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TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL DOS
TRANSTORNOS DO IMPULSO
Professora Me. Mirella Martins de Castro Mariani

Prezado(a) estudante, neste roteiro de estudos você encontrará algumas referências bibliográficas para o
aprofundamento nos principais temas que permeiam a disciplina de Terapia cognitivo-comportamental
dos transtornos do impulso. Todas as bibliografias aqui presentes foram especialmente selecionadas a

fim de proporcionar maior embasamento no que tange à rotina do profissional, seja em níveis científicos,
acadêmicos ou técnicos.

IMPULSIVIDADE
Incapacidade de resistir ao impulso: a impulsividade é definida como a predisposição a
reações rápidas e não planejadas a estímulos internos ou externos, geralmente sem
avaliação das consequências. Exprime a tendência de “agir no calor do momento”, sem
ponderação sobre os desfechos futuros, o que gera comportamentos prejudiciais em
resposta a irresistíveis impulsos.
Perda de controle sobre o comportamento: estima-se que 8% da população tenha algum
transtorno que envolva dificuldade de controle de impulso, não incluindo as
dependências químicas. Em amostras brasileiras, confirma-se a elevada prevalência,
estimada em 4,3% da população. Diversos transtornos relacionados à impulsividade têm
o “funcionamento” fenomenológico e psicopatológico próprio que determinam a perda
do controle.

Caro(a) estudante, seguem indicações de leitura para ampliar seu entendimento sobre o que estudamos
até aqui.

INDICAÇÃO DE LEITURA
TAVARES, H. et al. Tratamento dos transtornos do controle de impulsos e dependências
comportamentais. In: MIGUEL, E. C. et al. Clínica psiquiátrica: a terapêutica psiquiátrica. 2.
ed. Barueri: Manole, 2021. p. 939-953. v. 3.

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CLASSIFICAÇÃO
Características essenciais: problemas de autocontrole das emoções e do
comportamento; comportamentos que, em geral, violam os direitos de terceiros e
denotam conflito com normas sociais e autoridades.
Problemas de autocontrole das emoções e do comportamento/violar regras: o DSM-5
reúne diagnósticos caracterizados por problemas no controle das emoções
(principalmente a raiva) e do comportamento, o que, de modo geral, resulta em
condutas que se caracterizam pelo desrespeito a terceiros e dificuldades em
reconhecer e se adequar às normas sociais e autoridades, dividindo os transtornos
em três subgrupos:

transtornos relacionados com dificuldades na regulação emocional e expressão de irritabilidade ou


raiva, como o TOD e o TEI;
transtornos caracterizados pela dificuldade em modular os comportamentos pelas regras e pelo
contexto social – TC e TASP;
perda de controle sobre comportamentos específicos: piromania, cleptomania e outros
comportamentos impulsivos de natureza hedônica, como compras, internet, comportamento alimentar
e sexual.

Caro(a) estudante, seguem indicações de leitura para ampliar seu entendimento sobre o que estudamos

até aqui.

INDICAÇÃO DE LEITURA
TANCREDI, V. V. S.; MARIANI, M. M. C.; TAVARES, H. Transtornos do impulso e transtornos
aditivos. In: FERNANDES, F. G. et al. Clínica psiquiátrica: guia prático. 2 ed. Barueri: Manole,
2020. p. 318-330. v. 1.

SUPORTE
O ser humano nasce, cresce e se desenvolve no ambiente cercado de uma rede de
relações, que incluem: família, escola, comunidade, trabalho, entre outras. Nesses
contextos, desenvolvemo-nos e conquistamos a diversidade de espaços de interação
(situação), o que permite uma gama diversificada de possibilidades de apoio nos
momentos de crise ou mudança, além de criar oportunidades de suporte e
desenvolvimento.
Fatores de proteção envolvem: habilidades comportamentais, bem como um repertório
que contemple o apoio do ambiente.
O comportamento eficiente resulta da leitura adequada do ambiente social, que
decodifica corretamente os desempenhos na relação do indivíduo com seus pares.

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Caro(a) estudante, segue uma indicação de leitura para ampliar seu entendimento sobre o que estudamos
até aqui.

