuração pela qual os passivos são reconhecidos,
pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam
necessários para liquidar a obrigação, na data do balanço, é denominada
Resolução:
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Vou aproveitar a questão para falar sobre as bases de mensuração dos ativos e passivos.
As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo
do tempo, de diferentes formas:
I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou
equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da
aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da
obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e
II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos
e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:
a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das
demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de
caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das
demonstrações contábeis;
b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em
caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as
correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;
c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada
líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os
passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se
espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;
d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes
conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e
e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser
reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos
componentes patrimoniais.
Decore apenas as palavras-chave de cada base de mensuração! Vamos tentar organizar para
você!
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Gabarito: D
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45. (FCC – ACE – TCE-GO – 2014) A contabilidade sempre requereu dos contabilistas que os
registros contábeis fossem elaborados em conformidade com a documentação que oficializa a
transação efetuada. Com as novas normas contábeis, para que o fato contábil seja registrado,
além da documentação, deve ser avaliada
(A) a materialidade.
(B) a essência.
(C) a prudência.
(D) a solvência.
(E) o custo-benefício.
Resolução:
Ou seja, a essência sobre a Forma é uma característica contábil que valoriza a representação de
um fato contábil de acordo com sua substância e realidade econômica, e não meramente por sua
forma legal.
Gabarito: B
46. (FCC – ACE – TCE-GO – 2014) Os três atributos para que uma demonstração financeira seja
considerada fidedigna são:
Resolução:
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Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos.
Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. É claro, a perfeição é rara, se de fato alcançável.
O objetivo é maximizar referidos atributos na extensão que seja possível.
Gabarito: A
47. (FCC – ACE – TCE-GO – 2014) Um Ativo pode contribuir para a geração de benefícios
econômicos futuros de forma
(A) operacional, quando puder liquidar um passivo e contribuir para o aumento de capital.
(B) financeira, quando puder ser conversível em outro bem e contribuir para as saídas de caixa.
(C) produtiva, quando puder ser conversível em caixa ou equivalentes de caixa e reduzir as saídas
de caixa.
(D) não operacional, quando puder aumentar o ativo e contribuir para o aumento do passivo.
(E) patrimonial, quando puder ser conversível em passivo e puder aumentar os passivo.
Resolução:
Segundo o CPC 00, o benefício econômico futuro incorporado a um ativo é o seu potencial em
contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa para a entidade.
Tal potencial pode ser produtivo, quando o recurso for parte integrante das atividades
operacionais da entidade. Pode também ter a forma de conversibilidade em caixa ou equivalentes
de caixa ou pode ainda ser capaz de reduzir as saídas de caixa, como no caso de processo
industrial alternativo que reduza os custos de produção.
Gabarito: C
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48. (FCC – Auditor Público Externo – TCE-RS – 2014) Segundo o Pronunciamento Conceitual
Básico (R1) − Estrutura Conceitual para a Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-
Financeiro, é INCORRETO afirmar:
(A) Para ser confiável, a informação constante das demonstrações contábeis deve ser completa,
dentro dos limites de materialidade e custo; uma omissão pode tornar a informação falsa ou
distorcida e, portanto, não confiável e deficiente em termos de sua relevância.
(C) A característica essência sobre a forma foi formalmente retirada da condição de componente
separado da representação fidedigna por ser uma condição essencial para tal representação.
Resolução:
O prefácio do Pronunciamento Conceitual Básico diz que a característica essência sobre a forma
foi formalmente retirada da condição de componente separado da representação fidedigna, por
ser considerado isso uma redundância. A representação pela forma legal que difira da substância
econômica não pode resultar em representação fidedigna, conforme citam as Bases para
Conclusões. Assim, essência sobre a forma continua, na realidade, bandeira insubstituível nas
normas do IASB.
Gabarito: D
49. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 2013) A respeito das características qualitativas da
informação contábil útil, considere:
I. As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna.
II. A informação contábil-financeira para ser relevante precisa ter valor preditivo, valor
confirmatório ou ambos.
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III. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características
qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é útil.
(A) I, apenas.
(E) I, II e III.
Resolução:
II. Correta. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas
decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença
em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já
tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes. A informação contábil-financeira é capaz
de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos.
Gabarito: E
50. (FCC – Analista – TRT – 11ª Região – 2017) O objetivo da elaboração e divulgação de relatório
contábil-financeiro de propósito geral é
(A) atender a todas as informações de que investidores, credores por empréstimo e outros
credores, existentes e em potencial, necessitam para a tomada de decisão.
(B) determinar o valor de mercado da entidade que reporta a informação para que investidores
existentes e em potencial, credores por empréstimos e outros credores, possam tomar decisão
ligada ao fornecimento de recursos para a entidade.
(C) fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação que
sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros
credores, quando da tomada de decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade.
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(D) fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação
que sejam úteis à tomada de decisão pelos administradores da entidade, já que estes são
incapazes de obter a informação no formato que necessitam.
(E) fornecer uma descrição ou retrato exato da situação econômico-financeira da entidade para
que investidores existentes e em potencial, credores por empréstimos e outros credores, possam
tomar decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade.
Resolução:
Vamos aproveitar para verificar algumas disposições literais a respeito da Estrutura Conceitual
Básica, também conhecida como CPC 00.
OB4. Para avaliar as perspectivas da entidade em termos de entrada de fluxos de caixa futuros,
investidores existentes e em potencial, credores por empréstimo e outros credores necessitam
de informação acerca de recursos da entidade, reivindicações contra a entidade, e o quão
eficiente e efetivamente a administração da entidade e seu conselho de administração têm
cumprido com suas responsabilidades no uso dos recursos da entidade. Exemplos de referidas
responsabilidades incluem a proteção de recursos da entidade de efeitos desfavoráveis
advindos de fatos econômicos, como, por exemplo, mudanças de preço e de tecnologia, e a
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garantia de que a entidade tem cumprido as leis, com a regulação e com as disposições
contratuais vigentes. Informações sobre a aprovação do cumprimento de suas
responsabilidades são também úteis para decisões a serem tomadas por investidores
existentes, credores por empréstimo e outros que tenham o direito de votar ou de outro modo
exerçam influência nos atos praticados pela administração.
OB6. Entretanto, relatórios contábil-financeiros de propósito geral não atendem e não podem
atender a todas as informações de que investidores, credores por empréstimo e outros
credores, existentes e em potencial, necessitam. Esses usuários precisam considerar
informação pertinente de outras fontes, como, por exemplo, condições econômicas gerais e
expectativas, eventos políticos e clima político, e perspectivas e panorama para a indústria e
para a entidade.
OB7. Relatórios contábil-financeiros de propósito geral não são elaborados para se chegar ao
valor da entidade que reporta a informação; a rigor, fornecem informação para auxiliar
investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, a
estimarem o valor da entidade que reporta a informação.
OB8. Usuários primários individuais têm diferentes, e possivelmente conflitantes, desejos e necessidades
de informação. Este Comitê de Pronunciamentos Contábeis, ao levar à frente o processo de produção de
suas normas, irá procurar proporcionar um conjunto de informações que atenda às necessidades do
número máximo de usuários primários. Contudo, a concentração em necessidades comuns de
informação não impede que a entidade que reporta a informação preste informações adicionais que
sejam mais úteis a um subconjunto particular de usuários primários.
OB9. A administração da entidade que reporta a informação está também interessada em informação
contábil-financeira sobre a entidade. Contudo, a administração não precisa apoiar-se em relatórios
contábil-financeiros de propósito geral uma vez que é capaz de obter a informação contábil-financeira
de que precisa internamente.
OB10. Outras partes interessadas, como, por exemplo, órgãos reguladores e membros do público que
não sejam investidores, credores por empréstimo e outros credores, podem do mesmo modo achar úteis
relatórios contábil-financeiros de propósito geral. Contudo, esses relatórios não são direcionados
primariamente a esses outros grupos.
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empenhar em alcançar. Assim como a maioria dos objetivos, a visão contida na Estrutura Conceitual do
que sejam a elaboração e a divulgação do relatório contábil-financeiro ideal é improvável de ser atingida
em sua totalidade, pelo menos no curto prazo, visto que se requer tempo para a compreensão, aceitação
e implementação de novas formas de analisar transações e outros eventos. Não obstante, o
estabelecimento de objetivo a ser alcançado com empenho é essencial para que o processo de
elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro venha a evoluir e tenha sua utilidade
aprimorada.
Gabarito: C
Estas foram as questões a respeito da Estrutura Conceitual Básica nos últimos anos pela Fundação
Carlos Chagas.
Vamos passar a o estudo das questões que cobram conceitos do Ajuste a Valor Justo sobre as
Receitas de Vendas. Trata-se de um assunto muito cobrado nas últimas provas da FCC e você deve
ter muita atenção! Qualquer dúvida estou à disposição, ok?
51. (FCC – Analista Judiciário – TRE-SP – 2017) A empresa Tudo em Cima S. A., em 01/12/2016,
realizou uma venda no valor de R$ 240.000,00. A condição de recebimento da venda acordada
foi R$ 120.000,00 à vista e o restante (R$ 120.000,00) para ser recebido em 31/05/2018. Esta
transação foi realizada nestas condições a pedido do cliente, uma vez que o prazo,
normalmente, concedido pela empresa é de 60 dias.
Sabe-se que se o cliente efetuasse a compra à vista, ele teria pagado o montante total de R$
220.000,00. Em 31/12/2016, o valor equivalente à vista que seria recebido do cliente era R$
101.000,00. Com base nestas informações, no mês de dezembro de 2016, a empresa
reconheceu, em reais, Receita de Venda de
(A) 220.000,00.
(B) 240.000,00.
(C) 221.000,00.
Resolução:
A Receita Líquida de vendas a ser reconhecida pela entidade corresponde ao valor que seria
recebido caso a venda fosse realizada à vista, ou seja, R$ 220.000,00.
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Percebe-se que há um elemento de financiamento, no valor de R$ 20 mil, na parcela de R$ 120
mil a ser recebida em 31/05/2018 (longo prazo, portanto). Assim, na data da venda, em
01/12/2016, a entidade reconhecerá:
Clientes R$ 120.000,00
(–) Ajuste a Valor Presente de Clientes (R$ 20.000,00)
Segundo o enunciado, em 31/12/2016 o valor equivalente à vista que seria recebido do cliente era
R$ 101.000,00. Percebe-se, portanto, que a entidade deve reconhecer uma Receita Financeira de
R$ 1.000,00, dando baixa parcial na conta Ajuste a Valor Presente de Clientes. Segue o
lançamento:
Com isso, após este lançamento o valor líquido a receber de clientes é exatamente R$ 101 mil,
conforme demonstrado abaixo.
