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12/11/2023 12:23 Plataforma A :: Plataforma A

TERAPIAS COGNITIVAS ON-LINE:


EXPANDINDO FRONTEIRAS
Professora Dra. Juliana Vieira Almeida Silva

Prezado(a) estudante, neste roteiro de estudos, você encontrará algumas referências bibliográficas

para se aprofundar nos principais temas que permeiam a disciplina de Terapias cognitivas on-line:
expandindo fronteiras. Todas as bibliografias aqui presentes foram especialmente selecionadas a

fim de proporcionar maior embasamento no que tange à rotina do profissional, seja em níveis
científicos, acadêmicos ou técnicos.

INTRODUÇÃO
A tecnologia veio para ficar e provavelmente só haverá evoluções nesta área. Ela tem duas facetas,
podendo ser usada para o bem ou para o mal, ou seja, ampliando fronteiras ou as destruindo. Com
psicólogos ou profissionais da área “psi”, não é diferente. Assim, a tecnologia pode ser usada como
uma ferramenta de qualidade ou facilitadora no trabalho, mas se não souber usá-la ou usá-la de
forma inadequada, poderá prejudicar as atividades profissionais e, principalmente, a relação
terapêutica. É preciso usar a tecnologia a favor dos profissionais e, ao mesmo tempo, pensando em
um processo terapêutico, humanizar ainda mais esse processo, para deixá-lo mais real do que
virtual. A missão da terapia on-line é conseguir utilizar da melhor maneira a tecnologia para acessar
os pacientes.

Hoje se conta com diversos tipos de ferramentas e formas de se comunicar on-line,


desde um smartphone a um computador. Seja se relacionar, comprar uma refeição, pedir
um transporte, acessar o e-mail, banco, televisão, rádio ou jornais ou realizar compras,
viagens, entre outros, tudo isso pode ser feito na palma da mão, ou seja, pelo celular.

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Na pandemia, mais especificamente na quarentena, quem não se adaptou ao mundo on-line, não
conseguiu realizar suas atividades, o que não foi diferente para os terapeutas cognitivos
comportamentais. O acesso à internet aumenta cada vez mais, tanto no mundo quanto no Brasil.
Mais da metade da população mundial tem acesso à internet. De acordo com a agência global We
Are Social, mais de 4 bilhões de pessoas estão conectadas à internet, ou seja, aproximadamente 7,6
bilhões de seres humanos. Além disso, 3,2 bilhões de pessoas usam as redes sociais, isto é, 42% das
pessoas no mundo (NEUFELD; FALCONE; RANGÉ, 2020).

INDICAÇÃO DE LEITURA
Para conhecer mais sobre a internet e novas tecnologias de informação e comunicação, indico a
leitura do Capítulo “Terapia Cognitivo-Comportamental mediada pela internet”.

LOPES, R. C. T.; SVACINA, M. A.; SARTES, L. M. A. A terapia cognitivo-comportamental


mediada pela internet. In: NEUFELD, C. B.; FALCONE, E. M. de O.; RANGÉ,
B. PROCOGNITIVA: programa de atualização em terapia cognitivo-comportamental –
ciclo 7. Porto Alegre: Artmed Panamericana, 2020. Disponível em: https://bit.ly/3zkofxC.
Acesso em: 07 set. 2021.

Estudante, é importante refletir sobre algumas questões em relação à terapia on-line:

mas será que sempre foi nesse formato?


quais são as resoluções e regulamentações no Brasil para o atendimento on-line?
o que a covid-19 propiciou para psicólogos da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)?
quais os comportamentos do psicólogo e paciente com relação à psicoterapia on-line?
como fica “o consultório virtual”?
será que a terapia on-line pode ser utilizada para todos os pacientes?
quais as vantagens e desvantagens do atendimento on-line?
existem preconceitos por parte dos psicólogos e pacientes com relação à terapia on-line?
pode-se aplicar as técnicas da TCC no atendimento on-line?