INDICAÇÃO DE LEITURA
TAVARES, H. et al. Tratamento dos transtornos do controle de impulsos e dependências
comportamentais. In: MIGUEL, E. C. et al. Clínica psiquiátrica: a terapêutica psiquiátrica. 2.
ed. Barueri: Manole, 2021. p. 939-953. v. 3.

TRATAMENTO
O tratamento para os transtornos do controle do impulso e dependências
comportamentais é multiprofissional e envolve, principalmente, o acompanhamento
psicológico e psiquiátrico. Inicialmente, é fundamental que sejam realizadas diversas
avaliações, como: a neuropsicológica, que detecta o grau de impulsividade e
compulsão; a avaliação clínica, para a verificação de comorbidades; e a de
enfermagem, para medidas e orientações gerais sobre o uso da medicação. Para
esses pacientes, a abordagem de tratamento mais indicada é a Terapia Cognitiva
Comportamental (TCC), sendo que o ingresso na terapia depende da motivação e do
cuidado relacionado às comorbidades psiquiátricas, principalmente: depressão,
ansiedade, alcoolismo, tabagismo e transtorno do sono.
Problemas de autocontrole das emoções e do comportamento/violar regras.
Descontrole emocional, do comportamento e com foco no corpo.

Caro(a) estudante, segue uma indicação de leitura para ampliar seu entendimento sobre o que estudamos
até aqui.

INDICAÇÃO DE LEITURA
TAVARES, H. et al. Tratamento dos transtornos do controle de impulsos e dependências
comportamentais. In: MIGUEL, E. C. et al. Clínica psiquiátrica: a terapêutica psiquiátrica. 2.
ed. Barueri: Manole, 2021. p. 939-953. v. 3.

ENTREVISTA MOTIVACIONAL
Para Miller e Rollnick (2013), a entrevista motivacional é uma técnica em que o
profissional realiza um estilo de conversa colaborativa com o objetivo de fortalecer a
motivação e o comprometimento com uma mudança do paciente. Ao se tratar de uma

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abordagem com meta específica de resolver a ambivalência, tem caráter de intervenção


breve, sendo utilizada por uma série de profissionais em diferentes serviços de saúde.
A entrevista baseada na terapia centrada no cliente almeja o fortalecimento da
motivação do cliente e o seu comprometimento com a mudança.
Revisar as fases da motivação.

Caro(a) estudante, segue uma indicação de leitura para ampliar seu entendimento sobre o que estudamos
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INDICAÇÃO DE LEITURA
ROLLNICK, S.; MILLER, W. R.; BUTLER, C. Entrevista motivacional no cuidado da saúde:
ajudando pacientes a mudar o comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2009.

TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
De acordo com Hodgins e Peden (2008), as técnicas de terapia cognitivo-
comportamentais utilizadas no tratamento de transtornos de controle dos impulsos
abrangem principalmente três componentes: as habilidades de resolução de
problemas para ampliar o repertório de respostas variadas ao estresse, as técnicas de
reestruturação cognitiva que promovem a substituição dos pensamentos irracionais
associados ao comportamento impulsivo e, por fim, a prevenção de recaídas, que
ajuda na identificação de situações de alto risco e auxilia no planejamento de
alternativas e metas. Esse tratamento, em geral, é multimodal e varia quanto à
inclusão das técnicas cognitivas ou comportamentais. No caso de técnicas cognitivas,
sugere-se a psicoeducação relacionada ao modelo cognitivo, o auxílio na identificação
de erros cognitivos e a reestruturação cognitiva. No caso das técnicas
comportamentais, as mais utilizadas são a análise funcional, o estímulo para a
diminuição do reforço positivo associado aos comportamentos impulsivos e,
principalmente, o reforço positivo dos comportamentos não impulsivos, inclusive com
a psicoeducação dos pares. Outras técnicas também podem ser incluídas no
enfrentamento de sintomas específicos, tais como: no endividamento, o
aconselhamento financeiro para o transtorno do jogo e o comprar compulsivo.
Identificar contexto e situação (pensamentos e emoções), o comportamento e as
consequências.
É fundamental para identificar padrões de perda de controle.