Clientes R$ 120.000,00
(–) Ajuste a Valor Presente de Clientes (R$ 19.000,00)
Gabarito: D
52. (FCC – AFRE – SEFAZ-MA – 2016) No dia 01/12/2014, a empresa comercial Facilito A Venda
S.A. realizou vendas de mercadorias no valor total de R$ 12.800.000,00, sendo que R$
5.000.000,00 foram recebidos à vista e o restante para ser recebido integralmente em
01/12/2016. Na data da venda, a empresa estava praticando, para as suas vendas a prazo, a taxa
de juros de 1,099% ao mês que corresponde a 30% em 2 anos.
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(A) 7.800.000,00.
(B) 7.885.722,00.
(C) 6.000.000,00.
(D) 6.065.940,00.
(E) 12.940.672,00.
Resolução:
Este Ajuste a Valor Presente retificará o valor do direito reconhecido na conta patrimonial
“Clientes”, com vencimento em 01/12/2016, tendo como contrapartida a conta de resultado
“Ajuste a Valor Presente de Vendas”, que é uma dedução da Receita Bruta.
Com isso, o valor da Receita de Vendas (líquida) a ser reconhecida pela entidade no ato da venda
será de:
𝑅$ 7.800.000,00
𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 = + 𝑅$ 5.000.000,00
1,30
O Ajuste a Valor Presente, de R$ 1,8 milhão, será apropriado ao resultado, pelo vendedor, como
receita financeira mensalmente. Assim, em 31/12/2014 o reconhecimento será de R$ 65.940,00,
conforme demonstrado abaixo:
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Perceba, portanto, que o valor líquido evidenciado no Balanço Patrimonial, em 31/12/2014, para
o saldo a receber das vendas efetuadas em 01/12/2014 será de R$ 6.065.940.00,00.
Clientes R$ 7.800.000,00
(–) AVP de Clientes (R$ 1.734.060,00)
(=) Saldo Líquido R$ 6.065.940,00
Gabarito: D
53. (FCC – Contador – DPE-SP – 2015) No dia 31/12/2013 a empresa Brinquedos Inocentes S.A.
realizou vendas de mercadorias no valor total de R$ 1.050.000,00, sendo que R$ 500.000,00
foram vendidos à vista e o saldo remanescente para recebimento em 31/12/2014. Na data da
venda a empresa estava praticando a taxa de juros de 10% ao ano nas suas vendas a prazo.
(B) Receita de Vendas no valor de R$ 500.000,00 no resultado do ano de 2013 e Receita de Vendas
no valor de R$ 550.000,00 no resultado do ano de 2014.
(D) Receita de Vendas no valor de R$ 525.000,00 no resultado do ano de 2013 e Receita de Vendas
no valor de R$ 525.000,00 no resultado do ano de 2014.
Resolução:
As bancas têm cobrado constantemente o conceito de ajuste a valor presente sobre vendas a
prazo em suas provas. É importante que você saiba que a entidade deve reconhecer como receita
(líquida) de vendas o valor que seria cobrado caso a venda fosse realizada à vista. A diferença entre
o preço praticado à vista e a prazo será reconhecido como Receita Financeira ao longo do tempo
compreendido entre a data da venda e a data do recebimento do pagamento.
Por outro lado, o comprador deverá reconhecer em seu estoque o preço que ele pagaria pela
mercadoria caso a aquisição fosse realizada à vista. A diferença entre este valor e o preço de
aquisição a prazo será lançado com Despesa Financeira (também ao longo do tempo). Perceba
que isso ocorre devido ao elemento de financiamento contido na operação (é como se o vendedor
estivesse financiando seu cliente). Enfim, vamos analisar os dados do enunciado!
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Veja que houve uma venda por R$ 1.050.000,00, sendo que R$ 500.000,00 foram recebidos à vista
e o restante a prazo. Portanto, vamos calcular o valor presente do valor a ser recebido em
31/12/2014, aplicando a taxa de juros fornecida.
𝑅$ 550.000,00
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑷𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆 = = 𝑹$ 𝟓𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎
1,10
Com isso, o valor a ser reconhecido como Receita de Vendas (líquida) pela vendedora é de R$
1.000.000,00 (metade foi recebida à vista e a outra metade será recebida a prazo).
Zé Curioso: “Professor, certa vez vi que o Ajuste a Valor Presente de vendas é uma dedução da
Receita Bruta, isso está certo?”
Sim Zé, está corretíssimo! A entidade vendedora reconhecerá uma Receita Bruta de Vendas de R$
1.050.000,00 e reconhecerá uma dedução Ajuste a Valor Presente de vendas no valor de R$
50.000,00. Com isso, perceba que o valor da Receita Líquida será de R$ 1.000.000,00.
Conclui-se, portanto, que o valor a ser reconhecido como Receita de Vendas em 2013 pelo
vendedor é de R$ 1.000.000,00 (estamos falando da Receita Líquida). Em 2014 restará o
reconhecimento da Receita Financeira, de R$ 50 mil, referente à parcela recebida a prazo com um
elemento financeiro embutido.
Gabarito: C
54. (FCC – Auditor – SEFAZ-PI – 2015) A Cia. Vende & Recompra adquiriu, em 30/04/2014,
mercadorias para serem comercializadas. Em função de sua situação financeira, a Cia. fez essa
aquisição a prazo, para pagamento em 30/06/2016. O valor a ser pago na data do vencimento é
R$ 380.000,00, mas se a Cia. tivesse adquirido estas mercadorias à vista teria pagado R$
330.000,00. Em 20/05/2014, a Cia. Vende & Recompra vendeu 80% dessas mercadorias por R$
820.000,00, para serem recebidos integralmente em 15/07/2016. Se o cliente tivesse adquirido
as mercadorias à vista teria pagado R$ 730.000,00. Com base nestas informações, é correto
afirmar que o resultado bruto com vendas que a Cia. Vende & Recompra reconheceu, na data
da venda, foi, em reais,
(A) 426.000,00.
(B) 556.000,00.
(C) 400.000,00.
(D) 466.000,00.
(E) 516.000,00.
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Resolução:
Questão típica da Fundação Carlos Chagas. Segundo o CPC 12 – Ajuste a Valor Presente, numa
operação comercial que se caracterize como de financiamento, como uma venda a prazo por valor
superior ao valor de venda à vista, há que se retirar os juros embutidos nesta operação. Tal
procedimento deve ocorrer tanto na aquisição quanto na operação de venda (a prazo).
Obs.: veja que o valor de custo do estoque corresponde ao valor que seria pago à vista.
Com o passar do tempo a diferença entre o valor presente das Duplicatas a Pagar (R$ 330 mil) e o
valor que será pago em 30/06/2016 (R$ 380 mil) é apropriada ao resultado do período como
despesa financeira.
A mesma situação ocorre com a venda ocorrida em 20/05/2014. A venda será reconhecida pelo
valor à vista, com o seguinte lançamento (sem considerar a baixa do estoque vendido):
Com o passar do tempo a diferença entre o valor presente das Duplicatas a Receber (R$ 730 mil)
e o valor que será recebido em 15/07/2016 (R$ 820 mil) é apropriada ao resultado do período
como receita financeira.
Obs.: CMV = 80% do Valor do Estoque = 80% x R$ 330 mil = R$ 264 mil
Gabarito: D
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55. (FCC – ACE – TCM-GO – 2015) Em 01/12/2013, uma empresa constituída na forma de
sociedade por ações realizou as seguintes transações de vendas de mercadorias:
A taxa de juros vigente na data da venda era 1% ao mês e se a venda efetuada a prazo tivesse
sido realizada à vista o valor total das vendas seria R$ 900.000,00.
Resolução:
Percebe-se pelo enunciado que em 01/12/2013 a empresa realizou duas operações de venda, uma
à vista (R$ 400.000,00) e outra a prazo (R$ 598.073,74), totalizando o valor de R$ 998.073,74. O
enunciado diz que o valor que seria recebido caso todas as vendas fossem realizadas à vista seria
de R$ 900.000,00. Este é o valor a ser reconhecido como Receita de Vendas!
Perceba que a Receita Financeira (R$ 98.078,74) será reconhecida mensalmente durante os 18
meses entre a data da venda e a data do pagamento. Tais juros são calculados sempre sobre o
valor líquido da dívida (Clientes – Receita Financeira a Apropriar). Assim:
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𝐽𝑢𝑟𝑜𝑠12/2013 = (𝐶𝑙𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 − 𝑅𝑒𝑐. 𝐹𝑖𝑛. 𝑎 𝐴𝑝𝑟𝑜𝑝𝑟𝑖𝑎𝑟) × 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝐽𝑢𝑟𝑜𝑠
Zé, basta calcular! Fiz a tabela abaixo só para vocês entenderem o mecanismo de apropriação dos
juros paulatinamente.
Gabarito: D
56. (FCC – Especialista – ARTESP – 2017) A Cia. Rapidinha realizou as seguintes vendas de
mercadorias, em 01/12/2016:
− Vendas à vista: R$ 1.500.000,00.
− Vendas realizadas no longo prazo: R$ 1.608.437,25 (valor nominal).
A taxa de juros efetiva praticada pela Cia. nas vendas a prazo foi 2% ao mês e o valor presente
da venda realizada a prazo, na data da venda, era R$ 1.000.000,00.
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Com base nestas informações, a Cia. Rapidinha reconheceu
Resolução:
Sabemos que o valor da Receita Líquida será a soma das vendas à vista e o valor presente das
vendas a longo prazo. Assim, em 01/12/2016 será reconhecida Receita Líquida de Vendas no valor
de R$ 2,5 milhões.
Além disso, em 31/12/2016 a entidade reconhecerá uma Receita Financeira, de acordo com a taxa
de juros efetiva de 2%.
Gabarito: D
57. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 2017) A Cia. Transporte Seguro adquiriu, em 31/12/2016,
mercadorias para serem comercializadas. A Cia. adquiriu estas mercadorias por R$ 200.000,00
para serem pagos em 10/03/2018. Sabe-se que se a Cia. tivesse adquirido estas mercadorias à
vista teria pagado R$ 165.000,00. Em 13/01/2017, a Cia. Transporte Seguro vendeu todas estas
mercadorias por R$ 370.000,00, para serem recebidos integralmente em 15/04/2018. Sabendo
que a Cia. concede, normalmente, um prazo de 50 dias para seus clientes e que se o cliente
tivesse adquirido as mercadorias à vista teria pagado R$ 310.000,00, é correto afirmar que a Cia.