HISTÓRICO

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A terapia on-line está presente em vários países e tem o potencial de aprimorar o acesso aos

cuidados a diferentes pessoas (CONNOLLY et al., 2020). Para Grohol (2004), essa modalidade tem
sido utilizada desde meados da década de 1990, iniciando com grupos de apoio, nos anos 1970, e

seguindo, posteriormente, na década de 1980, com o início dos serviços de aconselhamento

psicológico on-line gratuitos. Também vale ressaltar que, nessa época, também havia atendimentos
por telefone. Antes mesmo, já existiam as correspondências terapêuticas, praticadas por Freud

(SKINNER; ZACK, 2004).

INDICAÇÃO DE LEITURA
Para conhecer mais sobre a história da terapia on-line, indico as seguintes leituras:

CONNOLLY, S. L. et al. A systematic review of providers’ attitudes toward telemental


health via videoconferencing. Clinical psychology: science and practice, v. 27, n. 2, p.
e12311, 2020. Disponível em: https://bit.ly/3BXavum. Acesso em: 06 set. 2021.

GROHOL, J. M. On-line counseling: a historical perspective. In: KRAUS, R.; ZACK, J. S.;
STRICKER, G. (ed.). On-line counseling: a handbook for mental health professionals.
Nova York: Elsevier Science, 2004. p. 51-68.

SKINNER, A.; ZACK, J. S. Counseling and the Internet. American behavioral scientist, v.
48, n. 4, p. 434-446, 2004. Disponível em: https://bit.ly/2XgRS5M. Acesso em: 06 set.
2021.

Em 1995, houve um desenvolvimento galopante da internet, em que milhões de novos usuários se


conectavam diariamente. Com isso, a terapia on-line começou a crescer, vários usuários começaram

a buscar serviços psicológicos e muitos terapeutas se dispuseram a realizar esse atendimento

(GROHOL, 2004).

A partir disso, a Associação Americana de Psicologia lançou uma declaração (APA,


1997) orientando que os psicólogos que prestassem seus serviços através de meios
eletrônicos ou telefone deveriam ter competências para essa modalidade, assegurando
o sigilo e seguindo o Código de Ética Profissional.

INDICAÇÃO DE LEITURA
Vamos conhecer mais sobre a declaração do atendimento on-line? Verifique as indicações a seguir.

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APA Statement on services by telephone, teleconferencing and internet. American


Psychological Association, 1997. Disponível em: https://bit.ly/3jYF7Wc. Acesso em: 07
set. 2021.

RESOLUÇÕES DO CONSELHO FEDERAL DE


PSICOLOGIA NO BRASIL
Com o advento da internet e o acesso cada vez mais fácil, o Conselho Federal de Psicologia (CRP)
começou a refletir sobre o uso de tecnologias de comunicação e orientação na prestação de
serviços profissionais em psicologia. Foram diversas resoluções ao longo do tempo, sendo que aqui
traremos as principais:

Observou-se, com a pandemia, um aumento de psicólogos cadastrados no e-Psi. De 10 de novembro


de 2018 a 29 de fevereiro de 2020 (15 meses), havia 30.677 profissionais cadastrados e, em abril de
2020, 32.310 psicólogos foram cadastrados em apenas um mês, um crescimento muito significativo
em pouco tempo.

Figura 1 - Linha do tempo das resoluções do CFP


Fonte: Acervo da autora.

INDICAÇÃO DE LEITURA
Para conhecer mais sobre as resoluções sobre a tecnologia da informação e da comunicação, indico
as seguintes leituras:

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CFP – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP nº 12/2005, de 18 de


agosto de 2005. Regulamenta o atendimento psicoterapêutico e outros serviços
psicológicos mediados por computador e revoga a Resolução CFP N° 003/2000. Brasília,
DF: CFP, 2005. Disponível em: https://bit.ly/3yXKFnZ. Acesso em: 07 set. 2021.