Caro(a) estudante, segue uma indicação de leitura para ampliar seu entendimento sobre o que estudamos
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INDICAÇÃO DE LEITURA
BECK, J. Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2021.

DESCONTROLE EMOCIONAL
Transtorno explosivo intermitente:

São indivíduos que, pela incapacidade de gerenciar seus impulsos agressivos, são
levados a ter comportamentos agressivos e ataques de fúria completamente
desproporcionais. Qualquer que seja a natureza da agressão, é comum o paciente sentir
arrependimento, vergonha, culpa ou tristeza após a explosão (TRANSTORNO…, 2015, on-
line).

Critérios diagnósticos, segundo o DSM-5

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1. A - As explosões de raiva característica do Transtorno Explosivo


Intermitente (TEI) são classificadas em dois tipos: “leves” ou “severas”. As
chamadas explosões “leves” são ameaças, xingamentos, ofensas, gestos
obscenos, ataque de objetos e agressões físicas sem lesão corporal. Elas
precisam ocorrer com uma frequência média de duas vezes na semana e
por um período mínimo de três meses.
As explosões mais severas são destruição de propriedade/patrimônio e ataques físicos com
lesão corporal. É preciso acontecer ao menos três episódios dentro do período de um ano.
2. B - A magnitude de agressividade expressa durante as explosões
recorrentes é grosseiramente desproporcional em relação à provocação
ou a quaisquer estressores psicossociais precipitantes.

3. C - As explosões de agressividade recorrentes não são premeditadas


(ou seja, são impulsivas e/ou decorrentes de raiva) e não têm por
finalidade atingir algum objetivo tangível (por exemplo, dinheiro, poder ou
intimidação).

4. D - As explosões de agressividade recorrentes causam sofrimento


acentuado ao indivíduo ou prejuízo no funcionamento profissional ou
interpessoal ou estão associadas a consequências financeiras ou legais.

5. E - A idade cronológica é de, pelo menos, seis anos (ou nível de


desenvolvimento equivalente).

6. F - Os ataques agressivos não são devidos ao uso de substâncias (por


exemplo, álcool, drogas e medicamentos) nem devido a qualquer outra
condição psicológica (por exemplo, transtorno depressivo maior,
transtorno bipolar, transtorno psicótico, transtorno de personalidade
antissocial, transtorno de personalidade borderline) ou médica (como
traumatismo craniano e doença de Alzheimer).

Transtorno opositivo desafiador: o transtorno desafiador opositivo é um padrão


recorrente ou persistente de comportamento negativo, desafiador ou até hostil
direcionado contra figuras de autoridades.

Critérios diagnósticos, segundo o DSM-5

Um padrão de humor raivoso/irritável, de comportamento questionador/desafiante ou


índole vingativa há, pelo menos, seis meses, como evidenciado por pelo menos quatro
sintomas de qualquer das categorias e exibido durante a interação com pelo menos um
indivíduo que não seja um irmão.
Humor raivoso/irritável:

1. com frequência perde a calma;


2. com frequência é sensível ou facilmente incomodado;
3. com frequência é raivoso e ressentido.

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Identificação dos gatilhos para o disparo da raiva.


Treino de assertividade e respiração (quadrática e diafragmática) para lidar com a
agressividade.

Caro(a) estudante, segue indicação de leitura para ampliar seu entendimento sobre o que estudamos até
aqui.

INDICAÇÃO DE LEITURA
MEDEIROS, G. C. et al. Aggression directed towards others vs. aggression directed towards
the self: clinical differences between intermittent explosive disorder and nonsuicidal self-
injury. Brazilian Journal of Psychiatry, v. 41, n. 4, p. 303-309, 2019.

DESCONTROLE COMPORTAMENTAL
Identificação das distorções cognitivas e treinado a desafiá-las com explicações
alternativas mais racionais, treino de soluções de problemas e definição de metas
para prevenção de recaídas.
Oniomania:
Compras Compulsivas são classificadas como um Transtorno do Controle do Impulso,
em que “a característica essencial é a falha em resistir a um impulso, instinto, ou
desejo de realizar um ato que é prejudicial ao indivíduo ou outras pessoas”
(Organização Mundial da Saúde) (COMPRAS…, 2015, on-line).