Transporte Seguro reconheceu
(C) R$ 370.000,00 na conta Receita de Vendas e R$ 165.000,00 na conta Custo das Mercadorias
Vendidas, na data da venda.
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(D) R$ 310.000,00 na conta Receita de Vendas e R$ 165.000,00 na conta Custo das Mercadorias
Vendidas, na data da venda.
(E) R$ 310.000,00 na conta Receita de Vendas, R$ 165.000,00 na conta Custo das Mercadorias
Vendidas e R$ 25.000,00 na conta Resultado Financeiro, na data da venda.
Resolução:
O custo de aquisição dos estoques deve corresponder ao valor que teria sido pago a vista. Vamos
analisar, portanto, o lançamento contábil realizado pelo adquirente das mercadorias, em
31/12/2016.
D – Estoques R$ 165.000 (Ativo)
D – Ajuste a Valor Presente de Fornecedores R$ 35.000 (Retificadora do Passivo)
C – Fornecedores R$ 200.000 (Passivo Exigível)
Atenção! Nestas questões típicas da Fundação Carlos Chagas “Receita de Vendas” refere-se à
Receita Líquida de Vendas.
Gabarito: D
58. (FCC – Analista – TRF – 5ª Região – 2017) A Cia. Vende & Conserta vendeu, durante o mês de
dezembro de 2016, R$ 1.828.560,00, cujas informações disponíveis são as seguintes:
A taxa de juros mensal, cobrada nas vendas a prazo, é de 0,8% ao mês, que equivale a uma taxa
de juros de 21,07% para o prazo total da venda ocorrida em 01/12/2016.
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Na Demonstração do Resultado do ano de 2016 da Cia. Vende & Conserta, decorrente
especificamente das vendas efetuadas durante o mês de dezembro de 2016,
Resolução:
𝑅$ 968.560,00
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑷𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆 = = 𝑹$ 𝟖𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎
1,2107
Com isso, o valor da Receita Líquida de vendas evidenciado em novembro será de:
Como a venda ocorreu em 01/11/2016, ainda temos que considerar a apropriação da receita
financeira do mês, que será dado por:
Gabarito: D
59. (FCC – ISS Teresina – 2016) As vendas realizadas por uma empresa durante o mês de
dezembro de 2015 totalizaram R$ 2.610.300,00 e as informações disponíveis são as seguintes:
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Nas vendas a prazo, a empresa pratica a taxa de juros de 0,7% ao mês, o que equivale a uma
taxa de juros de 11,03% para o prazo total da venda ocorrida em 01/12/2015.
Resolução:
Este Ajuste a Valor Presente retificará o valor do direito reconhecido na conta patrimonial
“Clientes”, com vencimento em 01/03/2017, tendo como contrapartida a conta de resultado
“Ajuste a Valor Presente de Vendas”, que é uma dedução da Receita Bruta.
Com isso, o valor da Receita de Vendas (líquida) a ser reconhecida pela entidade no ato da venda
será de:
𝑅$ 1.110.300,00
𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 = + 𝑅$ 800.000,00 + 𝑅$ 700.000,00
1,1103
Apesar da questão não pedir a escrituração da venda realizada a prazo, vamos visualizar como
forma de aprendizado!
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Esta diferença, de R$ 110.300,00, será apropriada ao resultado mensalmente como Receita
Financeira, de acordo com o regime de competência, entre a data da venda e seu recebimento.
Assim:
Zé, bastaria continuar com o os cálculos! Fiz uma tabela só para você verificar como ficaria!
Perceba que o valor total apropriado como Receita Financeira ao longo do tempo é igual ao Ajuste
a Valor Presente reconhecido no momento inicial (por questões de aproximação há uma diferença
desprezível de R$ 4,39).
Gabarito: D
60. (FCC – Analista – TRF – 2016) A empresa Tiro Certo S.A. realizou, no dia 01/12/2013, vendas
de mercadorias no valor total de R$ 2.331.000,00, sendo que R$ 1.000.000,00 foram recebidos
à vista e o restante para ser recebido integralmente em 01/12/2015. Na data da venda a
empresa estava praticando, para as suas vendas a prazo, a taxa de juros de 0,797% ao mês que
corresponde a 10% ao ano e a 21% em 2 (dois) anos.
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(B) Receita de Vendas no valor de R$ 2.331.000,00, apenas.
Resolução:
A Fundação Carlos Chagas costuma cobrar o ajuste a valor presente de vendas em suas provas. É
importante saber que a entidade apropria ao resultado como Receitas de Vendas (líquidas) é o
valor que seria praticado numa transação à vista, ou seja, sem o elemento de financiamento
embutido numa transação a prazo.
No caso em tela a venda foi de R$ 2.331.000,00, sendo que R$ 1 milhão foi recebido à vista e R$
1.331.000,00 a receber em dois anos (01/12/2015).
Zé, apenas trouxe o valor a receber no futuro para o valor atual, utilizando-se a própria taxa de
juros fornecida pelo enunciado. Veja:
Zé Curioso: “Ahhh tá! Com isso você concluiu que o valor presente da parcela a ser recebida no
futuro é de R$ 1.100.000,00.”
Exato Zé! Perceba, portanto, que a diferença entre o valor presente e o valor que será recebido
nada mais é que juros a serem reconhecidos entre o momento da venda e o momento do
recebimento da parcela (o que ocorrerá em 01/12/2015). Assim, no momento da venda a entidade
reconhecerá:
Ativo Circulante
Clientes R$ 1.331.000,00
(–) Ajuste a Valor Presente (R$ 231.000,00)
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Este montante classificado como Ajuste a Valor Presente será apropriado ao resultado como
Receita Financeira ao longo do tempo, respeitando o Regime da Competência. Assim, o valor a ser
reconhecido em 31/12/2013 será de:
Gabarito: A
61. (FCC – Técnico – Contador – Teresina-PI – 2016) A Cia. Para Ti adquiriu, em 31/01/2016,
produtos para revenda no valor de R$ 200.000,00 para serem pagos em junho de 2017.
Se estes produtos tivessem sido adquiridos à vista, a Cia. teria pagado R$ 150.000,00. Em
12/02/2016, a Cia. vendeu estes produtos por R$ 420.000,00 a prazo. O prazo concedido para
pagamento foi de 18 meses, ou seja, o valor será recebido em 12/08/2017. A Cia. Para Ti,
normalmente, concede um prazo para pagamento de 60 dias, sem juros. Sabe-se que se a Cia.
Para Ti tivesse realizado a venda dentro das condições normais, sem juros, o seu valor seria R$
350.000,00 (valor presente).
Com base nestas informações, em 12/02/2016, o Lucro Bruto que a Cia. Para Ti reconheceu
referente a esta venda foi, em reais,
(A) 200.000,00.
(B) 220.000,00.
(C) 150.000,00.
Resolução:
A partir disso vamos analisar o resultado bruto com a venda destes estoques.
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(–) CMV (R$ 150.000,00)
(=) Lucro Bruto R$ 200.000,00
Gabarito: A
62. (FCC – Técnico – Contador – Teresina-PI – 2016) A empresa Vende Quase Tudo S.A. realizou
as seguintes vendas de mercadorias, em 01/12/2014:
− Venda à vista: R$ 8.000.000,00.
− Venda para receber no longo prazo com valor nominal de R$ 7.888.710,56.
A taxa de juros praticada pela empresa nas vendas a prazo é 0,8% ao mês e o valor presente da
venda realizada a prazo, na data da venda, é R$ 7.000.000,00.
Resolução:
O Ajuste a Valor Presente das vendas a prazo, de R$ 888.710,56, será apropriado como Receita
Financeira ao resultado ao longo do tempo, de acordo com o regime de competência.
Gabarito: D
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63. (FCC – Técnico – TI – SEGEP-MA – 2016) A Cia. Compra & Revende realizou as seguintes
vendas de mercadorias, em 01/06/2016:
A taxa de juros praticada pela empresa nas vendas a prazo foi 1% ao mês e o valor presente da
venda realizada a prazo, na data da venda, era R$ 3.000.000,00.
Com base nestas informações e na regulamentação vigente, a Cia. Compra & Revende
reconheceu, no momento da venda, receita de vendas, em reais, de
(A) 5.000.000,00.
(B) 5.517.735,94.
Resolução:
Esta é uma questão típica da Fundação Carlos Chagas. Quando esta banca informar valores de
vendas à vista e vendas a prazo (estas com elementos de financiamento embutido) e questionar
a respeito do valor reconhecido como “Receita de Vendas” está implícito que trata-se, na verdade,
da “Receita Líquida de Vendas”.
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Só a título de curiosidade, o ajuste a valor presente, de R$ 517.735,94, será apropriado como
Receita Financeira ao longo do tempo, mensalmente. Com isso, em 30/06/2016 a entidade
apropriará uma Receita Financeira de R$ 30.000,00, conforme o cálculo abaixo.
Gabarito: A
(A) 1.200.000,00.
(B) 1.200.000,00 e ajuste a valor presente referente à conta de Clientes no valor de R$ 220.000,00.
(E) 980.000,00.
Resolução:
No momento da venda a entidade deve reconhecer uma Receita Líquida que corresponde ao valor
que seria recebido caso a venda fosse realizada à vista, ou seja, R$ 980.000,00.
A diferença entre o valor a prazo, de R$ 1.200.000 e o valor praticado à vista, de 980.000, será
reconhecido como Receita financeira entre a data da venda, 05/01/2017, e seu recebimento, em
31/01/2019, de acordo com o regime de competência.
Gabarito: E
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65. (FCC – Analista – TST – 2017) A empresa Enfeites de Natal S.A. realizou, em 31/12/2015, as
seguintes vendas de mercadorias:
Na data da venda, a taxa de juros que estava sendo praticada pela empresa nas vendas a prazo
era 10% ao ano.