CFP – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP nº 11/2012, de 21 de


junho de 2012. Regulamenta os serviços psicológicos realizados por meios
tecnológicos de comunicação a distância, o atendimento psicoterapêutico em caráter
experimental e revoga a Resolução CFP N.º 12/2005. Brasília, DF: CFP, 2012. Disponível
em: https://bit.ly/2X762WO. Acesso em: 07 set. 2021.

CFP – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP nº 11/2018, de 11 de maio


de 2018. Regulamenta a prestação de serviços psicológicos realizados por meios de
tecnologias da informação e da comunicação e revoga a Resolução CFP N.º 11/2012.
Brasília, DF: CFP, 2018. Disponível em: https://bit.ly/3lifyPw. Acesso em: 07 set. 2021.

CFP – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP nº 4/2020, de 26 de março


de 2020. Brasília, DF: CFP, 2012. Dispõe sobre regulamentação de serviços psicológicos
prestados por meio de Tecnologia da Informação e da Comunicação durante a pandemia
do COVID-19. Disponível em: https://bit.ly/2Vwzy87. Acesso em: 07 set. 2021.

BOAS PRÁTICAS NA PANDEMIA NA TERAPIA ON-


LINE
O atendimento remoto e o presencial apresentam diferenças para cada profissional. Para alguns,

essas diferenças são levadas de uma forma mais tranquila, enquanto para outros profissionais, de

uma forma mais difícil. Diante dessas diferenças, o Conselho Federal de Psicologia (2020) traçou

algumas orientações importantes para a prática on-line.

Em relação à avaliação psicológica remota, a atenção do profissional deve ser desde o primeiro

contato com a pessoa a ser avaliada até a devolutiva e entrega do documento psicológico. É

necessário o compromisso com a ética profissional e o conhecimento técnico científico, sendo

assim, a reflexão sobre a relevância ou a necessidade de realizar a avaliação durante a pandemia.

Esse órgão normativo também trouxe, na sua cartilha de boas maneiras, reflexões a serem feitas
antes de se realizar o contrato.

1. Qual a demanda apresentada?


2. Qual o objetivo da avaliação?
3. Qual o contexto do paciente? A demanda apareceu agora na pandemia?
4. Dificuldade de aprendizagem: já tinha ou é decorrente do ensino on-line?
5. A avaliação pode prejudicar de alguma forma a demanda psicológica?

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6. O profissional e paciente têm conhecimento do uso de tecnologias para garantir a


segurança e sigilo do processo?
7. A tecnologia pode influenciar a qualidade da resposta do paciente?

Para conhecer mais sobre as resoluções e sobre a “Cartilha de boas práticas para avaliação

psicológica em contextos de pandemia”, indico a leitura abaixo do Conselho Federal de Psicologia.

INDICAÇÃO DE LEITURA
CFP – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Cartilha de boas práticas para avaliação
psicológica em contextos de pandemia. Brasília: CFP, 2020. Disponível
em: https://bit.ly/2X9bUPv. Acesso em: 07 set. 2021.

PRINCIPAIS DIRETRIZES PARA A PRÁTICA DA


TERAPIA ON-LINE (APA)
A Associação Americana de Psicologia (APA) elaborou, em 2003, diretrizes sobre a prestação de
serviços psicológicos utilizando tecnologias, denominadas telepsicologia. O crescente uso de
tecnologia no âmbito dos serviços psicológicos e o avanço significativo de novas tecnologias
demonstraram serem benéficos na prática da psicologia, exigindo cuidados, orientações e
normativas sobre esse tema. Diante desse cenário e o aumento do número de psicólogos fazendo
uso de tecnologia em suas atividades, houve a necessidade da construção de diretrizes para educar
e orientar os profissionais. Abaixo, temos algumas normativas para fins de conhecimento.