Critérios diagnósticos, segundo o DSM-5

A. Uma preocupação mal-adaptativa com comprar ou impulsos mal-adaptativos de comprar, indicados

por pelo menos um dos seguintes:

1. preocupação frequente com comprar ou impulsos para comprar que são vivenciados
como irresistíveis, intrusivos e/ou sem sentido;
2. compra frequentemente mais do que pode pagar, itens desnecessários ou compra por
períodos de tempo mais longos que o pretendido.

B. As preocupações, impulsos ou comportamentos de comprar causam notável sofrimento, consomem


muito tempo, interferem significativamente no funcionamento social ou ocupacional ou resultam em

problemas financeiros (como endividamento ou falência).

C. O comportamento de comprar compulsivamente não ocorre exclusivamente em períodos de mania ou

hipomania.

Oniomania ou compras compulsivas é caracterizado por:

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preocupação excessiva e perda de controle sobre o ato de comprar;


aumento progressivo do volume de compras;
tentativas frustradas de reduzir ou controlar as compras;
comprar para lidar com a angústia, ou outra emoção negativa;
mentiras para encobrir o descontrole com compras;
prejuízos nos âmbitos social, profissional e familiar;
problemas financeiros causados por compras.

Dependências tecnológicas:
O tratamento das dependências tecnológicas (internet, vídeo game e celular), devido a
uma somatória de aspectos psicológicos (baixa autoestima, depressão, fobia social) e
sociais (como a solidão, o isolamento e um estilo de vida mais independente dos
grandes centros urbanos), dentre tantos outros. Tal panorama ocorre em função do
crescimento acelerado do acesso à internet e das novas tecnologias, naturalmente
levando a um maior sedentarismo e a uma reclusão emocional (INÍCIO, 2015, on-line).

Critérios diagnósticos de dependência de internet, segundo o DSM-5

Apresentar, pelo menos, cinco dos oito critérios a seguir descritos:

1. preocupação excessiva com a internet;


2. necessidade de aumentar o tempo conectado (on-line) para ter a mesma satisfação;
3. exibir esforços repetidos para diminuir o tempo de uso da internet;
4. apresentar irritabilidade e/ou depressão;
5. quando o uso da internet é restringido, apresenta labilidade emocional (internet como
forma de regulação emocional);
6. permanecer mais conectado (on-line) do que o programado;
7. ter o trabalho e as relações familiares e sociais em risco pelo uso excessivo;
8. mentir aos outros a respeito da quantidade de horas conectadas.

Videogame: o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)


propõe os critérios diagnósticos a seguir para o transtorno do jogo pela internet (6C51,
2022).
Uso persistente e recorrente da internet para envolver-se em jogos, levando a prejuízo
significativo ou sofrimento por cinco (ou mais) dos seguintes sintomas em um período
de 12 meses:

1. preocupação com jogos eletrônicos, tornando-se a atividade dominante na vida diária;


2. sintomas de abstinência quando os jogos são retirados (irritabilidade, ansiedade ou
tristeza, mas sem sinais físicos de abstinência farmacológica);
3. necessidade de despender cada vez mais tempo jogando;
4. tentativas frustradas de controlar a participação nos jogos;
5. perda de interesse em antigos passatempos e entretenimentos;

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6. uso excessivo continuado de jogos pela internet, apesar do conhecimento dos


problemas psicossociais;
7. enganar a família, terapeutas ou outros quanto ao tempo despendido com os jogos;
8. uso dos jogos para evitar ou aliviar o humor negativo;
9. colocar em risco ou perder relacionamentos, emprego ou oportunidade educacional ou
de carreira devido à participação em jogos pela internet.

Amor e ciúmes
Amor patológico: o amor – grande afeto de um indivíduo ao outro – inclui o comportamento
mútuo e saudável de prestar atenção e cuidados ao parceiro. No entanto, quando essa
conduta ocorre de maneira repetitiva e sem controle, passando a ser prioritária para o
indivíduo em detrimento de interesses antes valorizados, está caracterizado o quadro
denominado por nós de Amor Patológico (AP).