Resolução:
Quando a Fundação Carlos Chagas explora este tipo de questão devemos calcular o valor da
Receita Líquida de vendas, trazendo o valor das vendas a prazo ao seu valor presente. Assim:
𝑅$ 1.650.000,00
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑷𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆 = = 𝑹$ 𝟏. 𝟓𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎
1,1
Com isso, o valor da Receita Líquida de vendas evidenciado em 31/12/2015 será de:
Interessante notar que a diferença entre o preço praticado à vista e a prazo é apropriado, em
contrapartida do AVP de Vendas, à conta AVP de Clientes. Assim, em 31/12/2015 a conta Clientes
será apresentada da seguinte maneira:
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Clientes R$ 1.650.000 (Ativo)
( – ) AVP de Clientes (R$ 150.000) (Retificadora do Ativo)
Com o passar do tempo a entidade vai realizando baixas parciais na conta AVP de Clientes, tendo
como contrapartida uma conta de Receita Financeira. Por exemplo, considerando a taxa anual
de10%, ao longo de 2016 a entidade reconhecerá a seguinte Receita Financeira:
Gabarito: E
66. (FCC – Analista Judiciário – TRF – 2014) Uma empresa adquiriu um estoque de mercadorias
para revenda no valor de R$ 520.000,00. A compra foi realizada no dia 30/11/2011, o prazo para
pagamento, concedido pelo fornecedor, foi de 400 dias e sabe-se que o preço das mercadorias
seria R$ 425.000,00 se a compra tivesse sido efetuada com pagamento à vista. A empresa ficou
responsável pela retirada das mercadorias na fábrica da empresa vendedora e efetuou o
pagamento do frete no valor de R$ 2.000,00. As mercadorias foram vendidas, em dezembro de
2011, por R$ 600.000,00 para recebimento em 390 dias, e se a venda fosse à vista o preço
praticado seria R$ 510.000,00. O valor do Resultado Bruto da venda das mercadorias apurado
pela empresa foi, em reais, igual a
a) 83.000,00.
b) 80.000,00.
c) 78.000,00.
d) 173.000,00.
e) 85.000,00.
Resolução:
Quando a questão mencionar o valor a prazo e o valor à vista de certa mercadoria, tanto na
compra quanto na venda, você irá utilizar o valor à vista, ok?
Na venda, a diferença entre o valor a prazo e o valor à vista é tratado como uma receita financeira
a vencer ou a apropriar. O lançamento da venda será:
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D – Clientes R$ 510.000,00 (valor à vista)
C – Receita de Vendas R$ 510.000,00 (valor à vista)
Com o passar do tempo, a diferença entre o valor presente das contas a receber e o valor que será
recebido em 390 dias, de R$ 90.000,00, será apropriada ao resultado do período como receita
financeira, utilizando o método da taxa efetiva de juros.
Na compra, por sua vez, a diferença entre o valor a prazo e o valor à vista será reconhecido como
despesa financeira a vencer ou a apropriar. O lançamento da compra será:
Com o passar do tempo, a diferença entre o valor presente das contas a pagar e o valor que será
pago em 400 dias, de R$ 95.000,00, será apropriada ao resultado do período como despesa
financeira, utilizando o método da taxa efetiva de juros.
Gabarito: A
67. (FCC – ISS São Luís/MA – 2018) Em 31/12/2016, uma empresa realizou vendas totais no valor
de R$ 1.075.000,00, sendo que R$ 500.000,00 foram vendidos à vista e o saldo remanescente
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será recebido integralmente após 15 meses. A empresa praticava a taxa de juros de 11,83% ao
ano para as suas vendas a prazo, que equivale a uma taxa de 15% no prazo de 15 meses.
Resolução:
A Receita Líquida de vendas a ser reconhecida pela entidade corresponde ao valor que seria
recebido caso a venda fosse realizada à vista. Para isso temos que calcular o valor presente da
venda realizada a prazo, de R$ 575 mil.
𝑅$ 575.000,00
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑷𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆 = = 𝑹$ 𝟓𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎
1,15
Considerando que a venda ocorreu em 31/12/2016, vamos realizar o lançamento contábil das
vendas praticadas!
Perceba, portanto, que a Receita (líquida) de Vendas reconhecida no ano de 2016 é de R$ 1 milhão,
que seria o valor praticado caso todas as vendas fossem realizadas à vista.
A receita financeira embutida na venda realizada a prazo será realizada de acordo com o regime
de competência, ou seja, entra a data da venda e o seu recebimento. Assim, a receita financeira
apropriada ao longo de 2017 será de:
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D – AVP de Clientes R$ 59.150 (Ativo)
C – Receita Financeira R$ 59.150 (Resultado)
Gabarito: E
Manada, e com isso terminamos a aula 01. Espero que tenham gostado! Eu quero que você
marque todas as questões que você errou ou teve muita dificuldade para acertar. Ao final do curso
você deve massacrar estas questões!
Fique atento às dicas na seção “Memória de Elefante”, onde destaco os principais pontos cobrados
em provas da Fundação Carlos Chagas em cada aula.
http://www.igorcintra.com.br/forum/
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Memória de Elefante
CPC 00 – ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA
Prefácio
A característica essência sobre a forma foi formalmente retirada da condição de componente separado
da representação fidedigna, por ser considerado isso uma redundância.
Introdução
Demonstrações contábeis elaboradas dentro da Estrutura Conceitual não tem o propósito de atender
finalidade ou necessidade específica de determinados grupos de usuários.
Finalidade e Status
A Estrutura Conceitual não é um Pronunciamento Técnico propriamente dito e, portanto, não define
normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração ou divulgação.
O objetivo é fornecer informações aos usuários primários, que possuem diferentes, e possivelmente
conflitantes, desejos e necessidades de informação.
Muitos usuários primários, existentes e em potencial, não podem requerer que as entidades que reportam
a informação prestem a eles diretamente as informações de que necessitam, devendo desse modo confiar
nos relatórios contábil-financeiros de propósito geral.
Entretanto, relatórios contábil-financeiros de propósito geral não atendem e não podem atender a todas
as informações de que usuários primários, existentes e em potencial, necessitam. Esses usuários precisam
considerar informação pertinente de outras fontes.
Relatórios contábil-financeiros de propósito geral não são elaborados para se chegar ao valor da entidade
que reporta a informação; a rigor, fornecem informação para auxiliar usuários primários, existentes e em
potencial, a estimarem o valor da entidade.
A administração não precisa apoiar-se em relatórios contábil-financeiros de propósito geral uma vez que
é capaz de obter a informação contábil-financeira de que precisa internamente.
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Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e representar com
fidedignidade o que se propõe a representar. A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada
se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível.
O custo de gerar a informação é uma restrição sempre presente na entidade no processo de fornecer
informação contábil-financeira útil.
Relevância
É aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários (mesmo no caso
de alguns usuários decidirem não a levar em consideração).
A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor
confirmatório ou ambos.
Representação Fidedigna
Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos. Ela tem
que ser completa, neutra e livre de erro.
Comparabilidade
Permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles.
Diferentemente de outras características qualitativas, a comparabilidade não está relacionada com um
único item. A comparação requer no mínimo dois itens.
Consistência, embora esteja relacionada com a comparabilidade, não significa o mesmo. Consistência
refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens.
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Verificabilidade
Ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que
se propõe representar. A verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes,
podem chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo.
Tempestividade
Significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas
decisões.
Compreensibilidade
(a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se
espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;
(b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se
espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;
(c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus
passivos.
Ativos
Os benefícios econômicos futuros incorporados a um ativo podem fluir para a entidade de diversas
maneiras. Por exemplo, o ativo pode ser:
(a) usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produção de bens ou na prestação de
serviços a serem vendidos pela entidade;
(b) trocado por outros ativos;
(c) usado para liquidar um passivo; ou
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(d) distribuído aos proprietários da entidade.
Passivos
A liquidação de uma obrigação presente pode ocorrer de diversas maneiras, como, por exemplo, por meio
de:
(a) pagamento em caixa;
(b) transferência de outros ativos;
(c) prestação de serviços;
(d) substituição da obrigação por outra; ou
(e) conversão da obrigação em item do patrimônio líquido.
Receitas
São aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da entrada de recursos
ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e
que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais.
Despesas
São decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da saída de recursos
ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido, e
que não estejam relacionados com distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais.
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De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro investido ou o seu poder de compra
investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade.
Segundo o conceito de capital físico, tal como capacidade operacional, o capital é considerado como a
capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo, nas unidades de produção diária.
Atenção! Quando há divergência entre o preço à vista e o preço a prazo tal valor deve ser contabilizado
como Receita Financeira (vendedor) e Despesa Financeira (comprador) ao longo do prazo entre a data da
operação e a data do recebimento/pagamento.
Exemplo: preço à vista R$ 100 e preço a prazo R$ 120.
Lançamento no Comprador:
D – Estoques R$ 100 (Ativo Circulante)
D – AVP de Fornecedores R$ 20 (Retificadora do Passivo Exigível)
C – Fornecedores R$ 120 (Passivo Exigível)
Lançamento no Vendedor:
D – Clientes R$ 120 (Ativo Circulante)
C – Receita de Vendas R$ 100 (Resultado)
C – AVP de Clientes R$ 20 (Retificadora do Ativo Circulante)
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LISTA DE QUESTÕES
01. (FCC – Especialista – ARTESP – 2017) A empresa de fretes PDF S.A. contratou e pagou, em
31/01/2016, um seguro contra furto de mercadorias no valor de R$ 48.000,00. Esse seguro
possui vigência de 01/02/2016 a 31/01/2017. Nas demonstrações contábeis da empresa PDF
S.A., em 31/12/2016, a empresa apresentou
02. (FCC – Especialista – ARTESP – 2017) A Cia. Vai com Fé S.A. foi constituída, em 02/01/2017,
mediante integralização em dinheiro de 50% de seu Capital Social, sendo este, de acordo com o
Estatuto Social, de R$ 500.000,00.
Data Operação
Compra de estoques no valor de R$ 70.000,00, à vista, sendo que neste valor estavam
02/01/17 inclusos impostos recuperáveis de R$ 10.000,00. Adicionalmente, a Cia. pagou seguro no
valor de R$ 2.000,00 referente a esta compra.
Recebimento antecipado de R$ 70.000,00 do Cliente Alfredo, para que a Cia. lhe entregue
05/01/17
mercadorias em 30/01/2017.
Venda de R$ 40.000,00 do Estoque por R$ 120.000,00, recebendo 40% à vista e o restante
08/01/17
para ser recebido em 08/03/2017, sem juros.
20/01/17 Integralização do restante do Capital Social com um terreno.
Entrega das mercadorias ao Cliente Alfredo, referentes ao recebimento antecipado do
30/01/17
dia 05/01/2017. O custo das mercadorias entregues foi R$ 20.000,00.
A Cia. foi informada a respeito de um processo trabalhista, cujo desembolso de caixa no
31/01/17 valor de R$ 5.000,00 é considerado provável, de acordo com o entendimento do
departamento jurídico da Cia.
Contratação e pagamento de um seguro contra roubo e incêndio no valor de R$
31/01/17
30.000,00, com vigência de 01/02/2017 a 31/01/2018.
Após o registro das operações acima, o Patrimônio Líquido Cia. Vai com Fé S.A., em 31/01/2017,
era, em reais,
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(A) 625.000,00.
(B) 555.000,00.
(C) 580.000,00.
(D) 560.000,00.
(E) 630.000,00.