INDICAÇÃO DE LEITURA
Para conhecer mais sobre as diretrizes Associação Americana de Psicologia (APA, 2003)
relacionadas à prestação de serviços psicológicos utilizando tecnologias, indico a seguinte leitura:

APA – AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. Guidelines for the practice of


telepsychology. American Psychologist, v. 68, n. 9, p. 791-800, dez. 2013. Disponível
em: https://bit.ly/3Ad7CoA. Acesso em: 07 set. 2021.

PESQUISAS SOBRE TERAPIA ON-LINE


Existem diferentes pesquisas sobre o atendimento psicológico on-line. Após o início da pandemia,

cada vez mais são publicados artigos científicos sobre esse assunto. Seguem algumas pesquisas

discutidas na videoaula:

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pesquisa na Holanda sobre um programa on-line de redução da depressão e sofrimento


específico do diabetes em 255 participantes no formato de oito encontros. Realizou-se um ensaio
clínico randomizado com 255 pacientes com diabetes deprimido, sendo que abaixo da metade
dos pacientes apresentava histórico de tratamento para depressão. Os autores afirmaram que os
resultados foram positivos, que o formato web atraiu vários pacientes e que essa intervenção
pode ser praticada em larga escala a baixo custo, podendo ser um modelo para outras
intervenções on-line específicas para doenças (VAN BASTELAAR et al., 2011);
pesquisa com 145 psicoterapeutas da América do Norte e da Europa realizada posteriormente ao
início da pandemia do coronavírus. Observou-se que a maioria dos participantes considerou o
atendimento on-line positivo e que vão continuar usando esse serviço remoto. Quanto aos
psicoterapeutas, com relação ao atendimento on-line, constatou-se que alguns já tinham
experiências anteriores em relação à psicoterapia on-line (BÉKÉS; AAFJES-VAN DOORN, 2020).

INDICAÇÃO DE LEITURA
Para conhecer mais as pesquisas baseadas em atendimento utilizando tecnologias, indico as
seguintes leituras:

BÉKÉS, V.; AAFJES-VAN DOORN, K. Psychotherapists’ attitudes toward online therapy


during the COVID-19 pandemic. Journal of Psychotherapy Integration, v. 30, n. 2, p. 238-
247, 2020. Disponível em: https://bit.ly/3E50OMl. Acesso em: 06 set. 2021.

VAN BASTELAAR, K. et al. Development and reach of a web-based cognitive behavioural


therapy programme to reduce symptoms of depression and diabetes-specific
distress. Patient education and counseling, v. 84, n. 1, p. 49-55, 2011. DOI:
10.1016/j.pec.2010.06.013

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA TERAPIA ON-


LINE
Para Neufeld, Falcone e Rangé (2020), a internet não ameaça o cuidado psicológico presencial, mas
o expande, percebendo, com isso, a importância dessa prática. Com relação às vantagens das
intervenções on-line e autoguiadas, constata-se:

menor custo para o paciente;


alcance geográfico maior, pois basta o usuário ter acesso à internet;
maior acesso aos serviços por causa da privacidade do tratamento;
possibilidade de repetir e praticar os exercícios apresentados;
habilidade de aplicar o que aprendeu na rotina diária, não se restringindo ao consultório do
psicoterapeuta.

Em uma outra pesquisa realizada por Silva e Zwielewski (2021), encontrou-se as seguintes
vantagens para os psicoterapeutas:
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mais disponibilidade para os seus pacientes/clientes;


redução dos atrasos dos pacientes/clientes;
redução das faltas dos pacientes/clientes;
atender mais pessoas;
redução dos custos fixos da sessão;
possibilidade de integrar mais materiais à psicoterapia;
as técnicas podem ser aplicadas durante as sessões;
poder gravar as sessões para futuro acesso;
segurança para atender pacientes/clientes violentos, sem controle da raiva;
diminuição da intimidade, sem prejuízos à relação terapêutica;
realizar os registros das sessões de forma digital;
o paciente/cliente aparenta estar mais engajado no processo de psicoterapia.