Principais características

As principais características do AP, semelhantes à dependência química, são:


sintomas de abstinência na ausência (até emocional) do parceiro;
o indivíduo se ocupa do parceiro mais do que gostaria;
atitudes para reduzir ou controlar o comportamento de cuidar do parceiro são malsucedidas;
é despendido muito tempo para controlar as atividades do parceiro;
abandono de interesses e atividades antes valorizadas;
o quadro é mantido, apesar dos problemas pessoais e familiares.

Cinco perguntas

1. Você costuma sentir angústia, taquicardia ou suor quando seu parceiro se distancia
(ainda que afetivamente) ou quando vocês estão brigados?
2. Costuma se preocupar de maneira excessiva com a vida de seu parceiro?
3. Você não consegue diminuir a atenção e o cuidado que presta ao seu parceiro?
4. Gasta muito tempo para controlar as atividades do parceiro, como ligar para ver onde ele
está?
5. Você deixou de fazer coisas que gostava por conta de seu relacionamento amoroso?

Ciúme excessivo

O ciúme é um sentimento universal, vivenciado em diferentes graus. O ciúme saudável ou romântico é

aquele que acontece nas relações afetivas dos casais e ocorre quando percebemos que nosso
relacionamento romântico encontra-se ameaçado ou quando o parceiro não está tão conectado quanto
gostaríamos que estivesse. O ciúme torna-se patológico quando passa a causar angústia e prejuízo
significativo, tanto à pessoa amada quanto ao indivíduo ciumento. Ele é composto de uma série de

pensamentos, emoções e preocupações exageradas e irracionais, associadas a comportamentos


inaceitáveis ou extravagantes, nos quais o tema predominante é a possível infidelidade do parceiro.

Principais características:

excesso de ciúme, sem presença de delírio;

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pensamentos irracionais e suspeitas acerca da infidelidade do parceiro;


comportamentos excessivos direcionados à busca de informações sobre as
suspeitas;
sentimentos intensos de raiva, medo, tristeza e culpa;
violência verbal ou física contra o(a) parceiro(a) ou a terceiros;
pensamentos e comportamentos que geram angústia e prejuízos nos relacionamentos
sociais, emocionais ou sexuais;
indivíduo apresenta sintomas físicos quando se preocupa com o que o(a) parceiro(a)
está fazendo, como: taquicardia, sudorese, falta ou aumento de apetite, insônia etc.

Cinco perguntas

1. Você pensa frequentemente que seu/sua parceiro(a) pode ser ou é infiel a você?
2. Você costuma mexer nos pertences do seu/sua parceiro(a) em busca de informações
sobre as suspeitas de infidelidade?
3. Já agrediu ou foi agredida fisicamente pelo seu/sua parceiro(a) por causa do ciúme?
4. Você evita situações nas quais seu/sua parceiro(a) possa conhecer uma pessoa do sexo
oposto (tais como jantares, festas, clubes etc.)?
5. Você já pensou em espionar seu/sua parceiro(a)?

Cleptomania:

[...] caracteriza-se pela incapacidade de resistir ao impulso de furtar objetos


desnecessários para uso pessoal ou de baixo valor monetário. Algumas pessoas
podem desejar os itens furtados, utilizá-los ou mesmo colecioná-los e, ainda, às
vezes tentar devolvê-los de maneira discreta. Por medo, vergonha e embaraço os
indivíduos demoram muitos anos para procurar ajuda profissional, o que pode
tornar o problema crônico. A cleptomania ocasiona profundo sofrimento pessoal,
problemas legais e sociais, com consequências matrimoniais e
comprometimento profissional. A Cleptomania deve ser diferenciada do furto
intencional ou inadvertido (planejado ou impulsivo), que é deliberado e motivado
pela utilidade do objeto e valor. O diagnóstico não é feito a menos que outros
aspectos característicos da Cleptomania também estejam presentes
(CLEPTOMANIA, 2015, on-line).

Critérios diagnósticos para cleptomania, segundo o DSM-5

A. Falha recorrente em resistir a impulsos de furtar objetos desnecessários para o uso pessoal ou
destituído de valor monetário.