03. (FCC – Técnico – SEGEP-MA – 2016) Com base nessas informações e de acordo com o regime
da competência, o resultado operacional de julho de 2016 foi, em reais, de
(A) 38.500,00.
(B) 5.500,00.
(C) 5.000,00.
(D) 50.000,00.
(E) 18.000,00.
04. (FCC – Técnico – SEGEP-MA – 2016) Com base nessas informações, a variação no saldo do
ativo total em julho de 2016 foi, em reais, de
(A) 63.500,00.
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(B) 8.000,00.
(C) 5.000,00.
(D) 40.000,00.
(E) 37.000,00.
05. (FCC – Técnico – SEGEP-MA – 2016) Em uma empresa, é um fato contábil modificativo
aumentativo
06. (FCC – Contador – ELETROSUL – 2016) A empresa Confiança S.A. contratou seguro para sua
fábrica em 1 de abril de 2015, com vigência para um ano, pelo valor de R$ 24.000,00, a prazo,
para pagamento em 12 parcelas. Em 31 de dezembro de 2015, a contabilidade deve apresentar
os seguintes saldos nas contas:
(E) Despesas Diferidas de Seguros R$ 6.000,00, Seguros à Pagar R$ 6.000,00 e Despesa de Seguros
de R$ 18.000,00.
07. (FCC – AFRE – SEFAZ-MA – 2016) Os saldos das contas do Balanço Patrimonial de uma
empresa, em 31/12/2014, eram os seguintes, em reais:
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Perdas Estimadas com Clientes 7.500,00 Caixa e Equivalentes de Caixa 10.000,00
Equipamentos 200.000,00 Reservas de Lucros 17.500,00
Imóveis 100.000,00 Contas a Pagar 10.000,00
Capital Social 350.000,00 Valores a Receber de Clientes 105.000,00
08. (FCC – ISS Teresina – 2016) Uma empresa contratou os serviços de uma transportadora pelo
prazo de um ano e o valor total do contrato negociado foi R$ 1.200.000,00. O contrato foi
assinado em 01/09/2015, entrou em vigor imediatamente, sendo que o volume mensal a ser
transportado já estava estabelecido em cláusula contratual e era constante durante todo prazo
contratado. A empresa efetuará o pagamento do valor total no final do prazo do contrato, e
este somente poderá ser rescindido antecipadamente com o pagamento integral do valor
contratado, sem qualquer desconto.
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(C) Despesa com Transporte = R$ 400.000,00; Contas a pagar = R$ 400.000,00 e Despesas
Antecipadas = R$ 800.000,00.
09. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 2016) Em 30/12/20x1, a Cia Endividada contrata um
empréstimo de U$ 3 milhões, nas seguintes condições: prazo total de 60 meses, juros de 1% ao
mês, com carência de principal e juros de 2 anos e pagamento em 3 parcelas anuais de principal
e juros, após o período de carência pagos no primeiro dia útil do período seguinte. Nessas
condições a empresa deverá
(A) registrar como Despesa Financeira os juros incidentes sobre o contrato a partir de 30/12/20x3
logo após a extinção do período de carência dos juros.
(B) somente atualizar o saldo devedor e iniciar o registro da variação cambial do contrato por
ocasião do efetivo pagamento do principal e dos juros.
(C) reconhecer a variação cambial do valor do principal como encargos a apropriar no período de
carência.
(D) identificar e registrar a variação cambial incidente sobre os valores da operação apropriando
mensalmente os juros contratuais mesmo quando não pagos.
(E) no período de carência de juros, registrar em conta devedora de juros a apropriar o valor
mensal desses encargos.
10. (FCC – AFRE – SEFAZ-MA – 2016) A empresa Compro Melhor S.A. negociou com um
fornecedor a aquisição de 120.000 unidades de determinada mercadoria que deveriam ser
entregues nos 12 meses posteriores. A negociação ocorreu em 31/10/2015 e, tendo em vista a
perspectiva de aumento de preços no período, a Compro Melhor S.A. pagou, nesta data, o valor
integral de R$ 12.000.000,00 ao fornecedor. Durante o ano de 2015, a empresa requereu, e o
fornecedor entregou, 40% do total de unidades contratadas. O valor evidenciado no Balanço
Patrimonial de 31/12/2015, correspondente ao direito que a empresa Compro Melhor S.A.
detinha sobre o fornecedor foi, em reais:
(A) 12.000.000,00.
(B) 7.200.000,00.
(C) 10.000.000,00.
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(D) 4.800.000,00.
(E) 0,00.
11. (FCC – Administrador – ELETROSUL – 2016) Entre as possibilidades conferidas pela legislação
societária para a utilização das Reservas de Capital se insere
(A) a absorção de prejuízos que não ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros.
(C) o pagamento de dividendos a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada.
12. (FCC – Analista – Contador – COPERGÁS-PE – 2016) A empresa Valia S.A. manteve em seus
ativos, o grupo de ativo diferido, após 2007. É correto afirmar que as demonstrações financeiras
após 2007 estão
(A) de acordo com as normas brasileiras vigentes, podendo somente amortizar o saldo existente
do ativo diferido, em 2007.
(B) de acordo com as normas brasileiras e pode ter movimentações complementares do saldo do
Ativo Diferido, desde que os aumentos de saldos ocorram por gastos com despesas pré-
operacionais.
(C) em desacordo com as normas societárias vigentes e deve ter seu saldo total do Ativo Diferido,
reclassifico para o resultado não operacional.
(D) de acordo com as normas brasileiras, mas devem ter o saldo baixado em 8 anos, conforme
prevê a Lei.
(E) em desacordo com as normas brasileira vigentes e devem ter o saldo total reclassificado para
o Ativo Intangível.
13. (FCC – Analista – DPE/RS – 2017) A Cia. de Minérios adquiriu o direito de exploração de uma
mina de zinco por R$ 3.960.000,00 que foram pagos à vista. A capacidade total esperada de
extração da mina foi estimada em 80.000 toneladas e no primeiro ano de exploração a Cia.
Extraiu 8.000 toneladas. No início do segundo ano, ao reanalisar a capacidade de produção da
mina, a Cia. de Minérios estimou que ainda havia 80.000 toneladas remanescentes e, durante o
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segundo ano, fez a extração de 6.000 toneladas. O valor contábil apresentado para esta mina,
no final do segundo ano, foi, em reais,
(A) 3.296.700,00
(B) 3.330.000,00
(C) 3.267.000,00
(D) 3.960.000,00
(E) 3.564.000,00
14. (FCC – AFRE – SEFAZ-MA – 2016) Uma empresa recebeu de um cliente o valor de R$
1.200.000,00 para prestar serviços de manutenção pelo prazo de um ano. O contrato foi
assinado em 01/10/2015, entrou em vigor imediatamente e estabelecia um total de 10 horas
mensais de manutenção ordinária a serem atendidas, limitado a 120 horas no período
contratado. Durante 2015, além das 10 horas mensais de manutenção ordinária, no mês de
dezembro de 2015 a empresa aplicou mais 35 horas totais de trabalho em função de problemas
extraordinários que ocorreram com os equipamentos da empresa contratante.
15. (FCC – Analista – TRT – 2016) A empresa Ilha Bela S.A. contraiu empréstimo de R$
1.000.000,00, pactuado pelo prazo de 12 meses, contratado em primeiro de janeiro de 2015,
com o banco Solution S.A. A sociedade, por meio de cláusula contratual convencionou de forma
unilateral (decisão da empresa Ilha Bela) que poderá repactuar por mais 36 meses o
financiamento, caso não consiga gerar recursos suficientes para cumprimento dos pagamentos.
O contrato prevê a entrega de ações como meio de pagamento (decisão unilateral da empresa
Ilha Bela). Neste caso a empresa deve contabilizar o empréstimo como
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(C) passivo circulante.
16. (FCC – Analista – TRT – 2016) A empresa Ilha da Crôa S.A. descontinuou dois dos seus
negócios no período. Os resultados obtidos nesses negócios (Receitas menos Despesas) devem
ser contabilizados em
(A) conjunto com as receitas e despesas das operações normais, para permitir a análise do negócio
de forma global.
(B) uma linha específica para cada negócio desativado, permitindo a verificação do ganho ou perda
de cada negócio.
17. (FCC – Analista – TRT – 2016) A empresa Ilha do Mel S.A. não possui participação acionária
na Ubatuba S.A.. No entanto, precisa definir se tem poder sobre a Ubatuba. Assim, pode ser
considerado como uma atividade relevante que estabelece poder da Mel sobre a Ubatuba, a
(A) Ilha do Mel tem 1% de seu faturamento decorrente de vendas para a Ubatuba.
(B) Ubatuba efetua toda a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos para a Ilha do Mel.
(C) Ubatuba mantém contratos com a Cia Angra que também, esporadicamente, vende serviços
para Ilha do Mel S.A.
(D) Ilha do Mel tem o seu diretor financeiro no Conselho Fiscal da Ubatuba.
(E) Ilha do Mel comprou à vista o imóvel onde está instalada a nova marina da Ubatuba.
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(D) somente sobre passivos de forma individual.
19. (FCC – Analista – SEFAZ-PI – 2015) A Cia. Vende a Prazo S.A. apresentava em seu Balanço
Patrimonial de 31/12/2013 os seguintes saldos relativos às suas vendas a prazo:
− Duplicatas a Receber de Clientes: R$ 500.000,00
− Estimativa para Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa (EPCLD): R$ 25.000,00
Em fevereiro de 2014, a Cia. Vende a Prazo S.A. foi informada de que um importante cliente não
tinha condições de saldar a sua dívida no valor de R$ 20.000,00 que foi considerada incobrável.
20. (FCC – Analista – SEFAZ-PI – 2015) A Cia. Piauí S.A. possuía em 30/06/2014 a seguinte
situação patrimonial:
Durante o mês de julho de 2014 a Cia. Piauí S.A. realizou as seguintes operações:
Data Operação
Recebimento das mercadorias pagas anteriormente a fornecedores no valor de R$
03/07/2014
25.000,00.
Venda de estoque por R$ 65.000,00, recebendo 50% à vista e o restante para ser
recebido em 10/08/2014, sem juros. O custo das mercadorias vendidas foi R$
07/07/2014
18.000,00 e os tributos incidentes sobre a venda foram R$ 11.000,00 para serem
pagos em agosto de 2014.
10/07/2014 Pagamento a fornecedores no valor de R$ 20.000,00.
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15/07/2014 Aumento de capital social, no valor de R$ 30.000,00, com um terreno.
22/07/2014 Compra de estoques no valor de R$ 15.000,00, à vista.