Como afirma o ditado popular, “nem tudo é um mar de rosas”. Afinal, ainda que o atendimento por
meio de tecnologias tenha muitas vantagens, existem desvantagens, conforme apontam Silva e
Zwielewski (2021):

falhas na tecnologia, como queda do sinal da internet, bateria do computador fraca ou outra
ferramenta;
não ter acesso a comportamentos não verbais;
dificuldade de lidar com a tecnologia ou não lidar tão bem quanto gostaria;
não realização ou aplicação de algumas técnicas;
não se sentir à vontade para realizar psicoterapia enquanto outra pessoa da convivência do(a)
paciente/clientes escuta;
insegurança quanto à privacidade;
dificuldade de estabelecer uma aliança terapêutica com alguns pacientes/clientes, que
presencialmente não seria um problema;
insegurança quanto ao risco de suicídio do paciente/clientes, entre outras.

INDICAÇÃO DE LEITURA
Para conhecer mais sobre as vantagens e desvantagens do atendimento utilizando tecnologias,
indico as seguintes leituras:

NEUFELD, C. B.; FALCONE, E. M. de O.; RANGÉ, B. PROCOGNITIVA: programa de


atualização em terapia cognitivo-comportamental – ciclo 7. Porto Alegre: Artmed
Panamericana, 2020. Disponível em: https://bit.ly/3lJJvYK. Acesso em: 06 set. 2021.

SILVA, J. V. A. S.; ZWIELEWSKI, G. Superando preconceitos com a psicoterapia on-line. In:


CRUZ, R.; ZWIELEWSKI, G. Manual de psicoterapia on-line. São Paulo: Vetor, 2021.

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CUIDADOS DO PROFISSIONAL NA TERAPIA ON-LINE


Diante do cenário da pandemia, houve uma sobrecarga de atividades on-line para a maioria das

pessoas, o que não foi diferente para os psicoterapeutas. Souza (2020) discorre sobre várias

questões do impacto negativo da pandemia sobre a saúde dos profissionais da saúde, conforme

pode-se observar na figura abaixo. São eles: estresse, irritabilidade, pressão, solidão, desesperança,

cansaço, maior quantidade de erros, sofrimento e desenvolvimento de transtornos mentais.

Figura 2 – O impacto da pandemia


Fonte: Souza (2020, on-line).

A partir dessa reflexão, traz-se a importância do cuidado que os profissionais precisam ter consigo,

tanto em âmbito profissional como pessoal, conforme discutido na videoaula. Portanto, cuide-se!

Muitas pessoas precisam de você.

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INDICAÇÃO DE LEITURA
Para conhecer mais do impacto negativo da pandemia sobre a saúde dos profissionais da saúde,
indico a seguinte leitura:

SOUZA, L. C. Impactos na saúde mental dos profissionais da saúde durante a pandemia


da COVID-19. InformaSUS-UFSCar, 2020. Disponível em: https://bit.ly/3E8mKWI. Acesso
em: 06 set. 2021.

REFERÊNCIAS
APA Statement on services by telephone, teleconferencing and internet. American Psychological
Association, 1997. Disponível em: https://bit.ly/3jYF7Wc. Acesso em: 07 set. 2021.

APA – AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. Guidelines for the practice of


telepsychology. American Psychologist, v. 68, n. 9, p. 791-800, dez. 2013. Disponível
em: https://bit.ly/3Ad7CoA. Acesso em: 07 set. 2021.

BÉKÉS, V.; AAFJES-VAN DOORN, K. Psychotherapists’ attitudes toward online therapy during the
COVID-19 pandemic. Journal of Psychotherapy Integration, v. 30, n. 2, p. 238-247, 2020. Disponível
em: https://bit.ly/3E50OMl. Acesso em: 06 set. 2021.

CONNOLLY, S. L. et al. A systematic review of providers’ attitudes toward telemental health via
videoconferencing. Clinical psychology: science and practice, v. 27, n. 2, p. e12311, 2020. Disponível
em: https://bit.ly/3BXavum. Acesso em: 06 set.