B. Sentimento de tensão aumentada imediatamente antes da realização do furto.

C. Prazer, satisfação ou alívio no momento de cometer o furto.

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D. O furto não é cometido para expressar raiva ou vingança nem ocorre em resposta a um delírio ou a
uma alucinação.

E. O furto não é melhor explicado por um transtorno de conduta, um episódio maníaco ou um


transtorno de personalidade antissocial.

Caro(a) estudante, seguem indicações de leitura para ampliar seu entendimento sobre o que estudamos
até aqui.

INDICAÇÃO DE LEITURA
BERG, R. et al. Uncovering underlying processes before illusion of control begins in gambling
disorder: a pilot study. Journal of Gambling Studies, v. 36, n. 3, p. 829-849, 2020.

MARIANI, M. M. C.; TAVARES, H. Transtorno do jogo. In: MIGUEL, E. C. et al. Clínica


psiquiátrica: as grandes síndromes psiquiátricas. 2. ed. Barueri: Manole, 2021. p. 702-715. v.
2.

MATTOS, C. N. de et al. A 12-Week randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial


of topiramate for the treatment of compulsive buying disorder. Journal of Clinical
Psychopharmacology, v. 40, n. 2, p. 186-190, 2020.

DESCONTROLE COM FOCO NO CORPO


● Identificação dos gatilhos a partir da história de vida, para a tricotilomania e
transtorno de escoriação, que, na atual classificação (DSM 5), foram agrupados
como movimentos repetitivos com foco no corpo, juntamente com outros
comportamentos, como mordedura de lábios e bochechas e onicofagia grave. É
ressaltado o aspecto repetitivo e sem controle desses comportamentos, porém
sem indução sobre sua natureza, se impulsiva, compulsiva, ou de outra ordem.
São, por esse motivo, necessárias estratégias de enfrentamento, como a redução
dos pensamentos disfuncionais e da ansiedade.

Critérios diagnósticos para transtorno de escoriação segundo o DSM-5

A - Beliscar a pele de forma recorrente, resultando em lesões.

B - Tentativas repetidas de reduzir ou parar o comportamento de beliscar a pele.

C - O ato de beliscar a pele causa sofrimento clinicamente significativo ou


prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas da vida do
indivíduo.

D - O ato de beliscar a pele não se deve aos efeitos fisiológicos de uma


substância (por exemplo, cocaína) ou a outra condição médica (por exemplo,
escabiose).

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E - O ato de beliscar a pele não é explicado pelos sintomas de outro transtorno


mental (por exemplo, delírios ou alucinações táteis em um transtorno psicótico,
tentativas de melhorar um defeito ou falha percebida na aparência, no transtorno
dismórfico corporal, estereotipias no transtorno do movimento estereotipado ou
intenção de lesar a si mesmo na autolesão não suicida) (CRITÉRIOS…, 2015, on-
line).

● Tricotilomania:
Primeiramente o médico deve descartar a hipótese de alguns problemas dermatológicos,
como: muita coceira, machucado, irritação no couro cabeludo e queda de cabelo. Por que a
tricotilomania é uma doença psiquiátrica em que a pessoa apresenta um comportamento
repetitivo de arrancar os cabelos ou outros pelos do corpo como das sobrancelhas, cílios,
braço, barba ou mesmo das áreas íntimas, causando uma falha na região arrancada, que
frequentemente ela com o tempo irá tentar disfarçar. Por conta desse comportamento, a
pessoa pode sofrer emocionalmente, chegando ao ponto de se isolar socialmente e mesmo
deixar de fazer coisas importantes no seu dia a dia, como trabalhar, estudar, sair de casa.
Lembrando que, para ser caracterizado como tricotilomania, a pessoa fica tensa antes ou
durante o ato de arrancar e que quase sempre depois de arrancar sente um grande prazer
ou alívio (TRICOTILOMANIA…, 2015, on-line).

Critérios diagnósticos para tricotilomania, segundo o DSM-5

A - Comportamento recorrente de arrancar os cabelos, resultando em perda de cabelo.

B - Repetidas tentativas para diminuir ou parar de arrancar o cabelo.