Entrega das mercadorias ao cliente, referentes ao recebimento antecipado no
valor de R$ 35.000,00. O custo das mercadorias entregues foi R$ 12.000,00 e os
24/07/2014
tributos incidentes sobre a venda foram R$ 6.000,00, para serem pagos em agosto
de 2014.
31/07/2014 Recebimento de duplicatas a receber de clientes no valor de R$ 50.000,00.
Após o registro das operações acima, o valor total do ativo da Cia. Piauí S.A. em 31/07/14 era,
em reais,
(A) 258.000,00
(B) 240.000,00
(C) 265.000,00
(D) 223.000,00
(E) 275.000,00
21. (FCC – Analista Judiciário – TRE-SP – 2017) Um dos mais importantes títulos do mercado
financeiro são as debêntures. Com elas, as empresas podem se financiar de acordo com o fluxo
de caixa que melhor se adeque à sua estratégia de financiamento. As empresas podem emitir
debêntures com prêmio, ou seja, valores recebidos na emissão de debêntures acima do valor
nominal determinado para a liquidação desses valores mobiliários. De acordo com a legislação
vigente, esse prêmio é tratado como
22. (FCC – Analista – TRE/SP – 2017) Um dos mais importantes títulos do mercado financeiro são
as debêntures. Com elas, as empresas podem se financiar de acordo com o fluxo de caixa que
melhor se adeque à sua estratégia de financiamento. As empresas podem emitir debêntures
com prêmio, ou seja, valores recebidos na emissão de debêntures acima do valor nominal
determinado para a liquidação desses valores mobiliários. De acordo com a legislação vigente,
esse prêmio é tratado como
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(B) Prêmio a amortizar, no passivo.
23. (FCC – Auditor Público Externo – TCE-RS – 2014) A empresa Egito & Lima S.A. estima as perdas
com créditos de liquidação duvidosa com base no saldo a receber das vendas realizadas a prazo.
Nos últimos cinco anos, o percentual aplicado sobre o saldo a receber foi de 8%.
− Disponível: R$ 20.000,00
− Clientes: R$ 200.000,00
− Estimativa de Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa (EPCLD): R$ 16.000,00
− Estoques: R$ 950.000,00
Após essas operações, o saldo da conta EPCLD no balanço patrimonial de 2013 será, em reais,
(A) 18.400,00
(B) 2.400,00
(C) 20.320,00
(D) 52.400,00
(E) 34.000,00
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24. (FCC – Técnico Judiciário – TRT – 2014) O Balanço Patrimonial de uma empresa, em
31/12/2012, apresentava os seguintes valores:
Saldo Saldo
Nome da conta Nome da conta
em R$ em R$
Veículos 4.000 Caixa e Equivalentes de Caixa 400
Fornecedores 1.200 Valores a Receber de Clientes 3.500
Depreciação Acumulada 1.600 Estoques 2.000
Máquinas e Equipamentos 8.000 Estimativa de Perdas com Créditos de Liquid. Duvidosa 300
Adiantamentos de Clientes 400 Impostos a Pagar 400
Capital 12.000 Reservas de Lucros 2.000
Durante o ano de 2013, ocorreram os seguintes fatos relacionados com os Valores a Receber de
Clientes existentes em 31/12/2012:
− Créditos no valor total de R$ 400,00 foram considerados incobráveis pela empresa.
− O saldo que não foi considerado incobrável da conta Valores a Receber de Clientes foi
integralmente recebido em 2013.
− As vendas a prazo de 2013 que serão recebidas após 31/12/2013 totalizaram R$ 4.000,00.
− A empresa estima as Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa aplicando o percentual
de 3% do saldo da conta Valores a Receber de Clientes existentes em 31/12/2013.
O impacto provocado pelas operações de crédito no resultado de 2013 foi, em reais,
(A) 300,00.
(B) 400,00.
(C) 120,00.
(D) 220,00.
(E) 520,00.
25. (FCC – Agente de Fiscalização – ARTESP – 2017) A empresa de fretes PDF S.A. contratou e
pagou, em 31/01/2016, um seguro contra furto de mercadorias no valor de R$ 48.000,00. Esse
seguro possui vigência de 01/02/2016 a 31/01/2017. Nas demonstrações contábeis da empresa
PDF S.A., em 31/12/2016, a empresa apresentou
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(D) despesas com seguros no valor de R$ 40.000,00 na Demonstração de Resultado.
26. (FCC – Analista – DPE/RS – 2017) A Cia. S.A. é uma empresa comercial e possuía, em
30/4/2017, a seguinte situação patrimonial:
Disponível: R$ 115.000,00
Estoques: R$ 55.000,00
Adiantamento de Clientes (cliente José): R$ 60.000,00
Capital Social: R$ 110.000,00
Data Operação
2/5/17 Pagamento antecipado, no valor de R$ 32.000,00, ao Fornecedor Augusto. O
Fornecedor entregará as mercadorias em 31/5/2017.
8/5/17 Venda de Estoque por R$ 88.000,00, para ser recebida em agosto de 2017. O custo
das mercadorias entregues foi R$ 35.000,00 e os tributos incidentes sobre a venda
foram R$ 7.000,00 e serão pagos em junho de 2017.
16/5/17 Recebimento antecipado de R$ 12.000,00 do Cliente Rafael, para que a Cia. lhe
entregue produtos em setembro.
19/5/17 Entrega das mercadorias para o cliente José. O custo das mercadorias entregues foi
R$ 15.000,00.
22/5/17 Compra de Estoque no valor de R$ 23.000,00, à vista.
30/5/17 Pagamento dos salários dos funcionários no valor de R$ 9.000,00, referentes aos
serviços prestados em maio de 2017.
31/5/17 Recebimento das mercadorias, pagas no dia 2/5/2017, do Fornecedor Augusto.
Após o registro das operações acima, o total do Ativo da Cia. S.A., em 31/05/17, era, em reais,
(A) 211.000,00
(B) 204.000,00
(C) 179.000,00
(D) 219.000,00
(E) 188.000,00
27. (FCC – Técnico Judiciário – TRF – 2014) Em 31/12/2012, a empresa Credora S.A. possuía R$
150.000,00 em duplicatas a receber de clientes e uma estimativa de perdas com créditos de
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liquidação duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 7.500,00. Em fevereiro de 2013, o cliente Caloteiro,
que devia R$ 4.000,00, se tornou incobrável. Ao registrar este evento na contabilidade, a
empresa Credora S.A.
b) reconheceu um Passivo.
28. (FCC – Agente de Fiscalização – ARTESP – 2017) A Cia. Italiana possuía em 31/12/2016 a
seguinte situação patrimonial:
Disponível: R$ 100.000,00
Estoques: R$ 50.000,00
Fornecedores: R$ 20.000,00
Dividendos a pagar: R$ 30.000,00
Capital Social: R$ 100.000,00
Data Operação
02/01/17 Venda de Mercadorias que havia custado R$ 15.000,00, por R$ 60.000,00, a prazo.
08/01/17 Pagamento de fornecedores no valor de R$ 5.000,00.
12/01/17 Pagamento de dividendos no valor de R$ 10.000,00.
15/01/17 Aumento de capital no valor de R$ 30.000,00, com um veículo.
20/01/17 Recebimento de R$ 25.000,00, referente à venda realizada no dia 02/01/2017.
24/01/17 Aquisição de Estoque no valor de R$ 35.000,00, à vista.
Recebimento de R$ 40.000,00 do cliente Pedro, referente a mercadorias que serão
31/01/17
entregues em dois meses.
Após o registro das operações acima, o Ativo da Cia. Italiana, em 31/01/2017, era, em reais,
(A) 275.000,00.
(B) 240.000,00.
(C) 265.000,00.
(D) 215.000,00.
(E) 250.000,00.
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29. (FCC – Analista – TRF – 5ª Região – 2017) A empresa JKL iniciou as suas atividades em
01/01/2016 e, durante o ano de 2016, realizou as seguintes transações:
Sabe-se que a vida útil econômica do prédio é de 20 anos, a do veículo e do software é de 5 anos
e a empresa adota o critério de cotas constantes para cálculo da depreciação e amortização. O
total do ativo e do patrimônio líquido apresentado em 31/12/2016 e o lucro líquido apurado no
ano de 2016 foram, respectivamente, em reais,
30. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 2014) Uma empresa efetua suas vendas somente à vista e
concede aos compradores uma garantia contra defeitos de fabricação por um prazo de um ano
após a data da compra. A empresa vendeu um total de R$ 10.000,00 no ano de 2012 e estimou,
com a utilização de um modelo estatístico validado e com alto grau de confiabilidade, que os
gastos com peças e serviços para corrigir os eventuais defeitos correspondem a 2% do volume
total de vendas. Os valores que devem ser apresentados em suas demonstrações contábeis de
2012, são, em reais:
b) Receita de vendas (em 2012) = 10.000; Caixa e Equivalentes de Caixa (31/12/2012) = 9.800;
Despesa com Provisão (em 2012) = 200.
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c) Receita de vendas (em 2012) = 9.800; Caixa e Equivalentes de Caixa (31/12/2012) = 9.800.
d) Receita de vendas (em 2012) = 9.800; Valores a Receber (31/12/2012) = 9.800; Despesa com
Provisão (em 2012) = 200; Provisão para Garantia (31/12/2012) = 200.
e) Receita de vendas (em 2012) = 10.000; Caixa e Equivalentes de Caixa (31/12/2012) = 10.000;
Despesa com Provisão (em 2012) = 200; Provisão para Garantia (31/12/2012) = 200.
31. (FCC – Técnico Judiciário – TRT – 2014) A Cia. Portuguesa possuía em 31/05/2014 a seguinte
situação patrimonial:
Disponível: R$ 100.000,00.
Estoques: R$ 70.000,00.
Fornecedores: R$ 30.000,00.
Dividendos a pagar: R$ 20.000,00.
Capital Social: R$ 120.000,00.
Data Operação
02/06/14 Venda de estoque por R$ 50.000,00, a prazo. O estoque havia custado R$ 32.000,00.
10/06/14 Pagamento de fornecedores no valor de R$ 12.000,00.
16/06/14 Pagamento de dividendos no valor de R$ 10.000,00.
18/06/14 Aumento de capital no valor de R$ 20.000,00, com um terreno.
23/06/14 Recebimento de R$ 15.000,00, referente à venda realizada no dia 02/06/14.
27/06/14 Aquisição de estoque no valor de R$ 18.000,00, à vista.
30/06/14 Aplicação financeira no valor de R$ 25.000,00.
Após o registro das operações acima, o Ativo total da Cia. Portuguesa, em 30/06/2014, era, em
reais,
(A) 186.000,00.
(B) 136.000,00.
(C) 118.000,00.
(D) 93.000,00.
(E) 158.000,00.