2021.

CFP – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Cartilha de boas práticas para avaliação psicológica
em contextos de pandemia. Brasília: CFP, 2020. Disponível em: https://bit.ly/2X9bUPv. Acesso em:
07 set. 2021.

CFP – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP nº 4/2020, de 26 de março de 2020.


Brasília, DF: CFP, 2012. Dispõe sobre regulamentação de serviços psicológicos prestados por meio
de Tecnologia da Informação e da Comunicação durante a pandemia do COVID-19. Disponível
em: https://bit.ly/2Vwzy87. Acesso em: 07 set. 2021.

CFP – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP nº 11/2012, de 21 de junho de 2012.


Regulamenta os serviços psicológicos realizados por meios tecnológicos de comunicação a
distância, o atendimento psicoterapêutico em caráter experimental e revoga a Resolução CFP N.º
12/2005. Brasília, DF: CFP, 2012. Disponível em: https://bit.ly/2X762WO. Acesso em: 07 set. 2021.

https://posartmed.grupoa.education/plataforma/course/340575 10/11
12/11/2023 12:23 Plataforma A :: Plataforma A

CFP – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP nº 11/2018, de 11 de maio de 2018.


Regulamenta a prestação de serviços psicológicos realizados por meios de tecnologias da
informação e da comunicação e revoga a Resolução CFP N.º 11/2012. Brasília, DF: CFP, 2018.
Disponível em: https://bit.ly/3lifyPw. Acesso em: 07 set. 2021.

CFP – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP nº 12/2005, de 18 de agosto de 2005.


Regulamenta o atendimento psicoterapêutico e outros serviços psicológicos mediados por
computador e revoga a Resolução CFP N° 003/2000. Brasília, DF: CFP, 2005. Disponível
em: https://bit.ly/3yXKFnZ. Acesso em: 07 set. 2021.

GROHOL, J. M. On-line counseling: a historical perspective. In: KRAUS, R.; ZACK, J. S.; STRICKER, G.
(ed.). On-line counseling: a handbook for mental health professionals. Nova York: Elsevier Science,
2004. p. 51-68.

LOPES, R. C. T.; SVACINA, M. A.; SARTES, L. M. A. A terapia cognitivo-comportamental mediada pela


internet. In: NEUFELD, C. B.; FALCONE, E. M. de O.; RANGÉ, B. PROCOGNITIVA: programa de
atualização em terapia cognitivo-comportamental – ciclo 7. Porto Alegre: Artmed Panamericana,
2020. Disponível em:
https://bit.ly/3zkofxC. Acesso em: 07 set. 2021.

NEUFELD, C. B.; FALCONE, E. M. de O.; RANGÉ, B. PROCOGNITIVA: programa de atualização em


terapia cognitivo-comportamental – ciclo 7. Porto Alegre: Artmed Panamericana, 2020.

SILVA, J. V. A. S.; ZWIELEWSKI, G. Superando preconceitos com a psicoterapia on-line. In: CRUZ, R.;
ZWIELEWSKI, G. Manual de psicoterapia on-line. São Paulo: Vetor, 2021.

SOUZA, L. C. Impactos na saúde mental dos profissionais da saúde durante a pandemia da COVID-
19. InformaSUS-UFSCar, 2020. Disponível em: https://bit.ly/3E8mKWI. Acesso em: 06 set. 2021.

SKINNER, A.; ZACK, J. S. Counseling and the internet. American behavioral scientist, v. 48, n. 4, p.
434-446, 2004. Disponível em: https://bit.ly/2XgRS5M. Acesso em: 06 set. 2021.

VAN BASTELAAR, K. et al. Development and reach of a web-based cognitive behavioural therapy
programme to reduce symptoms of depression and diabetes-specific distress. Patient education and
counseling, v. 84, n. 1, p. 49-55, 2011.

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