C - Arrancar o cabelo causa sofrimento clinicamente significativo ou comprometimento social,


ocupacional ou em outras áreas importantes de funcionamento.

D - Arrancar o cabelo ou a perda de cabelo não é atribuível a outra condição médica (isto é, uma
condição dermatológica).

E - Arrancar o cabelo não é melhor explicado pelos sintomas de outro transtorno mental (isto é,
tentativas de melhorar um defeito percebido ou uma falha na aparência, como no transtorno dismórfico
corporal).

Caro(a) estudante, segue uma indicação de leitura para ampliar seu entendimento sobre o que estudamos
até aqui.

INDICAÇÃO DE LEITURA
BRITO, M. J. A.; MARIANI, M. M. C.; TAVARES, H. Corporalidade e saúde mental: clínica dos
conflitos mente-corpo. 1. ed. Santana de Parnaíba: Manole, 2021.

PREVENÇÃO DE RECAÍDAS

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Oriente o paciente a quebrar o silêncio e aproveitar para conversar com alguém todos os dias; usar o
tempo que perdia em deslocamentos para preencher seu dia com coisas que gosta; planejar estratégias

para viver o presente e sem se preocupar demais com o futuro. Além disso:

cuidado com os excessos;


atenção ao seu corpo;
desatenção é uma sinal de alerta;
atenção com as alterações de humor;
fique atento às desculpas, faltas, atrasos, cansaço ou preguiça;
limitar o consumo de café, tabaco e álcool;
estabelecer um limite e fazer uma lista de tarefas;
não se automedicar;
procurar o apoio dos profissionais de saúde ou de alguém que confie;
evitar pontos de vista perfeccionistas!

Caro(a) estudante, segue uma indicação de leitura para ampliar seu entendimento sobre o que estudamos
até aqui.

INDICAÇÃO DE LEITURA
TAVARES, H. et al. (ed.). Psiquiatria, saúde mental e a clínica da impulsividade. 2. ed.
Santana de Parnaíba: Manole, 2022.

PROMOÇÃO E ESTILO DE VIDA


Oriente a investir em estratégias diferentes daquelas realizadas em terapia.
O investimento deve ser feito para ampliar o repertório, diversificando o prazer em
atividades que estavam postas de lado. Equilíbrio da balança.
Trabalhar com temas de qualidade de vida, nutrição, atividade física, lazer e cultura,
finanças, relacionamentos e sexo, religião etc.

Caro(a) estudante, segue uma indicação de leitura para ampliar seu entendimento sobre o que estudamos
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INDICAÇÃO DE LEITURA
ROHDE, C. B. S.; MARIANI, M. M. C.; GHELMAN, R. Medicina integrativa na prática clínica. 1.
ed. Santana de Parnaíba: Manole, 2021.

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DEPENDÊNCIAS COMPORTAMENTAIS E
TRANSTORNOS DO CONTROLE DOS IMPULSOS (TCI)
EM MOMENTOS DE CRISE
Oriente o paciente a quebrar o silêncio e aproveitar para conversar com alguém todos
os dias; usar o tempo que perdia em deslocamentos para preencher seu dia com
coisas que gostar; planejar estratégias para viver o presente e sem se preocupar
demais com o futuro.
Investigue ativamente os comportamentos impulsivos.
Avaliação psiquiátrica – comorbidades e formas preponderantes de impulsividade.
Avalie a motivação para mudança, use técnicas motivacionais.
Controle ambiental e manejo de estímulos.
Orientação familiar.
Esquiva, quando possível; exposição e prevenção de respostas, se necessário.
Substitua o comportamento impulsivo, treine respostas alternativas.
Cognição e afetos subjacentes.
Prevenção de recaída.
Qualidade de vida – saúde, lazer, trabalho e relacionamentos.

Caro(a) estudante, segue uma indicação de leitura para ampliar seu entendimento sobre o que estudamos
até aqui.

INDICAÇÃO DE LEITURA
TAVARES, H. et al. (ed.). Psiquiatria, saúde mental e a clínica da impulsividade. 2. ed.
Santana de Parnaíba: Manole, 2022.

CAPÍTULOS

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