32. (FCC – Agente de Fiscalização – ARTESP – 2017) A empresa Só Luxo S.A. possuía R$ 100.000,00
na conta de Clientes e uma estimativa de perda com créditos de liquidação duvidosa (EPCLD) no
valor de R$ 10.000,00 no Balanço Patrimonial de 31/12/2016. Em março de 2017, o cliente A,
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que devia R$ 9.000,00, se tornou incobrável. Ao registrar este evento na contabilidade, a
empresa Só Luxo S.A.
33. (FCC – Analista – TRT – 11ª Região – 2017) Em 31/12/2015, a empresa ATP S.A. possuía R$
520.000,00 em duplicatas a receber de clientes e saldo na conta Estimativa de Perdas com
Créditos de Liquidação Duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 20.800,00. Em fevereiro de 2016, o
cliente Ônix, que devia R$ 22.000,00, se tornou incobrável. Ao registrar este evento na
contabilidade, a empresa ATP S.A.
34. (FCC – Contador – DPE/AM – 2018) As contas componentes do balanço patrimonial de uma
empresa, em 30/06/2014, apresentavam os seguintes saldos, em reais:
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Data Operação
06/07/2014 A empresa pagou o valor de R$ 80.000,00 para que um fornecedor lhe entregue
mercadorias em 31/07/2014.
10/07/2014 A empresa vendeu a prazo, por R$ 170.000,00, parte do estoque existente. O
custo das mercadorias entregues foi R$ 90.000,00, os tributos sobre a venda
totalizaram R$ 25.000,00 e serão pagos em agosto de 2014.
15/07/2014 A empresa recebeu R$ 60.000,00 de um cliente para entrega futura de produtos
no mês de setembro de 2014.
20/07/2014 A empresa entregou mercadorias para um cliente que já havia efetuado o
pagamento anteriormente. O custo das mercadorias entregues foi R$
30.000,00.
24/07/2014 A empresa comprou, à vista, um novo lote de estoque pelo valor de R$
50.000,00.
30/07/2014 A empresa recebeu as mercadorias que foram pagas ao fornecedor no dia
06/07/2014.
31/07/2014 A empresa pagou os salários referentes ao mês de julho de 2014 no valor de R$
25.000,00.
Sabendo que o imobilizado não foi depreciado no mês, após o registro das operações
apresentadas o valor total do Ativo da empresa, em 31/07/2014, foi, em reais,
(A) 535.000,00.
(B) 645.000,00.
(C) 615.000,00.
(D) 695.000,00.
(E) 505.000,00.
35. (FCC – AFR – SEFAZ SP – 2013) Determinada empresa adquiriu estoque de mercadorias em
outubro de 2011, tendo pago 40% em novembro e o restante em dezembro de 2011. A venda
deste estoque foi realizada em janeiro de 2012, cujo valor foi recebido 60% em março e 40% em
abril de 2012. Com base nestas informações, o custo das mercadorias vendidas deveria ter sido
reconhecido na Demonstração do Resultado do mês de
a) outubro.
b) novembro.
c) dezembro.
d) janeiro.
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36. (FCC – AFR – SEFAZ-SP – 2013) Determinada empresa comercial possuía em seu Balanço
Patrimonial, em 31/12/2011, R$ 350.000,00 em duplicatas a receber e uma estimativa de perdas
com créditos de liquidação duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 10.500,00. Em janeiro de 2012, um
cliente que devia R$ 5.000,00 foi considerado incobrável. Ao reconhecer este evento, a empresa
debitou
(A) janeiro.
(D) abril.
38. (FCC – Agente de Fiscalização – ARTESP – 2017) A empresa Verde & Branco antecipou o
pagamento de mercadorias a serem entregues, pelo fornecedor Gama, em 5 meses. No
momento do pagamento ao seu fornecedor, a empresa
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39. (FCC – ISS Teresina – 2016) A Cia. Brasileira atua no mercado nacional e sua moeda funcional
é o Real. Em 30/11/2015 a Cia. Brasileira constituiu a subsidiária Cia. Americana para atuar nos
Estados Unidos, e integralizou 100% do Capital Social no valor de US$100.000,00 (cem mil
dólares). A moeda funcional da Cia. Americana é o dólar e, em 31/12/2015, apresentou o
seguinte Balanço Patrimonial:
Cia. Americana
Balanço Patrimonial (valores em dólares − US$)
Ativo Passivo
Ativo Circulante 150.000 Passivo Circulante 60.000
Disponível 70.000 Fornecedores 40.000
Contas a Receber 80.000 Empréstimos 20.000
Com base nestas informações, o saldo credor da conta Ajustes Acumulados de Conversão
apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Americana em 31/12/2015 foi, em reais,
(A) 14.000,00.
(B) 4.000,00.
(C) 24.000,00.
(D) 20.000,00.
(E) 28.000,00.
40. (FCC – ACE – TCM-GO – 2015) A apresentação e elaboração das demonstrações contábeis
objetivam
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(A) atender primeiramente aos interesses específicos dos usuários internos das entidades que
elaboram essas demonstrações e, posteriormente, atender as necessidades específicas dos
demais usuários externos apenas quando for o caso.
(C) atender as exigências específicas dos grupos de usuários formados pelos órgãos reguladores
ou autoridades governamentais de acordo com as finalidades e interesses distintos daqueles
demandados pelos demais grupos de usuários.
(D) apresentar inicialmente informações aos órgãos governamentais com a finalidade específica
de determinar políticas tributárias e, posteriormente, atender aos demais tipos de usuários
externos dessas informações.
(E) fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por
parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade
específica de determinados grupos de usuários.
(C) I e II.
(D) II e III.
(E) I e IV.
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43. (FCC – Contador – ELETROSUL – 2016) A empresa Brasil S.A. reconheceu em seus ativos todos
os processos tributários existentes contra a empresa, ainda que o departamento jurídico tivesse
classificado boa parte destes processos como de probabilidade remota de perda. Dessa forma,
é correto afirmar que
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44. (FCC – ACE – TCM-GO – 2015) A base de mensuração pela qual os passivos são reconhecidos,
pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam
necessários para liquidar a obrigação, na data do balanço, é denominada
45. (FCC – ACE – TCE-GO – 2014) A contabilidade sempre requereu dos contabilistas que os
registros contábeis fossem elaborados em conformidade com a documentação que oficializa a
transação efetuada. Com as novas normas contábeis, para que o fato contábil seja registrado,
além da documentação, deve ser avaliada
(A) a materialidade.
(B) a essência.
(C) a prudência.
(D) a solvência.
(E) o custo-benefício.
46. (FCC – ACE – TCE-GO – 2014) Os três atributos para que uma demonstração financeira seja
considerada fidedigna são:
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47. (FCC – ACE – TCE-GO – 2014) Um Ativo pode contribuir para a geração de benefícios
econômicos futuros de forma
(A) operacional, quando puder liquidar um passivo e contribuir para o aumento de capital.
(B) financeira, quando puder ser conversível em outro bem e contribuir para as saídas de caixa.
(C) produtiva, quando puder ser conversível em caixa ou equivalentes de caixa e reduzir as saídas
de caixa.
(D) não operacional, quando puder aumentar o ativo e contribuir para o aumento do passivo.
(E) patrimonial, quando puder ser conversível em passivo e puder aumentar os passivo.
48. (FCC – Auditor Público Externo – TCE-RS – 2014) Segundo o Pronunciamento Conceitual
Básico (R1) − Estrutura Conceitual para a Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-
Financeiro, é INCORRETO afirmar:
(A) Para ser confiável, a informação constante das demonstrações contábeis deve ser completa,
dentro dos limites de materialidade e custo; uma omissão pode tornar a informação falsa ou
distorcida e, portanto, não confiável e deficiente em termos de sua relevância.
(C) A característica essência sobre a forma foi formalmente retirada da condição de componente
separado da representação fidedigna por ser uma condição essencial para tal representação.
49. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 2013) A respeito das características qualitativas da
informação contábil útil, considere:
I. As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna.
II. A informação contábil-financeira para ser relevante precisa ter valor preditivo, valor
confirmatório ou ambos.
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III. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características
qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é útil.
(A) I, apenas.
(E) I, II e III.
50. (FCC – Analista – TRT – 11ª Região – 2017) O objetivo da elaboração e divulgação de relatório
contábil-financeiro de propósito geral é
(A) atender a todas as informações de que investidores, credores por empréstimo e outros
credores, existentes e em potencial, necessitam para a tomada de decisão.
(B) determinar o valor de mercado da entidade que reporta a informação para que investidores
existentes e em potencial, credores por empréstimos e outros credores, possam tomar decisão
ligada ao fornecimento de recursos para a entidade.
(C) fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação que
sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros
credores, quando da tomada de decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade.
(D) fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação
que sejam úteis à tomada de decisão pelos administradores da entidade, já que estes são
incapazes de obter a informação no formato que necessitam.
(E) fornecer uma descrição ou retrato exato da situação econômico-financeira da entidade para
que investidores existentes e em potencial, credores por empréstimos e outros credores, possam
tomar decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade.
51. (FCC – Analista Judiciário – TRE-SP – 2017) A empresa Tudo em Cima S. A., em 01/12/2016,
realizou uma venda no valor de R$ 240.000,00. A condição de recebimento da venda acordada
foi R$ 120.000,00 à vista e o restante (R$ 120.000,00) para ser recebido em 31/05/2018. Esta
transação foi realizada nestas condições a pedido do cliente, uma vez que o prazo,
normalmente, concedido pela empresa é de 60 dias.
Sabe-se que se o cliente efetuasse a compra à vista, ele teria pagado o montante total de R$
220.000,00. Em 31/12/2016, o valor equivalente à vista que seria recebido do cliente era R$
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101.000,00. Com base nestas informações, no mês de dezembro de 2016, a empresa
reconheceu, em reais, Receita de Venda de
(A) 220.000,00.
(B) 240.000,00.
(C) 221.000,00.
52. (FCC – AFRE – SEFAZ-MA – 2016) No dia 01/12/2014, a empresa comercial Facilito A Venda
S.A. realizou vendas de mercadorias no valor total de R$ 12.800.000,00, sendo que R$
5.000.000,00 foram recebidos à vista e o restante para ser recebido integralmente em
01/12/2016. Na data da venda, a empresa estava praticando, para as suas vendas a prazo, a taxa
de juros de 1,099% ao mês que corresponde a 30% em 2 anos.
(A) 7.800.000,00.
(B) 7.885.722,00.
(C) 6.000.000,00.
(D) 6.065.940,00.
(E) 12.940.672,00.
53. (FCC – Contador – DPE-SP – 2015) No dia 31/12/2013 a empresa Brinquedos Inocentes S.A.
realizou vendas de mercadorias no valor total de R$ 1.050.000,00, sendo que R$ 500.000,00
foram vendidos à vista e o saldo remanescente para recebimento em 31/12/2014. Na data da
venda a empresa estava praticando a taxa de juros de 10% ao ano nas suas vendas a prazo.
(B) Receita de Vendas no valor de R$ 500.000,00 no resultado do ano de 2013 e Receita de Vendas
no valor de R$ 550.000,00 no resultado do ano de 2014.
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(C) Receita de Vendas no valor de R$ 1.000.000,00 no resultado do ano de 2013 e Receita
Financeira no valor de R$ 50.000,00 no resultado do ano de 2014.
(D) Receita de Vendas no valor de R$ 525.000,00 no resultado do ano de 2013 e Receita de Vendas
no valor de R$ 525.000,00 no resultado do ano de 2014.
54. (FCC – Auditor – SEFAZ-PI – 2015) A Cia. Vende & Recompra adquiriu, em 30/04/2014,
mercadorias para serem comercializadas. Em função de sua situação financeira, a Cia. fez essa
aquisição a prazo, para pagamento em 30/06/2016. O valor a ser pago na data do vencimento é
R$ 380.000,00, mas se a Cia. tivesse adquirido estas mercadorias à vista teria pagado R$
330.000,00. Em 20/05/2014, a Cia. Vende & Recompra vendeu 80% dessas mercadorias por R$
820.000,00, para serem recebidos integralmente em 15/07/2016. Se o cliente tivesse adquirido
as mercadorias à vista teria pagado R$ 730.000,00. Com base nestas informações, é correto
afirmar que o resultado bruto com vendas que a Cia. Vende & Recompra reconheceu, na data
da venda, foi, em reais,
(A) 426.000,00.
(B) 556.000,00.
(C) 400.000,00.
(D) 466.000,00.
(E) 516.000,00.
55. (FCC – ACE – TCM-GO – 2015) Em 01/12/2013, uma empresa constituída na forma de
sociedade por ações realizou as seguintes transações de vendas de mercadorias:
A taxa de juros vigente na data da venda era 1% ao mês e se a venda efetuada a prazo tivesse
sido realizada à vista o valor total das vendas seria R$ 900.000,00.
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(B) Receita de Vendas = R$ 900.000,00, apenas.
56. (FCC – Especialista – ARTESP – 2017) A Cia. Rapidinha realizou as seguintes vendas de
mercadorias, em 01/12/2016:
− Vendas à vista: R$ 1.500.000,00.
− Vendas realizadas no longo prazo: R$ 1.608.437,25 (valor nominal).
A taxa de juros efetiva praticada pela Cia. nas vendas a prazo foi 2% ao mês e o valor presente
da venda realizada a prazo, na data da venda, era R$ 1.000.000,00.
57. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 2017) A Cia. Transporte Seguro adquiriu, em 31/12/2016,
mercadorias para serem comercializadas. A Cia. adquiriu estas mercadorias por R$ 200.000,00
para serem pagos em 10/03/2018. Sabe-se que se a Cia. tivesse adquirido estas mercadorias à
vista teria pagado R$ 165.000,00. Em 13/01/2017, a Cia. Transporte Seguro vendeu todas estas
mercadorias por R$ 370.000,00, para serem recebidos integralmente em 15/04/2018. Sabendo
que a Cia. concede, normalmente, um prazo de 50 dias para seus clientes e que se o cliente
tivesse adquirido as mercadorias à vista teria pagado R$ 310.000,00, é correto afirmar que a Cia.
Transporte Seguro reconheceu
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(C) R$ 370.000,00 na conta Receita de Vendas e R$ 165.000,00 na conta Custo das Mercadorias
Vendidas, na data da venda.
(D) R$ 310.000,00 na conta Receita de Vendas e R$ 165.000,00 na conta Custo das Mercadorias
Vendidas, na data da venda.
(E) R$ 310.000,00 na conta Receita de Vendas, R$ 165.000,00 na conta Custo das Mercadorias
Vendidas e R$ 25.000,00 na conta Resultado Financeiro, na data da venda.
58. (FCC – Analista – TRF – 5ª Região – 2017) A Cia. Vende & Conserta vendeu, durante o mês de
dezembro de 2016, R$ 1.828.560,00, cujas informações disponíveis são as seguintes:
A taxa de juros mensal, cobrada nas vendas a prazo, é de 0,8% ao mês, que equivale a uma taxa
de juros de 21,07% para o prazo total da venda ocorrida em 01/12/2016.
59. (FCC – ISS Teresina – 2016) As vendas realizadas por uma empresa durante o mês de
dezembro de 2015 totalizaram R$ 2.610.300,00 e as informações disponíveis são as seguintes:
Nas vendas a prazo, a empresa pratica a taxa de juros de 0,7% ao mês, o que equivale a uma
taxa de juros de 11,03% para o prazo total da venda ocorrida em 01/12/2015.
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Os efeitos evidenciados na Demonstração do Resultado do ano de 2015 da empresa,
decorrentes especificamente das vendas efetuadas durante o mês de dezembro de 2015 foram:
60. (FCC – Analista – TRF – 2016) A empresa Tiro Certo S.A. realizou, no dia 01/12/2013, vendas
de mercadorias no valor total de R$ 2.331.000,00, sendo que R$ 1.000.000,00 foram recebidos
à vista e o restante para ser recebido integralmente em 01/12/2015. Na data da venda a
empresa estava praticando, para as suas vendas a prazo, a taxa de juros de 0,797% ao mês que
corresponde a 10% ao ano e a 21% em 2 (dois) anos.
61. (FCC – Técnico – Contador – Teresina-PI – 2016) A Cia. Para Ti adquiriu, em 31/01/2016,
produtos para revenda no valor de R$ 200.000,00 para serem pagos em junho de 2017.
Se estes produtos tivessem sido adquiridos à vista, a Cia. teria pagado R$ 150.000,00. Em
12/02/2016, a Cia. vendeu estes produtos por R$ 420.000,00 a prazo. O prazo concedido para
pagamento foi de 18 meses, ou seja, o valor será recebido em 12/08/2017. A Cia. Para Ti,
normalmente, concede um prazo para pagamento de 60 dias, sem juros. Sabe-se que se a Cia.
Para Ti tivesse realizado a venda dentro das condições normais, sem juros, o seu valor seria R$
350.000,00 (valor presente).
Com base nestas informações, em 12/02/2016, o Lucro Bruto que a Cia. Para Ti reconheceu
referente a esta venda foi, em reais,
(A) 200.000,00.
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(B) 220.000,00.
(C) 150.000,00.
62. (FCC – Técnico – Contador – Teresina-PI – 2016) A empresa Vende Quase Tudo S.A. realizou
as seguintes vendas de mercadorias, em 01/12/2014:
− Venda à vista: R$ 8.000.000,00.
− Venda para receber no longo prazo com valor nominal de R$ 7.888.710,56.
A taxa de juros praticada pela empresa nas vendas a prazo é 0,8% ao mês e o valor presente da
venda realizada a prazo, na data da venda, é R$ 7.000.000,00.
63. (FCC – Técnico – TI – SEGEP-MA – 2016) A Cia. Compra & Revende realizou as seguintes
vendas de mercadorias, em 01/06/2016:
A taxa de juros praticada pela empresa nas vendas a prazo foi 1% ao mês e o valor presente da
venda realizada a prazo, na data da venda, era R$ 3.000.000,00.
Com base nestas informações e na regulamentação vigente, a Cia. Compra & Revende
reconheceu, no momento da venda, receita de vendas, em reais, de
(A) 5.000.000,00.
(B) 5.517.735,94.
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(D) 5.000.000,00 e Receita Financeira de R$ 30.000,00.
(A) 1.200.000,00.
(B) 1.200.000,00 e ajuste a valor presente referente à conta de Clientes no valor de R$ 220.000,00.
(E) 980.000,00.
65. (FCC – Analista – TST – 2017) A empresa Enfeites de Natal S.A. realizou, em 31/12/2015, as
seguintes vendas de mercadorias:
− Vendas à vista no valor de R$ 1.500.000,00.
− Vendas a prazo no valor de R$ 1.650.000,00, para ser recebido em 31/12/2016.
Na data da venda, a taxa de juros que estava sendo praticada pela empresa nas vendas a prazo
era 10% ao ano.
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66. (FCC – Analista Judiciário – TRF – 2014) Uma empresa adquiriu um estoque de mercadorias
para revenda no valor de R$ 520.000,00. A compra foi realizada no dia 30/11/2011, o prazo para
pagamento, concedido pelo fornecedor, foi de 400 dias e sabe-se que o preço das mercadorias
seria R$ 425.000,00 se a compra tivesse sido efetuada com pagamento à vista. A empresa ficou
responsável pela retirada das mercadorias na fábrica da empresa vendedora e efetuou o
pagamento do frete no valor de R$ 2.000,00. As mercadorias foram vendidas, em dezembro de
2011, por R$ 600.000,00 para recebimento em 390 dias, e se a venda fosse à vista o preço
praticado seria R$ 510.000,00. O valor do Resultado Bruto da venda das mercadorias apurado
pela empresa foi, em reais, igual a
a) 83.000,00.
b) 80.000,00.
c) 78.000,00.
d) 173.000,00.
e) 85.000,00.
67. (FCC – ISS São Luís/MA – 2018) Em 31/12/2016, uma empresa realizou vendas totais no valor
de R$ 1.075.000,00, sendo que R$ 500.000,00 foram vendidos à vista e o saldo remanescente
será recebido integralmente após 15 meses. A empresa praticava a taxa de juros de 11,83% ao
ano para as suas vendas a prazo, que equivale a uma taxa de 15% no prazo de 15 meses.
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GABARITO
01 – D 08 – E 15 – A 22 – B 29 – C 36 – A 43 – B 50 – C 57 – D 64 – E
02 – A 09 – D 16 – E 23 – A 30 – E 37 – D 44 – D 51 – D 58 – D 65 – E
03 – A 10 – B 17 – B 24 – D 31 – A 38 – B 45 – B 52 – D 59 – D 66 – A
04 – D 11 – C 18 – C 25 – B 32 – E 39 – C 46 – A 53 – C 60 – A 67 – E
05 – E 12 – A 19 – A 26 – A 33 – B 40 – E 47 – C 54 – D 61 – A
06 – E 13 – A 20 – B 27 – D 34 – B 41 – E 48 – D 55 – D 62 – D
07 – E 14 – B 21 – B 28 – E 35 – D 42 – A 49 – E 56 – D 63 – A
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